1. coleta de sangue

9,179 views 34 slides Feb 26, 2020
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About This Presentation

Técnica de coleta de sangue


Slide Content

PROFESSORA DRAJÉSSICA BOMFIM DE ALMEIDA
DISCIPLINA HEMATOLOGIA

Sangue
Duas fases:
Sólida (glóbulos brancos,
vermelhos e plaquetas);
Líquida (plasma ou soro)

Tipos de coleta de sangue:
VenosaArterialCapilar
Coleta de sangue

Fonte:
https://brasilescola.uol.com.
br/biologia/diferenca-entre-
veia-arteria-capilar.htm

Punção capilar
Utilizadonahematologia,empesquisadehemoparasitos,nacoletadeamostrasparaexecuçãode
microtécnicaseemprovasdecoagulação.
Éumamisturadesanguevenosoearterial,masosangramentoéprincipalmentearterial.
Punçãodapele:
Superfíciepóstero-lateraldocalcanhar,emcriançasaté1anodeidade.
Napolpado3ºou4ºdedodamão.
Lóbulodaorelha.

Punção arterial
Sanguearterialéosangueoxigenadopelospulmõesebombeadodocoraçãoparatodosostecidos
Usadonoestudodagasometriasanguínea.
Sãoutilizadasaartériafemoral,aartériaradialouaartériabraquial.
Atenção: punções arteriais não devem ser consideradas como uma
alternativa à venopunção pela dificuldade de coleta

Punção venosa
Sanguevenosoquecirculadaperiferiaparaocentrodosistemacirculatório
Locais:
Fossacubital
Dorsodamão
Veiajugularexterna
Veiafemoral
CordãoUmbilical

O local de preferência para as venopunçõesé a fossa antecubital,
onde está localizado um grande número de veias, relativamente
próximas à superfície da pele. As veias cubital mediana e cefálica
são as mais frequentemente utilizadas. Dentre elas, a veia cefálica é
a mais propensa à formação de hematomas.
Quando as veias desta região são inacessíveis, a veias do dorso da
mão também podem ser utilizadas para a venopunção. Veias na
parte inferior do punho não devem ser utilizadas porque, assim
como elas, os nervos e tendões estão próximos à superfície da pele
nessa área.

Áreas a serem evitadas para a venopunção
•Áreas onde estiverem instaladas terapias intravenosas.
•Evitar locais que contenham extensas áreas cicatriciais de queimadura.
•Um médico deve ser consultado antes da coleta de sangue ao lado da região onde
ocorreu a mastectomia, em função das potenciais complicações decorrentes da
linfostase(cessação completa da circulação da linfa, ou seja, a linfa deixa de
desempenhar as suas funções e a drenagem constante dos tecidos do corpo)
•Áreas com hematomas podem gerar resultados errados de exames, qualquer que seja
o tamanho do hematoma. Se outra veia, em outro local, não estiver disponível, a
amostra deve ser colhida distalmenteao hematoma.
•Evite puncionar veias trombosadas. Essas veias são pouco elásticas, assemelham-se a
um cordão e têm paredes endurecidas.

Etapas
1. Preparo do profissional
2. Preparo do material a ser usado
3. Preparo do paciente
4. Identificação do material
5. Coleta
6. Orientações ao paciente
7. Descarte do material usado
Coleta de sangue

Preparo do profissional e do material
Devem possuir treinamento e deve utilizar os equipamentos de proteção individual.
Verificar os exames que serão realizados;
Identificar o tipo de coleta a ser realizada (venosa, capilar, arterial);
Selecionar todo o material a ser utilizado.

Punção venosa ou arterial
Utilizando seringa
Seringa de 03 mL, 05 mL, 10 mL, 20 mL
Agulhas de diferentes calibres 30x8, 30X7, 25X8, 25x7.
Escalpe ou Butterflypara coleta 21G, 23G, 25G, 27G.
Tubos com e/ou sem anticoagulante para coleta com seringa

Punção venosa
Utilizando sistema para coleta a vácuo
Canhão/Adaptador
agulhas
tubos à vácuo com e/ou sem anticoagulante

Materiais gerais para coleta
Chumaços de algodão
Papel toalha
Álcool 70%
Gaze seca
Galerias para tubos de ensaio
Garrotes de borracha (50cm)
Pinça metálica ou descartador de agulhas
Caixa de descarte para material perfuro-cortante

Preparo do paciente
Chamar o paciente pelo nome completo caso esteja lúcido ou então confirmar no prontuário,
identificação do leito e confirmar com a enfermeira;
Colocar o paciente confortável;
Mostrar o material devidamente identificado ao paciente.

