Ventriculos laterais e iii ventriculo

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Anatomia cirúrgica dos ventrículos laterais e III ventrículo


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Ventrículos Laterais e Terceiro Ventrículo Pedro Augusto S. Rodrigues Disciplina de Neurocirurgia FCM - UNICAMP

Ventrículos Laterais Cavidade em formato de “C” Composto por 5 partes: corno frontal, temporal, occipital, corpo e átrio Paredes composta por tálamo, septo pelúcido, corpo caloso, núcleo caudado, fórnice e substancia branca profunda Apresentaremos agora as relações neurais dos VL

Tálamo Localiza-se no centro do VL A face superior do tálamo forma o assoalho do corpo do VL A face posterior do pulvinar do tálamo forma a parede anterior do átrio A face inferior do tálamo situa-se na borda medial corno temporal A face anterior do tálamo situa-se posteriormente ao corno frontal

Núcleo caudado Massa celular arqueada em formato de “C", cursa ao redor do tálamo, dividido em cabeça, corpo e cauda. A cabeça está lateralmente ao corno frontal e corpo do VL O corpo do n. Caudado forma a parede lateral do átrio A cauda estende-se para o teto do corno temporal, terminando junto ao núcleo amigdalóide, no polo anterior do lobo temporal A estria medular, feixe de fibras brancas, inicia na amígdala e cursa na JUNÇÃO entre tálamo e n. Caudado

Fórnice Estrutura em formato de “C" que circunda o tálamo, na parede do VL Formado por fibras do trato hipocampomamilar, originados do hipocampo, subiculum e giro denteado A fímbria, estrutura originada do lobo temporal, face ventricular do hipocampo, e cursa posteriormente ao pulvinar, formando as pernas do fórnice

Fórnice Na junção átrio + corpo do VL as cruras do fórnice se unem para formarem o CORPO Na margem anterior do tálamo, o corpo do fórnice se divide formando as COLUNAS, que se curvam súpero-anteriormente ao FORAME DE MONRO, indo em direção aos corpos mamilares Na região das cruras, abaixo do esplênio, há formação da comissura hipocampal. O corpo do fórnice no VL participa na formação do TETO DO III VENTRÍCULO

A porção medial da crura do fórnice no átrio, forma parte da parede anterior da cisterna quadrigeminal (colicular). A porção do tálamo medial a fímbria forma o teto da cisterna circundante (ambiens). A união entre o tálamo e fórnice é denominada FISSURA COROIDÉA.

Corpo Caloso Esse feixe comissural participa na formação de cada uma das 5 divisões do VL 1) Rostro: assoalho do corno frontal 2) Joelho: possui uma larga faixa de fibras, o fórceps frontal ou menor, forma parede anterior do corno frontal, se estende obliquamente para frente e lateralmente para conectar os lobos frontais.

Corpo caloso 3) Corpo: forma o teto de ambos os cornos frontais e do corpo do VL 4) Esplênio: contém o fórceps maior ou occipital , que forma uma proeminência, denominada BULBO, na parte superior da PAREDE MEDIAL DO ÁTRIO 5) Tapete: origina na parte posterior do corpo e esplênio, diverge latero-inferiormente para formar o teto e a parede lateral do átrio e dos cornos temporal e occipital. Separa as fibras da radiação óptica do corno temporal

Septo Pelúcido Formado por duas lâminas, separa os cornos frontais e os corpos dos VL Corno frontal: aderido inferiormente ao rostro do CC, anteriormente ao joelho do CC e acima ao corpo do CC. Corpo do VL: superiormente aderido ao superiormente ao CC e inferiormente ao corpo do fórnice. Desaparece próximo a junção do corpo com a perna do fórnice.

Cápsula interna O braço anterior: localizado entre os n. Caudado e lentiforme, é separado do corno frontal pela cabeça do n. Caudado. Braço posterior: situado entre o tálamo e os n. Lentiformes, é separado do corpo do ventrículo lateral pelo tálamo e pelo corpo do n. Caudado. Joelho: em contato DIRETO com a superfície ventricular, imediatamente lateral ao forame de Monro.

