TREINAMENTO REPOSITOR TREINAMENTO REPOSITOR

TREINAMENTO REPOSITOR

1. Treinamento para Repositores de Mercadorias RICARDO BRITO Técnico em Segurança do Trabalho

2. A Importância da Segurança no Trabalho A segurança no trabalho é essencial para proteger a saúde e a integridade física dos colaboradores, além de garantir um ambiente laboral mais produtivo, humano e eficiente. A adoção de medidas preventivas reduz acidentes, doenças ocupacionais e perdas materiais, promovendo bem-estar coletivo e estabilidade operacional. Acidentes de trabalho impactam diretamente a vida do trabalhador — com lesões, afastamentos ou até mortes — e trazem prejuízos financeiros e morais para a empresa, além de afetarem negativamente a sociedade como um todo. A prevenção é uma responsabilidade de todos: trabalhadores, empregadores, lideranças e órgãos de segurança devem atuar em conjunto , seguindo as normas e boas práticas de segurança. Investir em segurança é mais do que cumprir a lei — é valorizar a vida, promover a cultura de prevenção e garantir um ambiente de trabalho digno e seguro para todos.

3. Acidente de trajeto

4. Acidente de trajeto Um acidente de trajeto é aquele ocorrido durante o deslocamento do trabalhador entre sua residência e o local de trabalho, ou vice-versa, e é considerado acidente de trabalho. Isso significa que, embora ocorra fora das dependências da empresa, o acidente de trajeto garante ao trabalhador os mesmos direitos previdenciários e trabalhistas de um acidente típico. O que caracteriza um acidente de trajeto? Deslocamento: Ocorre durante o trajeto entre a casa do trabalhador e o local de trabalho, ou vice-versa. Meio de transporte: Pode acontecer em qualquer meio de transporte, seja veículo próprio, transporte público, bicicleta ou a pé. Horário de trabalho: Ocorre dentro do horário de trabalho, considerando o tempo de deslocamento. Trajeto habitual: Geralmente, o acidente deve acontecer no trajeto usual do trabalhador.

5. O que o trabalhador deve fazer em caso de acidente de trajeto: Informar a empresa: Comunicar o acidente à empresa o mais rápido possível. Buscar atendimento médico: Caso necessário, procurar um serviço de saúde para avaliação e tratamento. Guardar documentos: Guardar comprovantes de atendimento médico, boletim de ocorrência (se houver) e outros documentos relevantes.

6. 🚗🛵🚲 Manutenção Preventiva para Evitar Acidente de Trajeto Verificações de rotina (antes de sair) Freios : Testar funcionamento; se estiver “baixando” ou com ruído, providenciar manutenção imediata. Pneus : Conferir pressão, desgaste e presença de cortes ou objetos presos. Iluminação : Checar faróis, lanternas, luz de freio e setas. Combustível ou carga da bateria : Garantir que não falte no meio do trajeto. Retrovisores : Ajustar para ter visão completa sem pontos cegos.

7. Diferença entre Tipos de Acidentes Acidente de Trabalho Típico O que é : Ocorre durante a execução das atividades do trabalhador, no local e horário de trabalho. Exemplo : Um repositor escorrega no setor de congelados enquanto abastece as ilhas.

8. Conduta Pessoal de Segurança 🧍‍♂️ É o comportamento individual adotado pelo trabalhador para prevenir acidentes e manter um ambiente seguro. Está ligada à atitude e responsabilidade pessoal no dia a dia. Exemplos de conduta segura: Usar corretamente os EPIs. Seguir procedimentos operacionais. Manter atenção durante a execução das tarefas. Comunicar imediatamente qualquer situação de risco. Respeitar limites de velocidade em áreas de circulação interna.

9. Exemplos de conduta insegura: Trabalhar sem EPI. Fazer “atalhos” para agilizar a tarefa. Usar celular durante a operação de equipamentos. Brincadeiras no ambiente de trabalho.

10. Condição Insegura ⚠️ É qualquer situação física ou estrutural no ambiente de trabalho que possa causar acidentes, independentemente do comportamento do trabalhador. São falhas, defeitos ou irregularidades no local, máquina ou equipamento. Exemplos de condição insegura: Piso molhado ou com gelo sem sinalização. Cabos elétricos expostos. Proteções de máquinas danificadas ou inexistentes. Iluminação insuficiente em áreas de circulação. Extintor bloqueado.

