1000 exercicios-de-administrativo-marcelo-e-vicente-4ed

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1000 exercicios de direito administrativo


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CAPÍTULO 1
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)Vigora, no Brasil, o chamado sistema de jurisdi
ção única, também conhecido como sistema inglês, sistema
 
judici
ário ou sistema de controle judicial.
2)O sistema administrativo brasileiro n
ão sofreu nenhuma influência do modelo francês.
3)Vigora, entre n
ós, o chamado sistema do contencioso administrativo, também conhecido como sistema
 
franc
ês,   no   qual   as   matérias   administrativas   são   resolvidas,   definitivamente,   no  âmbito   da   própria
 
Administra
ção.
4) O sistema administrativo de jurisdi
ção única, adotado no Brasil, impede que a Administração revise seus
 
atos quando ilegais, cabendo a esta apenas a aprecia
ção quanto a sua conveniência e oportunidade.
5) O sistema administrativo brasileiro 
é plenamente compatível com decisões administrativas com força de
 
coisa julgada material.
6) No Brasil, embora a atividade administrativa seja fun
ção típica do Poder Executivo, os outros Poderes
 
(Legislativo e Judici
ário) também praticam atos que, pela sua natureza, são tidos como objeto do Direito
 
Administrativo. 
7) A nomea
ção de um servidor no âmbito do Poder Judiciário é regulada pelo Direito Administrativo.
8) A jurisprud
ência, representada pelas reiteradas decisões judiciais num mesmo sentido, é a fonte primária
 
do Direito Administrativo.
9) O sistema administrativo franc
ês é aquele em que todos os litígios – administrativos ou de interesses
 
exclusivamente privados – s
ão resolvidos pelos órgãos do Poder Judiciário. 
10) O   sistema   administrativo   franc
ês  é  dual,   composto   pelas   jurisdições   administrativa   (formada   pelos
 
tribunais   de   natureza   administrativa,   com   plena   jurisdi
ção   em   matéria   administrativa)   e   comum
 
(formada pelos 
órgãos do Poder Judiciário, com a competência de resolver os demais litígios). 
11) O Brasil adotou o chamado sistema ingl
ês, em que todos os litígios – administrativos ou de interesses
 
exclusivamente privados – s
ão resolvidos definitivamente pelo Poder Judiciário. 
12)O fato de o Brasil ter adotado o sistema administrativo de jurisdi
ção única impede que a Administração
 
possa decidir sobre a legitimidade de seus pr
óprios atos.
CAPÍTULO 2
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1) S
ão   consideradas   entidades   estatais,   porque   providas   de   autonomia   política,   a   União,   os   Estados,   o
 
Distrito Federal, os Munic
ípios e os Territórios, estes caso sejam criados.
2) Governo e Administra
ção Pública, no âmbito do Direito Administrativo, são conceitos distintos: aquele
 
atua mediante a pr
ática de atos “de governo”, na fixação da política de comando, de iniciativa, de fixação
 
de   metas,   diretrizes   e   objetivos   do   Estado;   esta,   num   sentido   objetivo,   consiste   na   pr
ópria   atividade
 
administrativa exercida pelo Estado por seus 
órgãos e agentes e, em sentido subjetivo, constitui o conjunto
 
de   agentes,  
órgãos   e   pessoas   jurídicas   que   tenham   a   incumbência   de   executar   as   atividades
 
administrativas, representando o aparelhamento de execu
ção do Estado, voltado para o cumprimento da
 
pol
ítica e das metas traçadas pelo Governo.
3) A Administra
ção Pública atua por meio de seus órgãos – unidades de atuação integrantes da estrutura da
 
Administra
ção Direta e Indireta – e entidades – unidades de atuação dotadas de personalidade jurídica
 
pr
ópria.
4) As autarquias, assim como as entidades estatais a que pertencem, gozam de autonomia pol
ítica.
5) As autarquias t
êm autonomia administrativa, bem assim patrimônio próprio.
6) As autarquias s
ão pessoas jurídicas de direito público interno.
7) As autarquias s
ão entidades de natureza meramente administrativa.
8) As autarquias s
ão criadas somente por lei específica.
9) As autarquias  desenvolvem  atividades t
ípicas  do Estado, sendo criadas  para a realização  de serviços
 
descentralizados   da   entidade   instituidora,   especialmente   aquelas   que   requeiram   para   seu   melhor 
funcionamento gest
ão financeira e administrativa própria.

10) As   autarquias   n
ão   são   subordinadas   hierarquicamente  à  entidade   que   as   criou;   são   apenas   a   ela
 
vinculadas, sujeitando­se, por
ém, ao chamado controle finalístico.
11) As   autarquias   podem   desempenhar   atividades   educacionais   e   previdenci
árias   a   elas   outorgadas   pela
 
entidade estatal instituidora.
12) As autarquias constituem as chamadas pessoas pol
íticas estatais.
13) As autarquias integram a chamada Administra
ção Centralizada.
14) A autarquia possui autonomia administrativa e pol
ítica.
15) A autarquia 
é entidade autônoma apenas  sob a ótica administrativa, pois administra­se a si própria
 
segundo as regras estabelecidas pela entidade que a criou.
16) A cria
ção de uma autarquia constitui forma de desconcentração administrativa.
17) A autarquia adquire personalidade jur
ídica diretamente com a lei que a instituiu, independentemente de
 
inscri
ção dos seus estatutos no Registro das Pessoas Jurídicas.
18) A autarquia tem o patrim
ônio inicial formado pela transferência de bens móveis e imóveis da entidade­
matriz.
19) Os  bens   das  autarquias   s
ão considerados   patrimônio  público;  eventuais  atos  lesivos  a  tal patrimônio
 
podem ser atacados por a
ção popular.
20) Os   dirigentes   da   autarquia   s
ão   investidos   nos   cargos   na   forma   prevista   na   lei   ou   no   estatuto,   após
 
aprova
ção prévia e obrigatória de seus nomes pelo Poder Legislativo.
21) Os contratos das autarquias s
ão, em regra, sujeitos à licitação pública.
22) Ap
ós a Emenda Constitucional n
o
 19/98, nada impede seja previsto para os servidores de uma autarquia 
regime jur
ídico distinto daquele estabelecido para os servidores públicos da Administração Direta.
23) A   lei   instituidora   de   uma   autarquia   pode   conferir­lhe   privil
égios   específicos   e   maior   autonomia
 
comparativamente com as demais autarquias, hip
ótese em que estaremos diante da chamada autarquia
 
de regime especial, de que s
ão exemplos a USP e o BACEN.
24) S
ão privilégios  das autarquias, entre outros, a imunidade de impostos sobre seu patrimônio, renda e
 
servi
ços, vinculados ou não às suas finalidades essenciais, e a impenhorabilidade de seus bens e rendas.
25) S
ão privilégios das autarquias, entre outros, a impossibilidade de usucapião de seus bens e recurso de
 
of
ício nas sentenças que julgarem improcedente a execução de seus créditos fiscais.
26) S
ão privilégios das autarquias, entre outros, os prazos judiciais em quádruplo para contestar e em dobro
 
para recorrer.
27) As funda
ções públicas podem ser de direito público ou de direito privado.
28) As funda
ções públicas, nos termos do art. 37, XIX, da Constituição Federal, devem ter suas áreas de
 
atua
ção definidas por lei complementar. 
29) A cria
ção de fundações públicas depende de autorização legal específica.
30) As   funda
ções   públicas   constituem   uma   universalidade   de   bens   personalizada,   destinada   a   um   fim
 
espec
ífico.
31) As funda
ções públicas são instituídas, em regra, para a prestação de serviços atípicos do Estado, mas de
 
interesse coletivo, como educa
ção, cultura, pesquisa, ensino etc.
32)(CESPE/Delegado de Pol
ícia Federal/2002) As empresas públicas federais não possuem o privilégio de
 
prazos processuais especiais. 
33) H
á impedimento constitucional de acumulação de cargos, empregos e funções para os servidores de uma
 
funda
ção pública.
34) Ap
ós a Emenda Constitucional n
o
 19/98, n
ão há mais, no Brasil, entidade fundacional de direito público.
35) Os contratos celebrados pelas funda
ções públicas devem ser precedidos de licitação.
36) As   funda
ções   públicas,   após   a   Emenda   Constitucional   n
o
  19/98,   n
ão   mais   integram   a   Administração
 
Indireta.
37) A doutrina moderna tem abandonado a antiga classifica
ção das empresas públicas e das sociedades de
 
economia   mista   como   “entidades   paraestatais”,   enquadrando­as   como   entidades   integrantes   da 
Administra
ção Pública Indireta do Estado, ao lado das autarquias e das fundações públicas.
38) Em face de um dos fundamentos da ordem econ
ômica brasileira ser a livre concorrência, a exploração
 
direta   de   atividade   econ
ômica   pelo   Estado,   ressalvadas   as   hipóteses   previstas   na   Constituição,   só é
 
admitida quando necess
ária aos imperativos  da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
 
conforme definido em lei.
39) S
ó a União pode instituir empresa pública e sociedade de economia mista; os Estados, o Distrito Federal e
 
os Munic
ípios estão impedidos de fazê­lo.
40) A cria
ção de empresa pública ou de sociedade de economia mista depende de lei específica autorizadora.
41) As empresas p
úblicas são pessoas jurídicas de direito privado, somente instituídas por lei específica, com
 
capital exclusivamente p
úblico, podendo revestir­se de qualquer das formas admitidas em Direito. 
42) O capital da empresa p
ública é exclusivamente público, mas pode pertencer a uma ou mais entidades da
 
Administra
ção Pública.

43) Em   rela
ção   ao   capital   da   empresa   pública   federal,   não   há  obrigatoriedade   de   que   ele   pertença
 
exclusivamente  
à  União;   outras   pessoas   jurídicas   de   direito   público   interno,   bem   como   entidades   da
 
Administra
ção Indireta da própria União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios dele podem
 
participar, desde que a maioria do capital votante permane
ça com a União.
44) A empresa p
ública e a sociedade de economia mista que exploram atividade econômica sujeitam­se ao
 
regime jur
ídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias.
45) As empresas p
úblicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios  fiscais não
 
extensivos 
às do setor privado.
46) As empresas p
úblicas não possuem, por natureza, qualquer privilégio administrativo ou tributário, só
 
auferindo   aqueles   que   a   lei   autorizadora   expressamente   lhes   conceder,   ainda   assim   desde   que   haja 
obedi
ência às vedações constitucionais.
47) A Justi
ça Federal é competente para apreciar as causas em que as empresas públicas da União forem
 
interessadas.
48) Os lit
ígios trabalhistas envolvendo uma empresa pública e seus empregados são decididos pela Justiça
 
Federal.
49) As empresas p
úblicas são pessoas jurídicas de direito privado, com participação do Poder Público e de
 
particulares no seu capital e, se for o caso, na sua administra
ção, podendo revestir­se de qualquer das
 
formas admitidas em Direito. 
50) As sociedades de economia mista exploradoras de atividade econ
ômica, uma vez que atuam segundo as
 
regras aplic
áveis ao setor privado, não mais integram a Administração Pública Indireta.
51) No 
âmbito federal, a sociedade de economia mista é definida como a entidade dotada de personalidade
 
jur
ídica de direito privado, que tem a sua criação autorizada por lei, para a exploração de atividade
 
econ
ômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
 
Uni
ão ou à entidade da Administração Indireta.
52) Na desconcentra
ção, a Administração Pública desmembra suas funções entre seus órgãos para propiciar
 
melhoria na sua organiza
ção estrutural.
53) A desconcentra
ção corresponde a uma descentralização de atividades efetivada por uma entidade a outra.
54) A descentraliza
ção supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas jurídicas distintas; a desconcentração
 
efetiva­se no 
âmbito da mesma entidade.
55) A desconcentra
ção corresponde a uma mera divisão de competência no âmbito da mesma pessoa jurídica.
56) Pode­se verificar desconcentra
ção administrativa tanto no âmbito da Administração Direta quanto em
 
entidades da Administra
ção Indireta.
57) A   descentraliza
ção   pode   ser   política   ou   administrativa:   ocorre   aquela   entre   as   chamadas   entidades
 
pol
íticas do Estado, como na Federação brasileira, em que entes políticos descentralizados e autônomos –
 
Estados, Distrito Federal e Munic
ípios – exercem atribuições próprias; a descentralização administrativa
 
surge   quando   s
ão   criadas   entidades   com   personalidade   jurídica   própria,   desprovidas   de   autonomia
 
pol
ítica, mas com capacidade de auto­administração, como ocorre na chamada Administração Indireta
 
brasileira.
58) Servi
ço   centralizado  é  aquele   que   o   Poder   Público   presta   por   seus   próprios  órgãos   integrantes   da
 
Administra
ção Direta, em seu nome e sob sua responsabilidade.
59) Servi
ço descentralizado é todo aquele em que o Poder Publico transfere sua titularidade, ou simplesmente
 
sua execu
ção, por outorga ou delegação, a outras entidades.
60) A descentraliza
ção por outorga ocorre quanto o Estado transfere, mediante contrato (concessão) ou ato
 
(permiss
ão ou autorização), apenas a execução do serviço, para que o agente delegado o preste por sua
 
conta e risco, conservando o Poder P
úblico a titularidade do serviço.
61) A descentraliza
ção por delegação, também denominada por colaboração, ocorre quando o Estado cria uma
 
entidade e a ela transfere, por lei, a titularidade e a execu
ção de determinado serviço público ou de
 
utilidade p
ública.
62) Servi
ço desconcentrado é aquele que a Administração executa centralizadamente, numa só entidade, mas
 
o distribui entre v
ários órgãos desta.
63) A desconcentra
ção é uma técnica de simplificação e aceleração do serviço dentro de uma mesma entidade,
 
diversamente da descentraliza
ção, que é uma técnica de especialização, consistente na retirada do serviço
 
de dentro de uma entidade para transfer
ência a outra.
64) Se uma Universidade p
ública federal, visando à eficiência, institui novos órgãos na sua estrutura, que
 
auxiliam   na   presta
ção   do   ensino,   tais   como   departamentos,   estaremos   diante   da   chamada
 
descentraliza
ção administrativa. 
65) A   desconcentra
ção  é  comum   no  âmbito   da   Administração   Pública,   quando   há,   na   hierarquia
 
administrativa, a distribui
ção de competências dos escalões superiores (subordinantes) para os escalões
 
inferiores (subordinados), sempre dentro da mesma pessoa jur
ídica.
66) A institui
ção por um Município de uma empresa pública, repassando­lhe a prestação de serviço de energia
 
el
étrica, constitui exemplo típico de desconcentração administrativa.
67) As autarquias caracterizam­se por ser entidades dotadas de personalidade jur
ídica de direito público. 

68) As   autarquias   caracterizam­se   por   beneficiarem­se   dos   mesmos   prazos   processuais   aplic
áveis  à
 
Administra
ção Pública centralizada. 
69) As autarquias caracterizam­se como 
órgãos públicos despersonalizados prestadores de serviços públicos. 
70) As autarquias caracterizam­se por integrarem a Administra
ção Pública centralizada.
71) As sociedades de economia mista somente podem ser criadas por meio de lei espec
ífica, apesar de tais
 
entes serem sempre criados sob a forma de pessoa jur
ídica de direito privado. 
72) A cria
ção de fundação pública será sempre efetivada por meio de lei específica.
73) Uma   empresa   p
ública  é  constituída   de   capital   exclusivamente   público,   embora   esse   capital   possa
 
pertencer a mais de uma entidade p
ública.
74) S
ão processadas e julgadas na Justiça Federal as ações propostas por empregados contra as empresas
 
p
úblicas federais com as quais mantenham relação jurídica laboral. 
75) A cria
ção de empresa pública que explore atividade econômica independe de autorização legislativa.
76) As  autarquias  e as  empresas  p
úblicas,  como integrantes  da Administração  Federal  Indireta, têm em
 
comum o fato de ambas serem pessoas administrativas, com personalidade jur
ídica própria.
77) As  autarquias  e as  empresas  p
úblicas,  como integrantes  da Administração  Federal  Indireta, têm em
 
comum o fato de ambas serem pessoas jur
ídicas de direito público interno.
78) Ao   criar   um   n
úmero   maior   de   ministérios   –  órgãos   da   administração   pública   direta,   desprovidos   de
 
personalidade   jur
ídica   –,   o   Poder   Público   estará  implementando,   nos   respectivos   setores,   a   chamada
 
desconcentra
ção  administrativa.  Diversamente,   ao  criar  entidades  públicas,  dotadas  de  personalidade
 
jur
ídica própria e investidas dos necessários poderes de administração, para a realização de determinadas
 
atividades estatais, estar
á implementando a descentralização administrativa.
79) As sociedades de economia mista e as empresas p
úblicas, integrantes da estrutura da Administração
 
P
ública   Indireta,   são   desprovidas   de   privilégios   fiscais.   Inseridos   no   mercado   nacional,   esses   entes
 
contratam   livremente,   independentemente   de   licita
ção,   embora   devam   prestar   contas   anualmente   ao
 
Tribunal de Contas da Uni
ão.
80)(CESPE/Delegado de Pol
ícia Federal/2002) O gestor de sociedade de economia mista não pode responder a
 
mandado de seguran
ça, na condição de autoridade coatora.
81) Incumbe 
à Administração Direta a defesa judicial das entidades que integram a Administração Indireta.
82) As entidades que integram a Administra
ção Indireta somente possuirão legitimidade processual para a
 
propositura de mandado de seguran
ça em defesa de suas prerrogativas.
83) É
 de hierarquia a relação jurídica que se estabelece entre as entidades da Administração Indireta e a
 
Administra
ção Direta. 
84) Denomina­se desconcentra
ção administrativa a operação pela qual a Administração Direta cria entidades
 
que passar
ão a integrar a estrutura da Administração Indireta.
85) O   controle   que   a   Administra
ção   Direta   exerce   sobre   as   entidades   da   Administração   Indireta   diz­se
 
hier
árquico e realiza­se, tão­somente, pela possibilidade de nomeação e afastamento de seus dirigentes.
86) A doutrina administrativista mais recente firmou o entendimento de que todas as funda
ções instituídas
 
ou mantidas pelo Poder P
úblico têm natureza de autarquia.
87) Assim como as sociedades de economia mista, as empresas p
úblicas e as autarquias, as fundações públicas
 
s
ó podem ser criadas por lei específica.
88) A Funda
ção Nacional do Índio (FUNAI) e a Fundação Nacional de Saúde (FNS) são exemplos de entes que
 
desempenham servi
ço público: elas, assim como as demais fundações públicas, submetem­se ao princípio
 
da exigibilidade de licita
ção.
89) As empresas p
úblicas e as sociedades de economia mista não se regem integralmente pelas normas do
 
direito privado.
90) Sabendo que Montesquieu, com seu c
élebre “O espírito das leis”, de 1747, sistematizou e lançou as bases
 
para a teoriza
ção do princípio da separação (ou divisão) dos poderes, ainda hoje de grande prestígio na
 
ci
ência   política   e   no   direito   público,  é  correto   afirmar   que   esse   princípio  é  estritamente   adotado   na
 
administra
ção pública brasileira, que estabelece uma rígida separação de funções entre os três poderes.
91) A   organiza
ção   da   Administração   Pública   brasileira,   entendida   como   a   criação   e   estruturação   das
 
entidades   e   dos  
órgãos   que   perseguem   a   realização   do   interesse   público,  é  básica   e   principalmente
 
realizada por meio de decretos, que s
ão o instrumento do chefe do Poder Executivo para a disciplina das
 
rela
ções administrativas.
92) Em um sentido formal, a express
ão Administração Pública pode ser entendida como o conjunto dos órgãos
 
e entidades voltados 
à realização dos objetivos governamentais; de um ponto de vista material, pode ser
 
compreendida como o conjunto das fun
ções que constituem os serviços públicos.
93) Na organiza
ção da Administração Pública brasileira, algumas fundações públicas são tidas como entes de
 
natureza aut
árquica.
94) A Constitui
ção prevê a possibilidade de estipulação de regras distintas para as licitações e contratações
 
efetuadas   pelas   empresas   p
úblicas,   sociedades   de   economia   mista   e   suas   subsidiárias   que   explorem
 

atividade econ
ômica, sem a necessidade de observância dos princípios da Administração Pública relativos
 
à
 licitação. 
95) Sociedade de economia mista e empresa p
ública diferem quanto ao seguinte elemento: regime jurídico de
 
seu pessoal.
96) Sociedade de economia mista e empresa p
ública diferem quanto ao seguinte elemento: composição de seu
 
capital.
97) N
ão constitui característica das entidades descentralizadas a capacidade de auto­administração.
98) N
ão constitui característica das entidades descentralizadas o vínculo de subordinação à entidade política
 
que a instituiu.
99) As sociedades de economia mista subordinam­se ao 
órgão respectivo da entidade matriz.
100)   Uma   entidade   administrativa   descentralizada,   com   personalidade   jur
ídica   de   direito   público,   tem
 
capacidade de legislar.
101) A funda
ção deve ter como objetivo estatutário precípuo o exercício de atividade econômica.
102) Os atos da autoridade aut
árquica têm natureza de ato administrativo.
103) Celso Ant
ônio Bandeira de Mello distingue as empresas públicas e as sociedades de economia mista em
 
duas categorias: as prestadoras de servi
ços públicos ou coordenadoras de obras públicas e as exploradoras
 
da atividade econ
ômica. Com relação aos regimes jurídicos dessas empresas, podemos afirmar que ambas
 
submetem­se, como regra, 
à exigibilidade de licitação, princípio expresso na Constituição.
104) As empresas p
úblicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica submetem­
se a regime privado, inclusive quanto a todos os aspectos pertinentes a seu pessoal.
105)(CESPE/Escrivão de Polícia Federal/2002) Sabendo que a Caixa Econômica Federal
(CAIXA) é empresa pública federal que explora atividade econômica própria das
empresas bancárias, conclui-se que, se o Congresso Nacional aprovasse lei ordinária
estabelecendo isenção do imposto sobre a renda em favor dela, essa lei seria
inconstitucional, pois é constitucionalmente admissível que o Estado, em certos casos,
explore atividade econômica, mas, ao fazê-lo, deve submeter-se, o máximo possível, ao
regime jurídico próprio das empresas privadas, não sendo lícito que goze de privilégios
fiscais não-extensíveis a elas.
CAPÍTULO 3
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)No Brasil, adota­se a Teoria do Mandato, para justificar a atua
ção dos agentes públicos em nome do
 
Estado.
2)Qualquer 
órgão público tem capacidade processual para defender, em juízo, suas prerrogativas.
3)No Brasil foi adotada a Teoria do 
Órgão para explicar a atuação dos agentes públicos em nome do Estado.
4)Consoante   a   Teoria   do  
Órgão,   a   atuação   dos  órgãos   públicos  é  imputada  à  pessoa   jurídica   a   que
 
pertencem.
5)Consoante a Teoria do 
Órgão, os órgãos públicos atuam como representantes da pessoa jurídica a que
 
pertencem.
6)No Brasil s
ão despersonalizados apenas os órgãos integrantes da estrutura da Administração Direta; os
 
ó
rgãos da Administração Indireta terão personalidade jurídica de direito público ou de direito privado,
 
conforme a entidade a que perten
çam.
7)A cria
ção de órgãos públicos com atribuições específicas é característica da denominada desconcentração
 
administrativa.
8)Os  
órgãos   colegiados   caracterizam­se   por   atuar   e   decidir   mediante   manifestação   conjunta   de   seus
 
membros.
9)Consoante classifica
ção doutrinária tradicional, órgãos simples ou unitários são aqueles em que a atuação
 
ou as decis
ões são atribuição de um único agente.
10)Ó
rgãos públicos podem celebrar, por meio de seus administradores, contratos de gestão com outros órgãos
 
ou com pessoas jur
ídicas.
11)Os minist
érios, na órbita federal, são centros de competência constituídos por diversos órgãos subalternos;
 
os ju
ízos de primeiro grau, exceto os da Justiça Militar, são órgãos estatais titulados por uma só pessoa; o
 
Conselho de Recursos da Previd
ência Social é órgão cujas decisões são tomadas pelo voto do conjunto de
 
seus membros. Esses s
ão exemplos, respectivamente, de órgão colegiado, simples e composto.

12)A respeito da teoria geral do 
órgão público, pode­se afirmar que o agente público age como mandatário da
 
pessoa jur
ídica.
13)A respeito da teoria geral do 
órgão público, pode­se afirmar que o agente público age como representante
 
da pessoa jur
ídica, à semelhança do tutor e do curador dos incapazes.
14)A respeito da teoria geral  do 
órgão  público,  pode­se afirmar que as  pessoas  jurídicas  expressam sua
 
vontade atrav
és de seus próprios órgãos, titularizados por seus agentes, pessoas físicas.
15)A respeito da teoria geral do 
órgão público, pode­se afirmar que o órgão é parte do corpo da entidade, e,
 
assim, suas manifesta
ções de vontade são consideradas como da própria entidade.
16)A respeito da teoria geral do 
órgão público, pode­se afirmar que a teoria do órgão, elaborada pelo Alemão
 
Otto Gierke, embora seja objeto de algumas cr
íticas, é a mais aceita pelos administrativistas nacionais.
17)A respeito da teoria geral dos 
órgãos públicos, pode­se afirmar que estes podem ser definidos como centros
 
de compet
ência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes.
18)A atua
ção dos agentes de um dado órgão público é imputada à pessoa jurídica a que pertence; por isso os
 
atos dos 
órgãos são havidos como da própria entidade que eles compõem.
19)O 
órgão possui cargos, funções e agentes, mas com estes não se confunde; por isso a alteração de funções,
 
a vac
ância dos cargos ou a mudança de agentes não acarretam, necessariamente, a extinção do órgão.
20)Os  
órgãos   não   têm   personalidade   jurídica,   tampouco   vontade   própria;   apenas,   no  âmbito   de   sua
 
compet
ência funcional, por meio de seus agentes, expressam a vontade da entidade a que pertencem.
21)Embora   despersonalizados,   os  
órgãos   mantêm   relações   funcionais   entre   si   e   com   terceiros,   na   forma
 
regulamentada.
22)Certos 
órgãos possuem capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas funcionais.
23)A doutrina e a jurisprud
ência aceitam a tese de que certos órgãos, embora despersonalizados, podem
 
impetrar mandado de seguran
ça; ademais, o Código de Defesa do Consumidor confere, expressamente,
 
legitimidade a 
órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, para a defesa do consumidor (Lei n

8.078/90, art. 82, III).
24)A chamada teoria da imputa
ção, segundo a qual a atuação dos órgãos é imputada à pessoa jurídica que
 
eles integram, na verdade, confunde­se com a teoria da representa
ção, segundo a qual o órgão representa
 
a entidade a qual pertence.
25)Os 
órgãos  do Estado são, na verdade, o próprio Estado compartimentado em centros de competência
 
(
órgãos distintos), de forma a facilitar o desempenho das funções estatais.
26)Pela teoria do 
órgão, a atividade funcional do agente é imputada à entidade a qual o órgão integra;
 
todavia,   se   o   agente   ultrapassa   a   compet
ência   do  órgão,   agindo   além   de   sua   competência   funcional,
 
responder
á pessoalmente pelos seus atos. 
27)Segundo a teoria do 
órgão, este é parte integrante do Estado, da pessoa jurídica a que pertence.
28)Segundo a teoria do 
órgão, para que a atuação do órgão seja imputada à entidade, basta que o agente, ao
 
praticar o ato, tenha apar
ência de detentor de competência, como ocorre no caso do exercício de função de
 
fato.
29)Segundo a teoria do 
órgão, a pessoa jurídica é o todo, enquanto os órgãos são parcelas integrantes desse
 
todo.
30)Segundo a teoria do 
órgão, este se confunde com o agente público.
31)Segundo a teoria do 
órgão, este congrega cargos e funções que o agente desempenha.
32)S
ão órgãos autônomos aqueles originários da Constituição, típicos representantes dos Poderes do Estado –
 
Legislativo, Judici
ário e Executivo –, somente sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelo
 
outro.
33)Os 
órgãos independentes, tais como as Chefias dos Poderes Executivo e Legislativo, desempenham suas
 
fun
ções por meio dos chamados agentes políticos.
34)Os Minist
érios, no plano federal, e as Secretarias de Estado, na esfera estadual, são exemplos de órgãos
 
aut
ônomos, pois estão localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes.
35)S
ão órgãos subalternos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder
 
decis
ório e predominância de atribuições de mera execução, de serviços de rotina administrativa, como as
 
portarias e as se
ções de expedientes.
36)Ó
rgãos   colegiados   são   os   que   reúnem   na   sua   estrutura   outros  órgãos   menores,   consubstanciando   a
 
chamada desconcentra
ção administrativa.
37)Agentes pol
íticos são os componentes do governo, no seu primeiro escalão, investidos em seus cargos por
 
nomea
ção, eleição etc., tais como o Presidente da República, os Governadores, os Senadores, os Deputados
 
etc.
38)Agentes   administrativos   s
ão   aqueles   que   se   vinculam   ao   Estado   ou  às   suas   entidades   por   relações
 
profissionais, hierarquizados, sendo exemplos os servidores p
úblicos em geral.
39)Agentes honor
íficos são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente,
 
determinados servi
ços ao Estado, como são exemplos os jurados, o mesário eleitoral etc.

40)Agentes delegados s
ão particulares que recebem a incumbência de executar, em nome próprio, por sua
 
conta   e   risco,   determinada   atividade,   obra   ou   servi
ço   públicos,   tais   como   os   concessionários   e   os
 
permission
ários de serviços públicos. 
41)Agentes credenciados são os que recebem a incumbência da Administração para
representá-la em determinado ato ou para praticar certa atividade específica, mediante
remuneração.
CAPÍTULO 4
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO ou ERRADO).
1)A autonomia or
çamentária dos órgãos da Administração Direta poderá ser ampliada mediante contrato de
 
gest
ão, a ser firmado entre seus administradores e o Poder Público.
2)O contrato de gest
ão pode ser celebrado entre o Poder Público e entidades da Administração Indireta, bem
 
assim com 
órgãos da própria Administração Direta.
3)Entre os objetivos do contrato de gest
ão, podem ser citados a ampliação da autonomia e o melhor controle
 
dos 
órgãos e entidades públicos.
4)O fim 
último dos contratos de gestão é a eficiência.
5)As autarquias, as funda
ções públicas e as empresas públicas podem receber a qualificação de Agências
 
Executivas,   desde   que   celebrem   contrato   de   gest
ão   com   o   Ministério   Supervisor   e   tenham   plano
 
estrat
égico de reestruturação e desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade de
 
gest
ão e para a redução de custos.
6)O contrato de gest
ão é o instrumento a ser firmado entre o Poder Público e as entidades da iniciativa
 
privada, sem fins lucrativos, para o fim de qualifica
ção destas como Organizações Sociais.
7)Organiza
ção Social é a qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o
 
ó
rgão da Administração Direta a que se acha vinculada, para a melhoria da eficiência e redução dos
 
custos.
8)Ag
ências Executivas são novas pessoas jurídicas criadas pela União, com personalidade jurídica de Direito
 
Privado, integrantes da Administra
ção Indireta, para atuarem na exploração de atividade econômica, ao
 
lado das empresas p
úblicas e das sociedades de economia mista.
9)As   Organiza
ções   Sociais   são  pessoas   jurídicas   de  direito   privado,   sem  fins  lucrativos,   instituídas   por
 
iniciativa de particulares, para desempenhar servi
ços sociais não exclusivos do Estado, com incentivos e
 
fiscaliza
ção pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico estabelecido por meio de contrato de gestão.
10)As Organiza
ções  Sociais  podem atuar em qualquer área de atividade, inclusive  de cunho meramente
 
lucrativo.
11)Um   dos   pressupostos   para   que   uma   empresa   privada   seja   qualificada   como   Organiza
ção   Social  é  a
 
presen
ça, em seu órgão de deliberação superior, de representantes do Poder Público e da comunidade.
12)A entidade poder
á ser desqualificada como Organização Social quando descumprir as normas do contrato
 
de gest
ão celebrado com o Poder Público.
13)A entidade qualificada como Organiza
ção Social poderá receber incentivos específicos por parte do Poder
 
P
úblico,  como  repasse de  recursos  orçamentários   e bens   imóveis   para  o cumprimento  do contrato  de
 
gest
ão.
14)O Poder P
úblico poderá ceder à Organização Social servidores públicos, com ônus para a origem.
15)É
 dispensável a licitação na celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais,
 
qualificadas no 
âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de
 
gest
ão.
16)As Organiza
ções da Sociedade Civil de Interesse Coletivo são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
 
lucrativos, institu
ídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais não exclusivos do
 
Estado, com incentivos e fiscaliza
ção pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico estabelecido por meio
 
de contrato de gest
ão.
17)As   sociedades   comerciais,   os   sindicatos   de   classe,   as   funda
ções,   as   associações   de   representação   de
 
categoria  profissional  s
ão algumas   entidades   que podem qualificar­se, perante o  Poder Público,  como
 
Organiza
ção da Sociedade Civil de Interesse Coletivo.
18)A Organiza
ção da Sociedade Civil de Interesse Coletivo é pessoa jurídica de direito público.
19)O v
ínculo estabelecido entre o Poder Público e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Coletivo é
 
estabelecido mediante a celebra
ção de contrato de gestão.

