Grande diversidade de atividades no espaço urbano é um evidente padrão, classificando as atividades em
escala de acordo com o grau de necessidade temos uma ponta onde ficam as atividades obrigatoriamente
necessárias, ou seja, atividades que as pessoas geralmente têm que fazer, essas acontecem sob qualquer
condição. (p. 20)
Atividades opcionais – sob boas condições:
Na outra ponta da escala ficam as atividades opcionais (recreativas), são essas atividades urbanas mais
atrativas e populares, e por isso uma boa qualidade urbana é pré-requisito, dependendo diretamente das
condições climáticas favoráveis para sua realização. (p. 20)
Uma vida urbana versátil depende basicamente de convites:
O clima é mencionado como importante fator para alcance e o caráter das atividades ao ar livre, dependendo
do clima as atividades ao ar livre são reduzidas ou tornam-se impossíveis. A qualidade física do espaço
urbano é importante e deve incluir proteção, segurança, um espaço razoável, mobiliário e qualidade visual. O
homem deve ser participante da vida urbana versátil e variada. (p. 21)
Vida urbana diversificada – como uma velha tradição e como política urbana cotemporânea:
As cidades e áreas urbanas criam o cenário para atividades específicas, as cidades que melhoraram
expressivamente as condições para a vida nos espaços urbanos cresceram na circulação de pedestres e
ampliaram o número de atividades recreativas opcionais. (p. 21)
Interação entre a vida na cidade e a qualidade do espaço urbano:
Em New York 2007, foi lançado um programa para estimular maior versatilidade na vida urbana, a idéia era
permitir mais opções para recreação e lazer como complemento à ampla e obrigatória circulação de
pedestres. (p. 21)
Atividades necessárias e opcionais como pré-requisito para atividades sociais:
A conexão torna-se interessante se olharmos as relações entre as atividades necessárias, opcionais e o
significativo grupo de atividades sociais, a vida reforçada na cidade dá condições para fortalecer todas as
formas de atividade social no espaço urbano. (p. 22)
Atividades sociais – a cidade como lugar de encontro:
Se há vida e atividade no espaço urbano, então também existem muitas trocas sociais, se o espaço da cidade
for desolado nada acontece. A forma de contato é a atividade social urbana mais difundida em qualquer
lugar. (p. 22)
Muito para se ver e importantes informações:
Experienciar a vida na cidade é também um entretenimento estimulante e divertido, há muito a se ver:
comportamentos, rostos, cores e sentimentos, essas experiências estão relacionadas a um dos mais
importantes tema da vida humana: as pessoas. (p. 23)
O homem é a maior alegria do homem:
Poema que descreve o encanto e interesse humano por outras pessoas, elas são atraídas para onde a ação
acontece, onde podem participar dos eventos, temos uma constante necessidade de novas informações sobre
as pessoas. Novas informações são conseguidas não importa onde as pessoas estejam e, portanto, em grande
parte no espaço comum da cidade. (p. 25)
Satisfação com a vida na cidade – em desenhos e perspectiva:
É evidente que as pessoas constituem a maior satisfação das pessoas, pelo menos nos desenhos onde as
pessoas ali retratadas emprestam aos projetos uma aura de felicidade e atratividade. (p. 25)
A cidade como local de encontro – em uma perspectiva histórica:
Ao longo da história, o espaço da cidade funcionou como ponto de encontro pra moradores, tudo acontecia à
vista do público, a cidade era o ponto de encontro. (p. 25)
Sob pressão da invasão do automóvel e da ideologia modernista de planejamento:
Os ideais de planejamento do modernismo coincidiu com a invasão dos automóveis. Jane Jacobs levanta a
discussão que a gradual perda de oportunidades dos espaços urbanos funcionarem como pontos de encontro,
a vida na cidade continuou a ser espremida para fora do espaço da cidade. (p. 25)