Tumores Cerebrais / Sistema Nervoso Central

institutooncoguia 34,922 views 29 slides Jul 07, 2011
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About This Presentation

Os tumores do SNC afetam diferentes funções podendo provocar sinais e sintomas como dor de cabeça, náuseas, vômitos, alterações visuais e auditivas, convulsões, agitação motora, fraqueza ou rigidez muscular, perda de sensibilidade em qualquer parte do corpo, falta de coordenação, dificul...


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Tumores Cerebrais Sistema Nervoso Central

As principais áreas do cérebro incluem o cérebro, cerebelo e tronco cerebral (que sustenta todo o cérebro) e a medula espinhal , e possuem diversos tipos de células. O cérebro é protegido pelos ossos do crânio. Da mesma forma, a medula espinhal é protegida pelas vértebras da coluna vertebral. O cérebro e a medula são cercados e protegidos pelo líquido cefalorraquidiano (LCR), que contém basicamente água com proteínas, glicose (açúcar), glóbulos brancos e hormônios. Estruturas do Sistema Nervoso Central

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, 4% das mortes por câncer estão relacionadas com os tumores cerebrais. Além dos tumores próprios do cérebro, 25% dos tumores que se originam em outras regiões do corpo se disseminam para o cérebro (metástases). Dados Estat ísticos

A palavra tumor significa qualquer crescimento anormal de células de uma parte do corpo, podendo ser benigno ou maligno. Os tumores malignos são denominados câncer. Nem todos os tumores cerebrais são câncer, mas como o crânio é uma “caixa fechada”, mesmo os tumores benignos do SNC podem ser muito perigosos, por comprimirem estruturas vitais do cérebro. ? ? ? ? O que é Tumor Cerebral

Os tumores do SNC afetam diferentes funções podendo provocar sinais e sintomas como: Dor de cabeça , náuseas e vômitos persistentes. Alterações visuais e auditivas . Convulsões , agitação motora e movimentos involuntários . Fraqueza ou rigidez muscular. Perda de sensibilidade em qualquer parte do corpo. Falta de coordenação. Dificuldade para falar ou entender o que é dito. Esquecimento das palavras ou problemas de leitura e escrita. Sinais e Sintomas

Os principais fatores de risco para os tumores do SNC são: Gênero: É mais comum em homens do que em mulheres. Idade: Embora possa desenvolver-se em qualquer idade, é mais comum em pessoas acima de 65 anos. Radiação: Ocorre com maior frequência em pessoas que fizeram radioterapia prévia na cabeça. É mais frequente em pessoas que fizeram tratamento de leucemia durante a infância. Exposição ao cloreto de vinilo para produção de plástico. Pacientes com baixa imunidade . Pacientes com HIV . Fatores de Risco

Como parte da investigação diagnóstica pode ser solicitado exames, como: Tomografia computadorizada para observar possíveis lesões. Ressonância magnética para achar possíveis lesões e estruturas vasculares. Radiografia e tomografia do tórax para determinar se o tumor encontrado no SNC se originou em um órgão como os pulmões. PET scan em casos específicos. Além disso pode ser feita uma punção lombar para análise do LCR. Exames de Imagem

A biopsia é o exame definitivo para o diagnóstico tanto de tumores do SNC, como de outros órgãos. Consiste na retirada de uma amostra do tumor para ser examinada por um patologista. Esta análise consegue, na maioria das vezes, determinar não só se o tumor é originário do SNC ou se é uma metástase de outro órgão, mas também informar o subtipo histológico, isto é, a célula de origem do tumor. Bi ópsia

Tumor Cerebral Prim ário Os tumores que têm origem no cérebro são denominados tumores cerebrais primários e geralmente só se disseminam no próprio SNC. É raro se disseminarem para outros órgãos. Tumor Cerebral Secundário Os tumores que se originam em outros órgãos , como mama ou pulmão, e se disseminam para o cérebro, são denominados tumores metastáticos ou tumores cerebrais secundários. As metástases constituem a maioria das lesões cancerosas encontradas no SNC de adultos .

