TRAÇÃO ANIMAL: EQUINOS E MUARES BÁRBARA R. ILYAN CAROLINA F. COELHO PRISCILA R. DE OLIVEIRA X
INTRODUÇÃO P rática noticiada desde a pré-história. ATUALMENTE Pequenas propriedades Pouco acesso à tecnologia; R elevo acidentado; Complemento às atividades. POR QUE? Baixo custo; Adaptabilidade.
TRAÇÃO ANIMAL ALTERNATIVA PARA: Redução de esforços (substitui a força humana); A umento da velocidade de trabalho . Os animais são considerados máquinas que transformam energia dos alimentos em trabalho mecânico.
ANIMAL X HOMEM Melhor desempenho; Aumenta a produtividade local sem eliminar a mão de obra humana; Maior rapidez para realizar trabalhos.
TRAÇÃO ANIMAL X TRATORES Opera em declividade muito maior (até o dobro); M enor erosão no solo; Menor custo de introdução e operação. X
Tabela 1: Custo total médio da cultura de feijão por unidade de área e por unidade produzida, segundo forças de tração consideradas. CUSTO/ha ÍTENS TRAÇÃO ANIMAL TRAÇÃO MOTOMECANIZADA Custos Fixos 5,07 12,81 Custos Variáveis 21,29 50,97 Custos Totais Médios 26,36 63,78 FONTE: BERRETA, 1988.
Tabela 2: Vantagens e desvantagens da utilização da tração animal na agricultura. VANTAGENS DESVANTAGENS Autodeslocamento Alimentação ao decorrer do dia Reserva de força (até 5x) Período de trabalho não aproveitado Alta adaptabilidade Dependência das condições climáticas e de saúde Baixo custo Lentidão de trabalho Pode ser reproduzido Consumo de alimentos da propriedade Melhor qualidade de serviços Maior utilização de mão de obra FONTE : BERRETA, 1988.
ANIMAIS DE TRAÇÃO Grande Porte; Maior volume de caixa torácica; Boa conformação física; Saudável; Resistente; Temperamento fácil; Boa conformação óssea. EQUINOS MUARES BOVINOS BUBALINOS
ESCOLHA DO ANIMAL CONSIDERAR: T ipo de trabalho implantado; C apacidade de exercício e necessidade do animal (nutrição, resistência, força e velocidade). ESPÉCIE CAP. CARGA (% Peso) NO DORSO DIST. PERC. (Km/dia) Equinos 45 – 50% 25 – 30 Muares 55 – 60% 30 – 35 Tabela 3: Capacidade de carga e distância percorrida por espécie animal. FONTE: BAUER; NAGAOKA, 2011.
MUARES Maior e mais pesado = M elhor para tração; C abeça forte; C orpo largo e profundo; G arupa musculosa e larga; T órax largo e cheio; M embros e articulações fortes. Jumento + Égua = Burros e M ulas Animal Estéril , considerado uma “ aberração ”.
MUARES Espécie mais utilizada para tração animal ; Mais forte que os cavalos Baixo custo com alimentação; Rústico – Resistente a enfermidades, climas, etc.; Porém: Difícil temperamento; Baixo valor de descarte. Nordeste – Paulista – Pêga de lagoa dourada
EQUINOS Animas mansos; Mais rápidos que muares; Menor capacidade de carregar cargas; Menor resistência à fadigas; Elevado preço de compra e baixo valor de venda.
EQUINOS Características: Peito amplo; D orso curto, largo e musculoso; C orpo cilíndrico; M embros fortes e aprumados; Articulação perfeita; P escoço espesso; B ons cascos; Geralmente animais mais baixos. Vida útil de trabalho: 12 a 15 anos Bretão ( raça belga de tração )
Necessitamos : Alimentação especializada ; Cuidados médicos e sanitários ; Somos mais sensíveis !!
TIPOS DE TRABALHO Movimentar máquinas estacionárias; Tração de máquinas e implementos agrícolas; Transporte de carga no dorso; Tração de veículos de transporte (carroça, charrete, etc.); Transporte de pessoas.
ARREAMENTO PARA TRAÇÕES Cabresto: Condução; Cabeçada: Freio e Bridão na boca; Rédeas: Direcionamento; Freios e/ou Bridão: Guia; Tapa olhos: Evitar sustos; Coalheira: Recebe Carga; Tirante : Força animal implemento; Lombeira: Sustenta o tirante; Balancins: Acoplamento de equipamento. Conjunto de peças necessárias para a contenção/ monta de equinos e muares Cada animal deve possuir o seu !
