XRD - difração de Raios -X - Técnica de análise de materiais
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Sep 30, 2025
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About This Presentation
Apresentação técnica de DRX
Size: 1.53 MB
Language: pt
Added: Sep 30, 2025
Slides: 38 pages
Slide Content
Técnicas de Análises de Materiais
Cristiano Brunetti
XRD
X-Ray Diffraction
Difração de Raios-X
Técnicas de Análises de Materiais
Introdução
Raios-X
Histórico
Princípios
O Fenômeno da difração
Aplicação da DRX
O equipamento
Métodos de DRX
Resultados de DRX
Peculiaridades da DRX
Estudo de caso
Técnicas de Análises de Materiais
Histórico – Raios-X
Wilhelm Conrad Röntgen
(1845-1923)
Em 1895 Tubo de
“Hittorf-Crookes”
Instituto de Física
de Würzburg
Tubo de raios catódicos
Técnicas de Análises de Materiais
Primeira radiografia mão da esposa
Anna Bertha
Radiografia do
rifle de caça
Trinca!!!
Antecipação do uso industrial
da radiografia no controle de
Qualidade
Histórico – Raios-X
Técnicas de Análises de Materiais
Unidade de radiação ionizante é o Röntgen (R)
No SI 1R = 2,58×10
-4
C/kg
500 R por 5 horas LETAL PARA HUMANOS
Em 1901 Prêmio Nobel
Notou que novos raios eram produzidos quando
impactavam com o objeto
Histórico – Raios-X
Técnicas de Análises de Materiais
Raios-X - Princípios
Os raios X podem ser obtidos de 4 formas:
- Pelo bombardeamento de um alvo metálico com um feixe de
elétrons de alta energia (tubo de raios X);
- Pela exposição de uma substância a um feixe primário de raios X
de forma a gerar um feixe secundário de raios X;
- Pelo uso de fontes radioativas cujo processo de decaimento resulta
na emissão de raios X;
- Raios X produzidos a partir de radiação síncrotron.
Cátodo
Filamento de W
Ânodo – Cu
Alvo: W, Cr, Cu, Mo, Rh,
Sc, Ag, Fe e Co.
Raios X ( = 0,1 Å até
100 Å.
Técnicas de Análises de Materiais
Raios-X - Princípios
A radiação emitida representa a superposição de dois espectros
sendo:
- Contínuo: gerado pela desaceleração dos elétrons;
- Característico: comprimento de onda característico do metal
alvo.
Depende de V; Independe do alvo por exemplo Mo e W
Técnicas de Análises de Materiais
Raios-X - Princípios
L
o
g
d
a
e
n
e
r
g
i
a
c
E h
Lembrar que:
= 0.1 à 100 Å
E = 0,1 à 100 keV
Técnicas de Análises de Materiais
Mostrou que os RC eram carregados eletricamente
Ninguém sabia o que eram os RX
O palpite é que eram ondas eletromagnéticas
A prova seria a interferência fenômeno exclusivo
das ondas
J.J. Thompson (1856-1940)
Nobel em 1906
Ilustração esquemática do
experimento de Young
para difração da luz vísivel
O fenômeno da difração
Técnicas de Análises de Materiais
O problema era o (~ 0,1 nm) tamanho
da fenda
Sugeriu cristais planos regulares e
próximos (ZnS)
Max Von Laue (1879-1960)
Nobel em 1914
Ilustração esquemática de um cristal de NaCl
Em 1912
O fenômeno da difração
Técnicas de Análises de Materiais
Do ponto de vista experimental OK!!!!!, mas
Em 1913-14
Willian H. Bragg (1862-1942)
Willian L. Bragg (1890-1971)
Nobel em 1915
O fenômeno da difração
Ocorre a difração Não ocorre a difração
Técnicas de Análises de Materiais
Propuseram através de considerações trigonométricas
O fenômeno da difração
2 senn d
Técnicas de Análises de Materiais
Quando a diferença de fase entre as ondas for 0, 1, 2,
3...comprimentos de onda, ocorre interferência construtiva difração
Quando a diferença de fase entre as ondas for 1/2,
3/2, ...comprimentos de onda, ocorre interferência destrutiva não
ocorre a difração
O fenômeno da difração
Técnicas de Análises de Materiais
Determinação da estrutura cristalina e arranjo dos
átomos;
Identificação quantitativa e qualitativa de compostos
cristalinos presentes em amostra sólida (método de pó);
Ex: KBr+NaCl
Determinação de fases presentes;
Determinação de tensões residuais;
Aplicação da DRX
Técnicas de Análises de Materiais
Difratômetro de RX – UFPR (LAMIR)
O equipamento
Técnicas de Análises de Materiais
A fonte
O equipamento
Técnicas de Análises de Materiais
Goniômetro
O equipamento
S- fonte
A- colimador
C- amostra
H- suporte rotativo
B e F- colimador do detector e/ ou filtro
G- detector
E- suporte detector móvel
Colimadores absorver toda a
radiação menos a paralela
Monocromadores e filtros
restringir
AMOSTRAS SÓLIDAS e PÓS
Técnicas de Análises de Materiais
Câmera de Debye-Scherrer
Cu (CFC)
W (CCC)
Zn (HC)
Pós
O equipamento
Técnicas de Análises de Materiais
Métodos de DRX
Método Radiação incidenteÂng. Incidência
Método de Laue
(monocristais)
branca (vários λ) fixo
Método do pó
(policristais)
monocromática
(λ fixo)
variável
O método de Laue é aplicado a análise monocristais e
possui aplicação metalúrgica na orientação de
monocristais.