Identificar o paciente e pedido médico
Acomodar o paciente
Preparar o material a ser utilizado no paciente
Informar o procedimento ao paciente
Coleta de sangue venoso

Higienizar as mãos
Calçar as luvas
Garrotear o braço do paciente e localizar a veia
Tempo de garroteamento: 1 minuto
Coleta de sangue venoso

Técnicas para evidenciação da veia
•Movimentação: pedir para o paciente abaixar o
braço e fazer movimentos de abrir e fechar a mão
•Massagens: massagear suavemente o braço do
punho para o cotovelo.
•Palpação: realizada com o dedo indicador, não
utilizar o dedo polegar devido à baixa sensibilidade
da percepção da pulsação. Esse procedimento
auxilia na distinção entre veias e artérias pela
presença de pulsação, devido à maior elasticidade
e à maior espessura das paredes dos vasos arteriais.
•Fixação das veias com os dedos, nos casos de
flacidez.
•Transiluminação–Luz infravermelha

Fazer a antissepsia do centro para fora
Realizar a punção e inserir o primeiro tubo
Realizar a troca dos tubos de acordo com a sequência recomendada
Homogeneizar os tubos
Coleta de sangue venoso

Angulação da agulha
Biselpara cima
Coleta de sangue venoso

Soltar o garrote
Retirar a agulha
Realizar a compressão no local da punção com gaze ou algodão seco (1 a 2 minutos)
Não dobrar o braço
Coleta de sangue venoso

Descartar a agulha no local recomendado
Orientação quanto a compressão
Coleta de sangue venoso

Seringa -Mesmos passos da coleta a vácuo
Retirar a agulha
para colocar o
sangue no tubo
Coleta de sangue venoso

Ordem dos tubos de coleta
Tubos de coleta
Plasma Soro
Plasma Plasma
Sangue
Total

EDTA (ácido etilenodiaminotetra-acético):
é o anticoagulante recomendado para
hematologia por preservar melhor a integridade
das células sanguíneas. Atua como agente
quelantedo cálcio, impedindo que ocorra o
processo de coagulação
Citratode sódio:
É o anticoagulante recomendado para testes de
coagulação. Pouco recomendado na hematologia, pois
causa a deformação morfológica das células sanguíneas
e interfere com vários testes bioquímicos. Atuam
quelandoo cálcio, formando um complexo com o mesmo
(reversivelcom a addde cálcio) e impedindo o processo
de coagulação.

Heparina (HEP)
É um anticoagulante natural, sendo o mais
recomendado para análises bioquímicas, pois não
interfere com os reagentes usados na maioria dos
testes. Atua interferindo na conversão de
protrombinaem trombina. Pode ser usado para
contagem eritrocítica, mas não é recomendado
para análises leucocitárias, pois pode causar
agregação dos leucócitos, alterando a sua
morfologia e dificultando a contagem. Como
desvantagem possui custo mais elevado.
Fluoreto de sódio (NaF) +EDTA:
Utilizados na dosagem de glicose, lactato e hemoglobina
glicadano plasma. O Fluoreto de Sódio é utilizado como
inibidor glicolíticoe o EDTA como anticoagulante,
preservando a morfologia celular. Sendo recomendado
especificamente para a dosagem de glicose, pois inibe o
processo de glicólise que ocorre nas hemácias, mantendo
os níveisin vitrodeste metabólito por mais tempo.

Tubo com Ativador de Coágulo -Possui ativador de
coágulo (sílica) jateadona parede do tubo, fazendo com
que o processo de coagulação da amostra seja
acelerado. Utilizados para determinação em soro nas
áreas de Bioquímica e Sorologia. Podem ser utilizados
para tipagemABO, RH, pesquisa de anticorpos,
fenotipagemeritrocitária e teste de antiglobulinadireta.
Ativador de Coágulo + Gel -Contém ativador de coágulo jateado
na parede do tubo que faz com que o processo de coagulação
seja acelerado e gel separador, para obtenção de um soro com
melhor qualidade. Utilizados em rotinas de bioquímica, sorologia,
imunologia, marcadores cardíacos e tumorais.

Homogeneização após a coleta
5 a 10 vezes (3 a 5 vezes)
Coleta de sangue venoso

Boas práticas de pré-coleta para
prevenção de hemólise
Evitarusaragulhasdemenorcalibre.Usaressetipodematerialsomentequandoaveiado
pacienteforfinaouemcasosespeciais.
Tuboscomvolumedesangueinsuficienteouemexcessoalteramaproporçãocorretade
sangue/aditivo,levandoàhemóliseearesultadosincorretos.
Nãopuxaroêmbolodaseringacommuitaforça.
Aindaemcoletascomseringa,descartaraagulhaepassarosanguedeslizando-o
cuidadosamente pelaparededotubo,cuidandoparaquenãohajacontaminação da
extremidadedaseringacomoanticoagulanteoucomoativadordecoágulocontidonotubo.
Nãoexecutaroprocedimentodeespetaraagulhanatampadeborrachadotuboparaa
transferênciadosanguedaseringaparaotubo,poispoderácriarumapressãopositiva,oque
provoca,alémdahemólise,odeslocamentodarolhadotubo,levandoàquebradaprobede
equipamentos.

Mal estar durante a coleta
Soltar imediatamente o torniquete, retirar a agulha;
Se necessário afrouxar um pouco as roupas do paciente e fazer ventilar o local de
coleta;
Orientar para que o paciente se deite, recoste ou abaixe a cabeça para a frente na
altura dos joelhos;
Tranquilizar o paciente;
Só liberar o paciente quando já se sinta melhor;
Não deixar o paciente levantar-se rapidamente após a coleta.
Convulsão

Erros na Coleta
Punção profunda: transfixa a veia;
Agulha localiza-se na parede da veia;
Colabamentoda veia;
Agulha incompatível c/ a veia;
Estase venosa;
Posição do bisel;
Múltipla punção: tromboflebite;
Punção demorada: microcoágulos;
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