20)Ao contr
ário do que ocorre com as Organizações Sociais, a Organização da Sociedade Civil de Interesse
 
Coletivo n
ão pode perder a sua qualificação no caso de descumprimento do termo de parceria celebrado
 
com o Poder P
úblico.
21)A   celebra
ção   do   chamado   contrato   de   gestão   pelo   Poder   Público   e   seus  órgãos   e   entidades   pode   ser
 
apontada como corol
ário do princípio constitucional da eficiência.
22)A   crit
ério   do   Poder   Público,   uma   sociedade   de   economia   mista   poderá  ser   qualificada   como   Agência
 
Executiva, para a melhoria da efici
ência e redução de custos.
23) Os chamados servi
ços sociais autônomos – SESI, SENAI etc. –, segundo a orientação dominante, integram
 
a Administra
ção Pública Indireta. 
24) Os chamados servi
ços sociais autônomos ou entes de cooperação – SESI, SENAI etc. – prestam serviços
 
p
úblicos, mas não se enquadram como entidades integrantes da Administração Pública Indireta. 
25) Os servi
ços sociais autônomos, também denominados de entidades paraestatais ou entes de cooperação
 
com o Poder P
úblico, são entes com personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, voltados
 
para certas categorias sociais ou grupos profissionais. 
26) Os servi
ços sociais autônomos são mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. 
27) Os servi
ços sociais autônomos possuem administração e patrimônio próprios, podem revestir­se da forma
 
jur
ídica de fundações, de sociedades civis  ou de associações civis, mas não integram a Administração
 
P
ública Direta nem a Indireta. 
28) Embora n
ão integrantes da Administração Pública, e sujeitos às regras do direito privado, os entes de
 
coopera
ção estão sujeitos ao controle finalístico e à prestação de contas dos dinheiros públicos recebidos
 
para sua manuten
ção. 
29) As organiza
ções sociais são entidades de direito público recentemente criadas pelo Estado brasileiro. 
30) As organiza
ções sociais são entidades de direito privado integrantes da chamada Administração Pública
 
Indireta. 
31) O Poder Executivo Federal pode qualificar como organiza
ções sociais pessoas jurídicas de direito privado,
 
com ou sem fins lucrativos, cujas atividades estatut
árias sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica,
 
ao desenvolvimento tecnol
ógico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos
 
os requisitos nela previstos. 
32) A Reforma do Estado brasileiro incluiu as organiza
ções sociais no chamado “terceiro setor”, prestador de
 
atividade de interesse p
úblico, por iniciativa  privada e sem fins lucrativos. Esse setor coexiste com o
 
“primeiro setor”, que 
é o Estado, e o “segundo setor”, que é o mercado. 
33) As organiza
ções sociais representam nova modalidade de parceria entre o setor privado e o Poder Público,
 
mediante a celebra
ção de contrato de gestão, para a prestação de serviços de interesse público, mas que
 
n
ão necessitam ser prestados pelos órgãos e entidades governamentais. 
34) Podem qualificar­se como organiza
ções sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
 
institu
ídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços de interesse público. 
35) As   organiza
ções   sociais   devem   atuar   nas  áreas   de   comércio,   indústria,   ensino,   pesquisa   científica,
 
desenvolvimento tecnol
ógico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. 
36) As organiza
ções sociais devem possuir órgão de deliberação com representantes do Poder Público e da
 
comunidade. 
37) As atribui
ções, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social serão definidos em
 
lei complementar espec
ífica, que especificará o programa de trabalho, as metas a serem atingidas, os
 
prazos de execu
ção, bem como os critérios objetivos de avaliação de desempenho. 
38) As organiza
ções sociais não estarão submetidas ao controle do Tribunal de Contas da União dos recursos
 
p
úblicos recebidos. 
39) Uma vez qualificada como organiza
ção social, a pessoa jurídica poderá receber do Poder Público recursos
 
or
çamentários e bens, móveis ou imóveis, necessários ao cumprimento do contrato de gestão, mediante
 
concess
ão de uso, após obrigatório processo de licitação pública. 
40) As organiza
ções sociais poderão ser beneficiadas com a cessão especial de servidores públicos federais,
 
desde que tais organiza
ções assumam o ônus com tais servidores. 
41) É
 dispensável a licitação para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações
 
sociais,   qualificadas   no  
âmbito   das   respectivas   esferas   de   governo,   para   atividades   contempladas   no
 
contrato de gest
ão. 
42) A lei prev
ê a hipótese de desqualificação da entidade privada como organização social quando houver
 
descumprimento das normas do contrato de gest
ão. 
43) A qualifica
ção da entidade privada como organização social é ato discricionário do Poder Público, ficando a
 
medida, na esfera federal, subordinada ao exame da conveni
ência e da oportunidade por parte do Ministro
 
ou titular do 
órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente. 
44) A   Emenda   Constitucional   n
o
  19/98   instituiu   a   possibilidade   de   celebra
ção   do   chamado   “contrato   de
 
gest
ão”,   introduzindo   o   §   8
o
  ao   art.   37   da   Constitui
ção   Federal.   Segundo   o   Professor   Celso   Antônio
 
Bandeira de Mello, “as caracter
ísticas dos “contratos” deste gênero são as de outorgar maior autonomia
 
gerencial, administrativa e financeira ao “contratado”, bem como a de lhe assegurar a regularidade das 

transfer
ências financeiras previstas em contrapartida da obrigação, que este assume, de cumprir metas
 
expressivas de uma maior efici
ência”. A Constituição Federal prevê a sua celebração apenas entre o Poder
 
P
úblico e entidades da Administração Indireta. 
45) A Constitui
ção prevê que a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos da Administração
 
Direta poder
á ser ampliada mediante a celebração de contrato de gestão. 
46) A Constitui
ção prevê que a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos da Administração
 
Indireta poder
á ser ampliada mediante a celebração de contrato de gestão. 
47) Nos termos da Constitui
ção, o contrato de gestão poderá ser firmado entre os administradores dos órgãos
 
ou das entidades da Administra
ção Direta e Indireta e o Poder Público. 
48) Al
ém da ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos ou entidades, o contrato
 
de gest
ão fixará também as metas de desempenho para tais órgãos ou entidades. 
49) Cabe 
à lei dispor sobre o prazo de duração do contrato de gestão, os controles e critérios de avaliação de
 
desempenho, direitos, obriga
ções e responsabilidades dos dirigentes. 
50) Segundo a doutrina, o fim colimado pelo legislador, ao estabelecer os contratos de gest
ão, é alcançar a
 
efici
ência, atualmente erigida como princípio norteador da Administração Pública.
51) Existem normas infraconstitucionais prevendo a possibilidade de que autarquias e funda
ções
 recebam a 
qualifica
ção de Agências Executivas, desde que celebrem contrato de gestão com o respectivo Ministério
 
Supervisor e tenham plano estrat
égico de reestruturação e desenvolvimento institucional, voltado para a
 
melhoria da qualidade de gest
ão e para a redução de custos. 
52) O contrato de gest
ão foi expressamente previsto em lei como instrumento para estabelecer­se um vínculo
 
jur
ídico entre as chamadas organizações sociais e o Poder Público. 
53) Segundo a “teoria do 
órgão”, os órgãos públicos não têm personalidade jurídica e nem vontade própria,
 
constituindo­se   em   centros   de   compet
ência   para   o   desempenho   de   funções   estatais,   através   de   seus
 
agentes, cuja atua
ção é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. Por esse motivo, a Constituição
 
Federal n
ão prevê a possibilidade de que órgãos públicos celebrem contrato de gestão, até porque, se o
 
fizesse,  ter
íamos  a  incongruente  hipótese de “dois  órgãos   sem personalidade  jurídica e  sem vontades
 
pr
óprias celebrarem um acordo de vontades”. 
54)(CESPE/PROCURADOR FEDERAL/AGU/2002) Na Ag
ência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), um
 
de   seus   diretores   deve   ser   indicado   no   respectivo   decreto   de   constitui
ção   como   responsável   por
 
desempenhar a fun
ção de ouvidor, a fim de zelar pela qualidade do serviço público de energia elétrica e de
 
receber, apurar e solucionar as reclama
ções dos usuários. 
55)(CESPE/PROCURADOR FEDERAL/AGU/2002) Embora integre a Administra
ção Pública na qualidade de
 
autarquia especial e detenha certo grau de independ
ência administrativa e financeira, bem como mandato
 
fixo e estabilidade para seus dirigentes, a ANATEL mant
ém vínculo hierárquico em reação ao Ministro de
 
Estado das Comunica
ções, a cujo ministério é vinculada. 
56)(CESPE/PROCURADOR FEDERAL/AGU/2002) A ANATEL concentra a maior parte das compet
ências
 
relativas 
à supervisão do sistema brasileiro de telecomunicações, mas divide parte delas com o Ministério
 
das Comunica
ções; exemplo de competência desse Ministério é a certificação de produtos destinados ao
 
uso em telecomunica
ções, pois essa atribuição não é da ANATEL. 
57)(CESPE/PROCURADOR FEDERAL/AGU/2002) Al
ém da Agência Nacional de Petróleo (ANP) deter os
 
atributos   de   autonomia   inerentes  
à  condição   de   autarquia   especial,   seus   diretores   não   são   de   livre
 
nomea
ção   e   exoneração   por   parte   do   Presidente   da   República,   uma   vez   que   o   nome   deles   deve   ser
 
aprovado pelo Senado Federal previamente 
à nomeação. 
58)(CESPE/PROCURADOR FEDERAL/AGU/2002) Como regra geral, as sess
ões deliberativas da ANP são
 
p
úblicas e permitem que os presentes realizem gravações delas, bem com que solicitem transcrição do que
 
nelas se discutir; a lei prev
ê, porém, que, caso a matéria envolva interesse estratégico do mercado de
 
combust
íveis, a diretoria da agência, por decisão unânime, torne reservada uma dessas sessões, restrita a
 
presen
ça aos representantes das partes e a seus advogados. 
59)(CESPE/PROCURADOR   FEDERAL/AGU/2002)   A   fim   de   conferir   seguran
ça  à  situação   jurídica   dos
 
dirigentes da ANS, a legisla
ção estabelece, em favor deles, estabilidade no cargo após quatro meses de
 
mandato, do qual somente podem ser afastados pela expira
ção do respectivo mandato ou por decisão
 
judicial que lhes aplique san
ção penal e com trânsito em julgado. 
60)(ESAF/ACE/TCU/2002) As ag
ências reguladoras podem ser instituídas sob a forma jurídica de autarquias
 
ou de empresas p
úblicas. 
61)(ESAF/ACE/TCU/2002) A qualifica
ção como agência executiva implica alteração da natureza jurídica da
 
entidade qualificada. 
62)(ESAF/ACE/TCU/2002) A qualificação de uma entidade como organização social, pelo
Poder Público, não implica sua inserção no rol das entidades da Administração Pública
Indireta.
CAPÍTULO 5

EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)Um   ato   administrativo   estar
á  caracterizando   desvio   de   poder,   por   faltar­lhe   o   elemento   relativo  à
 
finalidade de interesse p
úblico, quando quem o praticou violou o princípio básico da impessoalidade. 
2)Um   ato   administrativo   estar
á  caracterizando   desvio   de   poder,   por   faltar­lhe   o   elemento   relativo  à
 
finalidade de interesse p
úblico, quando quem o praticou violou o princípio básico da eficiência.
3)A fonte formal e primordial do Direito Administrativo 
é a lei.
4)Sabendo que Montesquieu, com seu c
élebre “O Espírito das Leis”, de 1747, sistematizou e lançou as bases
 
para a teoriza
ção do princípio da separação (ou divisão) dos poderes, ainda hoje de grande prestígio na
 
ci
ência   política   e   no   direito   público,  é  correto   afirmar   que   esse   princípio  é  estritamente   adotado   na
 
Administra
ção Pública brasileira, que estabelece uma rígida separação de funções entre os três poderes. 
5)Os fins da administra
ção pública são aqueles definidos pelo administrador. 
6)S
ão   princípios   aplicáveis  à  administração   pública   apenas   aqueles   expressamente   consignados   na
 
Constitui
ção e nas leis do país. 
7)Por for
ça do princípio da legalidade, todos os atos administrativos têm de estar inteiramente descritos,
 
quanto 
à forma e quanto ao conteúdo, em lei (entendida esta em sentido estrito, isto é, como lei ordinária).
 
8)A afronta ao princ
ípio da moralidade pode ser causa para a anulação de ato administrativo. 
9)A publica
ção do ato administrativo inválido não tem, em princípio, o efeito de convalidá­lo. 
10)A despeito do status constitucional do princ
ípio da impessoalidade, que sempre impõe ao administrador a
 
busca do interesse p
úblico, o ato administrativo pode, eventualmente, atender ao interesse particular. 
11)O principio da razoabilidade tem assento constitucional na cl
áusula do devido processo legal, entendida
 
como garantia material. 
12)A entidade da Administra
ção Pública que abrir um concurso para datilógrafos do sexo feminino, para
 
preencher cargo vago em uma penitenci
ária de mulheres, pratica ato legal, uma vez que o princípio da
 
razoabilidade admite certas restri
ções tendo em vista as atribuições e condições de exercício do cargo. 
13)Segundo a jurisprud
ência do Supremo Tribunal Federal, o princípio da proporcionalidade tem aplicação
 
no nosso sistema constitucional por for
ça do princípio do devido processo legal. 
14)Nos termos da jurisprud
ência do Supremo Tribunal Federal, o princípio da proporcionalidade tem sua
 
sede material na disposi
ção constitucional que determina a observância do devido processo legal. 
15)O   princ
ípio   da   autotutela   somente   autoriza   a   Administração   a   anular   seus   próprios   atos   quando
 
provocada.
16)A   possibilidade   de   a   Administra
ção   decretar   o   tombamento   de   uma   propriedade   privada   encontra
 
fundamento no princ
ípio da supremacia do interesse público.
17)S
ão   princípios   expressos   norteantes   da   atividade   administrativa,   entre   outros,   o   da   legalidade,   da
 
impessoalidade, de moralidade, da efici
ência e da supremacia do interesse público.
18)Como   decorr
ência   do   princípio   da   continuidade   dos   serviços   públicos,   qualquer   interrupção   na   sua
 
presta
ção acarretará a aplicação de sanções a quem lhe haja dado causa.
19)O princ
ípio da autotutela permite à Administração revogar seus atos, mas não anulá­los, quando ilegais,
 
uma vez que a lei n
ão pode excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão a direito.
20)O   princ
ípio   da   indisponibilidade   veda  à  Administração,   em   qualquer   hipótese,   a   alienação   de   bens
 
p
úblicos.
21)O   denominado   controle   de   legalidade,   cujo   fundamento  
é  o   princípio   da   autotutela,   permite  à
 
Administra
ção proceder à revogação de seus atos ilegais.
22)O denominado controle de m
érito, cujo fundamento é o princípio da autotutela, permite à Administração
 
proceder 
à revogação de seus atos.
23)O   princ
ípio   da   tutela   jurisdicional   permite   ao   Poder   Judiciário   revogar   atos   praticados   pelo   Poder
 
Executivo.
24)O inadimplemento do contrato de concess
ão por parte da Administração não autoriza o concessionário a
 
suspender a presta
ção do serviço público a que está contratualmente obrigado.
25)O exercício do poder de polícia encontra fundamento no princípio da supremacia do
interesse público.
CAPÍTULO 6
EXERCÍCIOS

Julgue os seguintes itens (CERTO ou ERRADO).
1)O poder disciplinar da Administra
ção Pública abrange as sanções impostas a particulares, tais como:
 
multa, interdi
ção de atividade, fechamento de estabelecimento e destruição de objetos. 
2)S
ão atributos do poder de polícia: a discricionariedade, a auto­executoriedade e a coercibilidade. 
3)Para a validade da pena, a motiva
ção da punição disciplinar é sempre imprescindível. 
4)A Emenda Constitucional n
o
 32, de 2001, instaurou, em nosso ordenamento jur
ídico, hipóteses de reserva
 
normativa   administrativa   no   que   respeita   a   determinadas   mat
érias,   as   quais   deverão,   portanto,   ser
 
disciplinadas mediante a edi
ção de decretos autônomos ou independentes.
5)Do exerc
ício do poder hierárquico decorrem as faculdades de fiscalizar, rever, delegar, dar ordens e avocar.
 
S
ão características da fiscalização hierárquica: a permanência e a automaticidade. 
6)O poder vinculado ou regrado 
é aquele presente nos atos administrativos em que a ação do administrador
 
ter
á que se ater aos estritos termos da lei, em todos os elementos do ato administrativo. 
7)O poder discricion
ário confere ao administrador certa liberdade para a prática de atos administrativos, no
 
que se refere 
à escolha de sua oportunidade e conveniência. 
8)Como corol
ário do poder regulamentar, o superior hierárquico pode dar ordens e fiscalizar, delegar e
 
avocar atribui
ções e rever os atos dos servidores inferiores. 
9)O   poder   hier
árquico   impõe   ao   subordinado   o   cumprimento   fiel   das   determinações   superiores,   ainda
 
quando manifestamente ilegais. 
10)Poder  disciplinar  
é  a  faculdade  de   punir   internamente   as   infrações   dos   servidores   e  demais   pessoas
 
sujeitas 
à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. É correlato com o poder hierárquico, mas com
 
este n
ão se confunde. 
11)A puni
ção criminal, realizado por meio da Justiça Penal, é manifestação típica do poder disciplinar da
 
Administra
ção Pública. 
12)O   poder   disciplinar   abrange   n
ão   só  as   infrações   relacionadas   com   o   serviço,   como   também   aquelas
 
definidas em lei como crimes e contraven
ções penais, de competência do Poder Judiciário. 
13)Poder   regulamentar  
é  aquele   de   que   dispõe   o   Poder   Executivo   para   explicar   a   lei   para   sua   correta
 
execu
ção. Não há unanimidade entre os autores a respeito da titularidade desse poder: parte da doutrina
 
o considera privativo dos Chefes do Executivo, que o exterioriza por meio da expedi
ção de decretos e
 
regulamentos;   outros   t
êm   considerado   atos   emanados   de   outras   autoridades   administrativas   como
 
resultantes do poder regulamentar, como as instru
ções normativas e portarias ministeriais, desde que
 
veiculem normas gerais e abstratas.
14)O poder de pol
ícia autoriza que a administração, em prol do interesse público ou do Estado, restrinja o uso
 
e gozo de bens, atividades e direitos individuais. 
15)A doutrina 
é pacífica no sentido de se permitir a delegação do poder de polícia a entidades privadas. 
16)A   possibilidade   de   a   Administra
ção   anular   atos   ilegais   praticados   por  órgãos   inferiores   decorre   do
 
exerc
ício do poder hierárquico 
17)Poder de pol
ícia é a faculdade de que dispõe a administração pública para condicionar e restringir o uso e
 
gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benef
ício da coletividade ou do próprio Estado. 
18)Poder disciplinar 
é o de que dispõe o gestor público para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos,
 
ordenar e rever a atua
ção de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do
 
seu quadro de pessoal. 
19)Poder regulamentar 
é a faculdade de explicar a lei para sua correta execução, ou de complementar a lei
 
mediante   a   expedi
ção   de   decretos   autônomos   que   restrinjam   ou   ampliem   seu   alcance,   conforme   a
 
discricionariedade do administrador. 
20)Poder hier
árquico é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais
 
pessoas sujeitas 
à disciplina dos órgãos e serviços da administração. 
21)Poder   vinculado  
é  aquele   que   a   lei   confere  à  administração   pública   para   a   prática   de   ato   de   sua
 
compet
ência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. 
22)O   Presidente   da   Rep
ública   poderá  delegar   ao   presidente   de   uma   autarquia   federal   a   atribuição   de
 
regulamentar, mediante decreto, as leis federais. 
23)Os atos normativos expedidos pelo Presidente da Rep
ública, no exercício do poder regulamentar, não têm
 
efeitos externos. Assim, sua efic
ácia se restringe ao âmbito da administração pública. 
24)Dispondo a lei que determinado preceito, instituidor de algum direito, dever
á ser regulamentado, tem­se
 
que a efic
ácia da lei permanecerá suspensa indefinidamente, até que sobrevenha o ato regulamentar
 
reclamado,   n
ão   havendo   meios   jurídicos   de   se   impor   ao   Poder   Executivo   que   elabore   a   necessária
 
regulamenta
ção ou de se imporem conseqüências patrimoniais ao respectivo ente público em decorrência
 
da omiss
ão. 
25)Comprovada,   em   processo   disciplinar,   a   participa
ção   de   servidor   inativo   em   ato   de   improbidade
 
administrativa, praticado quando em exerc
ício de cargo efetivo, a aposentadoria do servidor será cassada.

26)A  acumula
ção  ilegal  de  cargos  públicos,  detectada a  qualquer  tempo,  enseja  a demissão do servidor.
 
Entretanto, indiciado o servidor e citado para se defender no processo disciplinar, a op
ção do transgressor
 
por um dos cargos, no prazo assinalado para a apresenta
ção de defesa, caracterizará sua boa­fé e afastará
 
a pena de demiss
ão. 
27)A lei admite que se imponham penalidades a servidores mediante simples sindic
ância, prescindindo da
 
instaura
ção de subseqüente processo disciplinar. 
28)O processo administrativo poder
á ser revisto a qualquer tempo, a pedido ou de ofício. Todavia, deverão ser
 
apresentados  elementos  novos, n
ão apreciados  no processo originário,  que justifiquem  a conclusão de
 
inoc
ência do punido. 
29)Algumas esp
écies de penalidade podem ser canceladas dos registros funcionais, após o decurso de prazo
 
definido em lei, desde que o servidor, nesse per
íodo referido, não tenha praticado nova infração. Esse
 
cancelamento n
ão surtirá, contudo, efeitos retroativos. 
30)O poder disciplinar 
é aquele de que dispõe a Administração para condicionar e limitar direitos e garantias
 
individuais e o uso de bens. 
31)N
ão se verifica poder hierárquico na relação existente entre a Administração Direta centralizada e a
 
Administra
ção descentralizada. 
32)Poder hier
árquico e poder disciplinar são sinônimos. 
33)O poder de pol
ícia impede que o particular, diante da ação da Administração, busque a tutela judicial. 
34)Por terem os mesmos fundamentos e as mesmas finalidades, n
ão são cumuláveis as sanções decorrentes
 
do poder punitivo (de natureza penal, regido pelas leis criminais) e do poder disciplinar do Estado. 
35)No Brasil, s
ão irrestritamente aceitos os chamados decretos autônomos. 
36)Se o Presidente da Rep
ública exorbitar no exercício do poder regulamentar, o Congresso Nacional poderá
 
sustar os atos que caracterizarem o excesso de poder. 
37)No exerc
ício do poder regulamentar, cabe ao decreto, especificando os comandos da lei regulamentada,
 
criar novos direitos e obriga
ções, desde que respeite o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
 
julgada.
38)No exerc
ício do poder regulamentar, descabe o controle judicial do decreto expedido em matéria deixada à
 
discricionariedade do administrador.
39)No exerc
ício do poder regulamentar, o decreto, observando o princípio da supremacia do interesse público,
 
pode prever a perda da propriedade privada por infra
ções cometidas por particular.
40)Em   decorr
ência   do   poder   de   polícia   de   que  é  investida,   a   Administração   Pública   pode   condicionar   e
 
restringir   o   uso   e   o   gozo   de   bens,   atividades   e   direitos   individuais,   independentemente   de   pr
évia
 
autoriza
ção judicial. 
41)O acatamento do ato de pol
ícia administrativa é obrigatório ao seu destinatário. Para fazer valer o seu
 
ato, a Administra
ção pode até mesmo empregar força pública em face da resistência do administrado, sem
 
que, para isso, dependa de qualquer autoriza
ção judicial. 
42)As  san
ções  decorrentes  do exercício   do  poder  de  polícia  administrativa  (por exemplo,  a  interdição  de
 
atividade,   o   fechamento   de   estabelecimento,   a   demoli
ção   de   construção,   a   destruição   de   objetos   e   a
 
proibi
ção de fabricação de determinados produtos) só podem ser aplicadas após regular processo judicial,
 
haja vista a dimens
ão da restrição de direitos individuais implementada. 
43)A proporcionalidade entre a restri
ção imposta pela Administração, em decorrência do exercício do poder
 
de pol
ícia, e o benefício social que se tem em vista, bem como a correspondência entre a infração cometida
 
e a san
ção aplicada, podem ser questionadas em juízo, mas deverão ser esgotadas previamente as vias
 
recursais   administrativas,   sob   pena   de   o   Poder   Judici
ário   proclamar   a   falta   de   interesse   de   agir   do
 
administrado. 
44)Considerando   a   natureza   e   os   efeitos   da   atua
ção   da   polícia   administrativa,   os   atos   administrativos
 
praticados nessa esfera s
ão estritamente vinculados. 
45)S
ão atributos do poder de polícia a discricionariedade, a auto­executoriedade e a coercibilidade.
46)Sempre que o poder de pol
ícia for exercido por particulares deverá ser remunerado por tarifa ou preço
 
p
úblico e não por meio de taxa. 
47)A   pol
ícia   administrativa   confunde­se   com   a   polícia   judiciária,   voltada   para   a   preparação   da   função
 
jurisdicional penal. 
48)Se o administrador, no exerc
ício do poder de polícia, ultrapassa o permitido em lei, incidirá em abuso de
 
poder, corrig
ível pelo particular na via judicial. 
49)O  atributo   da  auto­executoriedade  do  poder  de  pol
ícia   obsta  que  o  particular   que  teve  violados  seus
 
direitos pela Administra
ção busque a reparação na via judicial. 
50)O princ
ípio da proporcionalidade consubstancia uma das limitações ao poder de polícia da Administração. 
51)Segundo o atributo da auto­executoriedade, a Administra
ção pode impor, coercitivamente, as medidas
 
pr
óprias do poder de polícia. 
52)A   auto­executoriedade   autoriza   a   execu
ção   direta,   pela   própria   Administração,   das   multas   por   ela
 
impostas no uso do poder de pol
ícia. 

53)S
ão   exemplos   de   atuação   no  âmbito   do   poder   de   polícia,   entre   outros,   a   interdição   de   atividades,   a
 
demoli
ção de construção irregular que coloque em risco a população, o embargo administrativo de obra, a
 
destrui
ção de gêneros  alimentícios  que coloquem em risco a população  e a vedação de localização  de
 
com
ércio em determinadas zonas. 
54)A desproporcionalidade do ato de pol
ícia administrativo equivale a abuso de poder, que o torna ilegítimo. 
55)Considerando que fiscais da administra
ção municipal imponham multa ao proprietário de determinada
 
obra, tendo em vista a inobserv
ância das regras para a construção em perímetro urbano, então a sanção
 
pecuni
ária   deverá  ser   executada   diretamente   pela   administração,   independentemente   de   postulação
 
perante o Poder Judici
ário, haja vista os atributos da coercibilidade e da auto­executoriedade do poder de
 
pol
ícia administrativa. 
56)Um dos atributos essenciais de certos atos administrativos e, em particular, dos praticados no exerc
ício do
 
poder de pol
ícia é a executoriedade (ou auto­executoridade), que significa poder a administração pública
 
executar seus atos diretamente, sem a necessidade de obter autoriza
ção judicial – ainda que o ato possa
 
vir a acarretar, por exemplo, a destrui
ção de patrimônio particular.
57)(CESPE/Escriv
ão   de   Polícia   Federal/2002)   Se   a   Administração   Pública   praticar   ato   que   satisfaça   a
 
interesse seu mas que desatenda ao fim especificamente previsto na lei autorizadora do ato, ter
á havido
 
ofensa ao princ
ípio da finalidade, por desvio desta.
58)(CESPE/Escriv
ão   de   Polícia   Federal/2002)   Se   um   empregado   de   uma   sociedade   de   economia   mista
 
apropriar­se de bens do patrim
ônio dela, poderá responder penalmente por seu ato e também estará
 
sujeito a a
ção por improbidade administrativa.
59)(CESPE/Escriv
ão de Polícia Federal/2002) Considere a seguinte situação hipotética.
Josefa era dirigente de um 
órgão da Administração Pública Indireta e recebeu propina de uma empresa
 
com a finalidade de benefici
á­la em processo licitatório realizado por aquele órgão.
Nessa situação, Josefa poderá ser punida por crime contra a Administração Pública, mas não
por ato de improbidade administrativa, uma vez que o recebimento de propina, por si só, não causa
dano ao erário.
CAPÍTULO 7
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)Quanto 
à estabilidade no serviço público, é correto afirmar que a estabilidade decorre, automaticamente,
 
de nomea
ção em virtude de concurso público e do transcurso de três anos de efetivo exercício. 
2)Quanto 
à estabilidade no serviço público, é correto afirmar que o instituto da estabilidade não foi extinto
 
por meio da Emenda Constitucional n
o
 19, de 1998. 
3)O servidor est
ável dispensado por excesso de quadro fará jus a indenização. 
4)O  servidor  est
ável   colocado  em  disponibilidade   perceberá remuneração  proporcional  ao  seu  tempo  de
 
servi
ço. 
5)A perda do cargo do servidor est
ável por desempenho insuficiente não será precedida de ampla defesa e
 
contradit
ório quando a insuficiência for notória. 
6)Considerando que um cidad
ão tenha sido nomeado para cargo comissionado em novembro de 1999, então
 
ele adquirir
á estabilidade no cargo em novembro de 2002. A partir de então, o servidor só perderá o cargo
 
por   for
ça   de   sentença   judicial,   ou   em   decorrência   de   decisão   em   processo   administrativo,   ou   por
 
insufici
ência de desempenho. 
7)Um servidor, est
ável no serviço público, após ter ocupado por cinco anos o cargo de Técnico Judiciário do
 
Tribunal de Justi
ça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) foi aprovado em novo concurso para o
 
cargo de Analisa Judici
ário – Área Judiciária, do STM, tendo sido investido no novo cargo. Nesse caso, o
 
referido servidor n
ão mais  será submetido a novo estágio probatório, haja vista o fato de a Emenda
 
Constitucional n
o
 19/98 ter extinguido a estabilidade dos servidores p
úblicos. 
8)Um servidor, est
ável no serviço público, após ter ocupado por cinco anos o cargo de Técnico da Receita
 
Federal, foi aprovado em novo concurso para o cargo de Auditor­Fiscal da Receita Federal, tendo sido 
investido no novo cargo. Nesse caso, o referido servidor n
ão se submeterá a novo estágio probatório, por já
 
ter cumprido est
ágio probatório no cargo anterior, pertencente ao mesmo órgão. 
9)Com a promulga
ção da EC 19/98, o tempo de exercício requerido para a aquisição da estabilidade pelo
 
servidor   nomeado   para   cargo   efetivo   passa   a   ser   de   tr
ês   anos.   Ademais,   a   avaliação   especial   de
 
desempenho por comiss
ão passa a ser condição para a aquisição da estabilidade (art. 41, caput e § 4
o
). 
10)O servidor p
úblico estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado,
 
mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa ou mediante procedimento de 

avalia
ção periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa (art. 41, § 1

c/c art. 169, § 4
o
). 
11)Invalidada   por   senten
ça   judicial   a   demissão   do   servidor   estável,   será  ele   reconduzido,   e   o   eventual
 
ocupante da vaga, se est
ável, reintegrado ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em
 
outro cargo ou posto em disponibilidade com remunera
ção proporcional ao tempo de serviço (art. 41, § 2
o
). 
12)A remunera
ção do servidor em disponibilidade tem o seu cálculo fixado expressamente com base no tempo
 
de servi
ço do servidor, de forma proporcional (art. 41, § 3
o
). 
13)Para   o   cumprimento   dos   limites   de   despesa   com   pessoal   estipulados   em   lei   complementar,   os   entes 
estatais poder
ão, de pronto, independentemente da adoção de outras medidas, proceder à exoneração de
 
servidores est
áveis.
14)A respeito da perda do cargo do servidor est
ável em virtude do excesso dos limites com despesa de pessoal,
 
podemos afirmar que a exonera
ção do servidor estável dar­se­á por meio de ato normativo motivado de
 
cada um dos Poderes que especifique a atividade funcional, o 
órgão ou unidade administrativa objeto da
 
redu
ção de pessoal.
15)A respeito da perda do cargo do servidor est
ável em virtude do excesso dos limites com despesa de pessoal,
 
podemos afirmar que o recurso 
à exoneração de servidor estável só poderá ocorrer após esgotadas as
 
outras medidas previstas na Constitui
ção para o ajustamento das despesas com pessoal ao limite fixado
 
em lei complementar. 
16)A respeito da perda do cargo do servidor est
ável em virtude do excesso dos limites com despesa de pessoal,
 
estabelece a Constitui
ção que o servidor estável que sofrer a perda do cargo terá direito à indenização
 
proporcional ao tempo de servi
ço, na base de um mês de remuneração por mês de serviço.
17)A respeito da perda do cargo do servidor est
ável em virtude do excesso dos limites com despesa de pessoal,
 
prev
ê a Constituição que o cargo deixado vago com a exoneração do servidor estável será considerado
 
automaticamente extinto, n
ão podendo ser recriado durante o período de quatro anos.
18)Antes da promulga
ção da EC 19/98 a contratação de pessoal para as administrações direta, autárquica e
 
fundacional da Uni
ão, dos estados, do DF e dos municípios obrigatoriamente deveria ser feita sob regime
 
jur
ídico estatutário (legal). 
19)Atualmente 
é possível a contratação de pessoal sob regime celetista, mesmo que se trate de contratação
 
realizada pela Administra
ção Direta da União. 
20)A partir da promulga
ção da EC 19/98, que instituiu a denominada Reforma Administrativa, a União
 
passou a somente poder contratar servidores p
úblicos sob o regime jurídico da CLT. 
21)No 
âmbito da Administração Pública federal os cargos comissionados não podem ser providos sob regime
 
jur
ídico celetista. 
22)Na esfera federal, a contrata
ção de pessoal para cargo público (regime estatutário) deverá ser precedida
 
de concurso p
úblico de provas ou de provas e títulos, conforme a natureza e a complexidade do cargo. Já a
 
contrata
ção   de   pessoal   para   emprego   público   (regime   celetista)   será  precedida   de   processo   seletivo
 
simplificado. 
23)A exig
ência constitucional de provimento por concurso público dos cargos efetivos tem seu fundamento
 
doutrin
ário básico no princípio da isonomia. 
24)Provimento 
é o ato administrativo por meio do qual é preenchido cargo público. 
25)As 
únicas formas de provimento originário atualmente compatíveis com a Constituição são a nomeação e a
 
ascens
ão e, para os cargos efetivos, dependem sempre de aprovação prévia em concurso público de provas
 
ou de provas e t
ítulos. 
26)A recondu
ção é o retorno do servidor, estável ou não, ao cargo anteriormente ocupado, podendo decorrer
 
de inabilita
ção em estágio probatório relativo a outro cargo ou de reintegração do anterior ocupante. 
27)A finalidade prec
ípua do estágio probatório é avaliar a aptidão do servidor público, estável ou não, para o
 
exerc
ício de determinado cargo. 
28)S
ão   formas   de   provimento   de   cargos   públicos,   na   esfera   federal:   nomeação;   promoção;   readaptação;
 
revers
ão; aproveitamento; reintegração; recondução. 
29)S
ão simultaneamente formas de provimento e de vacância de cargos públicos, na esfera federal: promoção;
 
readapta
ção; recondução. 
30)Jos
é, servidor público federal, ocupante de cargo efetivo, sofreu limitação em sua capacidade de trabalho,
 
advinda   de   doen
ça   hereditária.   Em   inspeção   médica,   concluiu­se   que   o   referido   servidor   não   estava
 
incapacitado para o servi
ço público, mas constatou­se também que ele não mais dispunha de habilidade
 
para desempenhar as fun
ções do cargo no qual fora investido. A Administração providenciou, então, a
 
investidura de Jos
é em outro cargo, com atribuições compatíveis com a limitação sofrida. Essa forma de
 
provimento de cargo p
úblico é denominada aproveitamento. 
31)Um servidor aposentado por invalidez no servi
ço público federal submeteu­se a novo exame por junta
 
m
édica oficial, a qual declarou inexistentes os motivos da aposentadoria. Nesses termos, deverá ocorrer a
 
reintegra
ção do servidor no antigo cargo, desde que este ainda não esteja ocupado. Se o cargo estiver
 
ocupado, ser
á o servidor posto em disponibilidade remunerada. 

32)Um servidor aposentado por invalidez no servi
ço público federal submeteu­se a novo exame por junta
 
m
édica oficial, a qual declarou inexistentes os motivos da aposentadoria. Nesses termos, deverá ocorrer o
 
aproveitamento   do   servidor   no   cargo   anteriormente   ocupado,   ou   ser
á  ele   posto   em   disponibilidade
 
remunerada caso a cargo esteja ocupado. 
33)Um servidor aposentado por invalidez no servi
ço público federal submeteu­se a novo exame por junta
 
m
édica oficial, a qual declarou inexistentes os motivos da aposentadoria. Nesses termos, deverá ocorrer a
 
revers
ão   do   servidor   ao   antigo   cargo,   desde   que   este   não   esteja   ocupado.   Caso   contrário,   o   servidor
 
exercer
á suas atribuições como excedente até a ocorrência de vaga. 
34)O cargo provido por readapta
ção deverá ter atribuições afins às do anteriormente ocupado pelo servidor
 
readaptando, devendo ser respeitada a habilita
ção exigida, o nível de escolaridade e a equivalência de
 
vencimentos. 
35)Nas hip
óteses de provimento de cargo público federal por readaptação ou reversão de ofício, encontrando­
se provido o cargo, o servidor exercer
á as atividades como excedente, até a ocorrência de vaga. 
36)O servidor reintegrado exercer
á as atividades  como excedente, na hipótese de encontrar­se provido o
 
cargo. 
37)A redistribui
ção é forma de provimento de cargo público, utilizada na hipótese de extinção de órgãos. 
38)Os   cargos   da  Administra
ção   Pública   Federal,   quando  vagos,   poderão  ser  extintos   pelo   Presidente   da
 
Rep
ública, mediante decreto. 
39)Em regra, o in
ício de exercício de função de confiança dá­se no mesmo dia em que é publicado o ato de
 
designa
ção. 
40)O deferimento da revers
ão a pedido do servidor aposentado por tempo de serviço é ato administrativo
 
discricion
ário. 
41)Se um processo disciplinar concluir pela exist
ência de indícios do cometimento de crime por parte do
 
servidor, os autos dever
ão necessariamente ser enviados ao Ministério Público. 
42)Caso um servidor p
úblico civil da União falte ao serviço intencionalmente por 31 dias seguidos, deverá ser
 
instaurado processo administrativo sum
ário visando à apuração do ilícito, sendo possível a aplicação da
 
pena de demiss
ão. 
43)A nacionalidade brasileira, a idade m
ínima de dezesseis anos e a aptidão física e mental são alguns
 
requisitos b
ásicos para investidura em cargo público. 
44)A  fei
ção   hierarquizada  da  administração  pública  impõe  que  o  servidor  cumpra  as   ordens   superiores,
 
mesmo que manifestamente ilegais. 
45)O servidor p
úblico pode atuar, em repartições públicas, como procurador ou intermediário de cônjuge,
 
quando se tratar de benef
ício previdenciário. 
46)O exerc
ício irregular das atribuições do cargo pode acarretar responsabilidade civil e administrativa do
 
servidor p
úblico. 
47)A   lei   imp
õe   expressamente   os   seguintes   deveres   ao   servidor   público:   sigilo   acerca   de   assuntos   da
 
reparti
ção, conservação do patrimônio público e lealdade à instituição.
48)N
ão é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso público.
 