Tipos de Tumores do SNC

Meningioma Representa 25 % dos tumores cerebrais e cerca de 85% dos casos são benignos. É mais comum em pessoas na faixa dos 70 a 80 anos e em mulheres. Se origina nas meninges e é frequentemente encontrado na parte frontal ou posterior do cérebro. Alguns meningiomas são atípicos, tendo um comportamento mais agressivo . Gliomas Os tumores cerebrais primários se originam no próprio órgão. Quase sempre, os tumores primários são gliomas, que crescem a partir dos tecidos que rodeiam e dão suporte aos neurônios. Existem vários tipos de gliomas: o glioblastoma multiforme é o tipo mais incidente e mais agressivo; outros tipos podem ser o astrocitoma e o oligodendroglioma.

Glioblastoma O glioblastoma ou glioblastoma multiforme (GM) é o tipo mais comum de tumor cerebral maligno em adultos e representa de 50% a 60% dos casos. Embora o glioblastoma possa ocorrer em qualquer faixa etária, é mais comum em adultos entre 50 e 70 anos. Menos de 10% dos tumores cerebrais infantis são glioblastomas. O GM é de crescimento rápido e se dissemina pelo cérebro de maneira relativamente rápida. Astrocitoma Astrocitoma é um tumor que pode aparecer no cérebro ou no cerebelo. Pode ser de baixo grau (crescimento muito lento) ou intermediário (crescimento mais rápido, mas não tão rápido ou ramificante como o glioblastoma). Corresponde a cerca de 35% dos tumores cerebrais. Ocorre em idosos mas também em faixas etárias mais jovens, assim como na infância.

Ependimomas Os ependimomas são originários das células que cobrem a superfície interna do cérebro, o que significa que cobrem internamente os ventrículos cerebrais, que são cavidades centrais preenchidas pelo LCR. A distribuição etária é ampla, acometendo crianças e adultos. Formam massas acinzentadas, bem delimitadas, que podem ter aspecto de couve-flor, infiltrando o tecido cerebral adjacente. Têm tendência a repetidas recidivas pós-cirúrgicas e seu prognóstico é reservado. Oligodendrogliomas Os oligodendrogliomas correspondem a cerca de 4% dos tumores cerebrais. São tumores de crescimento lento e baixa malignidade que acometem predominantemente a chamada substância branca dos hemisférios cerebrais. São mais frequentes entre 35 e 45 anos.

Ganglioglioma Os gangliogliomas são tumores raros, que contém tanto neurônios como células gliais (células de suporte). A grande maioria dos gangliogliomas têm bom prognóstico após ressecção cirúrgica adequada. Meduloblastoma O meduloblastoma é o tumor mais comum em crianças, que ocorre, usualmente, entre os 4 e 10 anos, mais em meninos do que em meninas e se origina nos neurônios do cerebelo. Têm crescimento rápido, mas pode ser tratado e curado com cirurgia e radioterapia.

Schwannoma Os schwannomas têm origem nas células de schwann, que revestem os nervos e correspondem a 7% de todos os tumores do SNC. São também os principais tumores do sistema nervoso periférico. O tratamento é cirúrgico e o sucesso dependerá do local de acometimento e do tamanho do tumor. Cordoma Os cordomas são tumores raros que começam no osso da base do crânio ou na extremidade inferior da coluna vertebral. Eles são tratados com cirurgia, se possível, muitas vezes seguida de radioterapia. Eles geralmente não se disseminam para outros órgãos.

Linfomas Ocasionalmente, os linfomas (cânceres dos linfonodos no pescoço, axila, abdome e região inguinal) ocorrem no cérebro e são denominados linfomas cerebrais. Os sintomas iniciais podem incluir alterações na personalidade, convulsões ou outras alterações neurológicas. O tratamento consiste em químio e radioterapia. Os tumores da medula espinhal podem ser primários (originados na medula espinhal) ou secundários (metástases). São menos frequentes que os tumores cerebrais e raros em crianças. Apenas 10% dos tumores primários da medula espinhal originam-se das células nervosas situadas nesse órgão. O restante são metástases. Dois terços dos tumores são meningiomas e schwannomas, mais raramente, gliomas e sarcomas. Tumor da Medula Espinhal

Craniofaringioma Os craniofaringiomas são tumores que crescem na base do cérebro, logo acima da glândula hipófise e são frequentemente diagnosticados em crianças, adolescentes e adultos jovens. Não costumam se disseminar, mas estão próximos a estruturas importantes do cérebro, podendo provocar problemas à medida que crescem, como na visão e no equilíbrio hormonal. As crianças com craniofaringioma podem ser obesas e apresentar problemas de crescimento. Hemangioblastoma Os hemangioblastomas correspondem a cerca de 2% dos tumores cerebrais. São tumores que crescem a partir de células dos vasos sanguíneos, mas também podem se desenvolver no tronco cerebral. São mais frequentes a partir dos 30 anos de idade.

