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Traumatismo raquiomedular


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CUIDADO DE ENFERMAGEM À PESSOA COM TRAUMA RAQUIMEDULAR . Prof . Francielly Bordon .

Trauma Raquimedular

Coluna Vertebral – Anatomia e Fisiologia: A c o l u na v e rt e bral é comp o s t a po r 3 3 ossos denominados vértebras, que se estendem desde a base do crânio até o cóccix e são divididos em grupos conforme sua localização e por similaridades anatômicas em: cervicais (07), torácicas (12), lombares (05), sacrais (05) e coccígeas (04). (DANGELO & FATTINI, 2004.p. 375)

Coluna Vertebral – Anatomia e Fisiologia: São classificados como ossos irregulares, por terem uma morfologia complexa sem precedentes em formas geométricas conhecidas. São separadas entre si por discos fibrocartilaginosos – os discos intervertebrais, que tem por função absorver os aumentos de pressão numa súbita sobrecarga de peso na coluna e conferir mobilidade entre as vértebras adjacentes, além de impedir o impacto direto entre as vértebras, reduzindo assim seu desgaste pelo atrito.

Coluna Vertebral – Anatomia e Fisiologia: Anatomicamente, as vértebras possuem um forame vertebral, que quando alinhadas, formam um “túnel” ósseo, por onde passa a medula espinhal, de onde ramificam os nervos espinhais. Além deste p r ot e to r es da arc a b o u ç o ósseo , tam b ém são me d u l a a s me n i n g e s , l â min a s membranosas de tecido conjuntivo que protegem o encéfalo e se estendem até o estreitamento da medula espinhal .

Coluna Vertebral – Anatomia e Fisiologia: As meninges são três, a saber: dura-máter (mais externa), aracnóide (central) e pia-máter (mais interna). Entre a aracnóide e a dura-máter, existe um espaço subdural, e entre a aracnóide e a pia-máter existe o espaço subaracnóide, por onde circula o líquido cefalorraquidiano, ou líquor.

Coluna Vertebral – Anatomia e Fisiologia: A coluna vertebral tem por função dar sustentação ao corpo, além de proteger a medula espinhal, e permitir assim que os impulsos nervosos fluam livremente pelas vias eferentes (motoras) e aferentes (sensitivas), para que o cérebro envie comandos e receba sensações. A interrupção deste fluxo causa isolamento do segmento corporal no nível e abaixo da lesão, levando a perda e/ou diminuição da sensibilidade e da capacidade de movimento.

Definição: Traumatismo Raquimedular Traumatismo raquimedular é a lesão da medula espinhal, que pode ser completa ou incompleta. Apenas aproximadamente em 20 % dos casos a lesão medular não decorre de traumatismos, sendo secundária a processos degenerativos / patológicos tais como tumores, malformações, diabetes. A grande maioria dos casos de trauma raquimedulares é decorrente de acidentes. Pode ser devido a acidentes automobilísticos, ferimentos por armas de fogo, quedas, acidentes esportivos, acidentes de trabalho . (SANTOS, 2005. p. 137)

Trauma Raquimedular Os locais mais comuns de lesão medular são as áreas das vértebras C5, C6 e C7, além da junção das vértebras torácicas e lombares, T12 e L1. (NETTINA, 2007, p.507)

Trauma Raquimedular A energia mecânica tende a ser o agente de lesão mais comum, sendo ainda o maior responsável pelos traumatismos raquimedulares. Mecanismos de Lesão: Hiperflexão Hiperextensão Carga axial Carga lateral Ferimentos penetrantes

Trauma Raquimedular Hiperflexão: Causada por desaceleração súbita do movimento.

Trauma Raquimedular Hiperextensão: Mo v i me n t o co m a cabeç a par a tr á s e par a b a i x o . A medula é esticada e torcida.

Trauma Raquimedular Carga axial: Resulta de uma carga vertical .

Trauma Raquimedular Carga lateral: Força aplicada lateralmente.

Trauma Raquimedular Ferimentos penetrantes: Lesã o po r P AF o u a r mas branca s qu e p e n e tr a m na medula.

Epidemiologia – Trauma Raquimedular: Os fatores de risco predominantes para lesão raquimedular são idade, sexo, uso de álcool e drogas (lícitas e ilícitas). A prevenção primária é a mais eficiente forma de prevenção. A lesão raquimedular ocorre com frequência até quatro vezes maior em homens que em mulheres. Mais da metade dos registros de lesão raquimedular ocorre em indivíduos inseridos na faixa etária dos 16 aos 30 anos, sendo a causa mais comum os acidentes automobilísticos (35 %) seguida pela violência (30%), quedas (19%) e práticas desportivas (8%). As vértebras mais acometidas são C5, C6 e C7, T12 e L1 devido a maior amplitude de movimento da coluna vertebral nestas regiões. (Segundo o Center of Disease Control - CDC (2001)

Fisiopatologia – Trauma Raquimedular: Lesão primária: Transferência de energia cinética para a medula espinhal que gera o rompimento dos axônios, lesão das células nervosas e ruptura dos vasos sanguíneos. Lesão secundária: Morte de axônios e células que não foram inicialmente lesados, pela redução do fluxo sanguíneo, normalmente causada por alterações no canal vertebral, hemorragia, edema ou redução da pressão sistêmica.