Todavia, pode a lei, de forma razo
ável, fixar limite de idade para ingresso em função, empregos e cargos
 
p
úblicos. 
49)É
 inconstitucional a lei que fixe a idade mínima para o acesso a determinados cargos públicos em patamar
 
superior a dezoito anos. 
50)É
 entendimento assente na doutrina e na jurisprudência que os empregados de sociedades de economia
 
mista n
ão precisam prestar concurso público de provas ou de provas e títulos para ingressar em empresas
 
estatais porque estas se submetem a regime jur
ídico próprio das empresas privadas. 
51)A organiza
ção da administração pública brasileira, entendida como a estruturação das entidades e órgãos
 
que perseguem a realiza
ção do interesse público, é básica e principalmente realizada por meio de decretos,
 
que s
ão o instrumento do chefe do Poder Executivo para a disciplina das relações administrativas. 
52)O leg
ítimo exercício do direito de greve no serviço público não depende do avento da lei específica, pois, na
 
aus
ência de lei específica, podem ser utilizados analogicamente os princípios jurídicos da legislação que
 
rege a greve de n
ão­servidores. 
53)Se o BACEN exonera um servidor comissionado, alegando como motivo da dispensa, no ato respectivo, que 
o mesmo praticou il
ícito administrativo grave, pode o poder judiciário examinar, se provocado, o referido
 
ato. Caso, entretanto, o Estado­Juiz considere inexistente o motivo alegado e proclame a nulidade do ato 
impugnado, os efeitos da decis
ão judicial correspondente serão limitados à retificação de dados na ficha
 
funcional do aludido servido, considerado o car
áter discricionário do provimento dos cargos em comissão. 
54)O servidor p
úblico federal, subordinado ao Regime Jurídico da Lei n
o
 8.112/90, que ainda esteja em est
ágio
 
probat
ório, não poderá exercer cargo comissionado. 
55)A   contrata
ção   temporária   de   agentes   públicos,   para   atender   necessidade   temporária   de   excepcional
 
interesse p
úblico, é um ato administrativo discricionário, uma vez que a contratação não é precedida de
 
qualquer procedimento seletivo. 

56)Na esfera federal, os agentes p
úblicos contratados por prazo determinado submetem­se ao regime jurídico
 
estatut
ário estabelecido na Lei n
o
 8.112/1990. 
57)Em certas  circunst
âncias, existe a possibilidade  de a contratação temporária  de agentes  públicos  ser
 
legitimamente efetivada sem a realiza
ção de prévio procedimento seletivo. 
58)A Constitui
ção de 1988 estabelece como prazo máximo de duração dos contratos temporários de agentes
 
p
úblicos o período de 2 anos. 
59)A Constitui
ção assegura aos servidores públicos civis a revisão geral anual de suas remunerações. 
60)As   remunera
ções   dos   servidores   públicos   somente   podem   ser   fixadas   ou   alteradas   por   meio   de   lei
 
espec
ífica. 
61)Os   sal
ários   de   empregados   de   empresas   públicas   e   sociedades   de   economia   mista   que   não   recebam
 
recursos or
çamentários dos entes federados para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral
 
n
ão se submetem ao teto de remuneração constitucional fixado pela EC n
o
 19/98. 
62)Uma lei que extingue gratifica
ções e adicionais, mas eleva o vencimento­base do cargo, não afronta a
 
garantia   da   irredutibilidade   de   vencimentos,   se   n
ão   houver   decréscimo   no   quantitativo   total   da
 
remunera
ção dos servidores. 
63)Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judici
ário não poderão ser superiores aos
 
pagos pelo Poder Executivo. 
64)Os   vencimentos   dos   servidores   p
úblicos   são   irredutíveis.   Conforme   a   jurisprudência   do   STF   essa
 
irredutibilidade  
é  real,   ou   seja,   deve   levar   em   conta   os  índices   oficiais   de   inflação   para   efeito   de
 
recomposi
ção do poder aquisitivo dos servidores. 
65)Os acr
éscimos pecuniários percebidos por servidor público poderão ser acumulados para fins de concessão
 
de acr
éscimos ulteriores. 
66)A EC n
o
 20/98 prev
ê a impossibilidade de acumulação de proventos de aposentadoria de servidor público
 
civil   com   remunera
ção   decorrente   da   ocupação   de   cargo,   emprego   ou   função   pública,   ressalvadas   as
 
hip
óteses de cargos acumuláveis na forma da Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão
 
declarados em lei de livre nomea
ção e exoneração, devendo todos os que estiverem em desacordo com essa
 
regra optar pelos proventos de aposentadoria ou pela remunera
ção do cargo. 
67)O estrangeiro, na forma da lei, pode ocupar cargo p
úblico.
68)N
ão se admite concurso público exclusivamente de títulos.
69)O edital do concurso p
úblico pode estabelecer sua validade em até cinco anos.
70)O servidor p
úblico tem direito à livre associação sindical.
71)Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judici
ário não podem ser superiores aos pagos
 
pelo Poder Executivo.
72)S
ão requisitos simultâneos para a aquisição de estabilidade no serviço público: aprovação em concurso
 
p
úblico; nomeação para cargo de provimento efetivo; três anos de efetivo exercício; aprovação em avaliação
 
especial de desempenho.
73)A regra de remunera
ção por subsídio, composto de parcela única, é obrigatória para os seguintes cargos:
 
Promotor de Justi
ça; Juiz de Direito; Procurador do Estado; Auditor da Previdência Social.
74)Em rela
ção ao servidor público detentor de emprego público, pode­se afirmar que seu ingresso depende de
 
aprova
ção prévia em processo seletivo simplificado.
75)Em rela
ção ao servidor público detentor de emprego público, pode­se afirmar que está sujeito ao Regime
 
Geral de Previd
ência Social.
76)Em rela
ção ao servidor público detentor de emprego público, pode­se afirmar que está enquadrado nas
 
regras de proibi
ção de acumulação de cargos públicos.
77)Invalidada por senten
ça judicial a demissão de servidor estável, será ele reintegrado. O eventual ocupante
 
de sua vaga, se est
ável, será posto em disponibilidade com remuneração integral. 
78)A remunera
ção do servidor somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica.
79)À
 remuneração dos servidores públicos civis, é assegurada revisão geral anual.
80)É
 vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração
 
de pessoal do servi
ço público.
81)O membro de Poder ser
á remunerado exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única.
82)O   regime   de   previd
ência   complementar   poderá  ser   instituído   para   atender   os   servidores   ocupantes,
 
exclusivamente, de cargos em comiss
ão, declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
83)É
 vedada a acumulação remunerada de cargo público efetivo com proventos de aposentadoria, salvo as
 
exce
ções constitucionalmente admitidas.
84)Para o exerc
ício do mandato eletivo de Vereador, o servidor será compulsoriamente afastado do cargo
 
p
úblico.
85)A aposentadoria compuls
ória ocorre aos setenta anos, seja homem ou mulher o servidor.
86)Ap
ós a Emenda Constitucional n
o
 19, 
é possível a adoção, no serviço público, do regime celetista.
87)É
 permitido ao estrangeiro, conforme dispuser a lei, ocupar cargo público no serviço público.

88)Os cargos de provimento em comiss
ão são privativos dos servidores de carreira.
89)É
 vedado o direito de greve aos servidores públicos.
90)Os   casos   de   contrata
ção   por   tempo   determinado   são   destinados,   exclusivamente,   ao   atendimento   de
 
necessidade tempor
ária de excepcional interesse público.
91)A admiss
ão de pessoas portadoras de deficiência, para cargos efetivos, independe de concurso público.
92)É
 permitida a vinculação para o efeito de remuneração no serviço público.
93)Ser
ão   obrigatoriamente   remunerados   por   meio   de   subsídio,   fixado   em   parcela  única:   o   detentor   de
 
mandato eletivo; os Ministros de Estado; os Secret
ários Estaduais e Municipais; o membro de Poder; o
 
servidor p
úblico organizado em carreira.
94)Para a aposentadoria volunt
ária é exigida a comprovação de ter o servidor cumprido tempo mínimo de dez
 
anos de efetivo exerc
ício no serviço público e cinco anos no órgão em que se dará a aposentadoria.
95)Os proventos de aposentadoria, por ocasi
ão de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do
 
respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria
96)Ao   servidor   ocupante,   exclusivamente,   de   cargo   em   comiss
ão   declarado   em   lei   de   livre   nomeação   e
 
exonera
ção, aplica­se o Rregime Geral de Previdência Social.
97)Os requisitos de idade e de tempo de contribui
ção necessários para a aposentadoria voluntária integral
 
ser
ão reduzidos para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de
 
magist
ério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
98)A aposentaria compuls
ória, por implemento de idade, ocorre aos setenta anos, seja homem ou mulher o
 
servidor
99)(CESPE/Escriv
ão de Polícia Federal/2002) Considere as seguintes situações hipotéticas.
O funcion
ário público Aristóteles, que ocupava determinado cargo público, dele pediu exoneração, por
 
haver sido aprovado em concurso p
úblico promovido pelo DPF. A funcionária pública Ceres, no exercício
 
da fun
ção, contraiu moléstia  grave e veio  a falecer. O funcionário  público Juscelino,  por sua vez,  foi
 
promovido para cargo mais elevado na carreira de que fazia parte.
Em cada uma das situa
ções, houve vacância do cargo antes ocupado pelo funcionário; nos dois primeiros
 
casos, ela deu­se com extin
ção do vínculo, ao contrário do último, em que houve manutenção do vínculo.
 
No caso do funcion
ário Aristóteles, a vacância ocorreu por vontade do agente público.
100) (CESPE/Agente de Pol
ícia Federal/2002) Considere a seguinte situação
 
hipot
ética.
Eliane teve sua inscri
ção indeferida em concurso público para o cargo de assistente administrativo, por
 
contar com mais de 35 anos de idade. O indeferimento estribou­se no edital do certame, que apresentava 
como requisito de admiss
ão ao concurso: ter mais de 25 anos e menos de 35 anos de idade, salvo se
 
ocupante de cargo ou fun
ção pública.
Nessa situação, a discriminação do edital é inconstitucional, por violar o princípio da
igualdade e da vedação constitucional de diferença de critério de admissão por motivo de idade.
CAPÍTULO 8
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)Quando a administra
ção dispõe acerca da competência para a prática do ato e da forma pela qual o ato
 
ser
á praticado, diz­se que essa atuação é discricionária. 
2)O ato discricion
ário da Administração Pública não poderá ser objeto de controle pelo Poder Judiciário. 
3)Consideram­se atua
ções vinculadas tanto a concessão de aposentadoria compulsória quanto a concessão
 
de aposentadoria volunt
ária. 
4)N
ão   existe   ato,   mesmo   praticado   no   exercício   de   poder   discricionário,   que   seja   totalmente   deixado  à
 
discricionariedade do administrador. 
5)Nos atos praticados em raz
ão do poder vinculado, a atuação subjetiva do administrador fica restrita ao ato
 
de julgar se a situa
ção de fato está ou não amoldada aos contornos legais. 
6)A imperatividade 
é atributo presente em todos os atos da Administração. 
7)A   presun
ção   de   legitimidade   dos   atos   administrativos   pode   ser   afastada   mediante   procedimento   da
 
pr
ópria administração. 
8)O   exerc
ício   do   poder   de   polícia   permite   a   coerção   material   do   administrado,   inclusive   legitimando   a
 
apreens
ão e a destruição de sua propriedade. 
9)A presun
ção de legitimidade do ato administrativo autoriza sua imediata execução, mesmo que argüido de
 
v
ício. 

10)A executoriedade deve ser expressamente prevista na lei que disciplina o ato administrativo.
11)É
 vedado ao administrado o recurso ao Poder Judiciário contra os atos administrativos em que presente o
 
atributo da auto­executoriedade. 
12)A cobran
ça de multa devida pelo administrado ao poder público é exemplo típico de ato administrativo
 
desprovido de auto­executoriedade. 
13)A Administra
ção Pública tem sua atuação limitada pelo princípio constitucional da legalidade. Assim, há
 
situa
ções em que toda a atuação administrativa é disciplinada pela lei, restando ao administrador pouca
 
ou   nenhuma   margem   de   liberdade;   em   outras   situa
ções,   confere­se   ao   administrador   determinada
 
margem de atua
ção, em que deverão ser consideradas a conveniência e a oportunidade para a prática do
 
ato. Essas caracter
ísticas descrevem, respectivamente, a atuação vinculada e a atuação discricionária da
 
Administra
ção Pública.
14)O ato discricion
ário escapa ao controle do Poder Judiciário.
15)O   poder   discricion
ário   de   que   o   poder   público  é  eventualmente   titular   decorre   da   ausência   de   lei
 
disciplinando sua atua
ção.
16)Caracteriza o poder discricion
ário a faculdade que se outorga ao administrador para escolher a forma pela
 
qual o ato ser
á praticado.
17)Quando a administra
ção tiver praticado ato vinculado, poderá verificar­se a sua revogação; não poderá o
 
ato vinculado, por
ém, ser anulado.
18)Em   qualquer   ato   administrativo,   considerar­se­
ão   sempre   vinculados   os   elementos   de   competência,
 
finalidade e forma.
19)A   revoga
ção   retira   do   mundo   jurídico   atos   válidos,   legítimos,   perfeitos,   mas   que   se   tornaram
 
inconvenientes, inoportunos ou desnecess
ários. 
20)A anula
ção ocorre nos casos em que existe ilegalidade no ato administrativo e, por isso, pode ser feita pela
 
pr
ópria Administração ou pelo Poder Judiciário. 
21)A regra segundo a qual o ato nulo n
ão gera efeitos é excepcionada para com terceiros de boa­fé, que podem
 
ter   resguardados   direitos   nascidos   em   decorr
ência   de   ato   cuja   nulidade   haja   sido   posteriormente
 
declarada. 
22)A declara
ção de nulidade do ato administrativo opera efeitos proativos, 
ex nunc, uma vez que a presun
ção
 
de legitimidade possibilita a produ
ção de seus efeitos até que formalmente ocorra sua retirada do mundo
 
jur
ídico. 
23)Quando a valora
ção da conveniência e oportunidade fica ao talante da Administração, para decidir sobre a
 
pr
ática de determinado ato, isto consubstancia na sua essência o mérito administrativo. 
24)A nomea
ção de ministro do Superior Tribunal de Justiça, porque a escolha está sujeita a uma lista tríplice
 
e aprova
ção pelo Senado Federal, contando assim com a participação de órgãos independentes entre si,
 
configura a hip
ótese específica de um ato administrativo complexo. 
25)O ato administrativo  a que falte um dos  elementos  essenciais  de validade 
é considerado inexistente,
 
independentemente de qualquer decis
ão administrativa ou judicial. 
26)O   ato   administrativo   a   que   falte   um   dos   elementos   essenciais   de   validade   goza   da   presun
ção   de
 
legalidade, at
é decisão em contrário. 
27)O ato administrativo a que falte um dos elementos essenciais de validade deve por isso ser revogado pela 
pr
ópria Administração. 
28)O ato administrativo a que falte um dos elementos essenciais de validade n
ão pode ser anulado pela
 
pr
ópria Administração. 
29)A revoga
ção é a invalidação do ato administrativo que se tornou inconveniente. 
30)Entre os elementos sempre essenciais 
à validade dos atos administrativos não se inclui o da condição
 
resolutiva. 
31)A   supremacia   do   interesse   p
úblico   sobre   o   particular   justifica   a   adoção   de   atos   arbitrários   pela
 
administra
ção pública. 
32)A discricionariedade, caracter
ística do regime jurídico­administrativo, justifica o não­exame pelo Poder
 
Judici
ário, do mérito do ato administrativo. 
33)As restri
ções que limitam a atividade administrativa podem ser burladas mediante atos decorrentes do
 
desvio de finalidade. 
34)Ato unilateral, discricion
ário, precário, 
intuitu personae e precedido de licita
ção. Este conceito refere­se à
 
permiss
ão. 
35)Quando a autoridade remove servidor para localidade remota, com o intuito de puni­lo, incorre em desvio 
de poder. 
36)Quanto  
à  extinção   do   ato   administrativo,  é  correto   afirmar:  é  factível   a   convalidação   de   todo   ato
 
administrativo.
37)Quanto 
à extinção do ato administrativo, é correto afirmar: os efeitos da revogação retroagem à data
 
inicial de validade do ato revogado. 

38)N
ão   existe   ato,   mesmo   praticado   no   exercício   do   poder   discricionário,   que   seja   totalmente   deixado  à
 
discricionariedade do administrador. 
39)Quanto 
à extinção do ato administrativo, é correto afirmar: a anulação pode­se dar por ato administrativo
 
ou judicial. 
40)Quanto 
à extinção do ato administrativo, é correto afirmar: oportunidade e conveniência justificam a
 
cassa
ção do ato administrativo. 
41)A   permiss
ão   para   uso   de   boxe   no   mercado   municipal   classifica­se   como   ato   administrativo   negocial
 
prec
ário. 
42)O ato administrativo pelo qual a Administra
ção extingue o ato válido, por motivos de conveniência e
 
oportunidade, denomina­se revoga
ção. 
43)Em raz
ão do princípio constitucional da legalidade, a Administração Pública pode, unilateralmente – isto
 
é
,   sem   ouvir   o   particular   –,   editar   o   ato   administrativo   II   para   revogar   o   ato   administrativo   I,   que
 
reconheceu   ao   administrado   o   preenchimento   das   condi
ções   para   exercer   um   direito   subjetivo,   caso
 
constate a ilicitude do ato I. 
44)Ao  Poder  Judici
ário   somente  é dado  anular  atos   administrativos,   não  podendo,  em  hipótese  alguma,
 
revog
á­los. 
45)Um ato administrativo ser
á válido se preencher todos os requisitos jurídicos para a sua prática, nada
 
importando considera
ções morais a respeito do seu conteúdo. 
46)Sendo o ato administrativo legal, por
ém inconveniente ou inoportuno, à administração pública é dado
 
anul
á­lo. 
47)Como o controle jurisdicional dos atos administrativos restringe­se 
à aferição da legalidade da prática
 
administrativa, ent
ão os atos discricionários escapam ao controle do Poder Judiciário, já que ao juiz é
 
vedado pronunciar­se acerca da conveni
ência e da oportunidade de tais atos. 
48)Considerando que fiscais da administra
ção municipal imponham multa ao proprietário de determinada
 
obra, tendo em vista a inobserv
ância das regras para a construção em perímetro urbano, então a sanção
 
pecuni
ária deverá ser executada diretamente pela administração, independentemente de postulação junto
 
ao Poder Judici
ário, haja vista os atributos da coercibilidade e da auto­executoriedade do poder de polícia
 
administrativa. 
49)O desvio de poder ou desvio de finalidade ocorre quando o agente pratica o ato visando a fim diverso 
daquele previsto, expl
ícita ou implicitamente, na regra de competência. 
50)O ato administrativo praticado em situa
ção de erro quanto à forma deve ser anulado e não revogado. 
51)O ato administrativo cujos motivos hajam sido declinados pela autoridade tem a sua validade vinculada 
à
 
exist
ência deles. 
52)O ato administrativo nulo n
ão gera quaisquer efeitos. 
53)O ato administrativo praticado no exerc
ício do poder discricionário está imune ao controle judicial. 
54)Para as partes envolvidas, os efeitos da anula
ção de um ato administrativo retroagem à data da prática do
 
ato ilegal. Apesar da anula
ção, porém, admite­se a produção de efeitos em relação a terceiros de boa­fé,
 
podendo o ato anulado ensejar, por exemplo, uma eventual repara
ção de danos. 
55)A   revoga
ção   do   ato   administrativo  é  ato   privativo   da   Administração   Pública,   haja   vista   decorrer   de
 
motivos de conveni
ência ou oportunidade. Como corolário, é correto afirmar, então, que o Poder Judiciário
 
jamais poder
á revogar um ato administrativo. 
56)Mesmo nos atos administrativos praticados no exerc
ício do poder discricionário, há certos aspectos ou
 
elementos do ato que s
ão vinculados. 
sua atua
ção. 
57)Caracteriza o poder discricion
ário a faculdade que se outorga ao administrador para escolher a finalidade
 
para qual o ato ser
á praticado. 
58)O ato administrativo nulo n
ão produz quaisquer efeitos jurídicos. 
59)O ato administrativo que reclama para seu aperfei
çoamento a integração de vontade de dois agentes diz­
se composto.
60)A exonera
ção de servidor ocupante de cargo em comissão é ato discricionário, mas se a autoridade declinar
 
o respectivo motivo a ele se vincula. 
61)A Administra
ção pode executar os atos próprios do poder de polícia, em face da auto­executoriedade dos
 
seus atos, cabendo ao particular, sentindo­se violado em seu direito, pedir a prote
ção judicial. 
62)O ato discricion
ário não escapa do controle efetuado pelo Poder Judiciário.
63)A discricionariedade administrativa decorre da aus
ência de legislação que discipline o ato. Assim, não
 
existindo proibi
ção legal, poderá o administrador praticar o ato discricionário. 
64)Ao Poder Judici
ário somente é dado revogar o ato vinculado praticado pela Administração Pública. 
65)O ato revocat
ório desconstitui o ato revogado com eficácia 
ex nunc. 
66)No   exerc
ício   do   poder   discricionário,   a   competência,   como   requisito   do   ato   administrativo,   não  é
 
determinada pela manifesta
ção de vontade da autoridade administrativa. 
67)Apenas a Administra
ção pode anular o ato administrativo em razão de ilegalidade. 

68)O Poder Judici
ário pode anular o ato administrativo inoportuno ou inconveniente ao interesse público,
 
mediante provoca
ção do cidadão, por meio de ação popular, de órgãos como o Ministério Público, ou do
 
pr
óprio interessado. 
69)A nomea
ção de Ministro do Supremo Tribunal Federal caracteriza um ato administrativo complexo. 
70)O ato administrativo discricion
ário é insuscetível de controle judicial. 
71)A anula
ção do ato administrativo é o desfazimento do ato inoportuno ou inconveniente, ou, em outras
 
palavras, 
é o desfazimento do ato por vício de mérito. 
72)Al
ém   da   própria   administração,   editora   do   ato,   o   Poder   competente   para   a   revogação   do   ato
 
administrativo 
é o Judiciário. 
73)Quando a administra
ção dispõe acerca da forma pela qual o ato será praticado, diz­se que essa atuação é
 
discricion
ária. 
74)O ato discricion
ário da administração não poderá ser objeto de controle pelo Poder Judiciário.
75)A anula
ção do ato administrativo é privativa da própria administração. 
76)O motivo da revoga
ção é a inconveniência ou a inoportunidade de um ato administrativo. 
77)A administra
ção, para anular ato administrativo, depende de provocação do interessado. 
78)Todo o ato administrativo ilegal tem, necessariamente, de ser anulado, e seus efeitos, em conseq
üência,
 
exclu
ídos do mundo jurídico. 
79)Como o controle jurisdicional dos atos administrativos restringe­se 
à aferição da legalidade da prática
 
administrativa, ent
ão os atos discricionários escapam ao controle do Poder Judiciário, já que ao juiz é
 
vedado pronunciar­se acerca da conveni
ência e da oportunidade de tais atos. 
80)A moralidade, como elemento integrante do chamado m
érito administrativo, não pode ser aferida pelo
 
Poder Judici
ário. 
81)No exerc
ício do controle jurisdicional dos atos administrativos, a justiça federal poderá revogar portaria
 
expedida pelo gestor de uma funda
ção pública vinculada ao Ministério da Educação. 
82)O ato administrativo deve ser dirigido 
à realização de um fim de interesse público. Assim, a finalidade do
 
ato h
á de ser aquela indicada de forma explícita ou implícita na lei, não se admitindo que o administrador
 
a substitua, ainda que por finalidade outra igualmente p
ública.
83)É
 obrigatória a explicitação da motivação na prática de ato administrativo vinculado, sendo facultativa na
 
pr
ática  de  ato  administrativo   discricionário.  Portanto,  consoante  a  teoria  dos   motivos   determinantes,
 
ainda que o administrador ao praticar um ato discricion
ário declare sua motivação, a validade do referido
 
ato n
ão se sujeita à verificação da motivação invocada. 
84)Os 
órgãos do Poder Judiciário, no exercício da função jurisdicional, jamais revogam ato administrativo. 
85)A administra
ção pública pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais. 
86)Instru
ções, circulares, portarias e ordens de serviço são exemplos de atos administrativos ordinatórios, os
 
quais visam a disciplinar o funcionamento da administra
ção e a conduta funcional de seus agentes.
87)Todo ato perfeito 
é válido.
88)Pode haver ato eficaz e inv
álido.
89)Nem todo ato perfeito 
é válido.
90)O   requisito   do   ato   administrativo   que   se   vincula  
à  noção   de   permanente   e   necessária   satisfação   do
 
interesse p
úblico é a finalidade. 
91)A   preval
ência   do   interesse   público   sobre   o   privado,   característica   essencial   do   regime   jurídico­
administrativo, est
á presente na prática de um ato administrativo.
92)A respeito da convalida
ção do ato administrativo, é correto afirmar que o ato de convalidação classifica­se
 
como ato discricion
ário.
93)Os efeitos da convalida
ção retroagem à data da prática do ato convalidado.
94)A respeito da convalida
ção, pode­se afirmar que é factível a convalidação quando se tratar de vício quanto
 
ao motivo.
95)N
ão se admite convalidação do ato administrativo quando o ato está viciado por incompetência em razão
 
da mat
éria.
96)A convalida
ção de ato viciado quanto à forma é possível, desde que esta não seja essencial à validade do
 
ato.
CAPÍTULO 9
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).

1)A aplicabilidade do princ
ípio de que os contratos devem ser cumpridos e a força vinculante das disposições
 
dos contratos administrativos n
ão excluem a possibilidade de alterações na relação contratual no curso de
 
sua execu
ção, seja por iniciativa da Administração, seja por provocação do contratado. 
2)Na execu
ção do contrato administrativo, pode a administração fiscalizar, orientar, interditar e intervir;
 
essa atua
ção administrativa,  em contrapartida, tem como um de seus  efeitos liberar  o contratado de
 
responsabilidade decorrente da execu
ção. 
3)Devido  
à  necessidade   de   controle   dos   atos   da   administração   e   aos   mecanismos   legais   que   visam   a
 
assegurar a observ
ância dos princípios da legalidade, da moralidade e da finalidade, não se admitem
 
contratos verbais na administra
ção pública. 
4)A possibilidade de altera
ção unilateral do contrato pela Administração somente abrange as cláusulas
 
regulamentares ou de servi
ço, não podendo ser modificadas unilateralmente as denominadas cláusulas
 
econ
ômico­financeiras e monetárias dos contratos, as quais estabelecem a relação entre a remuneração e
 
os encargos do contratado. 
5)A Lei de Licita
ções aplica­se a todos os contratos de que toma parte a administração pública. 
6)A   administra
ção,   em   vista   do   princípio   da   supremacia   do   interesse   público,   pode   alterar   quaisquer
 
cl
áusulas e condições constantes do contrato administrativo. 
7)N
ão   se   admite,   da   parte   do   contratante   particular,   em   hipótese   alguma,   a  
exceptio   non   adimpleti 
contractus. 
8)A garantia, quando exigida, pode ser prestada 
à escolha do contratado entre as modalidades legalmente
 
previstas. 
9)A   Administra
ção   pode   aplicar   multa   ao   contratante   particular   e   executá­la,   em   qualquer   hipótese,
 
independentemente do recurso 
à via judicial. 
10)A liberdade de forma 
é uma das características dos contratos administrativos. 
11)A   administra
ção   pode,   ela   própria,   sem   necessidade   de   autorização   judicial,   aplicar   ao   contratado
 
penalidades pelas faltas cometidas durante a execu
ção do contrato. 
12)Em nenhuma hip
ótese pode a exceção do contrato não cumprido ser argüida pelo particular em virtude de
 
inadimplemento contratual da Administra
ção. Esta, entretanto, pode opor a qualquer tempo esta exceção,
 
sempre que o contratado deixe de cumprir ou cumpra irregularmente alguma cl
áusula contratual. 
13)A   declara
ção   de   inidoneidade   para   licitar   ou   contratar   com   a   Administração   Pública  é  uma   sanção
 
administrativa aplic
ável diretamente pela Administração ao particular que haja inadimplido sem causa
 
justificativa um contrato administrativo. 
14)O particular que haja praticado irregularidades na execu
ção de um contrato administrativo poderá, após
 
processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa, ter decretada a suspens
ão temporária
 
da possibilidade  de participa
ção em licitação e impedimento de contratar com a Administração. Esta
 
san
ção administrativa não pode, entretanto, ser aplicada por prazo superior a dois anos. 
15)Contrato de concess
ão é o ajuste pelo qual a Administração delega ao particular a execução remunerada
 
de servi
ço ou de obra pública ou lhe cede o uso de um bem público, para que o explore por sua conta e
 
risco, pelo prazo e nas condi
ções legais e contratuais.
16)A inadimpl
ência de um contrato administrativo pelo particular não transfere à Administração Pública os
 
encargos tribut
ários e comerciais daquele.
17)Ocorre a causa justificadora de inadimplemento do contrato conhecida como fato da Administra
ção toda
 
vez   que   uma   a
ção   ou   omissão   do   Poder   Público   especificamente   relacionada   ao   contrato,   impede   ou
 
retarda sua execu
ção, como, por exemplo, a não­liberação, por parte da Administração, de área, local ou
 
objeto para execu
ção de uma obra por ela contratada. 
18)A possibilidade de aplica
ção, diretamente pela Administração, de sanções decorrentes do inadimplemento
 
ou do adimplemento defeituoso dos contratos administrativos 
é conhecida como Teoria da Imprevisão. 
19)A   ocorr
ência   de   evento   definido   como   caso   fortuito   ou   força   maior   autoriza   o   particular   a   rescindir,
 
unilateralmente, contrato administrativo cuja execu
ção tenha­se tornado excessivamente onerosa. 
20)A subconcess
ão caracteriza­se pela contratação de terceiros, pela concessionária, para a realização de
 
atividades acess
órias ou complementares ao serviço concedido, precedida de licitação, sob a modalidade
 
concorr
ência. 
21)S
ão consideradas essenciais nos contratos administrativos exclusivamente as cláusulas assim definidas,
 
de modo expresso, na lei. 
22)As denominadas cl
áusulas exorbitantes, por excepcionarem o direito comum no que tange à igualdade
 
entre os contratantes, devem estar expressas no instrumento do contrato, sob pena de inaplicabilidade. 
23)As garantias do contrato administrativo t
êm por fim assegurar o interesse público atinente ao integral
 
adimplemento do contrato administrativo. Por este motivo, compete 
à Administração determinar, entre as
 
op
ções legalmente enumeradas, a garantia a ser prestada, em cada caso, pelo particular contratado. 
24)Como regra geral, qualquer interessado pode obter c
ópia dos contratos administrativos  firmados pela
 
Administra
ção. 
25)Como regra geral, 
é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal feito com a Administração. 

26)A   publica
ção   integral   do   instrumento   do   contrato   administrativo   na   imprensa   oficial  é  condição
 
indispens
ável para sua eficácia. 
27)As modalidades de garantia prestadas pelo contratado a fim de assegurar o adimplemento do contrato 
podem ser: cau
ção em dinheiro ou títulos de dívida pública; seguro­garantia; fiança bancária. 
28)É
  vedada,   em   qualquer   hipótese,   a   celebração   de   contrato   administrativo   com   prazo   de   vigência
 
indeterminado. 
29)Os   contratos   administrativos,   em   caso  de  inadimplemento   ou   adimplemento   defeituoso  ou   retardado, 
podem ser rescindidos: unilateralmente, por ato escrito da Administra
ção ou do particular contratado;
 
amigavelmente, por acordo entre as partes; ou, ainda, por decis
ão judicial. 
30)A   empresa   Y   sagrou­se   vencedora   em   concorr
ência   pública   realizada   pelo   STJ,   cujo   objeto   era   o
 
fornecimento de equipamentos de inform
ática para os diversos setores do Tribunal, bem assim a prestação
 
de servi
ços de suporte técnico e manutenção daqueles equipamentos. Considere que o respectivo contrato
 
estava em vigor em 1990, quando da reten
ção de ativos financeiros pelo governo federal – ocasião em que
 
os   titulares   de   dep
ósitos   nas   instituições   financeiras   tiveram   os   respectivos   saldos   bloqueados,
 
permanecendo dispon
íveis apenas Cr$ 50,00 (cinqüenta cruzeiros) para cada titular. Então, se a aquisição
 
dos  equipamentos  restasse  inviabilizada  em  decorr
ência  da retenção  dos   ativos,  o contrato  teria sido
 
afetado pelo que se identifica com o fato do pr
íncipe.
31)A   empresa   Y   sagrou­se   vencedora   em   concorr
ência   pública   realizada   pelo   STJ,   cujo   objeto   era   o
 
fornecimento de equipamentos de inform
ática para os diversos setores do Tribunal, bem assim a prestação
 
de servi
ços de suporte técnico e manutenção daqueles equipamentos. Se o poder público vier a proibir a
 
importa
ção de equipamentos de informática, com isso inviabilizando a execução do contrato, este será
 
afetado pelo que se identifica como fato da administra
ção, caracterizado por ser um ato geral do poder
 
p
úblico que impede a execução do contrato.
32)A   empresa   Y   sagrou­se   vencedora   em   concorr
ência   pública   realizada   pelo   STJ,   cujo   objeto   era   o
 
fornecimento de equipamentos de inform
ática para os diversos setores do Tribunal, bem assim a prestação
 
de servi
ços de suporte técnico e manutenção daqueles equipamentos. O contrato administrativo deverá ser
 
celebrado entre a empresa Y e a Uni
ão, uma vez que o STJ, simples órgão do Poder Judiciário, não possui
 
personalidade jur
ídica, não podendo figurar como titular de direitos ou obrigações em relações jurídicas
 
contratuais.
33)A   empresa   Y   sagrou­se   vencedora   em   concorr
ência   pública   realizada   pelo   STJ,   cujo   objeto   era   o
 
fornecimento de equipamentos de inform
ática para os diversos setores do Tribunal, bem assim a prestação
 
de servi
ços de suporte técnico e manutenção daqueles equipamentos. A modalidade de licitação utilizada –
 
concorr
ência pública – não é adequada à celebração de contrato administrativo de fornecimento de bens. A
 
modalidade exigida nestes casos 
é o leilão, por tratar­se de fornecimento de bens móveis.
34)A empresa Y sagrou-se vencedora em concorrência pública realizada pelo STJ, cujo
objeto era o fornecimento de equipamentos de informática para os diversos setores do
Tribunal, bem assim a prestação de serviços de suporte técnico e manutenção daqueles
equipamentos. Celebrado o contrato com a empresa Y, não será mais permitido o
reajustamento dos preços expressos no instrumento contratual, sob pena de implementar-
se o rompimento do equilíbrio financeiro do ajuste.
CAPÍTULO 10
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)Constituem tipos de licita
ção, exceto na modalidade concurso: menor preço; melhor técnica; técnica e preço
 
e maior lance ou oferta. 
2)É
 facultado à Administração, quando o convocado não assinar o contrato no prazo estabelecido, convocar
 
os   licitantes   remanescentes,   na   ordem   de   classifica
ção,   para   fazê­lo   em   igual   prazo   e   nas   mesmas
 
condi
ções propostas pelo primeiro classificado. 
3)As   licita
ções   públicas   são   informadas,   entre   outros,   pelos   princípios   básicos   da   legalidade,   da
 
impessoalidade,   da   moralidade,   da   igualdade,   da   publicidade,   da   anterioridade,   da   probidade 
administrativa, da vincula
ção ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo. 
4)As licita
ções públicas poderão, conforme a modalidade, ter por instrumento convocatório o edital ou a
 
carta­convite. 
5)Terminada   a   fase   de   julgamento   das   propostas   a   Administra
ção   procede  à  adjudicação   do   objeto   da
 
licita
ção   ao   vencedor,   mediante   a   qual   resta   homologado   o   procedimento,   tornando­se   definitivo   seu
 
resultado na esfera administrativa. 

