A cidades baseadas na indústrias por Tony Garnier.
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Added: Jan 20, 2019
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Slide Content
Tony Garniere a Cidade Industrial
Garnier
Tony Garnier(1869-1948);
Lyon –França;
Criado em um bairro de
operários radicais, permaneceu
socialista até sua morte.
Arquiteto e urbanista:
•Belas Artes de Lyon, em 1886;
•Belas Artes de Paris, em
1894.
Trabalho de Conclusão de Curso
(1904): A Cidade Industrial.
Lyon de 1880 -1900
Localização com predominância
de duas colinas, no corredor dos
rios Ródano e Saône.
Um dos principais centros da
inovação técnica e industrial.
Sindicalismo e socialismo
radicais.
Ambiente que refletiu-se no
projeto de Garnier, Cité
Industrielle.
Contexto histórico
•Política imperialista francesa expande para a
África;
•Burguesia veio ao poder com suas novas
concepções de liberdade;
•Liberdade de compra de propriedades privadas;
•Vigoroso desenvolvimento industrial;
•Mudança em massa para as cidades;
•Crescimento urbano sem planejamento;
•Crescimento de fábricas poluentes ;
•Estudiosos buscavam bases de maior justiça
social e de um modo de vida mais sadio, em que
habitação e industria coexistissem de modo
saudável.
Belle Époque –1880 -1914
•É a pluralidade de tendências
filosóficas, científicas, sociais e
literárias;
•Uma época de ouro, beleza,
inovação e paz entre os países;
•Foi uma fase de grande
desenvolvimento na Europa,
favorecida pela existência de
um longo período de paz;
•O núcleo da Belle Époque era
Paris;
•Transformações culturais
intensas.
A Cidade Industrial -1901
•Garnieracreditava que
as grandes cidades do
futuro teriam que se
basear nas indústrias.
Uma cidade socialista,
sem muros ou
propriedades privadas,
onde todas as áreas
não construídas seriam
parques públicos.
•Cidade imaginária no
sudeste da França.
•Fator determinante para o
estabelecimento da cidade:
Proximidade de matérias-
primas, força natural capaz
de produzir energia ou
conveniência de métodos
de transporte.
•Ferrovia entre a Cidade e a
Indústria.
Afluente
Fonte de energia
Hidrelétrica
Indústria
Planície A Cidade Industrial
A Cidade Industrial
•Cidade no Planalto, acima
da indústria.
•Hospitais protegidos logo
acima, afastados.
•Aproximadamente 35 mil
habitantes.
•Fundação de uma cidade
moderna.
Cidade
Planalto
A Cidade Industrial
Uma cidade moderna tem
como princípios diretores a
separação das funções
urbanas, a exaltação dos
espaços verdes, que
desempenham o papel de
elementos isoladores e a
utilização de materiais novos.
Concreto.
Diferentes tipos de edifícios
padronizados.
EbenezerHoward e a Cidade-Jardim
•Visava reunir as vantagens de morar no
campo com as vantagens de morar na
cidade.
•Inicialmente, um terreno localizado em
área rural deveria ser comprado por um
grupo de pessoas, para abrigar a futura
cidade.
•No total, 2400 hectares, sendo 400
hectares destinados à cidade
propriamente dita e o restante às áreas
agrícolas
•Estrutura radial, composto por 6
bulevares de 36 metros de largura que
cruzam desde o centro até a periferia,
dividindo-a em 6 partes iguais
•No centro da planta circular se
encontraria um jardim, imediatamente
circundado pelos prédios públicos
(teatro, biblioteca, museu, galeria de
arte e o hospital);
•Na periferia se encontrariam as
indústrias;
•A população estaria próxima de 30.000
habitantes na cidade e 2.000 no setor
agrícola;
•A Cidade-Jardim tentava converter os
lucros em ganhos coletivos.
•“Uma nova esperança, uma nova vida,
uma nova civilização.”(HOWARD, 1996,
p. 110)
EbenezerHoward e a Cidade-Jardim
Reflexos da Cidade Industrial
Essateoriasebaseiaemconceitosquesetornaramcomunsno
iníciodomovimentomodernocomo:valornormativodosfatores
higiênicos(ar,sol,vegetação),aedificaçãoemáreasabertas,a
separaçãoentreospercursosparapedestreseasvias
carroçáveis,acidade-jardim,entreoutros.
Pensamento Urbanístico de Le Corbusier
Carta de Atenas do CIAM -1933
Manifestourbanísticoresultante
do IVCongresso Internacional de
Arquitetura Moderna(CIAM),
realizado emAtenas.
Criação de uma cidade
ordenada, conforme um modelo
urbanístico progressista.
Setorização das funções básicas
da cidade: Habitação, Trabalho,
Lazer e Circulação.
Brasília
Plano Diretor,
1957;
Lúcio Costa.
“As utopias não são muitas vezes mais que verdades prematuras” (Lamartine)
“…e é isso que dá aos nossos sonhos a ousadia: eles podem ser realizados.”
(Le Corbusier)
•FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
•BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo:
Perspectiva, 1998.
•MUMFORD, Lewis. A cidade na História. São Paulo: Martins Fontes,
2004
•http://portalarquitetonico.com.br/cidade-e-utopia-novos-modelos-
sociais-e-espaciais/
•http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.085/240
•http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/07.017/1703
Referências