“Desde que a coluna do doente esteja devidamente protegida, o exame vertebral e a exclusão de traumas à coluna podem ser postergados sem riscos, especialmente na presença de alguma instabilidade sistêmica.” A TLS

Avaliação Clínica: I r á de t e r m i n a r o ní v el d a lesão neurológica do paciente: H i st ó ria In f o r m a ç õ e s so b re o es t ado g e r a l do paciente previamente ao trauma. Exame físico Exame neu r ológ i c o A v al i ação d a sensib i lidade, da função motora e dos reflexos.

Avaliação Clínica: Paciente com fratura da coluna sem lesão medular: Apresentam dor, Incapacidade funcional, Espasmo da musculatura adjacente. Paciente com lesão medular: Perda de resposta à estimulo doloroso, Incapacidade de realizar movimentos vontuntários, Queda da pressão arterial com bradicardia, Alteração no controle dos enficteres, Priapismo, Respiração diafragmática

Avaliação Clínica: Síndrome Característica Síndrome da medula central Cervical – comprometimento membros inferiores e superiores Síndrome da medula anterior Preservação da propriocepção e perda variável da função motora e sensitiva à dor Síndrome da medula posterior Man u te n ç ã o da sensibilida d e à d o r e a fun ç ão motora, propriocepção alterada Síndrome de Brown- Séquard Hemi s secção da me d ula – perda d a fu n ç ã o motora e proprioceptiva do lado da lesão e perda da sensibilidade à dor e temperatura do lado oposto Síndrome de cone medular Incontinência vesical, fecal e alteração da função sexual S í nd r ome da c a uda equina L1, L2 – arreflexia, paresia de distúrbios mem b ros inferiores, da s e n sibilidade e

Avaliação Sensibilidade: É realizada por meio da avaliação de sensibilidade tátil e dolorosa do paciente, através de 20 dermátomos: Mamilos – T4 Processo Xifóide – T7 Região Inguinal – T12 a L1 Região Perineal – S2, S3, S4 Atribui u ma clínicos: – ausente 1 – alterada avali a ção n u mérica no s a ch a dos

Avaliação Motora: Avaliação dos 10 pares miótomos e a força muscular graduada : C5 – Flexores do cotovelo C6 – Flexores do punho C7 – Extensores do cotovelo C8 – Flexores do dedo T1 – Abdutores L2 – Flexores do quadril L3 – Flexores do joelho L4 – Dorsiflexores do tornozelo L5 - Extensores longos dos dedos S1 – Flexores plantares do tornozelo

Avaliação Motora: Segue a escala: – Paralisia total, 1 – Contração palpável, 2 – Movimento ati v o gravidade, el i minado pela força da 3 – Movimento ati v o q u e ven c e a força da gravidade, 4 – Movimento ativo contra alguma resistência, 5 – Normal. OBS: Também examina-se o esfíncter anal externo

Classificação da lesão medular: A Escala de Comprometimento da ASIA ( American Spinal Injury Association), baseada na completude da lesão (grau de transecção da medula) e na função sensorial / motora. Grau Tipo de lesão Manifestações Recuperação A Completa Ausência de função motora e sensitiva abaixo da lesão 15,5% cervical 7% torácica B Incompleta Função sensitiva, mas não motora 47% C Incompleta Alguma força motora 84% D Incompleta Força motora 84% E Nenhuma Função sensitiva e função motora 100%

Exames: Rad i o g r a f ia a n te ro -p o s t e r i o r , p e rf i l e tr a n s o r al (diagnóstico de 84% lesão cervical). T o mo g r af i a C o mp u ta dor i z a d a : A v a li a ç ã o da morfologia da fratura. Re s s o n â n c ia M a g n ét i c a : Aná l i s e d e c o nt u s õ es medulares.

Quadro Clínico – Trauma Raquimedular: Fase aguda (de 1 a 24 horas após o trauma). Nesta fase, o edema provocado pelo trauma ainda é um dos limitadores da avaliação da lesão. Portanto, pode ser difícil determinar o grau de transecção da medula. Testa-se a capacidade motora e sensitiva com maior frequência a fim de acompanhar a involução do edema. Intervenções cirúrgicas nesta fase são recomendadas quando houver instabilidade vertebral, a fim de evitar maiores agravos à lesão pré-existente. Os objetivos são remover os fragmentos ósseos que porventura estejam comprimindo a medula, além de estabilizar as vértebras, para que o processo de reabilitação possa ser iniciado precocemente. O succinato dissódico de metilpredinisolona (corticóide) deve ser administrado até oito horas após a lesão, com dose de manutenção por 48 horas.