6)É
 inexigível a realização de licitação nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem. 
7)É
 inexigível a realização de licitação para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, desde
 
que consagrado pela cr
ítica especializada ou pela opinião pública. 
8)É
 inexigível  a realização de licitação  quando houver possibilidade de comprometimento da segurança
 
nacional. 
9)A venda de a
ções por órgão da Administração Ddireta ou por entidade da Administração Indireta pode ser
 
realizada diretamente em bolsa de valores, dispensada, nestes caso, a licita
ção. 
10)Ocorre   situa
ção   determinante   de   inexigibilidade   de   licitação   sempre   que   se   verificar   impossibilidade
 
jur
ídica   de   competição   decorrente   da   natureza   específica   do   negócio   ou   dos   objetivos   visados   pela
 
Administra
ção. 
11)A lei atribui legitimidade a qualquer cidad
ão para impugnar edital de licitação, ainda que o impugnante
 
n
ão tenha interesse em participar do certame. 
12)Ainda   que   se   consume   o   prazo   decadencial   para   impugna
ção   do   edital   do   certame   perante   a
 
administra
ção, subsiste a possibilidade de o concorrente discutir os termos do edital em juízo. 
13)Cada um dos concorrentes deve apresentar dois envelopes lacrados 
à comissão de licitação: um contendo a
 
documenta
ção  relativa  à  habilitação   e  outro   contendo  a   proposta.  Se  o   concorrente  for   inabilitado,   o
 
envelope contendo a sua proposta n
ão será aberto. 
14)Abertas as propostas dos habilitados, a Administra
ção não mais poderá desclassificar algum concorrente
 
por motivo relacionado 
à habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o
 
julgamento. 
15)Ser
á desclassificada a proposta que se limitar a indicar, como preço global da obra ou do serviço, redução
 
percentual sobre a proposta de menor pre
ço entre as apresentadas pelos demais concorrentes. 
16)Uma empresa apresentou documento fiscal falsificado na fase de habilita
ção de uma licitação, fato que
 
n
ão   foi   percebido   pela   Administração.   Terminada   a   fase   de   classificação   e   julgamento,   veio   ao
 
conhecimento da comiss
ão de licitação informação relativa à falsidade do documento. Nessa situação,
 
pode­se afirmar que a modalidade licitat
ória não pode ser uma concorrência. 
17)Uma empresa apresentou documento fiscal falsificado na fase de habilita
ção de uma licitação, fato que
 
n
ão   foi   percebido   pela   Administração.   Terminada   a   fase   de   classificação   e   julgamento,   veio   ao
 
conhecimento da comiss
ão de licitação informação relativa à falsidade do documento. Nessa situação, a
 
Administra
ção   não   pode   agir   de   ofício,   devendo   esperar   a   impugnação   do   documento   pelos   outros
 
licitantes. 
18)Uma empresa apresentou documento fiscal falsificado na fase de habilita
ção de uma licitação, fato que
 
n
ão   foi   percebido   pela   Administração.   Terminada   a   fase   de   classificação   e   julgamento,   veio   ao
 
conhecimento da comiss
ão de licitação informação relativa à falsidade do documento. Nessa situação, a
 
Administra
ção só poderá desclassificar a proposta do licitante se, a partir dos dados fiscais falsos, ficar
 
comprovado que os pre
ços oferecidos pelo licitante são inexeqüíveis.
19)A tomada de pre
ços é modalidade de licitação em que somente poderão participar oferecendo propostas as
 
pessoas cadastradas no 
órgão ou entidade licitante antes da publicação do edital. 
20)Na licita
ção sob a modalidade convite, a empresa previamente cadastrada, ainda que não tenha sido
 
convidada, poder
á apresentar proposta. 
21)A exist
ência de uma primeira fase de habilitação preliminar é uma das características da concorrência
 
p
ública. 
22)Em face de situa
ção de emergência ou de calamidade pública, a licitação é dispensável. 
23)Caracteriza situa
ção de inexigibilidade de licitação a existência de fornecedor exclusivo do produto ou
 
servi
ço. 
24)Agir
á licitamente o administrador público que, em atenção ao interesse público de certeza de execução do
 
futuro contrato administrativo, exigir dos licitantes condi
ções de habilitação econômica com certa margem
 
acima do necess
ário ao cumprimento das obrigações a serem contratadas. 
25)Quando optar pelo regime de concess
ão ou permissão de serviços públicos, a Administração estará, em
 
princ
ípio, obrigada a licitar, em busca de interessados na execução desses serviços.
26)Tanto nas compras realizadas pela administra
ção como nas vendas de bens públicos, a regra é a licitação. 
27)Nas  licita
ções, o princípio da vinculação ao edital é válido tanto para os  concorrentes quanto para a
 
Administra
ção. 
28)Nas licita
ções, é dado questionar administrativa e judicialmente o edital, se nele houver ilicitude, apesar
 
do princ
ípio da vinculação do edital. 
29)O prop
ósito de uma licitação  é selecionar as melhores  propostas  para a administração pública e não
 
somente   uma   delas:   por   isso,   o   resultado   da   licita
ção   não   vincula   o   administrador,   que   pode,
 
justificadamente, recusar a proposta mais vantajosa e eleger outra. 
30)Os atos  do procedimento da Administra
ção são públicos  e acessíveis  ao público,  mantendo­se sigiloso
 
apenas o conte
údo das propostas, até a respectiva abertura. 

31)Embora a formalidade seja caracter
ística do ato administrativo, a licitação pode, excepcionalmente, e
 
apenas em algumas etapas, prescindir deste atributo. 
32)Quando h
á inviabilidade de competição, a licitação é inexigível. 
33)A   licita
ção  é  procedimento   obrigatório   para   a   administração   pública   direta   e   indireta,   não   sendo
 
necess
ária para a fundacional, em virtude da sua índole privada. 
34)Obras, compras e servi
ços podem ser contratados pela administração pública sob diferentes modalidades
 
de licita
ção: concorrência, tomada de preços ou convite. Quando porém, em face do valor estimado da
 
contrata
ção, o objeto licitado for enquadrável em uma dessas modalidades, a administração não poderá
 
realizar a licita
ção por meio de qualquer uma das outras. 
35)Caso as circunst
âncias o justifiquem, o administrador público poderá dispensar a realização de licitação,
 
qualquer que seja o valor da contrata
ção, quando não se apresentarem interessados na licitação anterior. 
36)Se   o   contratado   n
ão   concluir   a   obra   licitada,   ocasionando   a   rescisão   do   contrato,   será  inexigível   a
 
realiza
ção de licitação para contratação do remanescente da respectiva obra. 
37)É
  licita   a   combinação   de   diferentes   modalidades   de   licitação,   desde   que   o   objeto   licitado   seja
 
adequadamente dividido e, conseq
üentemente, sejam observados os limites de valor de cada modalidade. 
38)As modalidades de licita
ção são previstas em lei de forma taxativa, de maneira que o administrador não
 
pode, em hip
ótese alguma, criar uma nova forma de licitação pública. 
39)O licitante decair
á do direito de impugnar os termos do edital se não propuser a respectiva ação judicial
 
at
é o segundo dia útil que anteceder à abertura dos envelopes de habilitação. Consumada a decadência, o
 
licitante s
ó poderá questionar em juízo irregularidades eventualmente havidas em fases posteriores à
 
publica
ção do edital. 
40)Para a habilita
ção nas licitações, é licito exigirem­se dos interessados, exclusivamente, documentação
 
relativa  
à  habilitação   jurídica,   qualificação   técnica,   qualificação   econômico­financeira   e   regularidade
 
fiscal. 
41)A lei admite que a administra
ção desclassifique concorrentes por motivo relacionado à habilitação, mesmo
 
ap
ós   a   abertura   das   propostas   dos   licitantes,   mas   somente   em   razão   de   fatos   supervenientes   ou   só
 
conhecidos ap
ós o julgamento. 
42)A administra
ção pública pode, discricionariamente, deliberar que a escolha da proposta vencedora para a
 
constru
ção de um edifício seja feita pelo critério melhor preço, melhor técnica ou técnica e preço. 
43)A par de implementar os princ
ípios da isonomia e da moralidade administrativa, o instituto da licitação
 
objetiva viabilizar ao gestor alcan
çar o melhor contrato possível para a administração pública. Assim, em
 
uma concorr
ência do tipo menor preço, estando definida a habilitação e a qualificação dos interessados, à
 
administra
ção  é  indiferente   o   fato  de  a   melhor   proposta  apresentar   preços   meramente  simbólicos.  À
 
administra
ção pública não cabe gerir os interesses de particulares. 
44)Em uma licita
ção de menor preço, é possível à administração, após ultrapassar a fase de habilitação,
 
adjudicar   o   objeto   da   licita
ção  à  empresa   classificada   em   segundo   lugar,   sob   o   argumento   de
 
desclassifica
ção superveniente do licitante que ofereceu o menor preço, por motivo relacionado com a
 
respectiva qualifica
ção econômico­financeira. 
45)Se, em uma licita
ção realizada pela administração, a empresa X é desclassificada na fase de habilitação,
 
por motivo relacionado com a respectiva habilita
ção técnica, o recurso administrativo interposto tem efeito
 
suspensivo e pode ser impugnado pelos demais licitantes. 
46)Ocorrendo o que a doutrina chama de licita
ção deserta e persistindo o interesse da administração em
 
contratar,   esta,   obrigatoriamente,   dever
á  promover   nova   licitação,   corrigindo   os   defeitos   do   primeiro
 
procedimento. 
47)É
 inexigível a licitação para compra ou locação de imóvel destinado ao serviço publico, cuja necessidade de
 
instala
ção e localização condicione a sua escolha. O preço, entretanto, deverá compatível com valor do
 
mercado, segundo avalia
ção previa a ser feita. 
48)Para a contrata
ção de profissional  de qualquer setor artístico, é dispensável  a licitação,  desde que o
 
mesmo seja artista j
á consagrado pela critica especializada ou pela opinião pública. 
49)As organiza
ções industriais da Administração Federal direta, em face de suas peculiaridades, poderão
 
criar modalidades de licita
ção ou combinar as já previstas na legislação vigente. 
50)O   leil
ão  é  uma   modalidade   de   licitação   entre   interessados   previamente   cadastrados,   que   pode   ser
 
utilizada para a aliena
ção de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição tenha decorrido de
 
procedimentos judiciais. 
51)O concurso 
é a modalidade adequada de licitação para um Tribunal de Contas que pretender premiar as
 
melhores monografias sobre o controle externo. 
52)A utiliza
ção de convite exclui a participação de quaisquer interessados não cadastrados, que poderão,
 
entretanto,   manifestar   seu   interesse   ap
ós   a   afixação   do   instrumento   convocatório   pela   unidade
 
administrativa. 
53)Quando couber convite ou tomada de pre
ços, a Administração poderá valer­se da concorrência, e, no caso
 
de convite, tamb
ém da tomada de preços. 

54)Quando as propostas consignarem pre
ços incompatíveis com os fixados por órgão oficial, a Administração
 
poder
á proceder à adjudicação direta dos bens ou serviços ao licitante que tiver apresentado a proposta de
 
menor pre
ço. 
55)É
 inexigível a licitação para uma sociedade de economia mista que tenha sofrido autuação fiscal de valor
 
consider
ável e deseje contratar profissional que se notabilizou na defesa de contribuintes em idêntica
 
situa
ção. 
56)A   licita
ção   será  inexigível   nas   situações   em   que   a   União   ou   Estado   tiverem   de   adquirir   produtos
 
necess
ários à normalização do abastecimento ou à regulação de preços. 
57)É
 dispensável a licitação quando houver inviabilidade de competição. 
58)As   hip
óteses   de   dispensa   de   licitação   exigem   justificação,   o   mesmo   não   ocorrendo   nos   casos   de
 
inexigibilidade, haja vista que, nestes, h
á inviabilidade de competição. 
59)Objetivando a cria
ção de uma coleção de selos comemorativos do aniversário de 500 anos da chegada dos
 
portugueses ao Brasil, a Empresa Brasileira de Correios e Tel
égrafos (ECT) deliberou realizar licitação
 
para a sele
ção dos trabalhos artísticos a serem estampados. O edital do certame definiu a premiação dos
 
vinte  melhores  trabalhos. A modalidade de licita
ção  adequada à seleção  pretendida pela ECT será o
 
concurso. 
60)Considere a seguinte situa
ção: determinada sociedade de economia mista, localizada na cidade de São
 
Paulo, explora o servi
ço de fornecimento de energia elétrica e não possui quadro de procuradores. Ela
 
necessita de contratar advogado para ajuizar dezenas de a
ções de indenização contra motoristas que,
 
dirigindo culposamente, abalroam e danificam os postes de ilumina
ção colocados nas vias públicas. Para
 
tanto, resolve contratar um dos mais famosos escrit
órios de advocacia da cidade, invocando a notória
 
especializa
ção   dele   para   não   realizar   licitação.   Na   situação   descrita,   a   inexigibilidade   de   licitação  é
 
juridicamente inaplic
ável. 
61)Considere a seguinte situa
ção: Mário é presidente da comissão de licitação de uma unidade do DPF e,
 
certo dia, recebeu a visita de Pedro, cidad
ão brasileiro, que se identificou como tal e solicitou ao primeiro
 
informar­lhe o cronograma dos atos de todas as licita
ções em andamento na repartição, pois pretendia
 
acompanhar os atos n
ão sigilosos da comissão, daquela data em diante. Na situação descrita, Mário está
 
obrigado a atender ao pedido de Pedro. 
62)Em raz
ão do princípio da vinculação ao instrumento convocatório, o instrumento, uma vez publicado, não
 
mais pode ser modificado em aspecto algum. 
63)Todos   os   acordos   de   vontade   firmados   pela   administra
ção   pública   consideram­se   contratos
 
administrativos. 
64)Mesmo ap
ós firmado contrato administrativo para fornecimento de bens por particular à administração, é
 
poss
ível, em certos casos, a modificação dos preços definidos no instrumento contratual. 
65)Em face do princ
ípio da livre acessibilidade dos brasileiros aos cargos públicos, qualquer cidadão do país
 
pode participar da modalidade de licita
ção denominada concurso, regida pela Lei n
o
 8.666/93, desde que 
atenda aos requisitos de habilita
ção previstos em lei e no respectivo instrumento convocatório. 
66)S
ão características do leilão, entre outras: poder destinar­se à venda de bens móveis e imóveis e não
 
possuir fase pr
évia de habilitação. 
67)Uma empresa apresentou documento fiscal falsificado na fase de habilita
ção de uma licitação, fato que
 
n
ão   foi   percebido   pela   administração.   Terminada   a   fase   de   classificação   e   julgamento,   veio   ao
 
conhecimento da comiss
ão de licitação informação relativa à falsidade do documento. Nessa situação, em
 
nenhuma hip
ótese, o licitante poderia desistir da proposta após vencida a fase de habilitação. 
68)Uma empresa apresentou documento fiscal falsificado na fase de habilitação de uma
licitação, fato que não foi percebido pela administração. Terminada a fase de
classificação e julgamento, veio ao conhecimento da comissão de licitação informação
relativa à falsidade do documento. Nessa situação, se ainda persistirem dúvidas quanto à
falsidade do documento fiscal apresentado pela licitante, tanto a comissão de licitação
quanto a autoridade responsável por sua homologação poderão promover diligências
destinadas a esclarecer a questão.
CAPÍTULO 11
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)A presta
ção descentralizada do serviço público é sempre feita, mediante outorga ou delegação, por uma
 
pessoa diferente daquela que representa a Administra
ção Direta competente para a prestação. 

2)A presta
ção de serviços públicos sob regime de delegação deve ser classificada como prestação indireta,
 
uma vez que a titularidade do servi
ço permanece com o Poder Público delegante. 
3)Servi
ços  
uti   universi  ou   gerais   s
ão   aqueles   prestados   para   usuários   indeterminados,   para   atender  à
 
coletividade no seu todo, sendo exemplos os de pol
ícia e de iluminação pública. Por serem gerais, devem
 
ser custeados pela esp
écie tributária taxa ou por tarifa (preço público). 
4)Servi
ços  
uti singuli, divis
íveis ou individuais são aqueles que têm usuários determinados e utilização
 
particular e mensur
ável para cada destinatário, devendo, por isso, ser custeados por meio de impostos.
 
S
ão exemplos os serviços de telefone e energia elétrica domiciliares. 
5)A concess
ão de serviço público é a delegação a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre
 
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
6)A   concess
ão  é  formalizada   mediante   contrato   administrativo,   em   regra   precedido   de   licitação,   na
 
modalidade de concorr
ência. 
7)Ao   contr
ário   do   ato   administrativo   propriamente   dito,   que   consubstancia   manifestação   unilateral   da
 
Administra
ção, a concessão é espécie de contrato administrativo, resultante de um ajuste bilateral. 
8)Na concess
ão, o Poder Público transfere a titularidade do serviço ao concessionário, e sua execução, nos
 
limites e condi
ções legais estipuladas no contrato. 
9)A   concess
ão,   em   regra,   deve   ser   conferida   sem   exclusividade,   em   homenagem   ao   princípio   da   livre
 
concorr
ência; apenas quando houver inviabilidade técnica ou econômica de concorrência na prestação do
 
servi
ço, devidamente justificada, admite a lei a concessão com exclusividade. 
10)O  contrato  de  concess
ão  possui   “cláusulas   regulamentares   ou  de  serviço”   e  “cláusulas   econômicas   ou
 
financeiras”. Aquelas disciplinam o modo e forma da presta
ção do serviço, e como tais podem ser alteradas
 
unilateralmente   pela   Administra
ção;   estas   fixam   as   condições   de   remuneração   do   concessionário,   só
 
podendo ser modificadas por acordo entre as partes. 
11)As   cl
áusulas   econômicas   ou   financeiras   estabelecem   a   retribuição   pecuniária   do   serviço   e   demais
 
vantagens   e   encargos   patrimoniais   do   concession
ário,   mantendo   o   chamado   equilíbrio   econômico   e
 
financeiro do contrato, que pode ser unilateralmente alterado pela Administra
ção. 
12)O contrato de concess
ão, como os demais contratos administrativos, pode ser alterado unilateralmente
 
pela   Administra
ção.   Porém,   essa   prerrogativa   da   Administração   restringe­se  às   chamadas   “cláusulas
 
regulamentares ou de servi
ço”, e sempre no intuito de melhor atender ao interesse público. Assim, sempre
 
que a Administra
ção, ao modificar a forma de prestação do serviço, alterar também o equilíbrio econômico
 
e financeiro do contrato, dever
á reajustar as cláusulas econômicas ou financeiras, adequando as tarifas
 
aos novos encargos acarretados ao concession
ário. 
13)Na   concess
ão,   a   fiscalização   do   serviço   delegado   compete   ao   Poder   Público   concedente,   que   dispõe,
 
inclusive,   de   poder   de   interven
ção   para   regularizar   o   serviço,   quando   este   estiver   sendo   prestado
 
deficientemente aos usu
ários. 
14)O servi
ço concedido deve ser remunerado por meio das espécies tributárias tarifa ou preço público. 
15)Se a empresa de transportes Via
ção Ligeirinho Ltda. venceu licitação para transportar passageiros entre
 
estados, ent
ão esse serviço pode ser considerado serviço público, mesmo sendo explorado por sociedade
 
privada.
16)Ao   criar   um   n
úmero   maior   de   ministérios   –  órgãos   da   administração   pública   direta,   desprovidos   de
 
personalidade   jur
ídica   –,   o   poder   público   estará  implementando,   nos   respectivos   setores,   a
 
desconcentra
ção   administrativa.   Ademais,   ao   criar   entes   públicos   para   a   realização   de   determinadas
 
atividades estatais, dotados de personalidade jur
ídica própria e investidos dos necessários poderes de
 
administra
ção, estará implementando a descentralização administrativa. 
17)A delega
ção da prestação de serviços públicos, sob regime de concessão ou permissão, deve sempre ser
 
precedida de autoriza
ção legislativa específica para celebração de contrato administrativo entre o poder
 
p
úblico e o concessionário/permissionário. 
18)Denomina­se desconcentra
ção administrativa o fenômeno pelo qual a administração direta cria entidades
 
que passar
ão a integrar a estrutura da administração indireta. 
19)Revers
ão é a forma normal de extinção da concessão, quando ocorre o retorno do serviço ao Poder Público
 
concedente ao t
érmino do prazo contratual estipulado. O Poder Público concedente receberá de volta o
 
servi
ço com todo o acervo aplicado na sua prestação, sem necessidade de qualquer pagamento. Porém,
 
determina a lei que o poder concedente indenize o concession
ário de todas as parcelas de investimentos
 
vinculados aos bens revers
íveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o
 
objetivo de garantir a continuidade e atualidade do servi
ço. 
20)Encampa
ção  ou   resgate é  a  retomada   coativa   do   serviço,   pelo   poder  concedente,  durante  o   prazo  da
 
concess
ão,   por   motivo   de   interesse   público.   A   encampação   ou   resgate   depende   de   lei   autorizadora
 
espec
ífica   e   o   concessionário   terá  direito   ao   pagamento   prévio   da   indenização   apurada,   isto  é,   dos
 
preju
ízos que o ato da Administração lhe acarretar. 
21)Anula
ção é a extinção do contrato por ilegalidade na concessão ou na formalização do ajuste, como ocorre
 
na concess
ão de serviço público sem concorrência, quando exigida por lei, ou com concorrência fraudada. 
22)Caducidade 
é a extinção da concessão por inadimplência do concessionário, nas hipóteses previstas em lei.
 
O poder concedente, ao decretar a caducidade – ap
ós  comprovada a inadimplência  do contratado em
 

processo administrativo em que lhe seja assegurado o contradit
ório –, apurará a indenização devida ao
 
concession
ário, dela devendo ser descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados ao Poder
 
P
úblico. 
23)É
 admitida a subconcessão, nos termos previstos  no contrato de concessão, desde que expressamente
 
autorizada pelo poder concedente, ficando, nestes casos, dispensada a realiza
ção de nova licitação. 
24)A transfer
ência de concessão ou do controle societário da concessionária, desde que prevista no contrato
 
de concess
ão, independe de prévia anuência do poder concedente. 
25)A interven
ção é sempre provisória e o prazo de sua duração, não podendo exceder 90 dias, deverá estar
 
expressamente assinalado no ato que a decrete. 
26)Servi
ços   autorizados   são   aqueles   que   o   Poder   Público,   por   ato   unilateral,   precário   e   discricionário,
 
consente na  sua execu
ção  por particular  para atender a  interesses   coletivos   instáveis   ou emergência
 
transit
ória.   Não   dependem   de   licitação,   sendo   exemplos   a   autorização   para   os   serviços   de   táxi,   de
 
despachantes, de vigil
ância particular em residências etc. 
27)Quanto aos usu
ários, os serviços públicos podem ser gerais ou específicos (divisíveis, para alguns autores);
 
o servi
ço de telefonia é um exemplo de serviço público divisível.
28)Considere que compete ao munic
ípio determinado serviço público; então, caberá ao próprio município a
 
regulamenta
ção dele, mas, não obstante, competirá à União baixar normas gerais acerca da licitação para
 
sua outorga a particular.
29)Todos   os   servi
ços   públicos   são,   juridicamente,   prestados   aos   membros   da   coletividade   em   caráter
 
facultativo.
30)O requisito da generalidade do servi
ço público tem fundamento constitucional.
31)A   privatiza
ção   da   telefonia   celular   móvel   no   país   efetivou­se   mediante   a   celebração   de   contratos   de
 
concess
ão de serviço público.
32)Com a concess
ão de serviço ou de obra pública, transfere­se ao concessionário, além da titularidade do
 
bem ou do servi
ço, o exercício da atividade pública.
33)Os contratos de concess
ão de serviço público deverão ser sempre precedidos de licitação, em função dos
 
valores a serem licitados. Conforme os crit
érios fixados pela Lei n
o
  8.666/93, poder
ão ser adotadas, nas
 
concess
ões, as modalidades de concorrência, tomada de preços ou carta­convite.
34)Os crit
érios para julgamento das propostas das empresas interessadas em participar de licitação para a
 
concess
ão de serviços públicos deverão ser o do menor valor da tarifa proposta pelo ofertante, o do maior
 
pagamento ofertado ao poder concedente ou ainda a combina
ção desses dois.
35)Denomina-se encampação a extinção da concessão, durante a vigência do contrato, por
motivo de conveniência ou oportunidade administrativa.
CAPÍTULO 12
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)Devido 
à atuação de determinado agente público, agindo nessa qualidade, foram verificados  prejuízos
 
patrimoniais   e   les
ões   corporais   em   particular.   Em   face   dessa   situação,   a   responsabilidade   civil   da
 
Administra
ção perante o particular será apurada de acordo com a teoria do risco administrativo.
2)Devido 
à atuação de determinado agente público, agindo nessa qualidade, foram verificados  prejuízos
 
patrimoniais e les
ões corporais em particular. Em face dessa situação, se, após a instauração de processo
 
penal, ficar demonstrado que n
ão foi aquele agente o responsável pela conduta que resultou no prejuízo
 
para o particular, a responsabilidade civil da Administra
ção restará automaticamente afastada.
3)Devido 
à atuação de determinado agente público, agindo nessa qualidade, foram verificados  prejuízos
 
patrimoniais e les
ões corporais em particular. Em face dessa situação, a condenação do agente no processo
 
penal  legitima   a  administra
ção   a  demandar  regressivamente  contra  esse  agente  para  ressarcir­se  do
 
preju
ízo sofrido.
4)Devido 
à atuação de determinado agente público, agindo nessa qualidade, foram verificados  prejuízos
 
patrimoniais  e les
ões  corporais em particular. Em face dessa situação, se restar comprovada a culpa
 
exclusiva do particular, a administra
ção não responderá civilmente pelo prejuízo.
5)Devido 
à atuação de determinado agente público, agindo nessa qualidade, foram verificados  prejuízos
 
patrimoniais e les
ões corporais em particular. Em face dessa situação, a responsabilidade civil do agente,
 
regressivamente perante a Administra
ção, será objetiva.
6)A responsabilidade civil do Estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, 
é hoje tida por ser
 
objetiva, insuscet
ível de regresso. 

7)A responsabilidade civil do Estado, responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, admite 
pesquisa em torno da culpa do particular, para o fim de abrandar ou mesmo excluir a responsabilidade 
estatal. 
8)A responsabilidade civil da administra
ção pública, disciplinada pela Constituição Federal em seu art. 37,
 
§ 6
o
, passou por diversas etapas at
é chegar ao seu estágio atual de evolução. De uma fase inicial em que o
 
Estado n
ão respondia pelos prejuízos causados aos particulares, a responsabilidade civil daAdministração
 
P
ública obedece atualmente a regras especiais de direito público. 
9)Vigora   no   Brasil,   como   regra,   a   teoria   do   risco   integral   da   responsabilidade   civil   da   Administra
ção
 
P
ública. 
10)Quando demandado regressivamente, o agente causador do preju
ízo responderá de forma objetiva perante
 
a Administra
ção Pública.
11)Em face de preju
ízos  causados a particulares, as  empresas  privadas prestadoras de serviços  públicos
 
submetem­se 
às mesmas regras de responsabilidade civil aplicáveis aos entes públicos. 
12)Ser
á subjetiva a responsabilidade civil do Estado por acidentes nucleares. 
13)Ainda que se comprove erro judici
ário, o Estado não estará obrigado a indenizar o condenado, haja vista a
 
senten
ça judicial não possuir natureza de ato administrativo. 
14)Tanto a responsabilidade da administra
ção para com a vítima quanto a responsabilidade do agente em
 
face da Administra
ção seguem a teoria da responsabilidade objetiva. 
15)Havendo condena
ção penal do agente, a vítima não mais poderá demandar civilmente a Administração
 
P
ública, cabendo eventualmente ação cível somente contra o agente.
16)Caso   a   absolvi
ção   penal   do   agente   público   decorra   da   negativa   de   autoria,   a   sua   responsabilidade
 
administrativa restar
á necessariamente afastada.
17)As san
ções civis, administrativas e penais que podem ser impostas ao agente público são independentes,
 
podendo   cumular­se.   Todavia,   a   absolvi
ção   criminal   em   decorrência   da   falta   de   provas   ensejará  a
 
absolvi
ção na esfera administrativa ou a revisão do processo, caso a penalidade já tenha sido imposta.
18)Existe   prejudicialidade   da   esfera   de   responsabilidade   criminal   sobre   a   da   responsabilidade 
administrativa, de modo que o servidor absolvido em a
ção penal não poderá, em nenhuma hipótese, ser
 
punido administrativamente.
19)Independentemente das responsabilidades civil e penal e ainda que seja absolvido em rela
ção a estas, o
 
agente p
úblico pode, dependendo do caso concreto, ser responsabilizado na esfera administrativa.
20)A responsabilidade civil do agente p
úblico, regressivamente perante a Administração, é objetiva. 
21)Se restar comprovada a culpa exclusiva do particular, a Administra
ção não responderá civilmente pelo
 
preju
ízo.
22)Se, ap
ós a instauração de processo penal, ficar demonstrado que não foi o agente público o responsável
 
pela conduta que resultou no preju
ízo para o particular, a responsabilidade civil da Administração restará
 
automaticamente afastada.
23)A condena
ção do agente no processo penal legitima a administração a demandar regressivamente contra
 
esse agente para ressarcir­se do preju
ízo sofrido.
24)A responsabilidade civil da Administra
ção perante o particular será apurada de acordo com a teoria do
 
risco administrativo, bem assim a do agente p
úblico perante a Administração. 
25)As pessoas jur
ídicas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros,
 
mesmo se eles n
ão foram os culpados.
26)Nos termos da Constitui
ção, os servidores públicos estão sujeitos à ação, imprescritível, de indenização do
 
dano que causarem ao er
ário.
27)A a
ção de responsabilidade civil do servidor, por dano ao erário, é imprescritível, a despeito da sistemática
 
e da tradi
ção geral do direito brasileiro.
28)Para   que   a   Administra
ção   exercite   de   seu   direito   de   regresso   contra   o   servidor   que,   culposa   ou
 
dolosamente, causou dano a terceiro, 
é imprescindível a denunciação da lide.
29)Considere que tenha sido instaurado, contra servidor, processo penal pelo cometimento de crime contra a 
Administra
ção   Pública,   e  que   este  foi   absolvido   pela   negativa   de   autoria.   Em  face   dessa  situação,   a
 
responsabilidade administrativa do servidor ficar
á automaticamente afastada. 
30)Caso o servidor p
úblico a quem se imputou o dever de indenizar prejuízo causado ao erário venha a
 
falecer, essa obriga
ção de reparar o dano poderá ser estendida aos sucessores. 
31)As   san
ções   civis,   penais   e   administrativas   não   poderão   ser   cumuladas,   a   fim   de   se   evitar   múltipla
 
puni
ção. 
32)Condenado criminalmente o servidor por fato que causou preju
ízo a terceiro, a vítima do dano deverá
 
demandar a indeniza
ção apenas  do servidor, restando de pronto afastada a responsabilidade civil da
 
Administra
ção. 
33)A responsabilidade civil do servidor decorrer
á apenas de ato doloso, seja este comissivo ou omissivo. 
34)Tanto a responsabilidade da administra
ção para com a vítima quanto a responsabilidade do agente em
 
face da Administra
ção seguem a teoria da responsabilidade objetiva. 

35)Havendo condena
ção penal do agente, a vítima não mais poderá demandar civilmente a Administração
 
P
ública, cabendo eventualmente ação cível somente contra o agente. 
36)Caso   a   absolvi
ção   do   agente   público   decorra   da   negativa   de   autoria,   a   sua   responsabilidade
 
administrativa restar
á necessariamente afastada. 
37)As san
ções civis, administrativas e penais que podem ser impostas ao agente público são independentes,
 
podendo   cumular­se.   Todavia,   a   absolvi
ção   criminal   em   decorrência   da   falta   de   provas   ensejará  a
 
absolvi
ção na esfera administrativa ou a revisão do processo, caso a penalidade já tenha sido imposta. 
38)Existe   prejudicialidade   da   esfera   de   responsabilidade   criminal   sobre   a   da   responsabilidade 
administrativa, de modo que o servidor absolvido em a
ção penal não poderá, em nenhuma hipótese, ser
 
punido administrativamente. 
39)Independentemente das responsabilidades civil e penal e ainda que seja absolvido em rela
ção a estas, o
 
agente p
úblico pode, dependendo do caso concreto, ser responsabilizado na esfera administrativa. 
40)A responsabilidade civil do agente p
úblico, regressivamente perante a Administração, é objetiva. 
41)Se restar comprovada a culpa exclusiva do particular, a Administra
ção não responderá civilmente pelo
 
preju
ízo. 
42)Se, ap
ós a instauração de processo penal, ficar demonstrado que não foi aquele agente o responsável pela
 
conduta que resultou no preju
ízo para o particular, a responsabilidade civil da administração restará
 
automaticamente afastada. 
43)A condena
ção do agente no processo penal legitima a Administração a demandar regressivamente contra
 
esse agente para ressarcir­se do preju
ízo sofrido. 
44)A responsabilidade civil da Administra
ção perante o particular será apurada de acordo com a teoria do
 
risco administrativo. 
45)As pessoas jur
ídicas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros,
 
mesmo se eles n
ão foram os culpados. 
46)Os servidores p
úblicos  estão sujeitos à ação, imprescritível, de indenização do dano que causarem ao
 
er
ário. 
47)A a
ção de responsabilidade civil do servidor, por dano ao erário, é imprescritível.
48)A responsabilidade civil do Estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, 
é hoje tida por ser
 
objetiva, pass
ível de regresso. 
49)Em se tratando de obra p
ública, os danos causados pelo só fato da obra deverão ser indenizados pela
 
Administra
ção segundo os critérios da responsabilidade objetiva.
50)Em   se   tratando   de   obra   p
ública,   ainda   quando   o   dano   seja   provocado   exclusivamente   por   culpa   do
 
particular executor da obra, a responsabilidade da Administra
ção é objetiva, não respondendo o particular
 
pela sua conduta.
51)A responsabilidade da Administra
ção Pública por danos causados por terceiros, que não sejam agentes
 
p
úblicos, é do tipo objetiva.
52)Caso uma multidão, durante uma manifestação, cause danos a estabelecimentos de
particulares, a responsabilidade da Administração Pública é do tipo objetiva.
CAPÍTULO 13
EXERCÍCIOS
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)Qualquer cidad
ão pode, em princípio, promover, pessoalmente, o controle da administração pública.
2)A   Constitui
ção   determina   que   os   Poderes   Legislativo,   Executivo   e  Judiciário   mantenham  sistema  de
 
controle interno.
3)A susta
ção, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
 
regulamentar 
é exemplo de controle prévio ou preventivo.
4)A susta
ção, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
 
regulamentar 
é exemplo de controle externo. 
5)A autoriza
ção prévia do Senado Federal necessária para que a União, os estados, o DF ou os municípios
 
possam contrair empr
éstimos externos é exemplo de controle concomitante.
6)O poder­dever de controle 
é exercitável por todos os Poderes da República. Entretanto, somente os atos
 
praticados pelo Poder Executivo podem ser objeto de controle pelos Poderes Legislativo e Judici
ário.
7)Qualquer   cidad
ão,   partido   político,   associação   ou   sindicato  é  parte   legítima   para   denunciar
 
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Uni
ão.
8)A anula
ção, por decisão judicial, de um ato do Poder Executivo é exemplo de controle interno.

9)O   ordenamento   jur
ídico   investe   o   cidadão   de   meios   para   desencadear   o   controle   externo   da   omissão
 
abusiva de um administrador p
úblico. Não há, porém, previsão legal específica que autorize um cidadão a
 
suscitar o controle da omiss
ão pela própria administração.
10)O ato discricion
ário da administração pública não poderá ser objeto de controle pelo Poder Judiciário.
11)N
ão  se verifica   poder  hierárquico  na relação  existente  entre a  administração direta  centralizada  e  a
 
administra
ção descentralizada. 
12)O ato praticado no exerc
ício de poder discricionário é imune a controle judicial.
13)A hierarquia implica, como regra geral, as faculdades de o superior delegar ou avocar atribui
ções.
14)A hierarquia implica o dever de obedi
ência do subalterno, dever que, no entanto, não é absoluto.
15)O controle afeto ao Tribunal de Contas da Uni
ão compreende, entre outros, admissões de pessoal na
 
Administra
ção Pública Federal.
16)Entre as  fun
ções  do Tribunal  de Contas  da União,  no exercício  do controle  externo, incluem­se a de
 
decretar a anula
ção de atos e contratos dos órgãos jurisdicionados considerados ilegais.
17)A fiscaliza
ção contábil, financeira e orçamentária exercida pelo Tribunal de Contas da União, atualmente,
 
n
ão alcança as entidades da Administração Indireta Federal.
18)A fiscaliza
ção contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos atos da Administração
 
P
ública, exercida pelo Tribunal de Contas da União, no desempenho das suas funções institucionais de
 
controle externo, conforme previsto na Constitui
ção, expressamente, comporta exame quanto aos aspectos
 
de legalidade, legitimidade, economicidade, conveni
ência e oportunidade dos atos de gestão. 
19)Por for
ça de disposição constitucional expressa, o controle externo da Administração Pública Federal é
 
exercido   pelo   Congresso   Nacional   com   o   aux
ílio   do   Tribunal   de   Contas   da   União,   decorrendo   desse
 
contexto normativo a assertiva de que este 
órgão (TCU) é subordinado e dependente daquele (CN), sem
 
fun
ções próprias e privativas.
20)O Tribunal  de Contas  da Uni
ão,  no âmbito de sua competência e jurisdição, como órgão de controle
 
externo,   disp
õe   de   poder   regulamentar,   em   razão   do   qual   pode   expedir   atos   e   instruções   de   caráter
 
normativo sobre mat
éria de suas atribuições e organização dos processos que lhe devam ser submetidos.
21)No  
âmbito  do  controle  externo,  compete  ao  Tribunal   de  Contas   da  União  sustar,  se  não  atendido,  a
 
execu
ção do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.
22)No   exerc
ício   do   controle   financeiro   externo,   incumbe   ao   Tribunal   de   Contas   da   União   verificar   se   a
 
despesa realizada ocorreu de modo a atender a uma adequada rela
ção custo­benefício, entre o seu valor e
 
o respectivo resultado para a popula
ção. Este controle denomina­se economicidade.
23)Se o Tribunal de Contas da Uni
ão, no exercício da sua função de controle externo da atividade financeira
 
do Estado, verificar alguma ilegalidade, em 
órgão ou entidade do Poder Executivo, poderá fixar prazo para
 
as provid
ências necessárias ao exato cumprimento da lei mas, se não for atendido, poderá de imediato
 
sustar a execu
ção do respectivo ato, exceto no caso de contrato, cuja sustação compete ao Congresso
 
Nacional.
24)No 
âmbito do processo administrativo, o princípio que autoriza a instituição do processo por iniciativa da
 
Administra
ção, sem necessidade de provocação, denomina­se princípio da oficialidade. 
25)Se o Tribunal de Contas da Uni
ão constatar o cometimento de ato ilegal por parte de órgão federal, poderá
 
determinar­lhe a imediata revoga
ção do ato, sem prejuízo da responsabilização daqueles que lhe deram
 
causa.
26)As   a
ções   judiciais   utilizáveis   para   o   controle   judicial   da   administração   podem   ser   utilizadas   pelo
 
particular tanto no caso de les
ão como no de simples ameaça de lesão a direito seu.
27)A a
ção de mandado de segurança apresenta, entre outras, a particularidade de exigir que se destine à
 
tutela de direito l
íquido e certo, que se considera, em geral, como aquele provado desde a propositura da
 
a
ção, por meio de prova documental pré­constituída, isto é, anexada à petição inicial da ação.
28)A a
ção civil pública é um relevante instrumento de controle judicial da administração.
29)O controle da administração pública federal pelo Poder Legislativo é exercido apenas por
meio das comissões especializadas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
CAPÍTULO 14
Julgue os seguintes itens (CERTO OU ERRADO).
1)No 
âmbito do processo administrativo, o princípio que autoriza a instituição do processo por iniciativa da
 
Administra
ção, sem necessidade de provocação, denomina­se princípio da oficialidade.
2)O fato de os  atos  a serem praticados  no processo, principalmente  os  atos  a cargo do particular, n
ão
 
exigirem formalidades especiais, bastando que sejam estas suficientes para assegurar a certeza jur
ídica e
 
seguran
ça processual, decorre do princípio do informalismo, característico dos processos administrativos. 
3)O prazo gen
érico para a prática, pela Administração ou pelo particular, de atos processuais, é de cinco
 
dias, improrrog
áveis. 

