Lesão Plexo Braquial Incidência: 0,1 a 0,2% em todos nascimentos. Causa: tração excessiva da cabeça, pescoço e braço durante parto. FR: macrossomia , distocia ombro, mal-apresentação , partos instrumentados.
Paralisia Duchenne-Erb Paralisia Duchenne-Erb : envolve raízes superiores (C5,C6, C7). Mais comum traumatismo plexo braquial. (90% casos) MC: adução e rotação medial do ombro. Extensão e pronação do cotovelo e flexão de pulso e dedos. “Gorjeta de Garçom”.
Reflexo Moro ausente do lado acometido. Reflexo preensão intacto. Paralisia diafragma: 5% casos.
Lesão Total Plexo Braquial 10% todos os casos. Todo braço flácido. Todos reflexos: preensão e sensibilidade ausentes.
Paralisia Klumpe Mais rara das paralisias. Envolve músculos distais do braço: intrínsecos da mão e flexores do pulso e dedos. Reflexo de preensão está ausente. Bicipital e radial presentes.
Tratamento Inicialmente conservador. Fisioterapia e exercícios passivos de amplitude previnem contraturas. (7 a 10 dias de vida).
Prognóstico Recuperação completa: se raízes nervosas intactas (90%); Melhora clínica em 2 semanas a até 3 meses de idade.
Traumatismo Ósseos Fratura clavícula: mais comum durante o parto. (3% neonatos) FR: apresentações em vértice com distorcia de ombro; partos pélvicos com braços estendidos; macrossomia .
Manifestações Clínicas Fratura incompleta (galho verde): assintomática. 1º sinal: calo palpável (7 a 10 dias de vida); Fratura Completa: creptação , irregularidade óssea palpável, espasmo esternocleidomastoideo ; Paralisia do braço acometido por dor.
Diagnóstico Fratura confirmada por radiografia de tórax; Se movimentos diminu í dos: avaliar plexo braquial, coluna cervical e úmero.
Tratamento Analgésicos; Manga do recém nascido presa até calo ósseo.