11. Repositor de Frango Congelado O repositor BOM TODO é responsável por abastecer, organizar e manter o estoque e a área de vendas sempre com produtos disponíveis, limpos e dentro dos padrões de segurança alimentar. No caso do frango congelado, essa função é ainda mais delicada porque envolve manuseio de alimentos perecíveis , exigindo atenção à temperatura, higiene e validade .

12. Reposição na área de vendas Abastecer gôndolas e freezers conforme necessidade. Evitar exposição prolongada do produto fora do frio durante a reposição. Manter organização, com rótulos visíveis e preços corretos. Controle de validade Conferir datas diariamente. Retirar produtos vencidos ou com embalagens danificadas.

13. Ilha de Congelados

14. Dicas para Limpeza de Ilha de Congelados Desligue e esvazie a ilha com segurança Retire todos os produtos e leve-os imediatamente para outro freezer ou câmara fria. Nunca deixe frango ou qualquer alimento perecível exposto à temperatura ambiente por muito tempo. Use os EPIs corretos Luvas térmicas e impermeáveis. Botas antiderrapantes. Avental impermeável. Touca ou protetor de cabelo.

15. Ilha repositora de resfriados Limpeza interna na caixa

16. Cuidados para Evitar Choque Elétrico nas Ilhas de Congelados ⚡ Inspeção diária dos cabos e tomadas Verifique se não há fios desgastados, descascados ou soltos. Certifique-se de que o cabo esteja longe de áreas molhadas. Mantenha a área seca Limpe imediatamente qualquer água ou gelo derretido no chão. Nunca manipule o equipamento com mãos molhadas.

17. Desligue antes da manutenção ou limpeza Sempre retire o plugue da tomada antes de iniciar qualquer limpeza interna. Use o disjuntor dedicado quando houver. Evite sobrecarga elétrica Não ligue vários equipamentos de alto consumo na mesma tomada ou extensão. Use apenas tomadas e cabos compatíveis com a potência da ilha. Aterramento obrigatório Verifique se a ilha está ligada a um sistema de aterramento adequado. Nunca remova o pino terra do plugue.

18. Sinais de alerta Se sentir cheiro de queimado, ouvir estalos ou notar aquecimento anormal, desligue imediatamente e acione a manutenção. Nunca tente reparos improvisados.

19. Cuidados de Segurança com Carrinhos de Mercadorias

20. Cuidados de Segurança com Carrinhos de Mercadorias Carrinho utili zado no Mix Matheus Guarabira

21. Inspeção antes do uso Verifique rodas, freios (se houver) e estrutura do carrinho. Não use carrinho com rodas travadas, soltas ou desalinhadas. Carga segura Não ultrapassar o limite de peso indicado pelo fabricante. Distribuir o peso de forma equilibrada para evitar tombamento. Empilhar caixas de forma estável, sem risco de queda.

22. condução correta Empurrar o carrinho, nunca puxar, para melhor controle. Reduzir velocidade em curvas e áreas de maior movimento. Usar sempre os dois braços para manter firmeza. Atenção ao piso Cuidado com áreas molhadas, com gelo ou desníveis. Em rampas, manter o carrinho à frente do corpo ao descer, controlando o peso.

23. Rotas desobstruídas Planejar o trajeto para evitar obstáculos e aglomerações de clientes. Não deixar o carrinho bloqueando corredores ou saídas de emergência. Cuidados na área de congelados Evitar parar em frente a freezers abertos por muito tempo, para não comprometer a temperatura. Ao manobrar próximo às ilhas, ter atenção extra para não bater no equipamento.

24. Postura e ergonomia Dobrar os joelhos para carregar ou descarregar caixas, evitando curvar as costas. Ajustar a altura de empilhamento para não ultrapassar a visão.

25. Acidentes em Super Mercados

26. Acidentes em Super Mercados

27. A Importância do Repositor de Mercadorias: Peça Chave na Logística O Repositor de Mercadorias é uma figura muitas vezes subestimada, mas que desempenha um papel crucial na engrenagem da logística. Longe de ser apenas uma força braçal, esse profissional é fundamental para garantir a eficiência, segurança e até mesmo a satisfação do cliente em toda a cadeia de suprimentos. A importância do ajudante de carga e descarga se manifesta em diversas frentes: 1. Eficiência Operacional Agilidade no Processo: A velocidade com que a carga é movimentada, seja no recebimento ou na expedição, impacta diretamente o fluxo da operação. Ajudantes bem treinados e coordenados garantem que os veículos sejam carregados e descarregados rapidamente, minimizando o tempo de parada e otimizando o uso de frotas e docas.