Figura 1: Arreamento para Trações. FONTE: BAUER; NAGAOKA, 2011.
Figura 2: Elementos de contenção animal para monta/tração. FONTE: BAUER; NAGAOKA, 2011.
IMPLEMENTOS DE TRAÇÃO E quipamentos que se acoplam ao animal ou máquina exercendo alguma função na agricultura. Roçadeiras; Rolo-faca; Distribuidor de calcário; Arados; Semeadora ou adubadora; Grades de disco e de dentes; Cultivadora. Na tração animal o implemento é acionado através da condução e força que o animal exerce sobre ele. Mais utilizados !
ARADO Descompacta a terra; Lavra (ara) os campos; Enterra restos de culturas antecedentes; Melhora infiltração de água no solo; Realiza construção de curva de níveis. Implemento tradicional: Muito utilizado devido a sua simplicidade; Fixo ou reversível.
GRADES DE DENTES Possui armadura de ferro ou madeira, na qual no fixam dentes ou discos, que quando posicionados para frente proporcionam uma gradeação mais profunda e quando posicionados para trás, realizam gradeação mais superficial. Completa o trabalho do arado desagregando torrões e nivelando a superfície do solo.
SEMEADORA E ADUBADORA Com o mesmo princípio da tração motomecanizada, semeadora e adubadora tracionada por animais, causam menor dano às sementes devido à velocidade de locomoção dos animais. Função: Semear e adubar sementes.
CULTIVADORA Geralmente, apresenta cinco enxadas que possuem tipos diferentes: asa de andorinha, picão, coração e aterrador de aiveca. Função: Combater ervas daninhas. Normalmente utilizada após a implantação da cultura. Também conhecida como capinadora ou carpidora
CONSIDERAÇÕES FINAIS CONHECIMENTO PARA: Alternativa para relevos acidentados; Apresentar alternativas acessíveis de manejo e produção ; O timizar e melhorar a produção ; Maior qualidade de vida ; Garantir o bem-estar dos animais utilizados . A agricultura familiar representa 90% da população rural de Santa C atarina .
CONSIDERAÇÕES FINAIS Deve -se p roporcionar a fixação e manutenção dos pequenos agricultores no campo, com a qualidade de vida e dignidade que essa parcela , de grande importância para a economia brasileira , merece .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGROECOLOGIA e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v. 1, n1, jan /mar/ 2000. BAUER, Fernando Cesar; NAGAOKA, Alberto Kazushi , Mecanização para Agronomia, Aquicultura e Zootecnia, Apostila 1, Florianópolis – SC, 2011. BERETTA, Cláudio Catani , Tração Animal na Agricultura, São Paulo: Nobel, 1988, 105 p. BRIANCHINI, Aloísio, Máquinas Agrícolas, Cuiabá, Novembro/2002; [online] http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcq0AL/trator-maquinas-agricolas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EPAGRI, Características e Potência, Santa Catarina, ano desconhecido; [online] http://cepa.epagri.sc.gov.br/aspectos/menu_sc.htm EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; MARA, Ministério da Agricultura e Reforma Agrária; CPAF, Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia; Tração Animal, Porto Velho - RO, 1993; [online] http://www.cpafro.embrapa.br/media/arquivos/publicacoes/FD_0800001.pdf FILHO, Abílio Garcia dos Santos; SANTOS, João Eduardo Guarnetti Garcia dos, Apostila de Máquinas Agrícolas, Bauru, UNESP, Agosto/2001; [online] http://pt.scribd.com/doc/54750464/31/Classificacao-das-Semeadoras#outer_page_74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TAVARES, Alana Borges; BERGMANN, Lucimara; FÁCCIO, Cassiane; FISCH, Andressa; OLIVEIRA, Douglas Pacheco; SILVA, Cristine Cioato da; SPRANDEL, Lucimara; VISENTINI, Bruno; ROLL, Victor Fernando, O “bem-estar” de Equinos de Tração na Concepção de Estudantes da UFPEL, 2009; [online] http://www.ufpel.edu.br/cic/2009/cd/pdf/CA/CA_02124.pdf