Terapia com Fluidos. Apresenta o conceito básico e fundamentos da fluidoterapia, com o objetivo de capacitar os participantes para utilizar de forma adequada a infusão de fluidos

Apresenta o conceito básico e fundamentos da fluidoterapia, com o objetivo de capacitar os participantes para utilizar de forma adequada a infusão de fluidos, apresentando informações atualizadas sobre correções de desequilíbrio hídrico, forma adequada da utilização de fluidos, através de acessos seguros.

Conteúdo Programático:
1. Conceitos básicos;
2. Indicações clínicas;
3. Técnicas e equipamentos;
4. Acesso seguro;
5. Monitoramento e complicações;
6. Conclusão.

1. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 1
Doenças infecciosas
31 de maio, 01 e 02 de junho de 2024

2. Paulo Daniel Sant'Anna Leal 2

3. Paulo Daniel Sant’ Anna Leal
MV, MSc, DScV, Pós-Doutorado UFRRJ;
Membro da Academia de Medicina
Veterinária do Estado do Rio de Janeiro.
Paulo Daniel Sant'Anna Leal 3

4. Terapia com Fluídos

5. Fluidoterapia
Reposição hidroeletrolítica e volêmica.
Terapia Baseada em Metas:
Hemogasometria (venosa e arterial).
Lactato (perfusão).
Parâmetros (FC/FR/TPC/Temp.C-P).
Proteína e frações (Albumina).
Débito urinário.
Pressão Arterial.
Hematócrito.

6. 60% H
2O
40% Intracelular + 20% Extracelular
5% Plasma
15% Intertício
Volemia 7 a 8% do peso

7. Abordagem do paciente
Acesso seguro

8. Parâmetros hemodinâmicos
Qual a meta a atingir?
Volume sistólico
Débito cardíaco

11. Erros comuns:
Evitar:
Volumes excessivos/insuficientes.
Ambas as condições geram efeitos
deletérios na oferta de oxigênio aos
tecidos e aumentam a morbidade.

12. Coração
Introdução de fluido
Desidratação/hemorragia significativa.

13. Primeiro passo:
Há ou houve hemorragia?
Perda de água, eletrólitos e hemoglobina.
Aguda (10-15 % volemia).
Crônica.
Necessidade de transfusão?
Comprometimento da oxigenação.
Lactatos elevados.
Taquipnéia/Taquicardia/sopro.
BE (excesso de Base): -6,6 meq/L
Transfusão!

16. Hemorragia (terapia).

17. Acesso venoso seguro e confiável

18. A administração subcutânea de
solução de Ringer com lactato parece
resultar em hemodiluição e alteração
mínima nas concentrações de
eletrólitos séricos em gatos
clinicamente normais.

25. Vídeo aula Cateter Central

27. http://www-
users.med.cornell.edu/~spon/picu/calc/gafrconv.htm

29. 1º Sangue
Transporte de O2 e Nutrientes
Sangue= Peso* 90 (gatos 70) * (VGD-VGR/ VGB)
VGD= VG Doador
VGR= VG Receptor
VGB= VG Bolsa

35. Provas de compatibilidade

36. Técnica de Reação Cruzada
Gatos tem aloanticorpos naturais.
Severas reações transfusionais.
Reação cruzada obrigatória.

37. Para prevenir sensibilização o sangue deve
ser tipificado.

38. Reação cruzada menor é menos
importante devido a diluição do plasma do
doador no paciente.

39. Mensurar parâmetros antes, durante e após a
transfusão.

40. 2º Colóide
(1:1 sangue)
20-40 ml/kg/dia (Duração 12 horas).

41. 3º Cristalóide (3:1 sangue)
20-90 ml/kg/h (hemodiluição)
Duração: no máximo 2 horas
Hipertônica NaCl7,5% (4 ml/kg)

42. 2º passo: Há desidratação?

45. % Desidratação
<5
5-6
6-8
10-12
12-15
Sinais Clínicos
Não detectável
Turgor da pele (discreto)
Turgor evidente
Ressecamento de
mucosas
Retração de globo ocular
Choque/hipotensão

46. Desidratação (terapia).

47. Correção da Desidratação:
Vômitos (visual).
Diarreia (oculta).
Poliúria (débito urinário).

49. Qual fluido escolher?
NaCl0,9 % (acidificante?)
Ringer Lactato (alcalinizante?)
Colóides (pressão oncótica)

50. Cristalóides (Verdade ou Mito?)
“Não se deve utilizar RL em casos de obstrução
uretral/ruptura de bexiga”
?????????????????????????

52. “Não se deve utilizar RL em casos de
hepatopatia”
???????????????????????????????????????
Cristalóides (Verdade ou Mito?)

54. Desidratação (terapia).
NaCl 0,9%:
Necessidade de cloro ou sódio.
Durante a transfusão sanguínea.
Diluição e infusão de fármacos.
Lavagem das linhas de fluido.
Ringer com Lactato:
Sempre na desidratação.
Sempre na emergência.
Sempre no trans-cirúrgico.

55. Cálculo Fluido
Volume necessário por dia (ml)
= % desidratação x peso x 100
Manutenção:
Adultos = 40 a 60 ml/kg/dia
Jovens e obesos = 50 ml / kg/dia
Muito jovens = 60 ml/kg/dia

56. Perdas:
Emese = 40 mL/kg/dia
Diarréia = 50 mL/kg/dia
Emese + Diarréia = 60 mL/kg/dia
Volume (mL) hora = número de gotas/minuto x
quantidade de gotas/mL
Equipo macro = 30 gotas/mL (informação no
equipo)
Equipo micro = 60 gotas / mL

57. Composição das Soluções

58. Coloides ?????????????????????????????

61. HES (Voluven/Plasmin) + RL = RL
Menor desidratação com HES (hidroxietilamido
a 6% em solução de cloreto de sódio 0.9%
injetável)
“Colóides devem ser utilizados em casos de
hipoproteinemia, hipotensão”

62. HIPOTENSÃO
Fluidoterapia agressiva.
Cristaloide–20 a 90mL/kg/hora/10 minutos.
Coloide–10-50mL/kg/hora.
Coloide+Solução hipertônica 7,5%-4mL/kg/h.

63. Como estão os íons?
Na+: Hipo ou Hipernatremia.
Cl-: Hipo ou Hipercloremia.
k+: Hipocalemia.
Anorexia, vômito e diarreia, diuréticos.
Reposição máxima: 0,5 mEq/Kg/hora.

64. KCl=1,34mg/mL

65. Hipercalemia
Sistema urinário (IRA, Obstrução, Ruptura de
bexiga.)
Falsa: Acidose, hemólise, suplementação.
Terapia:
Corrigir a causa;
Fluidoterapia(Cloreto de Na)
1-2ml glicose(50%)/kg + 0,5-1 UI/kg Insulina
regular.
Gluconatode cálcio: 2-10 ml lento

66. Considerações Finais:
Compreensão da fisiologia Hidroeletrolítica
Fluidoterapia: Estabilização do quadro.
Ringer Lactato em 99% dos casos.
Terapia Baseada em Metas.

68. Twitter @PauloDanielLeal
@paulosantannaleal
@dr.pauloleal
Paulo Daniel Sant'Anna Leal 68