28. A experiência do cliente – produtos bem dispostos transmitem cuidado e profissionalismo. A imagem da empresa – uma gôndola organizada e abastecida gera confiança e aumenta as vendas. A segurança no ambiente – manter corredores livres e produtos corretamente posicionados evita acidentes. Além disso, o repositor desempenha um papel essencial no controle de validade e qualidade dos produtos, reduzindo perdas e garantindo que somente itens adequados cheguem ao consumidor. Por isso, o repositor de mercadorias não é apenas um executor de tarefas: ele é um agente de qualidade, organização e segurança , fundamental para o sucesso do negócio.

29. Impacto na Experiência do Cliente Um repositor atento é capaz de transformar a jornada de compra: Prateleiras cheias transmitem confiança. Produtos organizados facilitam a escolha. Boa apresentação visual reforça a imagem da empresa. Habilidades Essenciais Para desempenhar bem seu papel, o repositor precisa de: Agilidade e atenção para manter tudo abastecido. Organização para seguir o layout corretamente. Noções de segurança para evitar riscos no ambiente de trabalho. Trabalho em equipe para integrar-se com estoquistas, vendedores e gerentes. Comunicação para interagir com clientes e colegas.

30. NR - 17 Norma regulamentadora que visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores .

31. O que é Ergonomia?   “A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução surgida neste relacionamento”.  

32. OBJETIVOS: - Adequar as exigências do trabalho às possibilidades do homem; - Conceber máquinas, equipamentos e instalações com maior eficácia, precisão e segurança; - Estudar a configuração dos postos de trabalho para assegurar ao trabalhador uma postura correta; - Adaptar o ambiente (iluminação, ruído, temperatura, etc.) ás necessidades físicas do trabalhador; - Humanizar o trabalho; - Aumentar a produtividade.  

33. Onde Aplicamos? No Lar No Lazer No Transporte No Trabalho

34. Limites Humanos Devemos estar atentos aos limites humanos quando se está executando qualquer trabalho, em especial aqueles que exigem mais esforço do que o normal. Físico; Fisiológico; e Mental e emocional.

35. Principais sintomas na falta de Ergonomia Dor local Dor em outros pontos do corpo Inchaço Perda da força Câimbras Dormência e formigamento Dificuldade em dormir Crepitação

36. Doenças Relacionadas Alterações na Coluna, Varizes, LER/DORT (Lesões por esforços repetitivos e disfunção osteomuscular relacionado ao trabalho problemas nas articulações do cotovelo e das mãos, inchaços dos ombros e bursite; síndrome do túnel do carpo.

37. CIFOSE/LORDOSE A CIFOSE exagerada é ANORMAL e se chama HIPERCIFOSE A LORDOSE exagerada também é ANORMAL é a chamada HIPERLORDOSE , sendo uma das causas de DOR NAS COSTAS

38. ESCOLIOSE De frente a coluna vertebral é reta. Se observada nesta posição e ela apresentar uma inclinação para o lado direito ou esquerdo, dizemos que a coluna apresenta uma ESCOLIOSE .

39. DICAS ERGONÔMICAS Adote os exercícios de aquecimento ou com movimentos contrários àqueles que você realiza no seu trabalho como uma importante forma de preservação de sua saúde.

40. Levantamento e Transporte de peso Mantenha-se próximo à carga. Dobre as pernas; Mantenha as costas retas; Levante a carga com as pernas, não com as costas; Leve sempre em conta Sua capacidade física e o seu treinamento; A natureza da carga, arestas vivas, temperatura; Condições do lugar; LEMBRE-SE: Não é o máximo que você consegue, é o máximo que pode ser feito com segurança;

41. Nunca carregue peso na cabeça. Isso leva a degeneração dos discos da coluna cervical

42. Converse com o médico de sua empresa sobre as situações em que esteja sentindo-se desconfortável ou que causem dor

43. Treinamento de Segurança para Trabalhos em Câmaras Frias

44. Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) Específicos para Frio

45. A proteção contra o frio é crucial para a segurança e saúde de trabalhadores expostos a baixas temperaturas. O uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) específicos é fundamental para prevenir condições como hipotermia, congelamento e lesões causadas pelo ambiente. Abaixo, detalhamos os principais EPIs para frio e a importância de sua manutenção. Vestimenta Térmica Adequada ( japona e calça ) A vestimenta térmica é a primeira linha de defesa contra o frio, e sua eficácia reside na capacidade de isolar o corpo e reter o calor. O segredo está no sistema de camadas , que permite a adaptação a diferentes níveis de atividade e variações de temperatura.