Neuroma Acústico O neuroma acústico cresce no nervo auditivo que controla a audição e o equilíbrio, e está localizado entre o cerebelo e a ponte. É de crescimento lento, e mais frequente em pessoas de meia idade. Ocorre mais em mulheres do que em homens. A perda de audição em um dos ouvidos é um sinal importante da presença do tumor.

Tratamento dos Tumores do SNC

O tratamento do tumores do SNC é realizado de modo multidisciplinar, com a decisão conjunta entre o neurocirurgião, radioterapeuta, oncologista e neurologista. A combinação individualizada das diversas modalidades de tratamento (cirurgia, radioterapia, tratamento sistêmico) oferece as melhores possibilidades terapêuticas aos pacientes.

O tratamento cirúrgico depende, essencialmente, do tipos e localização do tumor. Muitos tumores cerebrais podem ser removidos sem causar lesão no tecido cerebral normal. No entanto, alguns podem se desenvolver em áreas que torna difícil a remoção pela proximidade a estruturas essenciais que podem ser comprometidas. A ressecção do tumor é necessária se o seu crescimento afeta estruturas cerebrais importantes. Mesmo em casos em que a cirurgia não seja curativa, o procedimento poderá ser útil para reduzir o tamanho do tumor, aliviar sintomas e permitir ao médico determinar a melhor opção terapêutica. Tratamento Cir úrgico

A quimioterapia pode ser realizada apenas com medicamentos ou em combinação com outros tipos de tratamentos, como a cirurgia ou a radioterapia. A químio ataca não só as células tumorais, mas também às células normais, por isso o aparecimento de efeitos colaterais. Pode ser administrada por via intravenosa, por via oral ou ainda por um implante diretamente no cérebro. Tratamento Quimioter ápico

Os medicamentos quimioterápicos são direcionados às células que se dividem rapidamente, por isso são muitas vezes eficazes contra estas células. Mas existem outros aspectos das células cancerígenas que as tornam diferentes das células normais. Recentemente, os pesquisadores desenvolveram medicamentos alvo para tentar explorar essas diferenças. As drogas alvo geralmente não têm os mesmos tipos de efeitos colaterais que os quimioterápicos convencionais. Terapia Alvo

A radioterapia pode ser administrada isoladamente ou em combinação com cirurgia, químio ou ambos. Os quimioterápicos podem ser utilizados como drogas radiossensibilizantes, que tornam as células tumorais mais sensíveis à radiação. É essencial um equipamento moderno de radioterapia, para tratar de maneira adequada o tecido tumoral, poupando ao máximo o tecido cerebral adjacente. Tratamento Radioter ápico

O tratamento das metástases cerebrais depende, principalmente, da região onde se originou o tumor. Muitas vezes, a opção inicial é a radioterapia. O tratamento cirúrgico pode ser útil no caso de existirem apenas uma ou duas metástases. Outros tratamentos incluem quimioterapia, inserção de implantes radioativos dentro do tumor e radiocirurgia. Tratamentos de Met ástases

Efeitos Colaterais do Tratamento

Corticosteroides - Ajudam a reduzir o inchaço do cérebro. O tratamento é contínuo e só pode ser interrompido com autorização do médico. Os efeitos colaterais dos corticosteroides podem incluir ganho de peso, retenção de água, insônia, crescimento de pelos, úlceras estomacais, risco aumentado de infecção e mudanças de humor . Hormônios  - São usados para tratar certos tipos de tumores e substituir hormônios que o organismo não esteja mais produzindo.  Muitos dos efeitos colaterais dos tratamentos podem ser amenizados com o uso de medicamentos: Anticonvulsivantes - Ajudam a prevenir convulsões ou ataques epiléticos. O tratamento é contínuo. O médico pode pedir exames de sangue para determinar a dose apropriada para o tratamento . Antieméticos - Ajudam a controlar as náuseas. Antiácidos - Ajudam a reduzir e controlar a dor .