Cardiopatia complexa que ocorre por um
desenvolvimento anormal no coração fetal nas
primeiras 8 semanas de gravidez.
Cardiopatia congênita cianogênica mais comum.
T4F: 68% acianóticas – 32% cianóticas
2/10 000 nascidos vivos.
H/M = 1/1
INTRODUCÇÃO:
FISIOPATOLOGIA
CAVALGAMENTO DA AORTA
Variável de 15-50% SIV
>50% = DVSVD
Alargamento da Ao (sobrecarga de
vol.)
4.- HIPERTROFIA DE VD
FISIOPATOLOGIA
HIPERTROFIA DE VD
Sobrecarga de volume
Dependente da EP
T4F com EP:
Infundíbulo hipoplásico.
Associado a EVP.
Extensão até tronco pulmonar.
Ramos pulmonares arteriais normais.
Arborização arterial pulmonar normal.
T4F de boa anatomia.
Bom prognóstico.
T4F com AP:
Grau extremo do Fallot.
Associado a hipoplasia de TAP e ramos pulmonares.
Dependente de PCA.
Presença de colaterais sistêmico-pulmonares.
Arborização arterial pulmonar pobre ou subdesenvolvida.
Pior prognóstico.
QUADRO CLÍNICO:
CIANOSE:
Ocorre precocemente em RN com grave EI associado a EVP.
Mais tardia em pacientes com EI dominante.
Normalmente a cianose é constante.
Pode se agravar ou ser intermitente entre as crises hipóxicas.
SOPRO:
SS moderado, ejetivo no BEE (EP).
Desaparece nas crises de hipóxia (grave reação infundibular).
Sopro permanente (PCA/Colaterais S-P).
POLICITEMIA:
Eritropoiese estimulada pela hipóxia crônica.
BAQUETEAMENTO DIGITAL:
A partir do 6o. mês pela hipóxia crônica.
Situação grave.
Choro inexplicado
Taquipnéia
Piora da cianose
Alterações da Consciência
Convulsão.
Tendência do sopro diminuir.
Óbito.
Cirurgia paliativa de Urgência.
POSIÇÃO DE CÓCORAS:
Aumenta a Saturação arterial de O2.
3 mecanismos:
Diminuição do Retorno venoso sistêmico: atrapa o
sangue venoso nos MMII e diminui shunt D-E.
Diminuição do fluxo de sangue arterial às pernas,
diminuindo o drenagem venoso dos músculos.
Aumento da RVS diminuindo o shunt D-E.
CRISE HIPÓXICA:
ECG
Desvio para a direita
Hipertrofia Ventricular
Direita (R dominante em
precordiais direitas, T
positiva em V1 e V4)
Pode ocorrer sobrecarga
de AD
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
Área Cardíaca Normal
Elevação do ápex cardíaco
hipertrofia VD
Bordo esquerdo côncavo
art. pulmonar hipoplásica
Circulação Pulmonar
geralmente diminuída, mas
pode estar normal ou
aumentada
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
DIAGNÓSTICO
CORAÇÃO EM BOTA OU SAPATO SUECO
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
ECOCARDIOGRAMA
Tamanho e localização da CIV
Confluência e tamanho das
artérias pulmonares
Lateralidade do arco aórtico
Anomalias associadas
Origem e trajeto das artérias
coronárias
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
TAP
INF
VD
Invasivo
Indicação: ecocardiograma não
elucidativo
Confluência dos ramos
pulmonares
Colaterais sistemicopulmonares
CATETERISMO
Arco aórtico à direita 20-25%
P.C.A. 15%
Colaterais S-P 8%
Estenose ramos pulmonares 6-10%
Hipoplasia do anel e tronco pulmonar 12%
Valva pulmonar ausente 3-5%
Anomalia coronariana 4%
Defeito do septo A/V 6%
CIV múltipla 1,6%
VE hipoplásico 0,7 -1%
DEFEITOS ASSOCIADOS
TRATAMENTO: CIRÚRGICO
CORREÇÃO TOTAL:
Evitar a hipertrofia de VD e fibrose miocárdica.
Fechamento CIV.
Tto da EP: infundibulectomia , ampliação da VSVD,
homoenxerto, comissurotomia valvular pulmonar, Troca
VP.
Indicação: Assintomáticos entre 3-12 m.
PALIATIVAS:
Aumentar o fluxo sanguíneo pulmonar.
Indicações: Fallot extremo ou urgência (crises
hipóxicas, anatomia desfavorável.
Blalock-Taussig clássico ou modificado.
COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS
ARRITMIAS CARDIACAS: a mais freqüente.
MORTE SÚBITA.
DISFUNÇÃO MIOCÁRDICA: esquerda, direita ou
biventricular.
ENFERMIDADE VALVAR PULMONAR: estenose
ou insuficiência.
FENÔMENOS TROMBOEMBÔLICOS.
MORTALIDADE CIRÚRGICA: 2-5%.
EVOLUÇÃO
Não-operados
23% chegam aos 10 anos
30% morrem no 1º ano de vida
Embolia paradoxal, trombose cerebral e
pulmonar, endocardite infecciosa
Operados
Bom prognóstico
Sobrevida em 5 anos: 90%