Paredes do VL Parede anterior Parede posterior Parede lateral Parede medial Assoalho Teto Corno Frontal Joelho CC Forame de Monro* Cabeça do n. Caudado Septo pelúcido Rostro do CC Joelho CC Corpo Forame de Monro União CC e fórnice Corpo do n. caudado Septo Pelúcido (acima) + corpo do fórnice (abaixo) Tálamo Corpo do CC Átrio Crus do fórnice ( medial) + pulvinar (lateral) Corno Occipital N. Caudado (anterior) + tapete (posterior) Bulbo do CC (superior) + Calcar avis (inferior) Trígono colateral Corpo, esplênio e tapete do CC Corno Temporal Pólo temporal (amígdala) - Tapete do CC Fissura corióidea Hipocampo (medial) + emin. colateral (lateral) Tálamo + cauda do caud. (medial) + tapete (lat.)

Fissura Corióidea Estreita fenda em formato de “C”, localizada entre o tálamo e fórnice Corpo do VL: corpo do fórnice superiormente + tálamo (inferiormente) Átrio: pulvinar do tálamo (anteriormente) + crura fórnice (posteriormente) Corno temporal: Fímbria (inferiormente) + estria terminal do tálamo (superiormente) Termina no ponto coroideo inferior, atrás da cabeça do hipocampo, onde a ACorA entra no ventrículo

Fissura Corióidea O plexo coróide se liga a fissura coroidéia através das tênias; no átrio ele forma um tufo, denominado glômus É divida em parte corporal, atrial e temporal. A abertura da parte corporal expõem o véu interpósito e o teto do III ventrículo A abertura da parte atrial expõem a cisterna colicular A abertura da parte temporal expõem a cisterna ambiens e parte posterior da cisterna crural

Dissecção O cérebro é cortado ao nível do giro frontal inferior, em uma linha passando pelo giro supramarginal. O ventrículo lateral ( corpo + corno frontal) é exposto.

Notar as relações do septo pelúcido, tálamo e n. Caudado com o VL. A veia talamoestriada e o plexo coróide se dirigem ao forame de Monro.

O corte n. 1 é direcionado à parede medial do átrio, n. 2 imediatamente atrás do pulvinar e n. 3 no assoalho do átrio. Note a crura do fórnice e o glômus do plexo coróide. Com essa exposição pode-se ainda estudar a parede medial do átrio e seu assoalho. Os giros temporais transversos apontam para o átrio do ventrículo.

O corno temporal é exposto: corte 1 no nível da margem inferior do sulco circular. N 2, corte no assoalho do corno temporal. Perceber a relação da capsula interna com tálamo, n. Caudado e lentiforme. Somente o JOELHO localiza-se no VL

Abertura da parte corporal da fissura corióidea. Note o teto do III ventrículo exposto junto com o véu interpósito.

Abertura da parte atrial e temporal da fissura. Exposição da cisterna quadrigeminal e ambiens, respectivamente

Terceiro Ventrículo Estrutura de difícil acesso. Localizada no centro da cabeça, abaixo do CC e do corpo do VL, acima da sela turca e do mesencéfalo, entre os dois hemisférios cerebrais, tálamo e hipotálamo. A manipulação de suas paredes pode acarretar distúrbios de consciência, de controle da temperatura, secreção inapropriada de hormônios e outros.

Teto do terceiro Ventrículo 4 camadas: neural (fórnice) + duas membranosas + vascular. Membranosa: tela corióidea (derivada da pia-máter), abaixo do fórnice. O espaço entre elas é o véu interpósito, onde corre a camada vascular. Superiormente a tela está aderida ao corpo do fórnice e comissura hipocampal, inferiormente ás estrias medulares do tálamo. Vascular: artérias corióideas póstero-mediais (ramo da ACP) e veias cerebrais internas.

Abertura da fissura corióidea: exposição da tela corióidea, teto do III ventrículo

Camada neural + vascular do teto do III ventrículo

Parede anterior Formado de superior para inferior: colunas do fórnice (quando visto por dentro), forame IV, comissura anterior, lâmina terminal, recesso óptico e quiasma óptico. O forame interventricular é limitado anteriormente pelas colunas do fórnice, posteriormente pelo tálamo e lateralmente pelo joelho da cápsula interna. No seu interior passam: artéria corióidea póstero medial, veia talamoestriada, veia septal e veia corióidea superior.

Assoalho Estende-se do quiasma óptico até o aqueduto cerebral posteriormente. De anterior para posterior: quiasma óptico, infundíbulo do hipotálamo, túber cinéreo, corpos mamilares, substância perfurada posterior O infundíbulo, túber cinéreo, os corpos maxilares e a substância perfurada posterior localizam-se no espaço delimitado lateralmente pelos tratos ópticos e posteriormente pelos pedúnculos cerebrais.