Quadro Clínico – Trauma Raquimedular: Fase s u b a g u d a (de 24 h o ras até uma semana pó s -trauma). As trações com halo cervical são comumente utilizadas para tratar as lesões cervicais. A mobilização precoce, em blocos, e os exercícios passivos devem ser iniciados tão logo o paciente esteja em condições de estabilidade clínica e cirúrgica. Programa-se uma hiperalimentação, com dieta líquida por sonda, progredindo para pastosa, tão logo a condição do cliente permita, hipercalórica, hiperprotéica e rica em fibras, e volume da dieta deve aumentar gradualmente, conforme a tolerância . Farmacologicamente , bloqueadores H2 ( cimettidina ou ranitidina ) são administrados par evitar irritação gástrica e hemorriagias

Quadro Clínico – Trauma Raquimedular: Fase Crônica ou Ajustamento medular (após uma semana do trauma). As complicações devem ser tratadas, tais como infecções (antibioticoterapia); comprometimento respiratório (estimulação elétrica do nervo frênico , ventilação mecânica, fisioterapia respiratória ; epasticidade (antiespasmódico orais); sedativos leves, antidepressivos .

Quadro Clínico – Trauma Raquimedular: A reabilitação inclui suporte clínico e psicossocial, fisioterapia, avaliação urológica, terapia ocupacional, incluindo sempre o cliente e seu núcleo familiar. Devem ser enfatizadas as habilidades, e não as incapacidades, o foco da reabilitação é a adaptação do indivíduo a sua condição, visando extrair a melhor integração deste com o meio. Quanto mais adaptado a sua nova condição, mais eficientemente o indivíduo desempenhará as suas atividades de vida diária (AVD). Mesmo em casos onde o comprometimento seja total, impedindo qualquer participação física do indivíduo, a sua atitude mental pode, e deve ser estimulada, pois a perda da capacidade motora e sensitiva não implica na perda do raciocínio .

Complicações Orgânicas do Trauma Raquimedular: Devido à complexidade do sistema nervoso, as lesões raquimedulares podem levar à complicações orgânicas variadas, dependendo do grau da lesão, altura da lesão, tempo transcorrido entre o trauma e o atendimento, e qualidade do a t endimen t o in i cia l . As complicações em longo prazo incluem a síndrome do desuso, a disreflexia ( hipertensão) autônoma, infecções vesical e renal, espasticidade e depressão .

Complicações Sociais do Trauma Raquimedular: O i n d i v í d u o qu e s o fre uma l e s ã o me d u l a r , com comprometimento que gera incapacidade, defronta- nov a r e a l i d a d e, ond e o se com uma a c om p a n h a m e nto e o cuidado p r of i s s i o n a is d e saúde en f erm e ir o s, te r apeuta e s p e c i a l i z a d os ocupacional, d e i n úm e r os (m é d i c o s, p s icólo g o, p s i q u i at ra ) . Reside aí o risco de perda da privacidade, do direito ao isolamento, e em casos mais graves, perde-se mesmo o direito de ser.

O Papel do Enfermeiro: Como integrante da equipe multidisciplinar, numa abordagem interdisciplinar, o enfermeiro é o elemento que tem maior contato com a família e com o cliente, por características inerentes à prática profissional. Desta forma, as medidas que o enfermeiro programar são determinantes do sucesso ou fracasso tanto do atendimento inicial (com relação aos agravos da lesão raquimedular) quanto ao inicio precoce do processo de reabilitação.

O Papel do Enfermeiro: O enfermeiro deve considerar a necessidade de conversar sobre a vida sexual do seu cliente. Podem ser necessárias adaptações para que este viva plenamente a manifestação do desejo sexual, que é uma necessidade fisiológica básica, e não deve ser reprimida unicamente devido à nova condição física em que este se encontra.

Muito Obrigado!!!

Referê n cia s : CARPENITO-MOYET, L.J. Diagnósticos de Enfermagem: aplicação à prática clínica. 10 ed. Porto Alegre: Art m e d , 2005. DANGELO, J.G; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. 2 ed. São Paulo: Atheneu. 2004. NETTINA, S.M. Prática de enfermagem. 8 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SANTOS, J. L (revisão técnica); SANTOS, R.G (tradução). Guia Profissional para Fisiopatologia. Tradução de: Professional Guide of pathophysiology. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. SANTOS, RR; CANETTI, MD; RIBEIRO JR, C; ALVAREZ, FS. Manual de Socorro de Emergência. Seção de ensino e treinamento / Grupamento de Socorro de Emergência /Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro / Secretaria de Estado de Defesa Civil. São Paulo: Atheneu, 2005. SMELTZER, S.C; BARE, B,G. BRUNNER & SUDDARTH Tratado de
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