46. Além das camadas principais, outros itens são indispensáveis: Luvas Térmicas: Essenciais para proteger as mãos, que são particularmente suscetíveis ao frio. Devem ser impermeáveis, isoladas e permitir a destreza necessária para a realização das tarefas. Luvas com camadas removíveis ou sistemas "dois em um" podem oferecer maior versatilidade.

47. Gorros/Balaclavas: A perda de calor pela cabeça é significativa. Gorros e balaclavas (que cobrem a cabeça e o pescoço) são fundamentais para reter o calor e proteger as orelhas e o rosto do vento e do frio. Materiais isolantes e que sequem rapidamente são preferíveis.

48. Meias Térmicas: Os pés são outra parte do corpo que sofre muito com o frio. Meias feitas de lã, lã merino ou materiais sintéticos que ofereçam bom isolamento e capacidade de absorção de umidade são cruciais. Evite meias de algodão. O ideal é usar meias que não apertem os pés para não comprometer a circulação.

49. Calçados de Segurança Térmicos Os calçados são vitais para a proteção dos pés contra o frio e outros riscos do ambiente de trabalho. Isolamento: Devem possuir camadas de isolamento térmico que ajudem a manter os pés aquecidos, prevenindo o congelamento e o desconforto. Impermeabilidade: Para ambientes úmidos, com neve ou gelo, a impermeabilidade é essencial para manter os pés secos. Solado Antiderrapante: Em superfícies escorregadias devido ao gelo ou neve, um solado com alta aderência e desenho antiderrapante é crucial para prevenir quedas e lesões. Conforto e Ajuste: Devem ser confortáveis e permitir o uso de meias térmicas sem apertar excessivamente, o que poderia prejudicar a circulação.

50. Manutenção e Conservação dos EPIs A eficácia dos EPIs depende diretamente de sua correta manutenção e conservação. Limpeza Adequada: Siga sempre as instruções do fabricante para a limpeza de cada item. Resíduos de sujeira, suor ou produtos químicos podem comprometer a capacidade isolante ou a durabilidade dos materiais. Para a maioria dos tecidos técnicos, lavagens suaves com sabão neutro são recomendadas. Secagem Correta: Após o uso ou limpeza, os EPIs devem ser secos completamente antes de serem guardados. A umidade residual pode levar ao crescimento de mofo, mau cheiro e à perda das propriedades isolantes. Evite fontes de calor direto (como secadoras em alta temperatura) que podem danificar os materiais. O ideal é secar à sombra e em local arejado.

51. Armazenamento: Guarde os EPIs em local limpo, seco e arejado , longe da luz solar direta e de produtos químicos agressivos. Um armazenamento inadequado pode deformar, descolorir ou degradar os materiais. Descarte e Substituição: Inspecione regularmente os EPIs em busca de danos como rasgos, furos, desgaste excessivo do isolamento, zíperes quebrados ou solados comprometidos . EPIs danificados perdem sua capacidade de proteção e devem ser descartados e substituídos imediatamente. A vida útil de cada EPI varia e deve ser observada conforme as recomendações do fabricante e a intensidade do uso.

52. Estar preparado para agir corretamente em situações de emergência pode salvar vidas, reduzir danos e evitar o agravamento de acidentes no ambiente de trabalho. Duas das principais situações que exigem resposta rápida são os primeiros socorros e os casos de incêndio ou evacuação .

53. Procedimentos para Primeiros Socorros Os primeiros socorros são os cuidados imediatos prestados a uma pessoa ferida ou doente, antes da chegada de ajuda especializada. As principais ações incluem: Avaliar rapidamente a situação, garantindo a própria segurança e a da vítima. Acionar o socorro (ligar 192 – SAMU ou 193 – Bombeiros). Controlar sangramentos, imobilizar fraturas, manter vias aéreas desobstruídas. Não mover a vítima em caso de suspeita de fratura na coluna ou traumas graves. Permanecer calmo, falar com a vítima e protegê-la até a chegada do socorro.