4)A  intima
ção   dos  atos   processuais   nos   processos  administrativos   federais  pode  ser  feita,   a  critério  da
 
Administra
ção, pessoalmente, por via postal, com aviso de recebimento, ou por meio de publicação de
 
edital na imprensa oficial. 
5)Podem iniciar o processo administrativo somente as pessoas legalmente definidas como interessadas, ou 
seja, aquelas que sejam titulares de direitos individuais a ele relativos. 
6)Os atos do processo administrativo devem necessariamente ocorrer no hor
ário do expediente normal do
 
ó
rgão.
7)Joana   protocolizou   determinado   requerimento   administrativo,   para   cuja   decis
ão   a   autoridade
 
administrativa considerou necess
ário realizar audiência. Tempos antes da data designada para o ato, o
 
pr
édio onde funcionava o órgão entrou em reforma, impedindo o funcionamento da repartição. Em face
 
disso, o respons
ável pelo processo, em tempo hábil, comunicou a todos os interessados que a audiência
 
seria realizada na mesma data, mas em outro pr
édio público. A audiência foi realizada, mas Joana não
 
compareceu. Nessa situa
ção, a realização  da audiência  fora do órgão  gerou nulidade para o processo
 
administrativo. 
8)A intima
ção no processo administrativo pode realizar­se por qualquer meio, desde que se possa ter certeza
 
da cientifica
ção do intimado. 
9)Diferentemente   do   que   ocorre   no   processo   judicial,   que  
é  marcado   pelo   formalismo,   no   processo
 
administrativo s
ão admissíveis provas obtidas por meio ilícito, desde que não gerem a imposição de ônus
 
ao cidad
ão.
10)Ao regular o processo administrativo, a Lei n
o
  9.784/1999 alcan
çou as Administrações públicas federal,
 
estadual   e   municipal.   Ademais,   a   partir   de   sua   publica
ção,   foram   revogados   todos   os   processos
 
administrativos espec
íficos regulados por outras leis próprias. 
11)Os 
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União não são alcançados pela Lei n
o
 9.784/1999.
12)Os  
órgãos   da   Administração   federal   indireta   são   alcançados   pelas   regras   estatuídas   pela   Lei   n

9.784/1999.
13) O princ
ípio constitucional implícito da proporcionalidade passou a ter previsão expressa no âmbito do
 
processo administrativo da Administra
ção pública federal. 
14)Os princ
ípios da segurança jurídica e da finalidade deverão ser obedecidos pela Administração pública
 
federal, mas o da impuls
ão oficial do processo administrativo foi expressamente vedado pela referida lei. 
15)O   princ
ípio   da   proporcionalidade   pode   ser   entendido   como   a   vedação   de   imposição   de   obrigações,
 
restri
ções e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
 
p
úblico. 
16)O   princ
ípio   da   segurança   jurídica   impõe   a   indicação   dos   pressupostos   de   fato   e   de   direito   que
 
determinarem a decis
ão. 
17)O princ
ípio do informalismo impõe a adoção de forma simples, suficientes para propiciar adequado grau
 
de certeza, seguran
ça e respeito aos direitos dos administrados. 
18)Um dos corol
ários do princípio da segurança jurídica, expressamente previsto na Lei n
o
  9.784/99, 
é a
 
veda
ção da aplicação retroativa de nova interpretação da norma administrativa. 
19)Entre os direitos do administrado, est
á o de fazer­se assistir, facultativamente, por advogado perante a
 
Administra
ção, sendo vedado à lei estipular a obrigatoriedade de representação no âmbito administrativo.
 
20)O   processo   administrativo   pode   iniciar­se   de   of
ício   ou   a   pedido   do   interessado,   mas,   em   ambas   as
 
hip
óteses, deve ser norteado pelo princípio da oficialidade ou da impulsão, de ofício, pela administração,
 
sem preju
ízo da atuação do interessado. 
21)Em   face   dos   princ
ípios   da   legalidade   e   da   segurança   jurídica,  é  vedada   ao   administrado   qualquer
 
possibilidade de solicita
ção oral à Administração, devendo o requerimento inicial ser sempre formulado
 
por escrito.
22)É
 vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, sendo facultado ao servidor
 
orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.
23)Para fins de processo administrativo, em regra, s
ão capazes os maiores de 21 anos. 
24)A compet
ência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
 
salvo os casos de delega
ção e avocação legalmente admitidos. 
25)A compet
ência é irrenunciável e só pode ser delegada parcialmente pelo órgão administrativo e seu titular
 
quando houver autoriza
ção legal específica e expressa nesse sentido. Ademais, a delegação só será lícita se
 
os 
órgãos delegados forem subordinados hierarquicamente ao órgão delegante. 
26)A decis
ão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação. 
27)As   mat
érias   de   competência   exclusiva   do  órgão   ou   autoridade   somente   poderão   ser   parcialmente
 
delegadas. 
28)A edi
ção de ato de caráter normativo pela autoridade administrativa, dada a sua complexidade, constitui
 
mat
éria tipicamente delegável. 

29)As decis
ões adotadas pelo órgão delegado devem mencionar explicitamente esta qualidade, e considerar­
se­
ão editados  pelo órgão  delegante.  Ademais, o ato de delegação  é revogável  a qualquer tempo pela
 
autoridade delegante. 
30)A   avoca
ção   temporária   de   competência   atribuída   a  órgão   hierarquicamente   inferior  é  excepcional   no
 
â
mbito   do   processo   administrativo,   somente   devendo   ocorrer   por   motivos   relevantes   devidamente
 
justificados. 
31)Na aus
ência de previsão legal específica, a competência para apreciar o processo administrativo será da
 
autoridade de maior grau hier
árquico para decidir sobre a matéria. 
32)É
 impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha amizade íntima ou
 
inimizade not
ória com algum dos interessados. 
33)A   autoridade   que   incorrer   em   suspei
ção   deve,   obrigatoriamente,   comunicar   o   fato  à  autoridade
 
competente,   abstendo­se   de   atuar   no   processo,   constituindo   falta   disciplinar   grave   a   omiss
ão   nesse
 
sentido. 
34)Constitui hip
ótese de suspeição o fato de o servidor ter interesse direto ou indireto na matéria objeto do
 
processo administrativo em exame. 
35)O impedimento constitui restri
ção mais branda do que a suspeição para o servidor atuar no processo,
 
devendo aquela ser arg
üida pela parte prejudicada. 
36)Pode ser  arg
üida a  suspeição  de  autoridade ou  servidor  que  tenha inimizade   notória com  um tio  do
 
interessado no processo administrativo em exame. 
37)Impera   no   processo   administrativo   o   princ
ípio   do   informalismo,   segundo   o   qual   não   se   exige   forma
 
determinada para a pr
ática dos atos, salvo quando expressamente prevista em lei. 
38)Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vern
áculo, com a assinatura da autoridade
 
respons
ável, exigida, sempre, o reconhecimento de firma das assinaturas. 
39)A despeito do reconhecimento de f
é pública aos atos emanados das autoridades públicas, a lei veda a
 
autentica
ção de documentos pelos órgãos administrativos. 
40)Todos   os   atos   do   processo   dever
ão   ser   realizados   em   dias  úteis,   e   sempre   no   horário   normal   de
 
funcionamento da reparti
ção na qual tramitar o processo. 
41)Inexistindo   disposi
ção   específica,   os   atos   do  órgão   ou   autoridade   responsável   pelo   processo   e   dos
 
administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de for
ça
 
maior, admitida sua dilata
ção até o dobro, mediante comprovada justificação. 
42)Os atos do processo podem ser realizados fora da sede do 
órgão em que tramita o processo, desde que o
 
interessado seja cientificado a respeito. 
43)O 
órgão  competente perante o qual tramita  o processo determinará a intimação do interessado para
 
ci
ência de decisão ou a efetivação de diligência, devendo ser observada a antecedência mínima de cinco
 
dias 
úteis quanto à data de comparecimento. 
44)A lei permite que a intima
ção seja efetuada por qualquer meio que assegure a certeza da ciência do
 
interessado. 
45)A intima
ção pode ser efetuada, indistintamente, em qualquer hipótese, por ciência no processo, por via
 
postal com aviso de recebimento, por telegrama ou por meio de publica
ção oficial. 
46)O comparecimento do administrado n
ão tem o condão de suprir a nulidade de sua intimação, caso esta
 
tenha descumprido as prescri
ções legais. 
47)O desatendimento  da intima
ção  pelo administrado implica revelia,  importando no reconhecimento da
 
verdade dos fatos alegados contra o revel.
48)O desatendimento da intima
ção implica a renúncia a direito pelo administrado. 
49)Desatendendo  
à  intimação,   o   administrado   não   poderá,   no   prosseguimento   do   processo,   alegar
 
cerceamento de seu direito de defesa.
50)As atividades de instru
ção destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão
 
realizam­se  mediante  impuls
ão  do  interessado,  sendo  vedado  ao órgão  responsável   pelo  processo,  em
 
homenagem ao princ
ípio da imparcialidade, dar impulsão ao andamento do processo administrativo. 
51)Se a mat
éria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá abrir período de
 
consulta p
ública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a
 
parte interessada. Essa medida, contudo, exige motiva
ção por parte do órgão competente. 
52)A ju
ízo da autoridade, e antes da tomada de decisão, poderá ser realizada audiência pública para debates
 
sobre a mat
éria do processo, diante da relevância da questão. 
53)Quando   dados,   atua
ções   ou   documentos   solicitados   ao   interessado   forem   necessários  à  apreciação   de
 
pedido formulado, o n
ão­atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação
 
implicar
á arquivamento do processo. 
54)A despeito da garantia da ampla defesa e do contradit
ório, a Administração pública poderá, em caso de
 
risco   iminente,   adotar,   motivadamente,   provid
ências   acauteladoras   sem   a   prévia   manifestação   do
 
interessado.

55)Encerrada a instru
ção, o interessado terá o direito de manifestar­se no prazo máximo de trinta dias, salvo
 
se outro prazo for fixado em lei.
56)Conclu
ída   a   instrução   do   processo   administrativo,   a   Administração   tem   o   prazo   de   até  trinta   dias,
 
improrrog
ável, para decidir. 
57)A Administra
ção tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos, em matéria
 
de sua compet
ência. 
58)Segundo texto expresso da lei, todos os atos do processo administrativo dever
ão ser obrigatoriamente
 
motivados, com indica
ção dos fatos e dos fundamentos jurídicos. 
59)Os atos que decidam recursos administrativos, decorram de reexame de of
ício ou dispensem ou declarem
 
inexigibilidade de processo licitat
ório devem ser obrigatoriamente motivados. 
60)No 
âmbito do processo administrativo regulado pela Lei n
o
 9.784/99, cabe sempre 
à Administração a prova
 
dos fatos alegados pelo administrado. 
61)No  
âmbito   do   processo   administrativo   regulado   pela   Lei   n
o
  9.784/99,   as   provas   apresentadas   pelo 
administrado n
ão podem ser recusadas pela Administração, salvo quando ilícitas. 
62)No 
âmbito do processo administrativo regulado pela Lei n
o
 9.784/99, os pareceres consultivos devem ser 
emitidos, em regra, no prazo m
áximo de trinta dias. 
63)No 
âmbito do processo administrativo regulado pela Lei n
o
 9.784/99, o princ
ípio da oficialidade autoriza a
 
administra
ção a requerer diligências, solicitar pareceres, laudos, informações e a rever seus próprios atos
 
para a consecu
ção do interesse público. 
64)No 
âmbito do processo administrativo regulado pela Lei n
o
 9.784/99, a motiva
ção deve ser explícita, clara e
 
congruente,  sendo vedada a utiliza
ção  de declaração  de concordância com fundamentos  de anteriores
 
decis
ões ou pareceres. 
65)No 
âmbito do processo administrativo da Administração Pública Federal, regulado pela Lei n
o
 9.784/99, o 
interessado poder
á, por escrito, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a
 
quaisquer direitos. 
66)No 
âmbito do processo administrativo regulado pela Lei n
o
 9.784/99, o 
órgão competente poderá, em certos
 
casos, declarar extinto o processo. 
67)No 
âmbito do processo administrativo regulado pela Lei n
o
 9.784/99, o direito da administra
ção de anular
 
os atos administrativos de que decorram efeitos favor
áveis para os destinatários decai em cinco anos,
 
contados da data em que por ela for verificada a ilegalidade, salvo comprovada m
á­fé. 
68)No  
âmbito   do   processo   administrativo   regulado   pela   Lei   n
o
  9.784/99,   o   prazo   de   cinco   anos   para   a 
administra
ção anular os atos administrativos de que decorram efeitos patrimoniais contínuos deve ser
 
contado a partir da percep
ção do último pagamento. 
69)No 
âmbito do processo administrativo regulado pela Lei n
o
 9.784/99, a Administra
ção pode convalidar os
 
seus   atos   que   apresentarem   defeitos   san
áveis,   bastando   que   fique   evidenciado   na   decisão   que   não
 
acarretem les
ão ao interesse público. 
70)Das decis
ões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito, em regra sem
 
exig
ência de caução, devendo ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão. 
71)Salvo disposi
ção legal em contrário, é de dez dias o prazo para a interposição do recurso, contado a partir
 
da ci
ência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 
72)O   recurso   administrativo   tramitar
á  no  máximo   por   três   instâncias   administrativas,   salvo   decisão  da
 
autoridade administrativa em sentido contr
ário.
73)Em   regra,   o   recurso   administrativo   deve   ser   decidido   no   prazo   m
áximo   de   trinta   dias,   a   partir   do
 
recebimento dos autos pelo 
órgão competente, vedada qualquer prorrogação. 
74)Em regra o recurso n
ão tem efeito suspensivo, mas, diante de receio de prejuízo de difícil ou incerta
 
repara
ção decorrente da execução, a autoridade recorrida ou imediatamente superior poderá, de ofício ou
 
a pedido, dar­lhe tal efeito suspensivo. 
75)O recurso n
ão será conhecido quando interposto fora do prazo. 
76)O   recurso   n
ão   será  conhecido   quando   for   interposto   perante  órgão   incompetente,   hipótese   em   que   o
 
administrado perder
á o respectivo prazo para interposição do recurso perante a autoridade competente,
 
sendo extinto o processo. 
77)O 
órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar ou anular, total ou parcialmente, a
 
decis
ão recorrida, se a matéria for de sua competência. Apenas não poderá revogar a decisão, haja vista a
 
presen
ça do mérito administrativo. 
78)Do recurso interposto poder
á resultar gravame à situação do recorrente (
reformatio in pejus), hip
ótese em
 
que   este   dever
á  ser   cientificado   para   que   formule   suas   alegações   antes   da   decisão   da   autoridade
 
administrativa. 
79)Os processos administrativos de que resultem san
ções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou
 
de of
ício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação
 
da san
ção aplicada, admitindo­se, nesse caso, o abrandamento ou o agravamento da sanção anteriormente
 
imposta. 

80)Os prazos no processo administrativo come
çam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo­
se da contagem o dia do come
ço, bem assim o do vencimento. Se o vencimento cair em dia em que não
 
houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal, considera­se prorrogado o prazo at
é o
 
primeiro dia 
útil seguinte.
Capítulo 15
Julgue os seguintes itens (CERTO ou ERRADO).
1)Os bens das empresas p
úblicas e das sociedades de economia mista podem ser onerados como garantia
 
real e penhorados por d
ívidas das respectivas entidades.
2)Uma rua localizada na cidade de Porto Alegre (RS) constitui um bem p
úblico municipal, de uso especial.
3)Os bens de uso comum do povo constituem o aparelhamento material da Administra
ção para atingir os
 
seus fins.
4)S
ão bens de uso especial os edifícios públicos onde se situam repartições públicas.
5)S
ão bens dominicais aqueles que, sem destinação pública específica, constituem o patrimônio da União,
 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Munic
ípios e de suas respectivas entidades de direito público.
6)Os bens de uso comum do povo caracterizam­se por ser bens dispon
íveis.
7)Denomina­se afeta
ção o fato administrativo pelo qual se atribui ao bem público uma destinação pública
 
espec
ífica.
8)Caso um terreno p
úblico sem utilização venha a ser aproveitado como área de plantio por determinado
 
ó
rgão de pesquisa, estaremos diante de uma afetação, em que um bem de natureza dominical passou a ser
 
de uso especial.
9)Os   bens   de   uso   comum   do   povo   e   de   uso   especial   convertem­se   em   dominicais,   quando   perdem   sua 
destina
ção pública específica.
10)Os bens p
úblicos são inalienáveis, enquanto destinados ao uso comum do povo ou a fins administrativos
 
especiais. 
11)At
é mesmo os bens de uso comum do povo podem sofrer alteração em sua finalidade, como seria o caso da
 
desativa
ção de uma praça para a construção de um prédio para o funcionamento de uma repartição
 
p
ública. Nessa hipótese, um bem de uso comum do povo converteu­se em bem público de uso especial.
12)Os bens dominicais s
ão, por regra, alienáveis, desde que obedecidas as condições fixadas em lei. 
13)Os bens p
úblicos de uma autarquia municipal não se sujeitam à penhora.
14)Os bens p
úblicos são insuscetíveis de aquisição por usucapião, independentemente da categoria a que
 
perten
çam.
15)Aquele   que,   n
ão   sendo   proprietário   de   imóvel   rural   ou   urbano,   possua   como   seu,   por   cinco   anos
 
ininterruptos,   sem   oposi
ção,  área   de   terra   pública,   não   superior   a   cinqüenta   hectares,   tornando­a
 
produtiva por seu trabalho ou de sua fam
ília, tendo nela sua moradia, adquirir­lhe­á a propriedade.
16)Os bens p
úblicos de uma autarquia municipal não podem ser onerados por hipoteca.
17)Tanto os bens de uso comum como os de uso especial podem estar sujeitos a uso remunerado.
18)Um museu do Estado de S
ão Paulo, cujo ingresso seja remunerado, é exemplo de bem de uso especial.
19)O bem de uso comum do povo 
é, em regra, de utilização gratuita, mas esta pode ser remunerada.
20)Os bens de uso comum e de uso especial, por estarem afetados a fins p
úblicos, estão fora do comércio
 
jur
ídico, como a compra e venda. Para serem alienados, têm que ser previamente desafetados. 
21)A Constitui
ção Federal de 1988 proíbe qualquer tipo de usucapião de imóvel público, seja ele urbano ou
 
rural.
Capítulo 16
1)Nos termos constitucionais, a compet
ência para legislar sobre direito de propriedade, desapropriação e
 
requisi
ção á privativa da União. Logo, somente esse ente federativo tem competência para decretar e
 
executar as diferentes hip
óteses de desapropriações constitucionalmente admitidas.
2)Requisi
ção  é  o   direito   real   público   que   autoriza   o   Poder   Público   a   usar   da   propriedade   imóvel   para
 
permitir a execu
ção de obras e serviços de interesse coletivo.

3)Servid
ão administrativa é o meio de intervenção estatal por meio do qual o Estado utiliza bens móveis,
 
im
óveis   e   serviços   particulares   em   situação   de   perigo   público   iminente,   com   indenização   ulterior,   se
 
houver dano.
4)Ocupa
ção temporária é a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis
 
privados, como meio de apoio 
à execução de obras e serviços públicos.
5)Limita
ções administrativas são determinações de caráter geral, por meio das quais o Poder Público impõe
 
a propriet
ários indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de condicionar
 
as propriedades ao atendimento da fun
ção social.
6)Tombamento  
é  o   meio   de   intervenção   na   propriedade   na   qual   o   Poder   Público   procura   proteger   o
 
patrim
ônio cultural brasileiro.
7)Desapropria
ção  é  o   procedimento   de   direito   público   pelo   qual   o   Poder   Público   transfere   para   si   a
 
propriedade   de   terceiro,   por   raz
ões   de   utilidade   pública   ou   de   interesse   social,   sempre   mediante   o
 
pagamento de pr
évia e justa indenização em dinheiro.
8)Ocorre a utilidade p
ública, para fins de desapropriação, quando a transferência do bem para o Poder
 
P
úblico é conveniente, embora não seja imprescindível. 
9)Segundo a jurisprud
ência do Supremo Tribunal Federal, só a perda da propriedade, ao final da ação de
 
desapropria
ção – e não a imissão provisória na posse do imóvel – está compreendida na garantia da justa
 
e pr
évia indenização.
10)Desapropria
ção indireta é o fato administrativo por meio do qual o Estado se apropria de bem particular,
 
sem observ
ância dos requisitos da declaração e da indenização prévia.
11)Direito de extens
ão é o direito do expropriado de exigir que a desapropriação e a respectiva indenização
 
alcancem a totalidade do bem, quando o remanescente resultar esvaziado de seu conte
údo econômico.
12)Retrocess
ão é a obrigação que se impõe ao expropriante de oferecer o bem ao expropriado, mediante a
 
devolu
ção do valor da indenização, quando não lhe der o destino declarado no ato expropriatório.
13)Tredestina
ção é a destinação desconforme com o plano inicialmente previsto no ato expropriatório. 
14)A compet
ência para a desapropriação rural por interesse social é exclusiva da União.
15)S
ão insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária a pequena e média propriedade rural,
 
assim definida em lei, desde que seu propriet
ário não possua outra, bem assim a propriedade produtiva.
16)Na   desapropria
ção   confiscatória,  incidente   sobre  glebas   em   que  sejam  localizadas   culturas   ilegais   de
 
plantas psicotr
ópicas, não há pagamento de qualquer indenização ao proprietário.
17)Truste 
é a imposição de condições das grandes empresas sobre os concorrentes menores, visando a afastá­
los do mercado ou obrig
á­los a concordar com a política de preços do maior vendedor. 
18)O  dumping 
é  uma   prática   abusiva,   normalmente   de   cunho   internacional,   em   que   a   empresa   recebe
 
subs
ídio oficial de seu país de modo a baratear excessivamente o custo do produto a ser oferecido no
 
mercado internacional.
Exercícios Gerais
GRUPO 1
1.(ESAF/AFC/2001)   O   regime   jur
ídico­administrativo   abrange   diversos   princípios.   Entre   os
 
princ
ípios   abaixo,   assinale   aquele   que   se   vincula  à  limitação   da   discricionariedade
 
administrativa.
a)impessoalidade
b)presun
ção de legitimidade
c)razoabilidade
d)hierarquia
e)seguran
ça jurídica
2.(ESAF/AFC/2001) Em rela
ção à organização administrativa, não é correto afirmar:
a)A autonomia gerencial de 
órgão despersonalizado pode ser ampliada mediante contrato de gestão.
b)Somente lei espec
ífica pode criar autarquia.
c)As organiza
ções sociais gozam de personalidade jurídica de direito privado.

d)A 
área de atuação da fundação deve ser objeto de lei complementar.
e)A participa
ção da sociedade de economia mista em empresa privada prescinde de autorização legislativa.
3.(ESAF/AFC/2001) O magistrado aposentado n
ão poderá acumular a percepção de seus proventos
 
com a remunera
ção decorrente do exercício do cargo de
a)Deputado Federal.
b)Procurador da Rep
ública.
c)Secret
ário de Estado da Justiça.
d)Professor de Universidade Federal.
e)Prefeito Municipal.
4.(ESAF/AFC/2001)   O   regime   jur
ídico   típico   da   Administração   Pública,   denominado   estatutário,
 
caracteriza­se por ser:
a)de direito p
úblico, de natureza legal e unilateral
b)de direito p
úblico, de natureza contratual e bilateral
c)de direito privado, de natureza contratual e bilateral
d)de direito p
úblico, de natureza legal e bilateral
e)de direito privado, de natureza legal e unilateral
5.(ESAF/AFC/2001) Caracteriza a permiss
ão de serviço público, exceto:
a)exig
ência de licitação prévia
b)natureza bilateral e prec
ária do ato de permissão
c)objeto consistente de execu
ção de serviço público
d)sujei
ção do permissionário à fiscalização da Administração 
e)servi
ço executado em nome do permissionário
6.(ESAF/AFC/2001) No procedimento da licita
ção, não é cabível recurso administrativo, em sentido
 
estrito, no prazo de 5 dias 
úteis, no caso de
a)inabilita
ção de licitante.
d)adjudica
ção.
b)revoga
ção da licitação.
e)habilita
ção de licitante.
c)julgamento das propostas.
7.  (ESAF/AFC/2001)   O   ato   administrativo   pode   apresentar   diversos   v
ícios.   Tratando­se   de   vício
 
relativo ao sujeito, temos que, quando o agente p
úblico extrapola os limites de sua competência,
 
ocorre:
a)desvio de poder d)usurpa
ção de função
b)fun
ção de fato
e)desvio de finalidade
c)excesso de poder
8.(ESAF/AFC/2001) Em rela
ção à desapropriação, não é correto afirmar:
a)Os 
ônus e direitos que existiam em relação ao bem expropriado extinguem­se e ficam subrogados no preço.
b)A desapropria
ção é forma originária de aquisição de propriedade.
c)A prova de dom
ínio deverá ser feita, pelo proprietário, apenas no momento de levantar a indenização.
d)Os bens expropriados, uma vez incorporados 
à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação.
e)Para propositura da a
ção judicial de desapropriação é essencial a identificação do proprietário do bem.
9.O sistema de controle interno n
ão tem a atribuição de:
a)aplicar aos respons
áveis, em caso de ilegalidade de despesa, as sanções legais, inclusive multa
b)avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual
c)exercer o controle das opera
ções de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União
d)comprovar a legalidade da aplica
ção de recursos públicos por entidades de direito privado
e)apoiar o controle externo no exerc
ício de sua missão institucional
10.(ESAF/AFC/2001) O C
ódigo Civil Brasileiro, em seu art. 15, adota a teoria civilista, baseada na
 
culpa, na fixa
ção da responsabilidade do Estado. Esta teoria, já superada pela nossa Constituição,
 
denomina­se:

a)da responsabilidade objetiva
b)do risco integral
c)da irresponsabilidade
d)da responsabilidade subjetiva
e)do risco administrativo
11.(ESAF/TFC/2001) N
ão é correto afirmar:
a)O Tribunal de Contas da Uni
ão é órgão do Poder Legislativo.
b)N
ão existe Poder Judiciário Municipal na estrutura federativa brasileira.
c)No Brasil, o Poder Executivo tamb
ém legisla.
d)A fiscaliza
ção e o controle do Poder Executivo são atividades privativas do Poder Legislativo.
e)O Minist
ério Público, que integra o Poder Executivo, é instituição essencial à Justiça.
12.(ESAF/TFC/2001)   O   requisito   do   ato   administrativo   que   se   vincula  
à  noção   de   permanente   e
 
necess
ária satisfação do interesse público é:
a)objeto d)motivo
b)finalidade e)forma
c)compet
ência
13.(ESAF/TFC/2001) Os bens p
úblicos de uso especial são
a)aqueles utilizados por todos, sem necessidade de autoriza
ção ou consentimento.
b)aqueles destinados a formar a reserva patrimonial do Poder P
úblico, sem utilidade imediata.
c)todos aqueles que integram o patrim
ônio público.
d)aqueles utilizados pela Administra
ção Pública para a realização de suas atividades e satisfação de seus
 
objetivos.
e)aqueles conhecidos como bens dominicais.
14.(ESAF/TFC/2001) Quanto 
às disposições referentes aos servidores públicos não é correto afirmar:
a)O estrangeiro, na forma da lei, pode ocupar cargo p
úblico.
b)N
ão se admite concurso público exclusivamente de títulos.
c)O edital do concurso p
úblico pode estabelecer sua validade em até cinco anos.
d)O servidor p
úblico tem direito à livre associação sindical.
e)Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judici
ário não podem ser superiores aos pagos
 
pelo Poder Executivo.
15.(ESAF/TFC/2001) S
ão requisitos simultâneos para a aquisição de estabilidade no serviço público,
 
exceto:
a)declara
ção de idoneidade financeira
b)tr
ês anos de efetivo exercício
c)aprova
ção em concurso público
d)nomea
ção para cargo de provimento efetivo
e)aprova
ção em avaliação especial de desempenho
16.(ESAF/AFC/2001) A esp
écie organizacional da Administração Pública Indireta que deve ter sua
 
á
rea de atuação definida em lei complementar é:
a)empresa p
ública
d)funda
ção
b)ó
rgão autônomo
e)sociedade de economia mista
c)autarquia
17.(ESAF/AFC/2001) A preval
ência do interesse público sobre o privado, característica essencial do
 
regime jur
ídico­administrativo, está presente nas hipóteses abaixo, exceto:
a)desapropria
ção por interesse social
b)manuten
ção da equação financeira no contrato administrativo
c)ato de poder de pol
ícia administrativa restritivo de direito
d)remo
ção de ofício de servidor público
e)encampa
ção de serviço público concedido a particular

18.(ESAF/AFC/2001) A regra de remunera
ção por subsídio, composto de parcela única, é obrigatória
 
para os seguintes cargos, exceto:
a)Promotor de Justi
ça
b)Juiz de Direito
c)Defensor P
úblico Federal
d)Procurador do Estado
e)Auditor da Previd
ência Social
19.(ESAF/AFC/2001)   A   modalidade   do   preg
ão,   recentemente   inserida   no  âmbito   do   procedimento
 
licitat
ório, tem as seguintes características, exceto:
a)exig
ência de garantia de proposta pelos licitantes
b)a disputa ocorre por meio de propostas e lances em sess
ão pública
c)invers
ão de fases, ocorrendo a habilitação 
a posteriori
d)maior celeridade de suas fases
e)possibilidade de negocia
ção do preço com o licitante vencedor
20.Tratando­se de convalida
ção do ato administrativo é correto afirmar, exceto:
a)o ato de convalida
ção classifica­se como ato discricionário
b)os efeitos da convalida
ção retroagem à data da prática do ato convalidado
c)é
 factível a convalidação quando se tratar de vício quanto ao motivo
d)n
ão se admite convalidação quando o ato está viciado por incompetência em razão da matéria
e)a convalida
ção de ato viciado quanto à forma é possível, desde que esta não seja essencial à validade do
 
ato
21.(ESAF/ANALISTA/MPOG/2001) O pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato  
administrativo denomina­se:
a)motiva
ção
d)motivo
b)objeto e)conveni
ência
c)finalidade
22.(ESAF/ANALISTA/MPOG/2001) Em rela
ção ao contrato administrativo é correto afirmar:
a)o seu extrato resumido deve ser publicado, no Di
ário Oficial, no prazo de quinze dias contados de sua
 
assinatura
b)n
ão é permitido o contrato verbal
c)a formaliza
ção dar­se­á, sempre, mediante “termo de contrato”
d)o prazo de sua vig
ência pode ser indeterminado, tratando­se de concessões de serviços públicos
e)s
ão consideradas regulamentares as cláusulas contratuais relativas à rescisão
23.(ESAF/ANALISTA/MPOG/2001)  O tipo de licita
ção de maior lance ou oferta, previsto  na  Lei n

8.666/93, ocorre na:
a)aquisi
ção de bens e serviços de informática
b)constru
ção de obras públicas
c)concess
ão de direito real de uso
d)aquisi
ção de material permanente
e)contrata
ção de serviços técnicos especializados
24.(ESAF/ANALISTA/MPOG/2001) Em rela
ção ao servidor público detentor de emprego público não é
 
correto afirmar:
a)seu ingresso depende de aprova
ção prévia em processo seletivo simplificado
b)aplica­se o regime geral de previd
ência social
c)sua remunera
ção será fixada em lei específica
d)enquadra­se nas regras de proibi
ção de acumulação de cargos públicos
e)vincula­se ao teto remunerat
ório constitucional

