O concreto armado é um material de construção que une concreto, resistente à compressão, e armaduras de aço, que resistem à tração, criando uma estrutura monolítica e durável. Essa combinação aproveita as qualidades de ambos os materiais para formar peças estruturais como vigas e lajes...
O concreto armado é um material de construção que une concreto, resistente à compressão, e armaduras de aço, que resistem à tração, criando uma estrutura monolítica e durável. Essa combinação aproveita as qualidades de ambos os materiais para formar peças estruturais como vigas e lajes, sendo amplamente usado em diversas obras da construção civil. O processo envolve a colocação de barras de aço em um molde e o preenchimento com concreto, que endurece e adere ao aço, formando um sistema estrutural sólido e versátil.
Componentes e Funcionamento
Concreto: Uma mistura de cimento, água, agregados (areia e pedra britada) e aditivos.
Armadura de Aço: Barras ou telas de aço estrategicamente posicionadas para absorver as forças de tração, que o concreto não resiste bem.
Aderência: A ligação entre o concreto e o aço é crucial e é garantida pela sua perfeita aderência, que faz com que ambos trabalhem em conjunto para suportar os esforços.
Aplicações
O concreto armado é utilizado numa grande variedade de projetos na construção civil, incluindo:
Edifícios residenciais e comerciais.
Obras de infraestrutura como pontes e viadutos.
Obras de saneamento, barragens e usinas hidrelétricas.
Vantagens
Versatilidade: Pode ser moldado em diferentes formas, atendendo a diversas necessidades estruturais.
Durabilidade: O sistema é sólido e durável, conferindo longevidade às construções.
Resistência: A combinação de concreto e aço cria um material capaz de suportar grandes cargas e esforços.
Size: 1.62 MB
Language: pt
Added: Sep 24, 2025
Slides: 28 pages
Slide Content
Estrutura de concreto II Docente: Mário Silva de Lucena Bacharel em Engenharia Civil/ Pós – graduado em Pavimentação e restauração rodoviária 1
PROGRAMA DA DISCIPLINA 2 Força cortante em vigas de concreto armado: Ação da força cortante em vigas de concreto armado Dimensionamento da armadura transversal em vigas Detalhamento da armadura transversal em vigas Ancoragem das armaduras: Ancoragem e aderência das armaduras Disposições construtivas para ancoragem das armaduras Decalagem do diagrama de momento fletor Estudo dos pilares em uma edificação: Conceitos fundamentais sobre pilares Pilar de extremidade, intermediário e de canto Dimensionamento de pilares de concreto armado Sistemas estruturais: Dimensionamento de blocos de fundação em concreto armado Dimensionamento de estruturas de sapatas de fundação em concreto armado Dimensionamento de estruturas de concreto armado para escadas e reservatórios
AÇÃO DA FORÇA CORTANTE EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO 3
Força cortante 4 Força cortante em vigas de concreto armado: Ação da força cortante é máxima na extremidade das vigas :
Força cortante 5 Armaduras transversais ou estribos: Resistir aos esforços cortantes ou de cisalhamento; Proporcionam segurança frente aos distintos tipos de ruptura; Mantem a fissuração do elemento estrutural dentro dos limites admissíveis (NBR 6118: 2014).
Força cortante 6 Armaduras transversais ou estribos:
Força cortante 7 Fissuração decorrente do cisalhamento:
Força cortante 8 Situação de colapso em uma viga devidas ao cisalhamento: Escoamento da armadura; Esmagamento do concreto; Falha na ancoragem.
Força cortante 9 Analogia da treliça de Ritter - Morsch :
Força cortante 10 Analogia da treliça de Ritter - Morsch : Imperfeições da analogia Fissuras apresentam inclinação inferior a 45°; Banzos não são paralelos; Treliça é hiperestática – engastamento das bielas no banzo comprimido. CORREÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO MODELO
Tensões principais em vigas de concreto armado 11 Considerando uma viga que está sendo ensaiada em Forças (P) serão crescentes de zero até a força que causará a ruptura (força última).
Tensões principais em vigas de concreto armado 12 ESTÁDIO I – tensão de cisalhamento Tensão de cisalhamento máxima
Tensões principais em vigas de concreto armado 13 ESTÁDIO II – Forças (P) aumentam de intensidade e fissuras de flexão aparecem no inferior da viga.
Tensões principais em vigas de concreto armado 14 ESTÁDIO III – Fissuras aumentam e se propagam e a viga encontra-se quase inteira no estádio II até o momento da ruptura (estado último). Tensão de cisalhamento de cpa .
Tensões principais em vigas de concreto armado 15 ESTÁDIO III – Fissuras aumentam e se propagam e a viga encontra-se quase inteira no estádio II até o momento da ruptura (estado último). Tensão de cisalhamento de cálculo.
Tensões principais em vigas de concreto armado 16 Taxa geométrica de estribos – NBR 6118: 2014. Valor para estribo de uma perna. Para estribo convencional (duas pernas ) dividir Asw por 2.
Cálculo do espaçamento máximo entre estribos 17 Exigências quanto aos estribos: Fechados por ramo horizontal; Ramo horizontal em face tracionada; Diâmetro da barra maior ou igual 5 mm (pode ser 4,2 mm para telas soldadas); Diâmetro da barra menor ou igual Bw /10 Barra lisa, diâmetro menor que 12 mm
Cálculo do espaçamento máximo entre estribos 18 Espaçamento máximo:
Cálculo do espaçamento máximo entre estribos 19 Espaçamento transversal máximo entre ramos sucessivos:
Área de aço da seção conforme espaçamento 20
Exemplos de cálculo 21 Calcular a armadura transversal mínima para o trecho AB, determinar o diâmetro e o espaçamento dos estribos a partir da área mínima. Desconsiderar o peso próprio da viga:
Exemplos de cálculo 22 1° Passo: armadura transversal mínima:
Exemplos de cálculo 23 2° Passo: Espaçamento máximo entre estribos:
Exemplos de cálculo 24 3° Passo: Espaçamento transversal:
Exemplos de cálculo 25 4° Passo: Escolha do diâmetro para Aswmin :
Exemplos de cálculo 26 5° Passo: Espaçamento (s) por metro linear (100 cm):
Exemplos de cálculo 27 4° Passo: Escolha do diâmetro para Aswmin :
Exemplos de cálculo 28 5° Passo: Espaçamento (s) por metro linear (100 cm):