O túber cinéreo está localizado ao redor da haste hipofisária. A seta aponta a aérea pré-mamilar, local da terceiro ventriculostomia endoscópica.

O trato óptico limita lateralmente as estruturas do assoalho do III ventrículo. Note as relações arteriais complexas com o assoalho, principalmente com a AcomP, basilar, e ACP.

Parede posterior Formada de cima para baixo: recesso suprapineal, comissura das habênulas, corpo da pineal e seu recesso, pela comissura posterior e aqueduto cerebral O recesso suprapineal limita-se inferiormente pela superfície superior da glândula pineal e superiormente pela lâmina inferior da tela corióidea. A lâmina superior da pineal é cruzada pela comissura das habênulas, e lamina inferior pela comissura posterior A glândula pineal está ocultada superiormente pelo esplênio do CC, lateralmente pelo tálamo e inferiormente pela placa quadrigeminal e vermis cerebelar.

A pineal está limitada pelas comissuras posterior e das habênulas. O aqueduto cerebral, de formato triangular, se abre logo abaixo da comissura posterior. A veia de Galeno é formada pela união das veias cerebrais internas, basal de Rosenthal e Occipitais. Tem íntima relação com esplênio e pineal. Localiza-se na cisterna quadrigeminal

Parede lateral Superiormente: tálamos Inferiormente: hipotálamo Tais superfícies são separadas pelo sulco hipotalâmico. O limite superior no tálamo é marcado pelas estrias medulares, iniciada nas habênulas e cursam na superfície súpero-medial do tálamo ( serve de aderência para tela corióidea). A massa intermédia projeta-se na metade superior do III ventrículo. As habênulas são proeminências localizadas na superfície dorsomedial do tálamo, imediatamente à frente da pineal.

Relações arteriais Artérias corióideas Artéria carótida interna ACP e AComP ACA e AComA ACM

Artérias Corióideas ACorA origina da ACI, origina no espaço incisural anterior, entra no espaço incisara médio, penetra na fissura coróide no ponto corióideo inferior. Íntima relação com as ACorPL. Irrigam plexo corióideo no átrio e corno temporal. ACorPL (póstero-lateral) originam-se da cisterna ambiens e colicular como ramos da ACP. Penetram na fissura corióidea posteriormente a ACorA. Irrigam plexo corióideo do átrio, no corpo e parte posterior do lobo temporal.

Artérias Corióideas ACorPM (póstero-mediais), geralmente 1 a 3 ramos, originárias da ACP na cisterna interpeduncular e crural. Contornam o mesencéfalo medialmente a ACP, curvam-se para frente ao lado da pineal, e entram no teto do III ventrículo, onde cursam no véu interpósito. Irrigam o plexo coróide do teto do III ventrículo e do corpo do VL.

A ACorPM sai do aspecto medial da ACP e percorre o mesencéfalo para entrar na fissura corióidea. A ACorPL sai da ACP (segmento P2P) lateralmente para entrar na fissura corióidea.

Ramos perfurantes As artérias ACI, ACA, AComP e ACM (lenticuloestriadas) emitem ramos perfurantes que irrigam as estruturas profundas dos ventrículos A ACP emite os ramos talamogeniculados e talamoperfurantes Os ramos da artéria pericalosa (ramo da ACA) pode alcançar o septo pelúcido e o fórnice. A pericalosa pode passar ao redor do esplênio projetar ao III ventrículo até o forame de Monro.

Relações Venosas As veias ventriculares são divididas em dois grandes grupos de veias: lateral e medial, tendo como referência a fissura corióidea. O grupo lateral cursa do lado talâmico, o grupo medial do lado fornicial.

Grupo Medial Grupo Lateral Corno Frontal Veias septais anteriores Veias caudadas anteriores Corpo do VL Veias septais posteriores Veia Talamocaudada, tamoestriada e caudada posterior Átrio Veias atriais mediais Veias atriais laterais Corno Temporal Veias hipocampais transversas* Veia ventricular inferior (cursa no teto do corno temporal) *drenam para as veias hipocampais longitudinais anteriores e posteriores ** A veia corióidea superior drena para as veias talamoestriadas e cerebral interna *** a veia corióidea inferior drena para a veia ventricular inferior ( no teto do corno temporal).

Veia de Galeno As veias cerebrais internas deixam o véu interpósito, as veias basais deixam a cisterna ambiens para alcançar a cisterna colicular, onde se unem com outras tributárias e formam a Veia de Galeno.

Obrigado!