25.(ESAF/ANALISTA/MPOG/2001) Invalidada por senten
ça judicial a demissão de servidor estável,
 
ser
á ele reintegrado. O eventual ocupante de sua vaga, se estável, será:
a)posto em disponibilidade com remunera
ção integral
b)aproveitado em outro cargo
c)reconduzido ao cargo de origem, com direito a indeniza
ção
d)aposentado, com proventos proporcionais
e)exonerado, com indeniza
ção proporcional ao tempo de serviço
26.(ESAF/GESTOR/MPOG/2001) A veda
ção da aplicação retroativa da nova interpretação da norma
 
administrativa ampara­se no princ
ípio da
a)legalidade.
b)proporcionalidade.
c)seguran
ça jurídica.
d)finalidade.
e)razoabilidade.
27.(ESAF/GESTOR/MPOG/2001)   No  
âmbito   do   regime   jurídico­administrativo,   a   presunção   de
 
legitimidade dos atos da Administra
ção Pública não se caracteriza por
a)classificar­se como presun
ção absoluta.
b)admitir a execu
ção imediata da decisão administrativa.
c)ter o efeito de inverter o 
ônus da prova.
d)criar obriga
ções para o particular, independentemente de sua aquiescência.
e)admitir prova em contr
ário.
28.(ESAF/GESTOR/MPOG/2001) Em rela
ção à remuneração do servidor não é correto afirmar:
a)somente poder
á ser fixada ou alterada por lei específica
b)é
 assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices
c)é
 vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração
 
de pessoal do servi
ço público
d)somente lei federal poder
á estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores
 
p
úblicos
e)o membro de Poder ser
á remunerado exclusivamente por subsídios, fixado em parcela única
29.(ESAF/GESTOR/MPOG/2001) O regime de previd
ência complementar poder á ser instituído para
 
atender
a)os servidores detentores de empregos p
úblicos.
b)os servidores titulares de cargos efetivos.
c)os servidores ocupantes, exclusivamente, de cargos em comiss
ão, declarados em lei de livre nomeação e
 
exonera
ção.
d)os servidores ocupantes de cargos tempor
ários.
e)todos os servidores p
úblicos civis.
30.(ESAF/GESTOR/MPOG/2001) Na ordem constitucional brasileira, os seguintes servi
ços públicos
 
podem ser concedidos para a execu
ção por particulares, exceto:
a)servi
ços de energia elétrica
b)navega
ção aérea
c)servi
ços de radiodifusão sonora e de sons e imagens
d)servi
ço postal
e)servi
ços de transporte rodoviário interestadual
31.(ESAF/GESTOR/MPOG/2001)   S
ão   hipóteses   de   rescisão   unilateral   do   contrato   administrativo,
 
exceto:
a)fal
ência do contratado
b)raz
ões de interesse público
c)cumprimento irregular das cl
áusulas contratuais pelo contratado
d)caso fortuito ou de for
ça maior

e)n
ão­pagamento, pela Administração, dos serviços contratados e executados, por prazo superior a trinta
 
dias 
úteis
32.(ESAF/GESTOR/MPOG/2001) Tratando­se de empresas em cons
órcio no procedimento de licitação,
 
n
ão é correto afirmar:
a)deve ser apresentada, na fase de habilita
ção,  comprovação do compromisso, público ou particular, de
 
constitui
ção de consórcio, subscrito pelos consorciados
b)existe responsabilidade solid
ária dos integrantes pelos atos praticados em consórcio, tanto na licitação
 
quanto na execu
ção contratual
c)a empresa consorciada pode, na mesma licita
ção, participar isoladamente do certame
d)deve haver a indica
ção da empresa responsável pelo consórcio, que atenderá às condições de liderança,
 
obrigatoriamente fixadas no edital
e)deve haver apresenta
ção dos documentos exigidos para regularidade fiscal por cada consorciado
33.(ESAF/GESTOR/MPOG/2001)   A   extin
ção   de   um   ato   administrativo   perfeito,   por   motivo   de
 
conveni
ência e oportunidade, denomina­se
a)revoga
ção.
d)convers
ão.
b)anula
ção.
e)invalida
ção.
c)convalida
ção.
34.(ESAF/TC/RN/2000) Quanto 
à organização administrativa, é correto afirmar, exceto:
a)a empresa p
ública tem personalidade jurídica de direito privado
b)a recente figura da organiza
ção social terá vínculo exclusivamente celetista com os seus funcionários
c)a capacidade judici
ária é atributo exclusivo da entidade que goza de personalidade jurídica própria
d)a autarquia pode expressar parcela do poder estatal, mediante atos de pol
ícia administrativa
e)a sociedade de economia mista sujeita­se aos controles pr
óprios das sociedades anônimas em geral, sem
 
preju
ízo da vinculação administrativa
35.(ESAF/TC/RN/2000) A figura do “excesso de poder” classifica­se como v
ício em relação ao seguinte
 
elemento do ato administrativo:
a)forma
b)motivo
c)finalidade
d)compet
ência
e)objeto
36.(ESAF/TC/RN/2000) Em mat
éria de licitação, assinale a afirmativa correta.
a)Dispensa de licita
ção e inexigibilidade têm o mesmo significado jurídico.
b)A adjudica
ção do objeto licitado ao vencedor do certame licitatório é facultativa.
c)Para aquisi
ção de serviços de informática pode­se utilizar qualquer tipo de licitação.
d)A  homologa
ção   da  licitação   corresponde à última  atribuição   da  Comissão  de  Licitação,   no âmbito  do
 
processo licitat
ório.
e)A contrata
ção direta, decorrente de licitação deserta, somente ocorrerá se a realização de nova licitação
 
provocar preju
ízos ao interesse público, devidamente justificados.
37.(ESAF/TC/RN/2000) Tratando­se de servidor p
úblico, é correto afirmar, exceto:
a)é
 vedada a acumulação remunerada de cargo público efetivo com proventos de aposentadoria, salvo as
 
exce
ções constitucionalmente admitidas
b)para o exerc
ício do mandato eletivo de Vereador, o servidor será compulsoriamente afastado do cargo
 
p
úblico
c)a aposentadoria compuls
ória ocorre aos setenta anos, seja homem ou mulher o servidor
d)ap
ós a Emenda Constitucional no 19, é possível a adoção, no serviço público, do regime celetista
e)é
 permitido ao estrangeiro, conforme dispuser a lei, ocupar cargo público no serviço público
38.(ESAF/AFRF/2001) N
ão caracteriza a empresa pública:
a)a ado
ção de qualquer forma jurídica admitida em Direito
b)pessoal contratado sob o regime trabalhista

c)necessidade de lei autorizativa para sua cria
ção
d)inclus
ão de seu pessoal nas regras de vedação de acumulação remunerada de cargos
e)personalidade jur
ídica de direito público
39.(ESAF/AFRF/2001) A participa
ção do usuário na administração pública direta e indireta dar­se­á,
 
entre outros, mediante os seguintes instrumentos, exceto:
a)representa
ção   contra   o   exercício   negligente   ou   abuso   de   cargo,   emprego   ou   função   na   administração
 
p
ública
b)garantia de manuten
ção de serviços de atendimento ao usuário
c)avalia
ção periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços
d)acesso ilimitado dos usu
ários a registro administrativo e informações sobre atos de governo
e)reclama
ção relativa à prestação dos serviços públicos em geral
40.(ESAF/AFRF/2001) A veda
ção à Administração Pública de, por meio de mero ato administrativo,
 
conceder direitos, criar obriga
ções ou impor proibições, vincula­se ao princípio da
a)legalidade. d)hierarquia.
b)moralidade. e)efici
ência.
c)impessoalidade.
41.(ESAF/AFRF/2001) No 
âmbito do regime jurídico­administrativo, não é considerada prerrogativa
 
da Administra
ção Pública:
a)poder de expropriar
b)realizar concurso p
úblico para seleção de pessoal
c)alterar unilateralmente os contratos administrativos
d)instituir servid
ão
e)impor medidas de pol
ícia
42.(ESAF/AFRF/2001)   Em   rela
ção   ao   regime   constitucional   dos   servidores   públicos,  é  correto
 
afirmar:
a)os cargos de provimento em comiss
ão são privativos dos servidores de carreira
b)é
 vedado o direito de greve aos servidores públicos
c)os   casos   de   contrata
ção   por   tempo   determinado   são   destinados,   exclusivamente,   ao   atendimento   de
 
necessidade tempor
ária de excepcional interesse público
d)a admiss
ão de pessoas portadoras de deficiência, para cargos efetivos, independe de concurso público
e)é
 permitida a vinculação para o efeito de remuneração no serviço público
43.(ESAF/AFRF/2001) Ser
ão obrigatoriamente remunerados por meio de subs ídio, fixado em parcela
 
ú
nica, exceto:
a)o detentor de mandato eletivo
b)os Ministros de Estado
c)os Secret
ários Estaduais e Municipais
d)o membro de Poder
e)o servidor p
úblico organizado em carreira
44.(ESAF/AFRF/2001) Em rela
ção à aposentadoria do servidor não é correto afirmar:
a)para a aposentadoria volunt
ária é exigida a comprovação de ter o servidor cumprido tempo mínimo de dez
 
anos de efetivo exerc
ício no serviço público e cinco anos na carreira em que se dará a aposentadoria
b)os proventos  de aposentadoria, por ocasi
ão de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do
 
respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria
c)ao   servidor   ocupante,   exclusivamente,   de   cargo   em   comiss
ão   declarado   em   lei   de   livre   nomeação   e
 
exonera
ção, aplica­se o regime geral de previdência social
d)os requisitos de idade e de tempo de contribui
ção necessários para a aposentadoria serão reduzidos para o
 
professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerc
ício das funções de magistério no ensino
 
fundamental e m
édio
e)a aposentaria compuls
ória, por implemento de idade, ocorre aos setenta anos, seja homem ou mulher o
 
servidor

45.(ESAF/AFRF/2001) Em rela
ção à concessão de serviço público, é correto afirmar:
a)decad
ência é a retomada do serviço público ao final do prazo da concessão
b)a rescis
ão unilateral por motivo de inadimplência contratual denomina­se caducidade
c)a responsabilidade do concession
ário por prejuízos causados a terceiros, por conseqüência de seus serviços,
 
tem natureza subjetiva
d)é
 possível a alteração unilateral do objeto da concessão
e)a incorpora
ção dos bens do concessionário ao poder concedente dar­se­á mediante encampação
46.(ESAF/AFRF/2001) Para se dar a revoga
ção do procedimento licitatório, deve haver
a)v
ício no edital.
b)recurso provido de licitante.
c)fato superveniente e motiva
ção.
d)conveni
ência do Poder Público.
e)ilegalidade em qualquer fase do procedimento.
47.(ESAF/AFRF/2001) Em rela
ção ao pregão, nova modalidade de licitação, não é correto afirmar:
a)poder
á haver lances verbais e sucessivos no curso da sessão
b)a fase de habilita
ção ocorre 
a posteriori, em rela
ção ao julgamento da proposta
c)é
 vedada a exigência de garantia de proposta
d)o prazo para a apresenta
ção das propostas não será inferior a oito dias úteis, contados da publicação do
 
aviso
e)se o licitante vencedor desatender 
às exigências habilitatórias, novo pregão deverá ser realizado
48.(ESAF/AFRF/2001) N
ão se considera como característica própria do contrato administrativo, não
 
presente nas rela
ções do direito comum:
a)presen
ça de cláusulas exorbitantes
b)mutabilidade
c)forma prescrita ou n
ão vedada em lei
d)finalidade p
ública
e)presen
ça da Administração Pública como poder público
49.(ESAF/AFRF/2001) O contrato administrativo que tem por objeto a obten
ção de mão­de­obra para
 
pequenos trabalhos, mediante pagamento por pre
ço certo, com ou sem fornecimento de material,
 
denomina­se:
a)contrato de fornecimento
b)administra
ção contratada
c)contrato de gest
ão
d)tarefa
e)concess
ão de uso
50.(ESAF/AFRF/2001)   A   atribui
ção   do   Congresso   Nacional   de   sustar   contratos   considerados
 
irregulares, classifica­se como um ato do controle
a)financeiro. d)judicial.
b)administrativo. e)pol
ítico.
c)interno.
51.(ESAF/AFRF/2001) O ato administrativo que resulta da manifesta
ção de dois ou mais órgãos, cujas
 
vontades se unem para formar um ato 
único, denomina­se 
a)ato singular. d)ato complexo.
b)ato procedimental. e)ato composto.
c)ato duplo.
52.(ESAF/AFRF/2001) Em rela
ção à discricionariedade, não é correto afirmar:
a)jamais se manifesta em rela
ção ao sujeito do ato administrativo
b)somente ocorre quando a lei expressamente confere 
à Administração o poder de exercê­la
c)tem por fundamento o bin
ômio “conveniência e oportunidade”

d)pode ser controlada mediante ato do Poder Judici
ário
e)n
ão está presente em todos os elementos do ato administrativo
53.(ESAF/AFCE/TCU/2001) Em rela
ção aos princípios da Administração Pública é correto afirmar,
 
exceto:
a)ao contr
ário dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a lei não veda, pelo princípio da legalidade,
 
a Administra
ção só pode realizar o que lhe é expressamente autorizado em lei
b)pelo princ
ípio da finalidade, não se admite outro objetivo para o ato administrativo que não o interesse
 
p
úblico
c)o princ
ípio da publicidade impõe a publicação, em jornais oficiais, de todos os atos da Administração
d)a conduta 
ética do administrador deve­se pautar pelo atendimento ao princípio da moralidade
e)o princ
ípio da legalidade impede que a Administração crie direitos de qualquer espécie mediante ato
 
administrativo
54.(ESAF/AFCE/TCU/2001) O contrato de gest
ão, a ser firmado entre o Poder Público e órgãos ou
 
entidades da Administra
ção Pública, pode ter, nos termos da lei, os seguintes objetos, exceto:
a)crit
érios de remuneração de pessoal
b)dispensa de observ
ância de procedimento licitatório para as contratações
c)amplia
ção da autonomia gerencial, orçamentária e financeira
d)obriga
ções e responsabilidades dos dirigentes
e)crit
érios de avaliação de desempenho
55.(ESAF/AFCE/TCU/2001) Aponte, entre as op
ções abaixo, o ato administrativo vinculado.
a)Aposentadoria de servidor por implemento da idade de setenta anos.
b)Nomea
ção de servidor para cargo em comissão.
c)Escolha de local para constru
ção de escola pública.
d)Abertura de processo licitat
ório para locação de imóvel para o serviço público.
e)Revoga
ção de licença regularmente concedida para desmatamento, por motivo de conveniência.
56.(ESAF/AFCE/TCU/2001) A etapa preliminar da pr
é­qualificação é possível na seguinte modalidade
 
licitat
ória:
a)leil
ão
b)carta­convite
c)tomada de pre
ços
d)concorr
ência
e)concurso
57.(ESAF/AFCE/TCU/2001)   A   caracter
ística   de   mutabilidade   do   contrato   administrativo   pode   ser
 
encontrada nos seguintes institutos, exceto:
a)observ
ância da forma prescrita em lei
b)teoria da imprevis
ão
c)altera
ção unilateral do contrato
d)equil
íbrio econômico­financeiro
e)fato do pr
íncipe
58.(ESAF/AFCE/TCU/2001) Quanto 
à aposentadoria do servidor público é correto afirmar, exceto:
a)aplica­se o regime geral de previd
ência social ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão,
 
declarado em lei de livre nomea
ção e exoneração
b)é
 vedada qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictícia
c)o tempo de servi
ço estadual ou municipal é computado, para efeito de aposentadoria, na esfera federal
d)a aposentadoria volunt
ária exige, no mínimo, dez anos de efetivo exercício no serviço público
e)ser
ão   integrais   os   proventos   de   aposentadoria   por   invalidez   permanente   decorrentes   de   acidente   em
 
servi
ço
59.(ESAF/AFCE/TCU/2001) A aliena
ção de bem imóvel federal exige as seguintes etapas, exceto:
a)pr
évia avaliação

b)demonstra
ção de interesse público
c)licita
ção
d)autoriza
ção legislativa
e)apresenta
ção de projeto de uso do imóvel
60.(ESAF/AFCE/TCU/2001) No 
âmbito do controle externo, não compete ao Tribunal de Contas da
 
Uni
ão:
a)aplicar multas aos respons
áveis por ilegalidades de despesa pública
b)fiscalizar aplica
ção de qualquer recurso federal a Estado ou Município
c)apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admiss
ão de pessoal por concurso público
d)fiscalizar as contas internacionais de empresas supranacionais de cujo capital social a Uni
ão participe
e)suster, se n
ão atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e
 
ao Senado Federal
61.(CESPE/AUDITOR/INSS/2001)   Um   servidor   p
úblico   responde   a   processo   administrativo
 
disciplinar   paralelamente   a   um   processo   criminal,   ambos   por   conta   de   um   mesmo   fato.   A 
prop
ósito dessa situação, julgue os itens a seguir.
(1)Enquanto n
ão for proferida a sentença no processo criminal, a administração não pode punir o servidor no
 
processo administrativo.
(2)Mesmo que o ju
ízo criminal absolva o servidor, por achar que a prova não é conclusiva da sua culpa
 
(princ
ípio de que, na dúvida, o réu deve ser absolvido), isso não impede que a administração puna o
 
servidor no processo administrativo pelos mesmos fatos, 
à vista das mesmas provas.
(3)Se   o   servidor   for   punido,   no   processo   administrativo,   com   demiss
ão   e   quiser   provocar   o   controle
 
jurisdicional desse ato, dever
á valer­se do instrumento do 
habeas corpus, uma vez que a demiss
ão importa
 
restri
ção ao direito de ir e vir do servidor, que não mais poderá exercer as suas funções na repartição em
 
que trabalha.
(4)Mesmo que a justi
ça criminal absolva o servidor, por entender que o fato por ele cometido não constitui
 
crime, o servidor pode ser punido no processo administrativo pelo mesmo fato.
(5)Absolvido o servidor no ju
ízo criminal, por sentença transitada em julgado, que afirmou não ter ocorrido o
 
fato   a   ele   atribu
ído,   pode   a   administração   punir   o   servidor   se,   depois   da   sentença,   no   processo
 
administrativo, surgir nova prova que demonstre o fato proclamado inexistente no ju
ízo criminal.
62.(CESPE/AUDITOR/INSS/2001) Com rela
ção à prática cotidiana da administração pública, julgue
 
os itens que se seguem.
(1)Se a administra
ção percebe que cometeu um erro ao conceder um benefício que, segundo a lei, não deveria
 
ter sido concedido, 
é permitido a ela anular o ato, sem recorrer ao Poder Judiciário, mesmo que essa
 
decis
ão venha a afetar o interesse do segurado.
(2)Uma decis
ão administrativa de realizar uma licitação pode ser anulada pelo superior hierárquico de quem
 
a tomou, por entender que a abertura da licita
ção não é conveniente naquele momento.
(3)Uma lei que extingue gratifica
ções e adicionais, mas eleva o vencimento­base do cargo, não afronta a
 
garantia da irredutibilidade de vencimentos, se n
ão houver decesso no quantitativo total da remuneração
 
dos servidores.
(4)O servidor, antes de completar tr
ês anos de serviço público, pode ser demitido, independentemente de
 
procedimento administrativo que lhe assegure a ampla defesa e o contradit
ório.
(5)Considere  que   um  servidor   tenha  cometido   falta   administrativa,   ocasionando  dano  financeiro   para   a 
administra
ção. Nessa situação, o servidor não poderá sofrer sanção administrativa nem dele poderá ser
 
cobrada a repara
ção pelo prejuízo causado ao erário se o prazo de prescrição relativamente à punição de
 
tal il
ícito estiver vencido.
63.Uma empresa foi obrigada, nos termos da lei, a revelar a sua situa
ção financeira a certo órgão da
 
administra
ção.   Essas   informações,   também   por   determinação   legal,   deveriam   permanecer
 
sigilosas.   Um   jornal,   por
ém,   dizendo   ter   tido   acesso   a   essas   informações   junto  à  própria
 
administra
ção,   publicou   dados   que   abalaram   o   prestígio   da   empresa,   causando­lhe   grandes
 
preju
ízos. Em face da situação hipotética apresentada, julgue os itens seguintes.
(1)Se a empresa mover uma a
ção de responsabilidade civil contra o Estado para se cobrir dos prejuízos e, no
 
curso da demanda, o Estado provar quem foi o servidor que passou as informa
ções e a culpa deste no
 
epis
ódio, então a indenização terá que ser paga, não pelo Estado, mas pelo servidor culpado.
(2)Se a administra
ção provar que os documentos sigilosos foram furtados da repartição, por um servidor seu,
 
em um momento de falha da seguran
ça, chegando por isso à imprensa, então ela não precisará pagar
 
indeniza
ção à empresa, uma vez que terá havido aí hipótese de força maior.

(3)Mesmo antes de identificado o servidor de quem a imprensa teria obtido os documentos e de provada a 
culpa dele, ser
á possível cobrar do Estado a indenização pelos prejuízos sofridos, se estiver claro que
 
efetivamente a administra
ção passou as informações sigilosas.
(4)Se a Administra
ção provar que as informações divulgadas eram verdadeiras, não haverá hipótese de culpa
 
administrativa nem de responsabilidade civil do Estado.
(5)A responsabilidade civil da administra
ção perante a empresa é objetiva, mas o valor pago a título de
 
indeniza
ção à empresa somente poderá ser havido, em ação regressiva, do servidor que deu causa ao
 
vazamento, se demonstrada a culpa dele no epis
ódio.
64.(CESPE/AUDITOR/INSS/2001) Julgue os itens abaixo.
(1)Mesmo que a autoridade administrativa seja competente tanto para punir um subordinado como para 
remov
ê­lo   para   outra   cidade,   será  inválido   o   ato   de   remoção   praticado   como   meio   de   punição   ao
 
subordinado, ainda que haja necessidade de pessoal na cidade para onde o servidor foi removido.
(2)A licita
ção é inexigível quando a Administração dispõe­se a contratar um artista consagrado pela opinião
 
p
ública para protagonizar campanhas publicitárias.
(3)De   acordo   com   a   teoria   dos   motivos   determinantes,  
é  lícito  à  Administração   Pública   impor   um   ato
 
administrativo seu a terceiros, independentemente da concord
ância do afetado.
(4)O atraso reprov
ável do INSS em pagar dívida para com segurado não pode levar à penhora dos bens do
 
Instituto como meio de satisfa
ção forçada do direito do credor.
(5)As chamadas cl
áusulas exorbitantes dos contratos administrativos não se aplicam a todos os contratos
 
celebrados pela Administra
ção Pública. 
65.(CESPE/AGENTE/PF/2000   –   adaptada)   Com   respeito  
à  Administração   Pública,   julgue   os   itens
 
seguintes.
(1)A administra
ção pública direta é integrada por pessoas jurídicas de direito público, tais como a União, os
 
minist
érios e as secretarias, enquanto a administração indireta é integrada tanto por pessoas jurídicas de
 
direito   p
úblico,   como   as   autarquias   e   as   empresas   públicas,   quanto   por   pessoas   jurídicas   de   direito
 
privado, como as sociedades de economia mista.
(2)Apesar de as pol
ícias civil e federal desempenharem a função de polícia judiciária, ambas são órgãos do
 
Poder Executivo, e n
ão do Poder Judiciário.
(3)Considere   a   seguinte   situa
ção   hipotética:   Augusto,   agente   de   polícia   federal,   esteve   lotado   na
 
superintend
ência sediada em Belo Horizonte – MG até o dia 2/7/200, quando foi removido, de ofício, para o
 
Estado do Acre. O delegado de pol
ícia federal que determinou a remoção justificou a prática do ato sob os
 
argumentos de que havia imperiosa necessidade de deslocar um policial para a regi
ão da fronteira, bem
 
assim   que   era   discricion
ária   a   escolha   do   agente   a   ser   removido.   Entretanto,   Augusto   tinha   provas
 
documentais   suficientes,   demonstrando   que   o   delegado   o   removera   em   retalia
ção   ao   fato   de   ele   ter
 
questionado   a   legalidade   de   ordens   emanadas   daquele   superior.   Nesse   caso,   o   ato   de   remo
ção   seria
 
inv
álido por desvio de finalidade, podendo ser anulado, mediante provocação, pelo Poder Judiciário.
(4)Considere a seguinte situa
ção hipotética: José, delegado de polícia federal, foi incumbido de executar
 
mandado expedido por juiz federal, por meio do qual fora ordenada a pris
ão de João. Todavia, ao chegar à
 
resid
ência de João, foi apresentada a José liminar concedida pelo juiz de direito da comarca, em sede de
 
habeas corpus preventivo, determinando, em face dos fatos que ensejaram a ordem constritiva, que Jo
ão
 
fosse mantido em liberdade. Nesse caso, Jos
é deveria cumprir o mandado de prisão, haja vista a atividade
 
da Pol
ícia Federal restringir­se ao cumprimento de ordens emanadas da Justiça Federal.
(5)Os agentes de pol
ícia federal ocupam cargos públicos e exercem funções definidas em lei. Contudo, ao
 
contr
ário dos ministros de Estado, juízes e promotores de justiça, eles são agentes públicos, e não agentes
 
pol
íticos.
66.(CESPE/PAPILOSCOPISTA/PF/2000) No que se refere ao direito administrativo, julgue os itens  
abaixo.
(1)O direito administrativo disciplina integralmente todos os aspectos jur
ídicos da prestação de serviços ao
 
Estado dos agentes p
úblicos em geral.
(2)No exerc
ício do poder hierárquico, o superior, em certas circunstâncias, pode tanto avocar a prática de
 
determinado ato quanto, ele pr
óprio, aplicar sanções punitivas a seus subordinados.
(3)Se   um   servidor   do   Departamento   de   Pol
ícia   Federal,   no   exercício   da   função,   cometer   ato   que,
 
simultaneamente,  cause dano patrimonial  a um cidad
ão, constitua crime  e esteja previsto na Lei da
 
improbidade   Administrativa,   a   Uni
ão   poderá  ser   processada   para   indenizar   o   lesado,   cabendo   ação
 
regressiva contra o servidor; este poder
á, ainda, sofrer a pena aplicada em virtude de processo­crime
 
decorrente do ato e poder
á vir a ser condenado em ação específica, ajuizada para punir a improbidade
 
administrativa, com reflexos at
é em seus direitos políticos.
(4)O Presidente da Rep
ública pode, ao regulamentar uma lei, estatuir todos os direitos e deveres necessários
 
ao cumprimento da lei regulamentada, ainda que nela n
ão tenham sido expressamente previstos.

(5)Nas   concess
ões   de   serviço   público,   o   descumprimento   dos   deveres   do   concessionário,   regularmente
 
apurado, pode ensejar a retomada do servi
ço por parte do poder concedente, por meio da encampação até
 
dos bens e da maquinaria empregados no servi
ço.
67.(CESPE/PAPILOSCOPISTA/PF/2000) Em rela
ção ao direito administrativo, julgue os itens que se
 
seguem.
(1)Quando a lei admite que a autoridade administrativa pratique ato administrativo com base no poder 
discricion
ário, a autoridade poderá estabelecer a competência para a prática do ato.
(2)Se o Tribunal de Contas da Uni
ão constatar o cometimento de ato ilegal por parte de órgão federal, poderá
 
determinar­lhe a imediata revoga
ção do ato, sem prejuízo da responsabilização daqueles que lhe deram
 
causa; nesses casos de ilegalidade, o Minist
ério Público também pode ajuizar ação para a supressão do
 
ato.
(3)Se um cidad
ão não­integrante da administração pública auferir benefício em razão de ato de improbidade
 
perpetrado por dirigente de autarquia, aquele poder
á figurar no pólo passivo do processo derivado da
 
improbidade, mesmo em face da condi
ção sua de particular.
(4)O agente p
úblico somente poderá ser responsabilizado judicialmente por ato de improbidade se houver
 
completa tipifica
ção do ato no Código Penal e na legislação penal especial.
(5)N
ão pode a lei instituidora de uma empresa pública autorizar, também, a criação de uma subsidiária dela.
68.(CESPE/PAPILOSCOPISTA/PCDF/2000)   Assinale   a   op
ção   correta   no   que   refere   ao   direito
 
administrativo.
a)Na   centraliza
ção   administrativa,   o   Estado   atua   diretamente   por   meio   de   seus  órgãos,   ou   seja,   das
 
unidades que s
ão meras repartições interiores de sua pessoa e que, por isso, dele não se distinguem.
b)De acordo com a Constitui
ção da República, a administração pública direta e indireta de qualquer dos
 
poderes   da   Uni
ão,   dos   Estados,   do   DF   e   dos   Municípios   obedecerá  aos   princípios   de   legalidade,
 
impessoalidade, moralidade, razoabilidade e publicidade.
c)N
ão são considerados agentes públicos os que prestam serviços às pessoas jurídicas de direito privado
 
institu
ídas pelo poder público, como as fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
d)A responsabilidade civil do servidor p
úblico consiste na obrigação que lhe é imposta de ressarcir o dano
 
causado, no desempenho de suas fun
ções, ao patrimônio ou ao erário público, independentemente de dolo
 
ou culpa.
e)O   que   diferencia   a   pol
ícia   administrativa   da   polícia   judiciária  é  o   fato   de   que   a   primeira   age
 
exclusivamente em car
áter repressivo, limitando atividades individuais em benefício do interesse público,
 
ao passo que a segunda atua em car
áter preventivo, visando à responsabilização dos violadores da ordem
 
jur
ídica.
69.(CESPE/PAPILOSCOPISTA/PCDF/2000)   Com   rela
ção   aos   poderes   administrativos,   ao   ato
 
administrativo, aos servi
ços públicos e ao controle e responsabilização da administração, assinale
 
a alternativa correta.
a)Configura excesso de poder a viola
ção ideológica ou moral da lei, em que a autoridade que pratica o ato
 
busca fins n
ão­pretendidos pelo legislador ou utiliza­se de motivos e meios imorais para a prática de ato
 
aparentemente legal.
b)O   atributo   do   ato   administrativo   consistente   na   possibilidade   de   o   pr
óprio   poder   público   compelir
 
materialmente o administrado 
à observância de obrigação por ele imposta e exigida, sem necessitar de
 
medida ou ordem judicial, denomina­se exigibilidade.
c)O ato administrativo, seja vinculado ou discricion
ário, deverá ter os seguintes requisitos: competência,
 
finalidade, forma e objeto.
d)N
ão se inclui no rol dos requisitos dos serviços públicos a cortesia, que se traduz no bom tratamento ao
 
usu
ário dos referidos serviços, embora ela seja recomendável à administração pública.
e)A administra
ção pública  está sujeita ao controle legislativo  ou parlamentar, por meio da fiscalização
 
hier
árquica e de recursos administrativos.
70.(CESPE/PAPILOSCOPISTA/PCDF/2000) Assinale a op
ção correta.
a)As pessoas jur
ídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos não poderão ser responsabilizadas
 
pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, sem pr
évia e devida discussão acerca do dolo ou da
 
culpa da prestadora dos mencionados servi
ços.
b)Constitui proibi
ção imposta ao servidor público regido pela Lei n
o
  8.112/90 recusar­se a atualizar seus 
dados cadastrais quando solicitado.
c)Os delegados de pol
ícia e demais policiais civis do DF, como peritos, agentes e escrivães, formam uma
 
carreira 
única.

d)A   freq
üência   aos   cursos   de   formação   profissional   na   Academia   Nacional   de   Polícia   para   a   primeira
 
investidura   em   cargo   de   atividade   policial   n
ão  é  considerada   de   efetivo   exercício   para   fins   de
 
aposentadoria.
e)N
ão se aplica a lei de improbidade aos que não desfrutam da qualidade de agente público, mesmo que
 
induzam ou concorram para a pr
ática de ato de improbidade ou dele se beneficiem sob forma direta ou
 
indireta.
71.(CESPE/AGENTE/PCDF/2000) Com refer
ência ao direito administrativo, assinale a opção correta.
a)Em   sentido   subjetivo,   a   administra
ção   pública  é  concebida   como   a   expressão   do   Estado   agindo
 
concretamente para a satisfa
ção de seus fins de conservação, de bem­estar individual dos cidadãos e de
 
progresso social.
b)A desconcentra
ção administrativa se dá quando a distribuição de competências e atribuições ocorre dentro
 
do   mesmo   aparelhamento   administrativo   (pessoa   jur
ídica),   gerando   relações   de   subordinação   e
 
coordena
ção.
c)Os chamados agentes pol
íticos, como o Presidente da República, os Deputados e os Ministros do Poder
 
Executivo federal, n
ão pertencem à categoria de agentes públicos.
d)A Constitui
ção da República garante ao servidor público civil o direito de livre associação sindical e o
 
direito de greve, mas ambos dependem de regulamenta
ção legal.
e)A discricionariedade n
ão é característica do poder disciplinar, pois o seu exercício está vinculado à prévia
 
defini
ção legal acerca da infração funcional e correspondente sanção.
72.(CESPE/AGENTE/PCDF/2000)   Acerca   dos   poderes   e   dos   atos   administrativos,   dos   servi
ços
 
p
úblicos e do controle e da responsabilidade da administração, assinale a opção correta.
a)No desvio de finalidade, a administra
ção vai além dos limites legais fixados, estendendo direitos, deveres
 
e obriga
ções, favorecendo interesses ou retirando faculdades, inobservando a norma legal e as condições
 
extr
ínsecas nela prescritas.
b)Diz­se que o ato administrativo 
é válido quando se encontra pronto para produção de seus efeitos próprios,
 
os quais independem de qualquer evento.
c)Atos de gest
ão são aqueles praticados pela administração no uso de sua supremacia sobre o administrado
 
ou servidor, com as prerrogativas e os privil
égios de autoridade, cuja observância é obrigatória por parte
 
dos destinat
ários.
d)Para caracterizar a concess
ão de serviço público, é indispensável que o concessionário se remunere pela
 
explora
ção do próprio serviço concedido, por meio da cobrança de tarifas de seus usuários ou por outro
 
meio.
e)A administra
ção pública está sujeita ao controle do Poder Judiciário, que poderá apreciar a legalidade e o
 
m
érito do ato ou da atividade administrativa.
73.(CESPE/AGENTE/PCDF/2000) Assinale a op
ção correta.
a)A Constitui
ção da República consagra a responsabilidade subjetiva do Estado, que só fica afastada na
 
hip
ótese de força maior e de culpa exclusiva da vítima.
b)Prescrever
á em cinco anos a ação disciplinar quanto às infrações praticadas por servidor público da União
 
e que sejam pun
íveis com demissão ou suspensão.
c)A caracteriza
ção do ato de improbidade demanda, obrigatoriamente, a ocorrência de enriquecimento ilícito
 
ou preju
ízo ao erário público.
d)Entre os requisitos para a matr
ícula na Academia Nacional de Polícia, exige­se a idade mínima de vinte e
 
um anos completos.
e)Incumbe ao Poder Executivo,  por regulamento,  dispor sobre requisitos  e condi
ções  de progressão nos
 
cargos da carreira de policial civil do DF.
GRUPO 2
1.A respeito do sistema administrativo brasileiro, julgue os seguintes itens.
(1)Vigora no pa
ís o chamado sistema de jurisdição única, também conhecido como sistema inglês, sistema
 
judici
ário ou sistema de controle judicial.
(2)O sistema administrativo brasileiro n
ão sofreu nenhuma influência do modelo francês.
(3)Vigora, entre n
ós, o chamado sistema do contencioso administrativo, também conhecido como sistema
 
franc
ês,   no   qual   as   matérias   administrativas   são   resolvidas,   definitivamente,   no  âmbito   da   própria
 
Administra
ção.
(4)O sistema administrativo de jurisdi
ção única, adotado no Brasil, impede que a Administração revise seus
 
atos quando ilegais, cabendo a esta apenas a aprecia
ção quanto a sua conveniência e oportunidade.

(5)O sistema administrativo brasileiro 
é plenamente compatível com decisões administrativas com força de
 
coisa julgada judicial.
2.A respeito do fato administrativo, julgue os seguintes itens.
(1)Pode ser entendido como uma realiza
ção material da Administração.
(2)Pode ser visto como resultante de um ato administrativo preexistente, que o determina.
(3)É
 exemplo de fato administrativo a construção de um viaduto. 
(4)É
, por si, desprovido de conteúdo de Direito, mas indiretamente pode vir interessar ao Direito, em razão
 
das conseq
üências jurídicas que dele possam advir para a Administração e para os administrados.
(5)Assim como o ato administrativo, goza dos mesmos atributos – presun
ção de legitimidade, imperatividade
 
e auto­executoriedade – e tamb
ém pode ser revogado ou anulado pela Administração. 
3. A respeito da teoria geral do 
órgão público, pode­se afirmar:
(1)o agente p
úblico age como mandatário da pessoa jurídica.
(2)o agente p
úblico age como representante da pessoa jurídica, à semelhança do tutor e do curador dos
 
incapazes.
(3)as pessoas jur
ídicas expressam sua vontade através de seus próprios órgãos, que atuam por meio de seus
 
agentes, pessoas f
ísicas.
(4)o 
órgão é parte do corpo da entidade, e, assim, suas manifestações de vontade são consideradas como da
 
pr
ópria entidade.
(5)a teoria do 
órgão, elaborada pelo Alemão Otto Gierke, embora seja objeto de algumas críticas, é a mais
 
aceita pelos autores nacionais.
4. A respeito da teoria do 
órgão, julgue os seguintes itens.
(1)Podem ser definidos como centros de compet
ência instituídos para o desempenho de funções estatais,
 
atrav
és de seus agentes.
(2)A atua
ção dos agentes de uma dado órgão público é imputada à pessoa jurídica a que pertence; por isso os
 
atos dos 
órgãos são havidos como da própria entidade que eles compõem.
(3)O 
órgão possui cargos, funções e agentes, mas com estes não se confunde; por isso a alteração de funções,
 
a vac
ância dos cargos ou a mudança de agentes não acarretam, necessariamente, a extinção do órgão.
(4)Os  
órgãos   não   têm   personalidade   jurídica,   tampouco   vontade   própria;   apenas,   no  âmbito   de   sua
 
compet
ência funcional, por meio de seus agentes, expressam a vontade da entidade a que pertencem.
(5)Embora   despersonalizados,   os  
órgãos   mantêm   relações   funcionais   entre   si   e   com   terceiros,   na   forma
 
regulamentada.
5. Ainda a respeito do 
órgão, julgue os seguintes itens.
(1)Certos 
órgãos possuem capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas funcionais.
(2)A doutrina e a jurisprud
ência aceitam a tese de que certos órgãos, embora despersonalizados, podem
 
impetrar mandado de seguran
ça; ademais, o Código de Defesa do Consumidor confere, expressamente,
 
legitimidade a 
órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, para a defesa do consumidor (Lei n

8.078/90, art. 82, III).
(3)A chamada teoria da imputa
ção, segundo a qual a atuação dos órgãos é imputada à pessoa jurídica que
 
eles integram, na verdade, confunde­se com a teoria da representa
ção, segundo a qual o órgão representa
 
a entidade a qual pertence.
(4)Os 
órgãos  do Estado são, na verdade, o próprio Estado compartimentado em centros de competência
 
(
órgãos distintos), de forma a facilitar o desempenho das funções estatais.
(5)Pela teoria do 
órgão, a atividade funcional do agente é imputada à entidade a qual o órgão integra;
 
todavia,   se   o   agente   ultrapassa   a   compet
ência   do  órgão,   agindo   além   de   sua   competência   funcional,
 
responder
á pessoalmente pelos seus atos. 
6. Segundo a teoria do 
órgão,
(1)o 
órgão é parte integrante do Estado, da pessoa jurídica a que pertence.
(2)para que a atua
ção do órgão seja imputada à entidade, basta que o agente, ao praticar o ato, tenha
 
apar
ência de detentor de competência, como ocorre no caso do exercício de função de fato.
(3)a pessoa jur
ídica é o todo, enquanto os órgãos são parcelas integrantes desse todo.
(4)o 
órgão se confunde com o agente público.
(5)o 
órgão congrega funções que o agente desempenha.

