Psoríase Sarah Emanuelle, Phellipe Alves, Maria Thereza,
Lara Bianca e Gelvanna Pereira.
Caracterizada por ser uma dermatose
inflamatória com presença de placas
descamativas e que apresentam forte prurido, a
psoríase atinge cerca de 2% da população
mundial e desde os tempos mais remotos já
existem relatos sobre esta doença. Tem caráter
autoimune, hereditário e também é influenciada
pelo meio externo Introdução
Em Placas: placas vermelhas com escamas (mais comum).
Gutata: pequenas lesões em forma de gota.
Invertida: dobras da pele, sem escamas.
Pustulosa: pústulas de pus.
Eritrodérmica: vermelhidão generalizada, forma grave.
Ungueal: afeta unhas.
Couro Cabeludo: localizada no couro cabeludo.
tipos de psoríase
Fisiopatologia, etiologia e
epidemiologia Fisiopatologia: ativação de células T → inflamação crônica →
proliferação exagerada da epiderme.
Etiologia: multifatorial (imunológica, genética, ambiental);
fatores psicológicos como estresse e ansiedade; ataque
imunológico a células saudáveis.
Epidemiologia: incidência variável; manifestações clínicas
heterogêneas conforme tipo e gravidade.
Sinais clínicos Coceira, queimação, dor
Ressecamento e rachaduras
Alterações nas unhas
(espessamento, descolamento) Placas eritematoescamosas
bem delimitadas.
Lesões em áreas de trauma ou
cirurgias.
Locais comuns: unhas, couro
cabeludo, cotovelos, joelhos,
mãos e pés. Sintomas
Objetivo: prevenção, cicatrização
e recuperação da pele; melhora
da qualidade de vida.
Recursos Fisioterapêuticos:
Alta frequência e fototerapia →
oxigenação celular, redução da
inflamação e reparação tecidual.
Fisioterapêutica
Atuação
Tratamento combinado:
Tópico: emolientes e corticoides
(hidratação e anti-inflamatório).
Fototerapia UV: controla inflamação e
hiperproliferação celular.
Sistêmico: medicamentos orais ou
injetáveis em casos graves.
Acne: reduz bactérias e
melhora a aparência da
pele.
Seborreia no couro
cabeludo: atua como
fungicida, acelerando a
melhora.
Feridas (úlceras de pressão
ou pé diabético): aumenta
metabolismo local,
oxigenação e cicatrização. Indicações precauções Contradições Evitar áreas com infecção ativa
ou feridas abertas.
Ajustar intensidade de recursos
conforme a tolerância do
paciente.
Monitorar possíveis reações
adversas à fototerapia UV
(vermelhidão intensa, dor ou
irritação).
Usar com cuidado em pacientes
com pele sensível ou doenças
sistêmicas associadas. Gestantes: risco de
alterações na formação do
feto, especialmente nos 3
primeiros meses.
Portadores de marca-
passo: pode interferir no
funcionamento do
dispositivo.
Alterações de sensibilidade
na pele: pacientes podem
não perceber danos ou
desconforto durante a
aplicação.
Artigo científico A alta frequência é um recurso utilizado na fisioterapia
dermatofuncional como tratamento alternativo e de baixo
custo para a psoríase. Sua ação promove vasodilatação,
aumento da oxigenação e do metabolismo celular,
favorecendo a cicatrização e regeneração da pele.
Além disso, a produção de ozônio durante a aplicação
garante efeito bactericida e antisséptico, melhorando o
trofismo cutâneo. As técnicas podem ser diretas, por
faiscamento ou indiretas, variando conforme a região e o
tipo de eletrodo utilizado. Assim, a alta frequência contribui
para reduzir as lesões e melhorar a aparência da pele do
paciente. Estudo os efeitos terapêuticos do alta frequência na
reparação tecidual de lesões ocasionadas pela psoríase
Artrite psoríase A artrite psoriásica é uma doença
inflamatória crônica das articulações,
tendões e coluna, associada à psoríase,
podendo causar dor, inchaço, rigidez e
deformidades. O tratamento
medicamentoso envolve AINEs para dor
leve, DMARDs como metotrexato,
biológicos e inibidores de JAK para casos
moderados a graves. Fisioterapia na artrite psoriásica: alívio da
dor e inflamação com TENS, ultrassom e
calor/gelo; manutenção da mobilidade
com alongamentos e exercícios de
amplitude de movimento; fortalecimento
muscular e correção postural; treino de
atividades diárias, autocuidado e
exercícios aeróbicos leves, adaptados à
fase da doença e à condição da pele.