O método do pó possui aplicação ampla em ciência do
materiais, onde o material a ser analisado encontra-se
na forma de pó (partículas finas orientadas ao acaso)
que são expostas aos raios-X.
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados da DRX
Difratograma
Padrão de difração para o
NaCl
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados da DRX
Padrão
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados da DRX
Exemplo de aplicação
Zimba, J. Simbi, D.J., Navara, E. Austempered ductile
iron:an alternative for earth moving components.
Cement & Concrete Composites. Nº 25. 2003. 643-649
Difratograma para um ADI antes e depois de um ensaio de desgaste abrasivo.
Técnicas de Análises de Materiais
Peculiaridades da DRX
Técnicas de Análises de Materiais
"God made solids, but surfaces were the work
of the Devil."
(1900-1958)
Técnicas de Análises de Materiais
Estudo de Caso
Laser Surface Engineering to Improve Wear Resistance of
Austempered Ductile Iron
ROY, A., MANNA, I. Materials Science & Engineering A. nº 297. 2001. 85-93
Técnicas de Análises de Materiais
Objetivos
Melhorar a resistência ao desgaste do ADI aplicando
tratamentos de superfície via laser;
Caracterizar a superfície;
Justificativa
ADI Boas propriedades mas baixa resistência ao
desgaste;
Tratamentos convencionais (e.g. nitretação) não são
adequados
Técnicas de Análises de Materiais
Introdução
ADI 1950;
Combinação de resistência, ductilidade e tenacidade;
.....baixa resistência ao desgaste;
Desgaste qualidade custo de produção
Técnicas de Análises de Materiais
Procedimento Experimental
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados e discussão
Dureza Gaussiana???!!!!
Ausência de martensita na superfície
enriquecida com C estabilizada
Refusão superficial
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados e discussão
ferro CCC
ferro CFC
XRD – Mo K = 0,711 Å
25% de retida
57% de retida
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados e discussão
Endurecimento Superficial
Refundiu!!!!
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados e discussão
(200) austenita
retida
A mudança na posição do pico
está relacionada com a % de C
A altura % de
XRD – Fe-K = 1,937 Å
LSM – Maior % e maior % de C
LSH - Transformação no estado sólido: martensita diminue a % de C e %
de
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados e discussão
(211)ferrit
a
Maior “alargamento” em LSM maior % de C na ferrita /martensita
XRD – Fe-K = 1,937 Å
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados e discussão
(200) Comparação entre as intensidades > intensidade > % de e de C
(211)Comparação entre as intensidades > intensidade > % de martensita
em LSH
Martensita também é ferro
Então : 4335 – 2240 = 2095 < 2240
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados e discussão
Trincas se propagam por tensões trativas!!!!!
Técnicas de Análises de Materiais
Resultados e discussão
Resultados de desgaste
ADI como recebido Pós tratamento
LSH = 4,12 x 10
7
LSM = 3,53 x 10
7
Técnicas de Análises de Materiais
Conclusões
1.LSM austenita com alto % de C
perfil de dureza não uniforme
res
trativa
2. LSH martensita com % de C menor do que em LSM
perfil de dureza não uniforme
res
compressiva
3. LSM e LSH melhoram a resistência ao desgaste
Técnicas de Análises de Materiais
Referências
Sites Visitados (último acesso em 19 de agosto 2006)
http://www.cepa.if.usp.br/e-fisica/apoio/equipamentos.php
http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod05/m_s01.html
http://www.matter.org.uk/diffraction/x%2Dray/x_ray_methods.htm
http://www.searadaciencia.ufc.br/especiais/fisica/raiosx/raiosx-1.htm
http://nobelprize.org/