7. A respeito da classifica
ção dos órgãos, julgue os seguintes itens.
(1)S
ão órgãos autônomos aqueles originários da Constituição, típicos representantes dos Poderes do Estado –
 
Legislativo, Judici
ário e Executivo –, somente sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelo
 
outro.
(2)Os 
órgãos independentes, tais como as Chefias dos Poderes Executivo e Legislativo, desempenham suas
 
fun
ções por meio dos chamados agentes políticos.
(3)Os Minist
érios, no plano federal, e as Secretarias de Estado, na esfera estadual, são exemplos de órgãos
 
aut
ônomos, pois estão localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes.
(4)S
ão órgãos subalternos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder
 
decis
ório e predominância de atribuições de mera execução, de serviços de rotina administrativa, como as
 
portarias e as se
ções de expedientes.
(5)Ó
rgãos   colegiados   são   os   que   reúnem   na   sua   estrutura   outros  órgãos   menores,   consubstanciando   a
 
chamada desconcentra
ção administrativa.
8. A respeito da classifica
ção dos agentes públicos, julgue os seguintes itens.
(1)Agentes pol
íticos são os componentes do governo, no seu primeiro escalão, investidos em seus cargos por
 
nomea
ção, eleição etc., tais como o Presidente da República, os Governadores, os Senadores, os Deputados
 
etc.
(2)Agentes   administrativos   s
ão   aqueles   que   se   vinculam   ao   Estado   ou  às   suas   entidades   por   relações
 
profissionais, hierarquizados, sendo representados pelos servidores p
úblicos em geral.
(3)Agentes honor
íficos são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente,
 
determinados servi
ços ao Estado, como são exemplos os jurados, o mesário eleitoral etc.
(4)Agentes delegados s
ão particulares que recebem a incumbência de executar, em nome próprio, por sua
 
conta   e   risco,   determinada   atividade,   obra   ou   servi
ço   públicos,   tais   como   os   concessionários,   os
 
permission
ários etc. 
(5)Agentes   credenciados   s
ão   os   que   recebem   a   incumbência   da   Administração   para   representá­la   em
 
determinado ato ou para praticar certa atividade espec
ífica, mediante remuneração.
9. A respeito da organiza
ção da Administração Pública brasileira, julgue os seguintes itens.
(1)S
ão consideradas entidades estatais, porque providas de autonomia política, a União, os Estados, o DF, os
 
Munic
ípios e os Territórios, estes caso sejam criados.
(2)Governo e Administra
ção Pública, no âmbito do Direito Administrativo, são conceitos distintos: aquele
 
atua mediante a pr
ática de atos “de governo”, na fixação da política de comando, de iniciativa, de fixação
 
de   metas,   diretrizes   e   objetivos   do   Estado;   esta,   num   sentido   objetivo,   consiste   na   pr
ópria   atividade
 
administrativa exercida pelo Estado por seus 
órgãos e agentes e, em sentido subjetivo, constitui o conjunto
 
de   agentes,  
órgãos   e   pessoas   jurídicas   que   tenham   a   incumbência   de   executar   as   atividades
 
administrativas, representando o aparelhamento de execu
ção do Estado, voltado para o cumprindo da
 
pol
ítica e das metas traçadas pelo Governo.
(3)A Administra
ção Pública atua por meio de seus órgãos – unidades de atuação integrantes da estrutura da
 
Administra
ção direta e indireta – e entidades – unidades de atuação dotadas de personalidade jurídica.
(4)Na   organiza
ção   da   Administração   Pública   indireta   no   Brasil,   temos   entidades   de   direito   público   e
 
entidades de direito privado.
(5)Os chamados servi
ços sociais autônomos – SESI, SENAI etc. –, segundo a orientação dominante, integram
 
a Administra
ção Pública Indireta.
10. As autarquias
(1)assim como as entidades estatais a que pertencem, gozam de autonomia pol
ítica.
(2)t
êm autonomia administrativa, bem assim patrimônio próprio.
(3)s
ão pessoas jurídicas de direito público interno.
(4)s
ão entidades de natureza meramente administrativa.
(5)s
ão criadas por lei específica.
11. As autarquias
(1)desenvolvem atividades t
ípicas do Estado, sendo criadas para a realização de serviços descentralizados da
 
entidade   instituidora,   especialmente   aquelas   que   requeiram   para   seu   melhor   funcionamento   gest
ão
 
financeira e administrativa pr
ópria.
(2)n
ão são subordinadas hierarquicamente à entidade que as criou; são apenas a ela vinculadas, sujeitando­
se, por
ém, ao chamado controle finalístico.
(3)podem desempenhar atividades educacionais e previdenci
árias a elas outorgadas pela entidade estatal
 
instituidora.

(4)constituem as chamadas pessoas pol
íticas estatais.
(5)integram a chamada administra
ção centralizada.
12. A autarquia
(1)possui autonomia administrativa e pol
ítica.
(2)é
 entidade autônoma apenas sob a ótica administrativa, pois administra­se a si própria segundo as regras
 
estabelecidas pela entidade que a criou.
(3)constitui forma de desconcentra
ção administrativa.
(4)adquire personalidade jur
ídica diretamente com a lei que a instituiu, independentemente de inscrição dos
 
seus estatutos no Registro das Pessoas Jur
ídicas.
(5)tem o patrim
ônio inicial formado pela transferência de bens móveis e imóveis da entidade­matriz.
13. A respeito das autarquias, julgue os seguintes itens.
(1)Os seus bens s
ão considerados patrimônio público, e eventuais atos lesivos a tal patrimônio podem ser
 
atacados por a
ção popular.
(2)Os seus dirigentes s
ão investidos nos cargos na forma prevista na lei ou no estatuto, após aprovação
 
pr
évia e obrigatória de seus nomes pelo Poder Legislativo.
(3)Os seus contratos, em regra, sujeitam­se 
à licitação pública.
(4)Ap
ós a Emenda Constitucional n
o
  19/98, nada impede seja previsto para o seu pessoal regime jur
ídico
 
distinto daquele estabelecido para os servidores p
úblicos da Administração Direta.
(5)A lei instituidora pode conferir­lhes privil
égios específicos e maior autonomia comparativamente com as
 
demais autarquias, hip
ótese em que estaremos diante das chamadas autarquias de regime especial, como
 
s
ão exemplo a USP e o BACEN.
14. S
ão privilégios das autarquias, entre outros,
(1)imunidade de impostos sobre seu patrim
ônio, renda e serviços  vinculados ou não às suas finalidades
 
essenciais.
(2)impenhorabilidade de seus bens e rendas.
(3)impossibilidade de usucapi
ão de seus bens.
(4)recurso de of
ício nas sentenças que julgarem improcedente a execução de seus créditos fiscais.
(5)prazo judicial em qu
ádruplo para contestar e em dobro para recorrer.
15. A respeito das funda
ções públicas, julgue os itens seguintes.
(1)podem ser de direito p
úblico ou de direito privado.
(2)nos termos do art. 37, XIX, da Constitui
ção Federal, devem ter suas áreas de atuação definidas por lei
 
complementar. 
(3)sua cria
ção, em regra, depende de autorização legal específica.
(4)constituem uma universalidade de bens personalizada, destinada a um fim espec
ífico.
(5)s
ão instituídas, em regra, para a prestação de serviços atípicos do Estado, mas de interesse coletivo, como
 
educa
ção, cultura, pesquisa, ensino etc.
16. A respeito das funda
ções, julgue os seguintes itens.
(1)A Constitui
ção Federal de 1988 outorgou às fundações públicas, assim entendidas aquelas criadas por lei
 
e mantidas pelo poder p
úblico, natureza jurídica de entidades de direito público. A Emenda Constitucional
 
n
o
 19/98, no entanto, passou a dispor que a institui
ção de fundação dar­se­á por meio de autorização legal
 
espec
ífica. A par disso, a doutrina tem entendido que, atualmente, o poder público pode criar fundação
 
tanto com personalidade de direito p
úblico, caso o faça mediante lei, tanto com personalidade de direito
 
privado, neste caso cabendo 
à lei apenas autorizar a sua instituição.
(2)H
á impedimento constitucional de acumulação de cargos, empregos e funções para seus servidores.
(3)Ap
ós a Emenda Constitucional n
o
 19/98, n
ão há mais, no Brasil, entidade fundacional de direito público.
(4)Os contratos celebrados pelas funda
ções públicas devem ser precedidos de licitação.
(5)As   funda
ções   públicas,   após   a   Emenda   Constitucional   n
o
  19/98,   n
ão   mais   integram   a   Administração
 
Indireta.
17. A respeito da organiza
ção da Administração Pública, julgue os seguintes itens.
(1)A   doutrina   moderna   tem   abandonado   a   antiga   classifica
ção   das   empresas   públicas   e   sociedades   de
 
economia   mista   como   “entidades   paraestatais”,   passando   a   enquadr
á­las   como   “entidades   estatais”,
 
integrantes da Administra
ção Indireta do Estado, ao lado das autarquias e fundações públicas.

(2)Os chamados servi
ços sociais autônomos ou entes de cooperação – SESI, SENAI etc. – prestam serviços
 
p
úblicos, mas não se enquadram como entidades estatais integrantes da Administração Indireta.
(3)Em face de um dos fundamentos da ordem econ
ômica brasileira ser a livre concorrência, a exploração
 
direta   de   atividade   econ
ômica   pelo   Estado,   ressalvadas   as   hipóteses   previstas   na   Constituição,   só é
 
admitida quando necess
ária aos imperativos  da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
 
conforme definido em lei.
(4)S
ó  a   União   pode   instituir   empresa   pública   e   sociedade   de   economia   mista,   estando   os   Estados   e
 
Munic
ípios impedidos de fazê­lo.
(5)A cria
ção de empresa pública ou sociedade de economia mista depende de lei específica autorizadora.
18. A respeito das empresas p
úblicas e das sociedades de economia mista, julgue os seguintes itens.
(1)As empresas p
úblicas são pessoas jurídicas de direito privado, somente instituídas por lei específica, com
 
capital exclusivamente p
úblico, podendo revestir­se de qualquer das formas admitidas em Direito. 
(2)O capital da empresa p
ública é exclusivamente público, mas pode pertencer a uma ou mais entidades.
(3)Em  rela
ção   ao  capital   da  empresa  pública  federal,  não  há mais  obrigatoriedade   de  que  ele   pertença
 
exclusivamente  
à  União;   outras   pessoas   jurídicas   de   direito   público   interno,   bem   como   entidades   da
 
Administra
ção Indireta da própria União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios dele podem
 
participar, desde que a maioria do capital votante permane
ça com a União.
(4)As   empresas   p
úblicas,   a   sociedade   de   economia   mista   e   outras   entidades   que   explorem   atividade
 
econ
ômica sujeitam­se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações
 
trabalhistas e tribut
árias.
(5)As empresas p
úblicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios  fiscais não
 
extensivos 
às do setor privado.
19. Julgue os seguintes itens.
(1)As   empresas   p
úblicas   não   possuem,   por   natureza,   qualquer   privilégio   administrativo,   tributário   ou
 
processual, s
ó auferindo aqueles que a lei autorizadora expressamente lhe conceder, ainda assim nos
 
limites do texto constitucional.
(2)A Justi
ça Federal é competente para apreciar as causas em que as empresas públicas da União forem
 
interessadas.
(3)Os lit
ígios trabalhistas envolvendo os empregados e empresa pública serão decididos pela Justiça Federal.
(4)As sociedades de economia mista s
ão pessoas  jurídicas de direito privado, com participação do Poder
 
P
úblico e de particulares no seu capital e, se for o caso, na sua administração, podendo revestir­se de
 
qualquer das formas admitidas em Direito. 
(5)As sociedades de economia mista, j
á que passaram a atuar segundo as regras aplicáveis ao setor privado,
 
admitindo­se, inclusive, a exist
ência de lucro, não mais integram a Administração Pública Indireta.
20. Julgue os seguintes itens.
(1)No 
âmbito federal, a sociedade de economia mista é definida como a entidade dotada de personalidade
 
jur
ídica de direito privado, que tem a sua criação autorizada por lei, para a exploração de atividade
 
econ
ômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
 
Uni
ão ou a entidade da Administração Indireta.
(2)Os servi
ços sociais autônomos, também denominados de entidades paraestatais ou entes de cooperação
 
com o Poder P
úblico, são entes com personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, voltados
 
para certas categorias sociais ou grupos profissionais.
(3)Os servi
ços sociais autônomos são mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais.
(4)Os servi
ços sociais autônomos possuem administração e patrimônio próprios, podem revestir­se da forma
 
de funda
ções, sociedades civis ou associações, mas não integram a Administração Pública Direta nem a
 
Indireta.
(5)Embora n
ão integrantes da Administração Pública, e sujeitos às regras do direito privado, os entes de
 
coopera
ção estão sujeitos ao controle finalístico e à prestação de contas dos dinheiros públicos recebidos
 
para sua manuten
ção.
21. A respeito das organiza
ções sociais, e considerando a disciplina da Lei n
o
 9.637, de 18/05/98, julgue 
os seguintes itens.
(1)S
ão entidades de direito público recentemente criadas pelo Estado brasileiro.
(2)S
ão entidades de direito privado integrantes da chamada Administração Indireta.
(3)Nos termos da referida lei, o Poder Executivo Federal pode qualificar como organiza
ções sociais pessoas
 
jur
ídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, cujas atividades estatutárias sejam dirigidas ao
 

ensino, 
à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente,
 
à
 cultura e à saúde, atendidos os requisitos nela previstos.
(4)A Reforma do Estado brasileiro incluiu as organiza
ções sociais no chamado “terceiro setor”, prestador de
 
atividade de interesse p
úblico, por iniciativa  privada e sem fins lucrativos. Esse setor coexiste com o
 
“primeiro setor”, que 
é o Estado, e o “segundo setor”, que é o mercado. 
(5)As organiza
ções sociais representam nova modalidade de parceria entre o setor privado e o Poder Público,
 
mediante a celebra
ção de contrato de gestão, para a prestação de serviços de interesse público, mas que
 
n
ão necessitam ser prestados pelos órgãos e entidades governamentais.
22. Nos termos da Lei n
o
 9.637/98, julgue os seguintes itens a respeito das organiza
ções sociais:
(1)Podem qualificar­se como organiza
ções sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
 
institu
ídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços de interesse público.
(2)As   pessoas   jur
ídicas   devem   atuar   nas  áreas   de   comércio,   indústria,   ensino,   pesquisa   científica,
 
desenvolvimento tecnol
ógico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
(3)As organiza
ções sociais devem possuir órgão de deliberação com representantes do Poder Público e da
 
comunidade.
(4)As atribui
ções, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social serão definidos em
 
lei complementar espec
ífica, que especificará o programa de trabalho, as metas a serem atingidas, os
 
prazos de execu
ção, bem como os critérios objetivos de avaliação de desempenho.
(5)As organiza
ções sociais não estarão submetidas ao controle do Tribunal de Contas da União dos recursos
 
p
úblicos recebidos.
23. Julgue os seguintes itens a respeito das organiza
ções sociais.
(1)Uma vez qualificada como organiza
ção social, a pessoa jurídica poderá receber do Poder Público recursos
 
or
çamentários e bens, móveis ou imóveis, necessários ao cumprimento do contrato de gestão, mediante
 
concess
ão de uso, após o devido processo de licitação pública.
(2)As organiza
ções sociais poderão ser beneficiadas com a cessão especial de servidores públicos federais,
 
desde que tais organiza
ções assumam o ônus com tais servidores.
(3)É
 dispensável a licitação para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações
 
sociais,   qualificadas   no  
âmbito   das   respectivas   esferas   de   governo,   para   atividades   contempladas   no
 
contrato de gest
ão.
(4)A lei prev
ê a hipótese de desqualificação da entidade privada como organização social quando houver
 
descumprimento das normas do contrato de gest
ão.
(5)A qualifica
ção da entidade privada como organização social é ato discricionário do Poder Público, ficando a
 
medida, na esfera federal, subordinada ao exame da conveni
ência e oportunidade por parte do Ministro ou
 
titular do 
órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social.
24. A Emenda Constitucional n
o
  19/98 instituiu a possibilidade de celebra
ção do chamado “contrato
 
de  gest
ão”,  introduzindo  o  § 8
o
  ao art. 37  da Constitui
ção  Federal. Segundo o Professor Celso
 
Ant
ônio  Bandeira  de   Mello,  “as  características   dos  contratos  deste   gênero  são as  de   outorgar
 
maior   autonomia   gerencial,   administrativa   e   financeira   ao   contratado,   bem   como   a   de   lhe 
assegurar a regularidade das transfer
ências financeiras previstas em contrapartida da obrigação,
 
que este assume, de cumprir metas expressivas de uma maior efici
ência”. A respeito desse tipo de
 
contrato, julgue os seguintes itens.
(1)A Constitui
ção Federal prevê a sua celebração apenas entre o Poder Público e entidades da Administração
 
Indireta.
(2)A Constitui
ção prevê que a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos da Administração
 
Direta poder
á ser ampliada mediante a celebração de contrato de gestão.
(3)A Constitui
ção prevê que a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos da Administração
 
Indireta poder
á ser ampliada mediante a celebração de contrato de gestão.
(4)Nos termos da Constitui
ção, o contrato de gestão poderá ser firmado entre os administradores dos órgãos
 
ou entidades da Administra
ção Direta e Indireta e o Poder Público.
(5)Al
ém da ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos ou entidades, o contrato
 
de gest
ão fixará também as metas de desempenho para tais órgãos ou entidades.
25. Ainda sobre o contrato de gest
ão, julgue os seguintes itens.
(1)Cabe  
à  lei   dispor   sobre   o   prazo   de   duração   do   contrato,   os   controles   e   critérios   de   avaliação   de
 
desempenho, direitos, obriga
ções e responsabilidades dos dirigentes.
(2)Segundo a doutrina, o fim colimado pelo legislador, ao estabelecer os contratos de gest
ão, é alcançar a
 
efici
ência, atualmente erigida como princípio norteador da Administração Pública.

(3)Existem normas infraconstitucionais  prevendo a possibilidade de autarquias e funda
ções receberem a
 
qualifica
ção de agências executivas desde que celebrem contrato de gestão com o respectivo Ministério
 
Supervisor e tenham plano estrat
égico de reestruturação e desenvolvimento institucional, voltado para a
 
melhoria   da   qualidade   de   gest
ão   e   para   a   redução   de   custos   (Decretos   n
o
  2.487   e   2.488,   ambos   de 
02/02/98).
(4)Recentemente, o contrato de gest
ão foi expressamente previsto em lei como instrumento para estabelecer­
se   um   v
ínculo   jurídico   entre   as   chamadas   organizações   sociais   e   o   Poder   Público   (Lei   n
o
  9.637,   de 
15/05/98).
(5)Segundo a “teoria do 
órgão”, os órgãos públicos não têm personalidade jurídica e nem vontade própria,
 
constituindo­se   em   centros   de   compet
ência   para   o   desempenho   de   funções   estatais,   através   de   seus
 
agentes, cuja atua
ção é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. Por esse motivo, a Constituição
 
Federal n
ão prevê a possibilidade de órgãos públicos celebrarem contrato de gestão, até porque, se o
 
fizesse, ter
íamos a incongruente hipótese de “dois órgãos sem personalidade jurídica e vontade próprias
 
celebrarem um acordo de vontades”. 
26. Julgue os seguintes itens a respeito da organiza
ção administrativa do Brasil.
(1)Na desconcentra
ção, a Administração Pública desmembra suas funções entre seus órgãos para propiciar
 
melhoria na sua organiza
ção estrutural.
(2)A desconcentra
ção corresponde a uma descentralização de atividades efetivada por uma entidade a outra.
(3)A descentraliza
ção supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas jurídicas distintas.
(4)A desconcentra
ção corresponde a uma mera divisão de competência no âmbito da mesma pessoa jurídica.
(5)A desconcentra
ção é, em verdade, uma distribuição de competência interna.
27. A respeito da organiza
ção administrativa brasileira, julgue os seguintes itens.
(1)A   descentraliza
ção   pode   ser   política   ou   administrativa:   ocorre   aquela   entre   as   chamadas   entidades
 
pol
íticas do Estado, como na Federação brasileira, em que os entes políticos descentralizados e autônomos
 
–   Estados,   Distrito   Federal   e   Munic
ípios   –   exercem   atribuições   próprias;   a   descentralização
 
administrativa surge quando s
ão criadas entidades com personalidade jurídica própria, desprovidas de
 
autonomia   pol
ítica,   mas   com   capacidade   de   auto­administração,   como   ocorre   na   chamada
 
Administra
çãoIndireta brasileira.
(2)Servi
ço centralizado é o que o Poder Público presta por seus próprios órgãos integrantes da Administração
 
Direta, em seu nome e sob sua responsabilidade.
(3)Servi
ço descentralizado é todo aquele que o Poder Público transfere sua titularidade, ou simplesmente sua
 
execu
ção, por outorga ou delegação, a autarquias, fundações, empresas privadas etc.
(4)A descentraliza
ção por outorga ocorre quanto o Estado transfere, mediante contrato (concessão) ou ato
 
(permiss
ão ou autorização), apenas a execução do serviço, para que o agente delegado o preste por sua
 
conta e risco, conservando o Poder P
úblico a titularidade do serviço.
(5)A descentraliza
ção por delegação, também denominada por colaboração, ocorre quando o Estado cria uma
 
entidade e a ela transfere, por lei, a titularidade e a execu
ção de determinado serviço público ou de
 
utilidade p
ública.
28. Ainda a respeito da desconcentra
ção administrativa, julgue os seguintes itens.
(1)Servi
ço desconcentrado é aquele que a Administração executa centralizadamente numa só entidade, mas
 
o distribui entre v
ários órgãos desta.
(2)A desconcentra
ção é uma técnica de simplificação e aceleração do serviço dentro de uma mesma entidade,
 
diversamente da descentraliza
ção, que é uma técnica de especialização, consistente na retirada do serviço
 
de dentro de uma entidade para transfer
ência a outra.
(3)Se uma Universidade p
ública federal, visando à eficiência, institui novos órgãos na sua estrutura, que
 
auxiliam   na   presta
ção   do   ensino,   tais   como   departamentos,   estaremos   diante   da   chamada
 
descentraliza
ção administrativa. 
(4)A   desconcentra
ção  é  comum   no  âmbito   da   Administração   pública,   quando   há,   na   hierarquia
 
administrativa, a distribui
ção de competências dos escalões superiores (subordinantes) para os escalões
 
inferiores (subordinados), sempre dentro da mesma pessoa jur
ídica.
(5)A institui
ção por um Município de uma empresa pública, repassando­lhe a prestação de serviço de energia
 
el
étrica, constitui exemplo típico de desconcentração administrativa.
29. Julgue os seguintes itens.
(1)Quando a valora
ção da conveniência e oportunidade fica ao talante da Administração, para decidir sobre a
 
pr
ática de determinado ato, isto consubstancia na sua essência o mérito administrativo.

(2)A nomea
ção de ministro do Superior Tribunal de Justiça, porque a escolha está sujeita a uma lista tríplice
 
e aprova
ção pelo Senado Federal, contando assim com a participação de órgãos independentes entre si,
 
configura a hip
ótese específica de um ato administrativo complexo.
(3)O ato administrativo  a que falte um dos  elementos  essenciais  de validade 
é considerado inexistente,
 
independentemente de qualquer decis
ão administrativa ou judicial.
(4)O   ato   administrativo   a   que   falte   um   dos   elementos   essenciais   de   validade   goza   da   presun
ção   de
 
legalidade, at
é decisão em contrário.
(5)O ato administrativo a que falte um dos elementos essenciais de validade n
ão pode ser anulado pela
 
pr
ópria Administração.
30. Julgue os seguintes itens.
(1)O ato administrativo a que falte um dos elementos essenciais de validade deve por isso ser revogado pela 
pr
ópria Administração.
(2)A revoga
ção é a invalidação do ato administrativo que se tornou inconveniente.
(3)Entre os elementos sempre essenciais 
à validade dos atos administrativos não se inclui o da condição
 
resolutiva.
(4)A   supremacia   do   interesse   p
úblico   sobre   o   particular   justifica   a   adoção   de   atos   arbitrários   pela
 
administra
ção pública.
(5)A discricionariedade, caracter
ística do regime jurídico­administrativo, justifica o não­exame pelo Poder
 
Judici
ário, do mérito do ato administrativo.
31. Julgue os seguintes itens.
(1)As restri
ções que limitam a atividade administrativa podem ser burladas mediante atos decorrentes do
 
desvio de finalidade.
(2)Ato unilateral, discricion
ário, precário e 
intuitu personae. Este conceito pode referir­se 
à permissão.
(3)Quando a autoridade remove servidor para localidade remota, com o intuito de puni­lo, incorre em desvio 
de poder.
(4)Quanto 
à extinção do ato administrativo, é correto afirmar que os efeitos da revogação retroagem à data
 
inicial de validade do ato revogado.
(5)N
ão existe ato, mesmo praticado no exercício do poder discricionário, que não seja submisso à lei, que seja
 
totalmente deixado 
à discricionariedade do administrador.
32. Julgue os itens a seguir.
(1)A anula
ção pode­se dar por ato administrativo ou judicial.
(2)A oportunidade e a conveni
ência justificam a cassação do ato administrativo.
(3)A permiss
ão para uso de um boxe no mercado municipal classifica­se como ato administrativo negocial
 
prec
ário.
(4)O ato administrativo pelo qual a Administra
ção extingue o ato válido, por motivos de conveniência e
 
oportunidade, denomina­se revoga
ção.
(5)Em raz
ão do princípio constitucional da legalidade, a administração pública pode, unilateralmente – isto
 
é
,   sem   ouvir   o   particular   –,   editar   o   ato   administrativo   II   para   revogar   o   ato   administrativo   I,   que
 
reconheceu   ao   administrado   o   preenchimento   das   condi
ções   para   exercer   um   direito   subjetivo,   caso
 
constate a ilicitude do ato I.
33. Julgue os seguintes itens.
(1)Um ato administrativo ser
á válido se preencher todos os requisitos jurídicos para a sua prática, nada
 
importando considera
ções morais a respeito do seu conteúdo.
(2)Sendo o ato administrativo legal, por
ém inconveniente ou inoportuno, à administração pública é dado
 
anul
á­lo.
(3)Como o controle jurisdicional dos atos administrativos restringe­se 
à aferição da legalidade da prática
 
administrativa, ent
ão os atos discricionários escapam ao controle do Poder Judiciário, já que ao juiz é
 
vedado pronunciar­se acerca da conveni
ência e da oportunidade de tais atos.
(4)Considerando que fiscais da administra
ção municipal imponham multa ao proprietário de determinada
 
obra, tendo em vista a inobserv
ância das regras para a construção em perímetro urbano, então a sanção
 
pecuni
ária poderá ser imposta diretamente pela Administração. Ademais, havendo resistência por parte
 
do   propriet
ário   no   adimplemento   da   obrigação,   esta   poderá  ser   executada   diretamente   pela
 
administra
ção, independentemente de postulação junto ao Poder Judiciário, haja vista os atributos da
 
coercibilidade e da auto­executoriedade do poder de pol
ícia administrativa.
(5)O desvio de poder ou desvio de finalidade ocorre quando o agente pratica o ato visando a fim diverso 
daquele previsto, expl
ícita ou implicitamente, na regra de competência.

34. Julgue os itens a seguir.
(1)O ato administrativo, ainda que discricion
ário, cujos motivos hajam sido declinados pela autoridade, tem
 
a sua validade vinculada 
à existência deles.
(2)O ato administrativo nulo n
ão gera quaisquer efeitos.
(3)O ato administrativo praticado no exerc
ício do poder discricionário está imune ao controle judicial.
(4)A imperatividade est
á presente em todos os atos da administração.
(5)A presun
ção de legitimidade está presente em todos os atos administrativos.
35. Julgue os itens seguintes.
(1)A presun
ção de legitimidade pode ser afastada mediante procedimento administrativo ou judicial.
(2)O mandado de seguran
ça pode ser utilizado para sustar os efeitos de um ato administrativo eivado de
 
ilicitude.
(3)A presun
ção de legitimidade autoriza a imediata execução do ato, mesmo que argüido de vício.
(4)A executoriedade do ato administrativo deve ser expressamente prevista na lei que disciplina o ato.
(5)Para as partes envolvidas, os efeitos da anula
ção de um ato administrativo retroagem à data da prática do
 
ato ilegal. Apesar da anula
ção, porém, admite­se a produção de efeitos em relação a terceiros de boa­fé,
 
podendo o ato anulado ensejar, por exemplo, uma eventual repara
ção de danos.
36. Julgue os seguintes itens.
(1)A   revoga
ção   do   ato   administrativo  é  ato   privativo   da   administração   pública,   haja   vista   decorrer   de
 
motivos de conveni
ência ou oportunidade. Como corolário, é correto afirmar, então, que o Poder Judiciário
 
jamais poder
á revogar um ato administrativo.
(2)Mesmo nos atos administrativos praticados no exerc
ício do poder discricionário, há certos aspectos ou
 
elementos do ato que s
ão vinculados.
(3)O   poder   discricion
ário   de   que   o   poder   público  é  eventualmente   titular   decorre   da   ausência   de   lei
 
disciplinando sua atua
ção.
(4)Caracteriza o poder discricion
ário a faculdade que se outorga ao administrador para escolher a forma pela
 
qual o ato ser
á praticado.
(5)Quando   a   Administra
ção   tiver   praticado   ato   discricionário,   este   poderá  ser   revogado   por   motivos   de
 
conveni
ência e oportunidade; porém, essa espécie de ato não poderá ser anulado.
37. Julgue os seguintes itens.
(1)Em   qualquer   ato   administrativo,   considerar­se­
ão   sempre   vinculados   os   elementos   competência,
 
finalidade e forma.
(2)O ato administrativo que reclama para seu aperfei
çoamento a integração de vontade de dois agentes
 
p
úblicos diz­se complexo.
(3)A exonera
ção de servidor ocupante de cargo em comissão é ato discricionário, mas se a autoridade declinar
 
o respectivo motivo, a ele se vincula.
(4)A administra
ção pode executar os atos próprios do poder administrativo, em face da auto­executoriedade
 
dos seus atos, cabendo ao particular, sentindo­se violado em seu direito, pedir a prote
ção judicial.
(5)O ato discricion
ário não escapa do controle efetuado pelo Poder Judiciário, tampouco do poder de revisão
 
da Administra
ção que o editou.
38. Julgue os itens a seguir.
(1)A discricionariedade administrativa decorre da aus
ência de legislação que discipline o ato. Assim, não
 
existindo proibi
ção legal, poderá o administrador praticar o ato discricionário.
(2)O ato revocat
ório desconstitui o ato revogado com eficácia 
ex nunc.
(3)No   exerc
ício   do   poder   discricionário,   a   competência,   como   requisito   do   ato   administrativo,   não  é
 
determinada pela manifesta
ção de vontade da autoridade administrativa.
(4)Apenas a Administra
ção pode anular o ato administrativo em razão de ilegalidade.
(5)O Poder Judici
ário pode anular o ato administrativo inoportuno ou inconveniente ao interesse público,
 
mediante provoca
ção do cidadão, por meio de ação popular, de órgãos como o Ministério Público, ou do
 
pr
óprio interessado.
39. Julgue os seguintes itens.
(1)A nomea
ção de Ministro do Supremo Tribunal Federal, porque dependente da vontade do Presidente da
 
Rep
ública e do Senado Federal, caracteriza um ato administrativo complexo.

(2)A anula
ção do ato administrativo é o desfazimento do ato inoportuno ou inconveniente, ou, em outras
 
palavras, 
é o desfazimento do ato por vício de mérito.
(3)Al
ém   da   própria   Administração,   editora   do   ato,   o   Poder   competente   para   a   revogação   do   ato
 
administrativo 
é o Judiciário.
(4)Quando a administra
ção dispõe acerca da forma pela qual o ato será praticado, diz­se que essa atuação é
 
discricion
ária.
(5)A cobran
ça contenciosa de multa, efetivada diretamente pela Administração, é típica manifestação do
 
atributo da auto­executoriedade presente nos atos administrativos.
40. Julgue os itens seguintes.
(1)O ato discricion
ário da Administração não poderá ser objeto de controle pelo Poder Judiciário.
(2)O motivo da revoga
ção é a inconveniência ou a inoportunidade de um ato administrativo lícito, legítimo.
(3)A Administra
ção, para anular ato administrativo, depende de provocação do interessado.
(4)Todo o ato administrativo ilegal tem, necessariamente, de ser anulado, e seus efeitos, em conseq
üência,
 
completamente exclu
ídos, em relação a todos, do mundo jurídico.
(5)Segundo   a   jurisprud
ência   do   Supremo   Tribunal   Federal,   cabe  à  Administração   rever,   de   ofício,   seus
 
pr
óprios   atos,   anulando   aqueles   ilegais   e   revogando   aqueles   que,   embora   legais,   tenham   se   tornado
 
inconvenientes.
41. Em rela
ção ao regime jurídico aplicável a órgãos e entidade da Administração Pública Direta e
 
Indireta julgue os itens abaixo.
(1)Os empregados de sociedades de economia mista n
ão precisam prestar concurso público de provas ou de
 
provas e t
ítulos para ingressar em empresas estatais porque estas se submetem a regime jurídico próprio
 
das empresas privadas. 
(2)Os   sal
ários   de   empregados   de   empresas   públicas   e   sociedades   de   economia   mista   que   não   recebam
 
recursos or
çamentários dos entes federados para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral
 
n
ão se submetem ao teto de remuneração constitucional fixado pela EC n
o
 20/98. 
(3)A EC n
o
 20/98 prev
ê a impossibilidade de acumulação de proventos de aposentadoria de servidor público
 
civil   ou   militar   com   remunera
ção   decorrente   da   ocupação   de   cargo,   emprego   ou   função   pública,
 
ressalvadas as hip
óteses de cargos acumuláveis na forma da Constituição, os cargos eletivos e os cargos
 
em comiss
ão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
(4)A autonomia gerencial, or
çamentária e financeira das entidades da Administração Indireta poderá ser
 
ampliada mediante contrato de gest
ão, a ser fixado entre seus administradores e o poder público, que
 
tenha por objeto a fixa
ção de metas de desempenho para a entidade, sendo descabido falar em contrato de
 
gest
ão assinado por órgãos públicos, uma vez que estes últimos não têm personalidade jurídica. 
(5)A Administra
ção Pública brasileira, tomada em acepção subjetiva, de acordo com a letra do Decreto­Lei n

200/67, n
ão engloba os serviços sociais autônomos.
42. A respeito da teoria dos atos administrativos, julgue os seguintes itens.
(1)Os atos administrativos s
ão dotados de presunção de legitimidade e veracidade, o que significa que há
 
presun
ção   relativa   de   que   foram   emitidos   com   observância   da   lei   e   de   que   os   fatos   alegados   pela
 
Administra
ção são verdadeiros. 
(2)Imperatividade 
é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente
 
de sua concord
ância.
(3)Os atos administrativos s
ó são dotados de auto­executoriedade nas hipóteses previstas expressamente em
 
lei. 
(4)A presun
ção de legitimidade dos atos administrativos não impede que o cidadão possa opor­se a eles,
 
utilizando, para esse fim, a via judicial ou administrativa competente. 
(5)A motiva
ção de um ato administrativo deve contemplar a exposição dos motivos de fato e de direito, ou
 
seja, a regra de direito habilitante e os fatos em que o agente se estribou para decidir.
43. Com   base   na   teoria   e   na   legisla
ção   que   tratam   da   revogação   e   da   invalidade   dos   atos
 
administrativos, julgue os itens abaixo.
(1)Os   atos   administrativos   vinculados   podem   ser   revogados   a   partir   de   crit
ério   de   oportunidade   e   de
 
conveni
ência. 
(2)A Administra
ção deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá­los
 
por motivo de conveni
ência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
(3)O processo de invalida
ção de um ato administrativo pode iniciar­se de ofício ou a pedido do interessado.
(4)O direito da Administra
ção de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
 
destinat
ários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má­fé.
(5)Os atos que apresentarem defeitos san
áveis poderão ser convalidados pela própria Administração em
 
decis
ão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiro. 
44. No 
âmbito da Administração Pública, a lei regula determinadas situações de forma tal que não
 
resta   para   o   administrador   qualquer   margem   de   liberdade   na   escolha   do   conte
údo   do   ato
 

administrativo a ser praticado. Ao contr
ário, em outras situações, o administrador goza de certa
 
liberdade   na   escolha   do  conte
údo,   da  conveniência   e   da   oportunidade   do   ato   que   poderá  ser
 
praticado. Acerca desse importante tema para o Direito Administrativo – discricionariedade ou  
vincula
ção administrativa e possibilidade de invalidação ou revogação do ato administrativo –,
 
julgue os seguintes itens.
(1)O ato discricion
ário não escapa do controle efetuado pelo Poder Judiciário. 
(2)A discricionariedade administrativa decorre da aus
ência de legislação que discipline o ato. Assim, não
 
existindo proibi
ção legal, poderá o administrador praticar o ato discricionário. 
(3)Um ato discricion
ário deverá se anulado quando praticado por agente incompetente. 
(4)Ao Poder Judici
ário é dado revogar ou anular o ato administrativo oriundo de outro Poder do Estado. 
(5)O ato revocat
ório desconstitui o ato revogado com eficácia 
ex nunc.
45. As autarquias caracterizam­se
(1)Pelo desempenho de atividades tipicamente estatais. 
(2)Por serem entidades dotadas de personalidade jur
ídica de direito público. 
(3)Por beneficiarem­se dos mesmos prazos processuais aplic
áveis à Administração Pública centralizada. 
(4)Como 
órgãos públicos despersonalizados prestadores de serviços públicos. 
(5)Por integrarem a Administra
ção Pública centralizada.
46. Julgue   os   itens   abaixo,   relativos  
à  organização   e   aos   privilégios   da   Administração   Pública
 
brasileira.
(1)As sociedades de economia mista somente podem ser criadas por meio de lei espec
ífica, apesar de tais
 
entes serem sempre criados sob a forma de pessoa jur
ídica de direito privado. 
(2)A cria
ção de fundação pública será sempre efetivada por lei específica.
(3)Uma   empresa   p
ública  é  constituída   de   capital   exclusivamente   público,   embora   esse   capital   possa
 
pertencer a mais de um ente. 
(4)S
ão processadas e julgadas na justiça federal as ações propostas por empregados contra as empresas
 
p
úblicas federais com as quais mantenham relação jurídica laboral. 
(5)A cria
ção de empresa pública independe de autorização legislativa.
47. Julgue os itens a seguir, com rela
ção ao abuso do poder administrativo e à invalidação dos atos
 
administrativos.
(1)O   ordenamento   jur
ídico   investe   o   cidadão   de   meios   para   desencadear   o   controle   externo   da   omissão
 
abusiva de um administrador p
úblico. Não há, porém, previsão legal específica que autorize um cidadão a
 
suscitar o controle da omiss
ão pela própria administração. 
(2)Em conson
ância com as construções doutrinárias acerca do uso e do abuso do poder administrativo, a lei
 
considera que o gestor p
úblico age com excesso de poder quando pratica o ato administrativo visando a fim
 
diverso daquele previsto, expl
ícita ou implicitamente, na regra de competência. 
(3)Para as partes envolvidas, os efeitos da anula
ção de um ato administrativo retroagem à data da prática do
 
ato ilegal. Apesar da anula
ção, porém, admite­se a produção de efeitos em relação a terceiros de boa­fé,
 
podendo o ato anulado ensejar, por exemplo, uma eventual repara
ção de danos. 
(4)A a
ção popular e o mandado de segurança são instrumentos processuais adequados à eventual invalidação
 
de atos administrativos discricion
ários. 
(5)A revoga
ção e a anulação do ato administrativo são atos privativos da administração pública, haja vista
 
decorrerem de motivos de conveni
ência ou oportunidade. 
48. Julgue os itens abaixo quanto aos atos administrativos.
(1)Caso exista norma jur
ídica válida, prevendo que o atraso no recolhimento de contribuição previdenciária
 
enseja multa de 5% calculada sobre o valor devido, a aplica
ção desse dispositivo legal será definida como
 
atividade discricion
ária. 
(2)Segundo a lei e a doutrina majorit
ária, motivo, forma, finalidade, competência e objeto integram o ato
 
administrativo. 
(3)No direito brasileiro, atos administrativos v
álidos podem ser revogados. 
(4)Mesmo  que  ditada  pelo   interesse  p
úblico,   a  revogação  de  um  ato  administrativo   que  afete  a  relação
 
jur
ídica mantida entre o Estado e um particular pode gerar o dever de o primeiro indenizar o segundo. 
(5)N
ão cabe ao Judiciário indagar da finalidade visada pelo agente público ao praticar determinado ato, se
 
verificar que o administrador atuou nos limites de sua compet
ência. 
49. Ainda acerca dos atos administrativos, julgue os seguintes itens.