54. 🩺 Desmaio O que é: O desmaio (ou síncope) é a perda temporária de consciência causada por diminuição momentânea do fluxo de sangue e oxigênio ao cérebro. Geralmente dura poucos segundos ou minutos. Principais causas: Calor excessivo ou ambiente abafado. Ficar muito tempo em pé sem se mover. Queda brusca de pressão arterial. Hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue). Emoção intensa, dor ou susto. Desidratação.

55. Sinais de alerta antes do desmaio: Tontura ou visão turva. Suor frio. Palidez. Fraqueza. Náusea.

56. O que fazer: Acomodar a pessoa deitada de costas e elevar as pernas. Afrouxar roupas apertadas e garantir ventilação. Manter afastado de aglomerações para o ar circular. Monitorar respiração e pulso. Procurar atendimento médico se não recobrar consciência rapidamente, se houver convulsões ou histórico de doenças. O que não fazer: Não oferecer comida ou bebida enquanto estiver inconsciente. Não sacudir a pessoa.

57. Acomodar a pessoa deitada de costas e elevar as pernas

58. Ataque Epilético (Crise Convulsiva):

59. É uma manifestação súbita e temporária de atividade elétrica anormal no cérebro, causando convulsões, perda de consciência, movimentos involuntários ou comportamentos alterados. Pode durar alguns segundos a minutos. As causas variam, incluindo epilepsia, febre alta, traumatismo, intoxicação, entre outras.

60. Como Socorrer uma Vítima de Ataque Epilético: Mantenha a calma e não entre em pânico. Proteja a vítima de lesões, afastando objetos perigosos próximos. Não segure a vítima nem tente impedir os movimentos convulsivos. Coloque algo macio e fino sob a cabeça para evitar ferimentos. Coloque a vítima de lado (posição lateral de segurança) assim que a convulsão passar, para facilitar a respiração e evitar engasgo. Não coloque objetos na boca da vítima — ela não engolirá a língua, e tentar colocar algo pode causar sufocamento.

61. Não ofereça alimentos ou líquidos até a vítima estar totalmente consciente e alerta. Observe o tempo da convulsão: se durar mais de 5 minutos, ou se ocorrerem convulsões sucessivas sem recuperação, chame imediatamente o serviço de emergência (192 no Brasil). Após a crise, mantenha a vítima calma e confortável , até que ela recupere completamente a consciência.

62. Engasgo É a obstrução das vias aéreas causada por um objeto, alimento ou corpo estranho que impede a passagem do ar para os pulmões. Pode causar dificuldade para respirar, tosse, cianose (pele azulada) e, se não tratado rapidamente, levar à perda da consciência ou até óbito.

63. Como Socorrer uma Vítima de Engasgo: Identifique o engasgo: A vítima pode tossir com dificuldade, emitir sons estrangulados ou ficar silenciosa e incapaz de respirar ou falar. Se a vítima conseguir tossir, incentive-a a continuar tossindo para tentar expelir o objeto. Se a vítima não conseguir respirar, falar ou tossir, faça a manobra de Heimlich: Para adultos e crianças maiores de 1 ano: Fique atrás da vítima, envolva a cintura com os braços. Faça um punho com uma mão e posicione acima do umbigo, abaixo do esterno. Com a outra mão, segure o punho e dê compressões firmes para dentro e para cima, em movimentos rápidos. Repita até o objeto ser expelido ou a vítima perder a consciência.

64. Se a vítima perder a consciência: Chame o serviço de emergência (192). Inicie a reanimação cardiopulmonar (RCP) se souber fazer, verificando sempre se o objeto foi expelido antes das ventilações. Para bebês (menores de 1 ano): Coloque o bebê de bruços sobre seu antebraço, apoiado na sua coxa. Dê até 5 tapas firmes nas costas entre as omoplatas com a base da mão. Se não resolver, vire o bebê de costas e faça até 5 compressões no peito com dois dedos, no meio do peito, logo abaixo da linha dos mamilos. Repita até o objeto ser expelido ou o bebê perder a consciência.

65. Como Agir em Casos de Incêndio ou Evacuação Diante de um incêndio ou ameaça que exija evacuação, é fundamental seguir as orientações do plano de emergência da empresa: Acione o alarme e comunique imediatamente a brigada de emergência. Desligue máquinas e equipamentos, se for seguro fazer isso. Nunca use elevadores durante evacuação. Saia com calma, seguindo a sinalização de rota de fuga. Dirija-se ao ponto de encontro e aguarde novas instruções. Se houver fumaça, abaixe-se e cubra o nariz e a boca com um pano úmido.