(1)Em linha de princ
ípio, o agente público carente de competência para a pratica de um certo ato pode
 
substituir o agente competente para tanto, desde que ambos perten
çam ao mesmo órgão ao qual está afeto
 
o conte
údo do ato a ser praticado. 
(2)Em raz
ão do princípio constitucional da legalidade, a Administração Pública pode, unilateralmente – isto
 
é
,   sem   ouvir   o   particular   –,   editar   o   ato   administrativo   II   para   revogar   o   ato   administrativo   I,   que
 
reconheceu   ao   administrado   o   preenchimento   das   condi
ções   para   exercer   um   direito   subjetivo,   caso
 
constate a ilicitude do ato I. 
(3)Ao Judici
ário somente é dado anular atos administrativos, não podendo revogá­los. 
(4)Um ato administrativo ser
á válido se preencher todos os requisitos jurídicos para a sua prática, nada
 
importando considera
ções morais a respeito do seu conteúdo. 
(5)Sendo o ato administrativo legal, por
ém inconveniente ou inoportuno, à administração pública é dado
 
anul
á­lo. 
50. As autarquias e as empresas p
úblicas, como integrantes da Administração Federal Indireta, têm
 
em comum o fato de ambas serem
(a)pessoas administrativas, com personalidade jur
ídica própria.
(b)pessoas administrativas, sem personalidade jur
ídica própria.
(c)pessoas jur
ídicas de direito público interno.
(d)pessoas jur
ídicas de direito privado.
(e)ó
rgãos públicos despersonalizados.
51. Um ato administrativo estar
á caracterizando desvio de poder, por faltar­lhe o elemento relativo à
 
finalidade de interesse p
úblico, quando quem o praticou violou o princípio básico da
(a)economicidade.
(b)efici
ência.
(c)impessoalidade.
(d)legalidade.
(e)moralidade.
52. (ESAF/AGU/98)   Quando   a   valora
ção   da   conveniência   e   oportunidade   fica   ao   talante   da
 
Administra
ção,   para   decidir   sobre   a   prática   de   determinado   ato,   isto   consubstancia   na   sua
 
ess
ência
(a)a sua efic
ácia.
(b)a sua executoriedade.
(c)a sua motiva
ção.
(d)o poder vinculado.
(e)o m
érito administrativo.
53. (ESAF/AGU/98) O ato administrativo, a que falte um dos elementos essenciais de validade,
(a)é
 considerado inexistente, independente de qualquer decisão administrativa ou judicial.
(b)goza da presun
ção de legalidade, até decisão em contrário.
(c)deve por isso ser revogado pela pr
ópria Administração.
(d)s
ó pode ser anulado por decisão judicial.
(e)n
ão pode ser anulado pela própria Administração.
54. Se o Tribunal de Contas da Uni
ão, no exercício da sua função de controle externo da atividade
 
financeira do Estado, verificar  alguma ilegalidade, em 
órgão ou entidade do Poder Executivo,
 
poder
á fixar prazo para as providências necessárias ao exato cumprimento da lei mas, se não for
 
atendido, poder
á de imediato sustar a execução do respectivo ato,
(a)mesmo no caso de contrato.
(b)exceto no caso de contrato, cuja susta
ção compete à Câmara dos Deputados.
(c)exceto no caso de contrato, cuja susta
ção compete ao Senado Federal.
(d)exceto no caso de contrato, cuja susta
ção compete ao Congresso Nacional.
(e)exceto no caso de contrato cuja susta
ção compete ao Presidente da República.

55. A  influ
ência  do  Direito  Administrativo   francês  no  Direito  Administrativo  brasileiro é  notável.
 
Entre os institutos oriundos do direito franc
ês abaixo, assinale aquele que não foi introduzido no
 
sistema brasileiro.
(a)Regime jur
ídico de natureza legal para os servidores dos entes de direito público
(b)Teoria da responsabilidade objetiva do Poder P
úblico
(c)Natureza judicante da decis
ão do contencioso administrativo
(d)Cl
áusulas exorbitantes nos contratos administrativos
(e)Inser
ção da moralidade como princípio da Administração Pública
56. (ESAF/ASSISTENTE   JUR
ÍDICO/AGU/99)   A   Administração   Pública,   em   sentido   objetivo,   no
 
exerc
ício da função administrativa, engloba as seguintes atividades, exceto:
(a)pol
ícia administrativa
(b)servi
ço público
(c)elabora
ção legislativa, com caráter inovador
(d)fomento a atividades privadas de interesse p
úblico
(e)interven
ção no domínio público
57.(ESAF/ASSISTENTE JUR
ÍDICO/AGU/99) Pela teoria do órgão, entende­se que a vontade da pessoa
 
jur
ídica manifesta­se por meio dos agentes que comp õem os órgãos de sua estrutura. Por esta
 
teoria, a vincula
ção da vontade órgão e agente se dá mediante:
(a)representa
ção
(b)usurpa
ção
(c)mandato
(d)delega
ção
(e)imputa
ção
58. (ESAF/ASSISTENTE JUR
ÍDICO/AGU/99) Com relação à competência administrativa, não é correto
 
afirmar: 
(a)é
 inderrogável, pela vontade da Administração
(b)pode ser distribu
ída por critérios territoriais e hierárquicos
(c)decorre necessariamente de lei
(d)pode ser objeto de delega
ção
(e)pode ser alterada por acordo entre a Administra
ção e os administrados interessados
59.(ESAF/ASSISTENTE JUR
ÍDICO/AGU/99) Assinale a letra que contenha a ordem que expresse a
 
correla
ção correta.
1 – ato vinculado
2 – ato discricion
ário
(   )aposentadoria compuls
ória por implemento de idade
(   )grada
ção de penalidade em processo administrativo
(   )nomea
ção de servidor para cargo em comissão
(   )exonera
ção de servidor em estágio probatório
(   )concess
ão de alvará para atividade comercial
(a)2/1/1/2/2
(b)1/2/2/1/1
(c)2/2/2/1/1
(d)1/2/1/2/1
(e)1/1/2/2/2
60. S
ão pressupostos do mandado de seguran ça, exceto:
(a)les
ão ou ameaça de lesão
(b)dano ao patrim
ônio público
(c)ilegalidade ou abuso de poder
(d)ato de autoridade
(e)direito l
íquido e certo não amparado por 
habeas­corpus ou habeas­data 

61. (ESAF/ASSISTENTE   JUR
ÍDICO/AGU/99)   Quanto  à  extinção   do   ato   administrativo,  é  correto
 
afirmar:
(a)é
 factível a convalidação de todo e qualquer ato administrativo
(b)os efeitos da revoga
ção retroagem à data inicial de validade do ato revogado
(c)o ato administrativo jamais poder
á ser convalidado
(d)a anula
ção pode­se dar por ato administrativo ou judicial
(e)oportunidade e conveni
ência justificam a cassação do ato administrativo
GRUPO 3
1.Na   vig
ência   da   Lei   n
o
  8.666/93,   um   prefeito   municipal   contratou   diretamente,   sem   licita
ção,
 
empresa de consultoria de propriedade de correligion
ário político para a prestação de serviços
 
t
écnicos de assessoramento econômico­financeiro. Entendeu o prefeito que o caso se enquadrava
 
na hip
ótese de inexigibilidade de licitação, uma vez que, a seu ver, os técnicos da empresa eram
 
profissionais de not
ória especialização. Quinze dias antes do término de seu mandato, sabedor da
 
elei
ção do novo chefe do Poder Executivo municipal, firmou termo aditivo entre a prefeitura e a
 
empresa,   prorrogando   por   mais   um   ano   o   contrato.   No  
último   dia   de   seu   mandato,   porém,
 
alegando que o novo prefeito, por ser seu inimigo pol
ítico e desafeto do proprietário da empresa
 
contratada, n
ão iria dar seqüência ao contrato, rescindiu unilateralmente a aven ça e indenizou
 
integralmente o contratado pelo valor correspondente a todas as remunera
ções que ainda seriam
 
pagas pelo munic
ípio. 
Com base na situa
ção hipotética descrita acima e na teoria dos contratos administrativos, julgue
 
os itens a seguir.
(1)A rescis
ão unilateral do contrato e o conseqüente pagamento da indenização constituíram hipótese de
 
desvio de poder, porque a rescis
ão do vínculo contratual e a indenização plena do contratado não se
 
coadunam com a prorroga
ção do ajuste acordada quinze dias antes, sem que nenhum fato novo tivesse
 
ocorrido. Dessa forma, o prefeito usou sua compet
ência animado pelo favoritismo e alheio ao interesse
 
p
úblico. 
(2)O desvio de poder ou desvio de finalidade ocorre quando o agente pratica o ato visando a fim diverso 
daquele previsto, expl
ícita ou implicitamente, na regra de competência. 
(3)A   contrata
ção   de   empresa   de   consultoria   com   base   nas   hipóteses   de   inexigibilidade   de   licitação   não
 
precisa   ser   necessariamente   justificada,   sendo   suficiente   que   o   prefeito   tenha   providenciado   a 
indispens
ável publicação na imprensa oficial do ato que declarou inexigível o certame licitatório. 
(4)A prorroga
ção do contrato entre a prefeitura e a empresa de consultoria não necessita de justificativa por
 
escrito, uma vez que, na hip
ótese, por tratar­se de contrato para prestação de serviços a serem executados
 
de forma cont
ínua, o prazo de vigência contratual é indeterminado. 
(5)Se n
ão for comprovada a participação da contratada no cometimento do ilícito de desvio de poder, estará o
 
prefeito sucessor obrigado a anular o contrato e a ratificar a indeniza
ção paga à empresa de consultoria,
 
tendo em vista que, segundo express
ão literal contida na Lei n
o
 8.666/93, a responsabilidade contratual do 
Estado abranger
á tanto os danos emergentes quanto os lucros cessantes. 
2.Considere que um servidor p
úblico civil da União falte ao serviço intencionalmente por 31 dias
 
seguidos. Em face dessa situa
ção hipotética, julgue os seguintes itens.
(1)Dever
á ser instaurado processo administrativo sumário visando à apuração do ilícito, sendo possível a
 
aplica
ção da pena de demissão. 
(2)Dever
á  o   servidor   ser   removido   de   ofício   para   outra   localidade,   antes   da   instauração   de   sindicância
 
administrativa. 
(3)Comprovado   o   il
ícito   administrativo   por   meio   de   processo   administrativo   disciplinar,   deverão   ser
 
descontados os dias de falta do servidor, que poder
á ainda ser apenado com a sanção de advertência. 
(4)Simultaneamente  
à  instauração   do   procedimento   administrativo   sumário   visando  à  apuração   do
 
abandono  do   cargo,  dever
á  a  administração   pública   indicar   a  materialidade   da  transgressão   que,  na
 
hip
ótese, dar­se­á pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço público
 
superior a trinta dias. 
(5)Caso o servidor venha a ser demitido em fun
ção do ocorrido, ele jamais poderá retornar ao serviço público.
 
3.Uma empresa apresentou documento fiscal falsificado na fase de habilita
ção de uma licitação,
 
fato que n
ão foi percebido pela administração. Terminada a fase de classificação e julgamento,
 
veio ao conhecimento da comiss
ão de licitação informação relativa à falsidade do documento.
Com rela
ção ao caso hipotético apresentado, julgue os itens que se seguem. 
(1)A modalidade licitat
ória do caso não pode ser uma concorrência. 

(2)A Administra
ção não pode agir de ofício na hipótese, devendo esperar a impugnação do documento pelos
 
outros licitantes. 
(3)A Administra
ção só poderá desclassificar a proposta do licitante se, a partir dos dados fiscais falsos, ficar
 
comprovado que os pre
ços oferecidos pelo licitante são inexeqüíveis. 
(4)Em nenhuma hip
ótese, o licitante poderia desistir da proposta após vencida a fase de habilitação. 
(5)Se ainda persistirem d
úvidas quanto à falsidade do documento fiscal apresentado pela licitante, tanto a
 
comiss
ão de licitação quanto a autoridade responsável por sua homologação poderão promover diligências
 
destinadas a esclarecer a quest
ão. 
4.Em rela
ção ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a seguir.
(1)Nas   hip
óteses   de   provimento   de   cargo   público   federal   por   readaptação   ou   reversão,   encontrando­se
 
provido o cargo, o servidor exercer
á as atividades como excedente, até a ocorrência de vaga. 
(2)O servidor reintegrado exercer
á as atividades  como excedente, na hipótese de encontrar­se provido o
 
cargo. 
(3)A redistribui
ção é forma de provimento de cargo público, utilizada na hipótese de extinção de órgãos. 
(4)Os   cargos   p
úblicos   federais,   quando   vagos,   poderão   ser   extintos   mediante   decreto   do   Presidente   da
 
Rep
ública.
(5)Em regra, o in
ício de exercício de função de confiança dá­se no mesmo dia em que é publicado o ato de
 
designa
ção.
5.Considere, por hip
ótese, que uma autarquia federal realize concorrência para a contratação de
 
empresa para presta
ção de serviços de segurança e vigilância no prédio da instituição e que, no
 
decorrer   do   procedimento   licitat
ório,   ocorra   a   desclassificação   de   todas   as   propostas   dos
 
licitantes, uma vez que consignam pre
ços manifestamente superiores aos praticados no mercado
 
nacional. Em face dessa situa
ção, julgue os itens que se seguem.
(1)O edital n
ão pode ter estabelecido o preço máximo que a Administração se dispunha a pagar pelo serviço,
 
sendo poss
ível, tão­só, consoante expressamente previsto pela Lei n
o
 8.666/93, a fixa
ção de preços mínimos
 
e crit
érios estatísticos. 
(2)O princ
ípio da continuidade do serviço público e o da indisponibilidade dos interesses e bens públicos pelos
 
administradores p
úblicos impõem que a contratação pudesse ser feita por convite. 
(3)O administrador poder
á convocar os licitantes para que, em oito dias úteis, apresentem novas propostas
 
com pre
ços compatíveis com os do mercado. Persistindo a situação, poderá contratar diretamente, com
 
dispensa de licita
ção. 
(4)A autarquia estar
á legitimada para contratar diretamente uma empresa de vigilância, tendo em vista a
 
inexigibilidade de licita
ção decorrente da inviabilidade de competição. 
(5)Tendo em vista o ocorrido, tais empresas estariam, automaticamente, impossibilitadas de contratar com a 
Administra
ção Pública durante cinco anos. 
6.A Lei n
o
  8.112, de 11 de dezembro de 1990, que disp
õe sobre o Regime Jurídico dos servidores
 
p
úblicos   civis   federais,   sofreu   diversas   e   profundas   alterações   com   a   conversão   da   Medida
 
Provis
ória n
o
 1.573, e suas diversas reedi
ções, na Lei n
o
 9.527, de 10 de dezembro de 1997. Acerca 
dessas altera
ções, julgue os itens abaixo.
(1)Apenas os servidores da Uni
ão e das autarquias federais passam a ser regidos pela Lei n
o
  8.112/90; os 
empregados de empresas p
úblicas, sociedades de economia mista e fundações públicas serão regidos pelo
 
regime celetista. 
(2)A ascens
ão e o acesso, que já haviam sido declarados inconstitucionais pelo STF, foram excluídos da Lei n

8.112/90. 
(3)Da data da posse, o servidor dever
á entrar em exercício no prazo de quinze dias, improrrogáveis. 
(4)O est
ágio probatório para servidor nomeado para cargo de provimento efetivo passa a ser de trinta meses. 
(5)Passa a ser admitida a demiss
ão de servidor estável em decorrência de número excessivo de servidores. 
7.Em   face   das   regras   aplic
áveis   aos   servidores   públicos   civis   da   União   acerca   das   suas
 
responsabilidades civil, penal e administrativa, julgue os itens seguintes.
(1)Considere que tenha sido instaurado, contra servidor, processo penal pelo cometimento de crime contra a 
Administra
ção   Pública   e   que   este   foi   absolvido   pela   negativa   de   autoria.   Em   face   dessa   situação,   a
 
responsabilidade administrativa do servidor ficar
á automaticamente afastada. 
(2)Caso o servidor p
úblico a quem se imputou o dever de indenizar prejuízo causado ao erário venha a
 
falecer, essa obriga
ção de reparar o dano poderá ser estendida aos sucessores. 
(3)As   san
ções   civis,   penais   e   administrativas   não   poderão   ser   cumuladas,   a   fim   de   se   evitar   múltipla
 
puni
ção. 

(4)Condenado criminalmente o servidor por fato que causou preju
ízo a terceiro, a vítima do dano deverá
 
demandar a indeniza
ção apenas  do servidor, restando de pronto afastada a responsabilidade civil da
 
Administra
ção. 
(5)A responsabilidade civil do servidor decorrer
á apenas de ato doloso, seja este comissivo ou omissivo. 
8.Suponha   que   tenha   sido   realizada   licita
ção   pelo   INSS   para   a   construção   de   cem   metros
 
quadrados de cal
çada para pedestres, conforme especificações constantes no edital. Julgadas as
 
propostas, a licita
ção foi encaminhada à autoridade competente, que a homologou. N ão sendo o
 
objeto da licita
ção adjudicado, a empresa vencedora apresentou pedido de reconsidera ção em que
 
alegou ter direito adquirido 
à celebração do contrato. Tendo sido este pedido aceito, a autoridade
 
competente, antes de assinar o contrato, nele fez incluir cl
áusula em que impôs ao contratado a
 
obriga
ção de apresentar garantia sob a modalidade de fian ça bancária. Durante a execução do
 
contrato, o INSS, julgando necess
ário construir dez metros quadrados adicionais de calçadas, fez
 
novamente incluir, unilateralmente, essa altera
ção no contrato. Em face dessa situação, julgue os
 
itens abaixo. 
(1)Foi   correta   a   atitude   da   comiss
ão   de   licitação   ao   encaminhar   o   processo   licitatório  à  autoridade
 
competente, pois a esta cabe adjudicar o objeto da licita
ção. 
(2)Tendo sido realizada a licita
ção, o INSS estaria obrigado a celebrar o contrato licitado com a empresa
 
vencedora.
(3)A atitude do INSS de exigir a apresenta
ção de garantia pela empresa contratada é lícita, ainda que esta
 
previs
ão não constasse no edital. 
(4)A empresa contratada est
á obrigada a aceitar a alteração do contrato relativo ao aumento do objeto do
 
contrato. 
(5)Em face da situa
ção descrita, é correto concluir que se trata de contrato de concessão de obra pública.
9.Acerca da obrigatoriedade e das modalidades de licita
ção, julgue os itens que se seguem.
(1)A tomada de pre
ços é modalidade de licitação em que somente poderão participar oferecendo propostas as
 
pessoas cadastradas no 
órgão ou entidade licitante antes da publicação do edital. 
(2)Ainda que n
ão tenha sido convidada, a empresa previamente cadastrada poderá apresentar proposta na
 
licita
ção, sob a modalidade convite.
(3)A exist
ência de uma primeira fase de habilitação preliminar é uma das características da concorrência
 
p
ública. 
(4)Em face de situa
ção de emergência ou de calamidade pública, a licitação é dispensável. 
(5)Caracteriza situa
ção de inexigibilidade de licitação a existência de fornecedor exclusivo do produto ou
 
servi
ço.
10.A responsabilidade civil da Administra
ção Pública, disciplinada pela Constituição Federal em seu
 
art. 37, § 6
o
, passou por diversas etapas at
é chegar ao seu estágio atual de evolução. De uma fase
 
inicial   em   que   o   Estado   n
ão   respondia   pelos   prejuízos   causados   aos   particulares,   a
 
responsabilidade civil da Administra
ção Pública obedece atualmente a regras especiais de direito
 
p
úblico. A respeito desse tema julgue os itens a seguir.
(1)Vigora no Brasil, como regra, a teoria do risco integral da responsabilidade civil. 
(2)Quando demandado regressivamente, o agente causador do preju
ízo responderá de forma objetiva perante
 
a Administra
ção Pública.
(3)Em face de preju
ízos  causados a particulares, as  empresas  privadas prestadoras de serviços  públicos
 
submetem­se 
às mesmas regras de responsabilidade civil aplicáveis aos entes públicos. 
(4)Ser
á subjetiva a responsabilidade civil do Estado por acidentes nucleares. 
(5)Ainda que se comprove erro judici
ário, o Estado não estará obrigado a indenizar o condenado, haja vista a
 
senten
ça judicial não possuir natureza de ato administrativo. 
11.Jo
ão   da   Silva   ocupava   o   cargo   de   procurador   autárquico   do   INSS.   Em   face   das   profundas
 
altera
ções   que   a   Constituição   Federal   tem   sofrido   no   capítulo   concernente  à  Administração
 
P
ública, João requereu, e foi­lhe deferida, a concessão de aposentadoria proporcional. Insatisfeito
 
com   sua   nova  situa
ção   de   aposentado,   João   prestou   novo   concurso  para  o   cargo  de   fiscal   de
 
contribui
ções   previdenciárias   do   INSS.   Considerando   as   regras   constantes   na   legislação
 
pertinente e a orienta
ção jurisprudencial firmada pelo STF sobre acumula ção de cargos, julgue os
 
seguintes itens.
(1)A   acumula
ção   dos   proventos   do   cargo   de   procurador   com   os   vencimentos   do   cargo   de   fiscal   será
 
considerada indevida. 

(2)Qualquer   acumula
ção   de   cargo,   emprego   ou   função   públicos   será  tida   como   inconstitucional.   Essa
 
impossibilidade total de acumula
ção de cargos na atividade estende­se à acumulação na inatividade.
(3)Independentemente da discuss
ão acerca da acumulação dos cargos, João, empossado no novo cargo, terá
 
de cumprir novo est
ágio probatório, e, caso não o cumpra, será demitido.
(4)Caso Jo
ão renunciasse ao provento de aposentadoria, ainda assim seria reputada ilícita a acumulação dos
 
cargos de procurador e fiscal do INSS. 
(5)Caso o servidor tivesse pedido exonera
ção, e não a sua aposentadoria, do cargo de procurador, no qual já
 
havia adquirido a estabilidade, e fosse empossado no cargo de fiscal, n
ão teria de se submeter a novo
 
est
ágio probatório. 
12.Julgue os itens a seguir, relativos 
às licitações.
(1)Agir
á licitamente o administrador público que, em atenção ao interesse público de certeza de execução do
 
futuro contrato administrativo, exigir dos licitantes condi
ções de habilitação econômica com certa margem
 
acima do necess
ário ao cumprimento das obrigações a serem contratadas. 
(2)Quando optar pelo regime de concess
ão ou permissão de serviços públicos, a Administração estará, em
 
princ
ípio, obrigada a licitar, em busca de interessados na execução desses serviços. 
(3)Tanto nas compras realizadas pela administra
ção como nas vendas de bens públicos, a regra é a licitação. 
(4)Nas  licita
ções, o princípio da vinculação ao edital é válido tanto para os  concorrentes quanto para a
 
Administra
ção. 
(5)Nas licita
ções, é dado questionar administrativa e judicialmente o edital, se nele houver ilicitude, apesar
 
do princ
ípio da vinculação do edital. 
13.No que tange 
às licitações promovidas pelo poder público, julgue os itens seguintes.
(1)O prop
ósito de uma licitação é selecionar as melhores propostas para a Administração Pública e não
 
somente   uma   delas:   por   isso,   o   resultado   da   licita
ção   não   vincula   o   administrador,   que   pode,
 
justificadamente, recusar a proposta mais vantajosa e eleger outra. 
(2)Os atos  do procedimento da Administra
ção são públicos  e acessíveis  ao público,  mantendo­se sigiloso
 
apenas o conte
údo das propostas, até a respectiva abertura. 
(3)Embora a formalidade seja caracter
ística do ato administrativo, a licitação pode, excepcionalmente, e
 
apenas em algumas etapas, prescindir deste atributo. 
(4)Quando h
á inviabilidade de competição, a licitação é inexigível. 
(5)A   licita
ção  é  procedimento   obrigatório   para   aAdministração   Pública   Direta   e   Indireta,   não   sendo
 
necess
ária para a fundacional, em virtude da sua índole privada. 
14.Com rela
ção aos servidores públicos, julgue os itens que se seguem.
(1)A nacionalidade brasileira, a idade m
ínima de dezesseis anos e a aptidão física e mental são alguns
 
requisitos b
ásicos para investidura em cargo público. 
(2)A fei
ção hierarquizada da Administração Pública  impõe que o servidor cumpra as  ordens  superiores,
 
mesmo que manifestamente ilegais. 
(3)O servidor p
úblico pode atuar, em repartições públicas, como procurador ou intermediário de cônjuge,
 
quando se tratar de benef
ício previdenciário. 
(4)O exerc
ício irregular das atribuições do cargo pode acarretar responsabilidade civil e administrativa do
 
servidor p
úblico. 
(5)A   lei   imp
õe   expressamente   os   seguintes   deveres   ao   servidor   público:   sigilo   acerca   de   assuntos   da
 
reparti
ção, conservação do patrimônio público e lealdade à instituição.
15.A loca
ção de imóvel, para nele funcionar determinado serviço público, será uma modalidade de
 
contrata
ção que (em que)
(a)depende de pr
évia licitação, em qualquer caso.
(b)prescinde de licita
ção, em qualquer caso.
(c)pode ser dispensada a licita
ção, nos casos previstos na lei.
(d)é
 inexigível a licitação, nos casos previstos na lei.
(e)é
 discricionariamente dispensável ou inexigível a licitação.
16.A responsabilidade civil do Estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, 
é hoje tida
 
por ser
(a)subjetiva pass
ível de regresso.
(b)objetiva insuscept
ível de regresso.
(c)objetiva pass
ível de regresso.

(d)subjetiva insuscept
ível de regresso.
(e)dependente de culpa do agente.
17.O servidor p
úblico federal, subordinado ao Regime Jur ídico da Lei n
o
  8.112/90, que ainda esteja 
em est
ágio probatório, não poderá 
(a)afastar­se para fazer curso de forma
ção necessário a assumir outro cargo.
(b)afastar­se para miss
ão oficial no exterior.
(c)exercer cargo comissionado.
(d)ter licen
ça para atividade política.
(e)ter licen
ça para mandato classista.
18.N
ão é característica do contrato administrativo:
(a) natureza de contrato de ades
ão
(b) finalidade p
ública
(c) liberdade de forma
(d) presen
ça de cláusulas exorbitantes
(e) mutabilidade
19.S
ão hipóteses de dispensa de licitação, exceto:
(a)contrata
ção de serviço técnico de profissional de notória especialização
(b)casos de calamidade p
ública
(c)contrata
ção de remanescente de obra, desde que observadas a ordem de classificação e as condições do
 
licitante vencedor
(d)loca
ção de imóvel para atender às finalidades da Administração
(e)contrata
ção de instituição brasileira da área da pesquisa científica, sem fins lucrativos
20.A   atividade   negativa   que   sempre   imp
õe   uma   abstenção   ao   administrado,   constituindo­se   em
 
obriga
ção de não fazer, caracteriza o poder
(a)discricion
ário.
(d)de pol
ícia.
(b)disciplinar. (e)hier
árquico.
(c)normativo.
21.No 
âmbito   do  processo  administrativo,   o  princípio  que  autoriza  a  instituição  do  processo por
 
iniciativa da Administra
ção, sem necessidade de provocação, denomina­se princípio
(a)da gratuidade.
(b)do contradit
ório.
(c)da oficialidade.
(d)da legalidade.
(e)da observ
ância à forma.
22.A   exig
ência   constitucional   de   provimento   por   concurso   público   dos   cargos   efetivos   tem   seu
 
fundamento doutrin
ário básico na princípio da
(a)publicidade . (d)razoabilidade.
(b)finalidade. (e)isonomia.
(c)legalidade .
23.Julgue os itens seguintes, acerca de dispensa, inexigibilidade e modalidades de licita
ção.
(1)Obras, compras e servi
ços podem ser contratados pela Administração Pública sob diferentes modalidades
 
de licita
ção: concorrência, tomada de preços ou convite. Quando porém, em face do valor estimado da
 
contrata
ção, o objeto licitado for enquadrável em uma dessas modalidades, a administração não poderá
 
realizar a licita
ção por meio de qualquer uma das outras. 
(2)Caso as circunst
âncias o justifiquem, o administrador público poderá dispensar a realização de licitação,
 
qualquer que seja o valor da contrata
ção, quando não se apresentarem interessados na licitação anterior. 
(3)Se   o   contratado   n
ão   concluir   a   obra   licitada,   ocasionando   a   rescisão   do   contrato,   será  inexigível   a
 
realiza
ção de licitação para contratação do remanescente da respectiva obra. 

(4)É
  lícita   a   combinação   de   diferentes   modalidades   de   licitação,   desde   que   o   objeto   licitado   seja
 
adequadamente dividido e, conseq
üentemente, sejam observados os limites de valor de cada modalidade. 
(5)As modalidades de licita
ção são previstas em decreto, de forma taxativa, de maneira que o administrador
 
n
ão pode, em hipótese alguma, criar uma nova forma de licitação pública.
24.Julgue os itens que se seguem, relativos ao procedimento e 
às fases da licitação.
(1)O licitante decair
á do direito de impugnar os termos do edital se não propuser a respectiva ação judicial
 
at
é o segundo dia útil que anteceder à abertura dos envelopes de habilitação. Consumada a decadência, o
 
licitante s
ó poderá questionar em juízo irregularidades eventualmente havidas em fases posteriores à
 
publica
ção do edital. 
(2)Para a habilita
ção nas licitações, é licito exigirem­se dos interessados, exclusivamente, documentação
 
relativa  
à  habilitação   jurídica,   qualificação   técnica,   qualificação   econômico­financeira   e   regularidade
 
fiscal. 
(3)A lei admite que a Administra
ção desclassifique concorrentes por motivo relacionado à habilitação, mesmo
 
ap
ós   a   abertura   das   propostas   dos   licitantes,   mas   somente   em   razão   de   fatos   supervenientes   ou   só
 
conhecidos ap
ós o julgamento. 
(4)A Administra
ção Pública pode, discricionariamente, deliberar que a escolha da proposta vencedora para a
 
constru
ção de um edifício seja feita pelo critério melhor preço, melhor técnica ou técnica e preço. 
(5)A par de implementar os princ
ípios da isonomia e da moralidade administrativa, o instituto da licitação
 
objetiva viabilizar ao gestor alcan
çar o melhor contrato possível para a Administração Pública. Assim, em
 
uma concorr
ência do tipo menor preço, estando definida a habilitação e a qualificação dos interessados, à
 
Administra
ção é indiferente  o  fato de a  melhor  proposta apresentar  preços   meramente simbólicos.  À
 
Administra
ção Pública não cabe gerir os interesses de particulares. 
25.Julgue os seguintes itens, acerca do poder de pol
ícia administrativa.
(1)Em   decorr
ência   do   poder   de   polícia   de   que  é  investida,   a   administração   pública   pode   condicionar   e
 
restringir   o   uso   e   o   gozo   de   bens,   atividades   e   direitos   individuais,   independentemente   de   pr
évia
 
autoriza
ção judicial. 
(2)O acatamento do ato de pol
ícia administrativa é obrigatório ao seu destinatário. Para fazer valer o seu
 
ato, a Administra
ção pode até mesmo empregar força pública em face da resistência do administrado, sem
 
que, para isso, dependa de qualquer autoriza
ção judicial. 
(3)As san
ções decorrentes do exercício do poder de polícia administrativa – por exemplo, a interdição de
 
atividade,   o   fechamento   de   estabelecimento,   a   demoli
ção   de   construção,   a   destruição   de   objetos   e   a
 
proibi
ção de fabricação de determinados produtos só podem ser aplicadas após regular processo judicial,
 
haja vista a dimens
ão da restrição de direitos individuais implementada. 
(4)A proporcionalidade entre a restri
ção imposta pela administração e o benefício social que se tem em vista,
 
bem como a correspond
ência entre a infração cometida e a sanção aplicada, podem ser questionadas em
 
ju
ízo, mas deverão ser esgotadas previamente as vias recursais administrativas, sob pena de o Poder
 
Judici
ário proclamar a falta de interesse de agir do administrado. 
(5)Considerando   a   natureza   e   os   efeitos   da   atua
ção   da   polícia   administrativa,   os   atos   administrativos
 
praticados nessa esfera s
ão estritamente vinculados. 
26.Julgue os itens abaixo, relativos aos direitos e 
às vantagens atribuídos aos servidores públicos
 
federais.
(1)O servidor de uma funda
ção pública federal fará jus  a três meses  de licença, a título de prêmio por
 
assiduidade, ap
ós cada qüinqüênio ininterrupto de efetivo exercício no cargo. 
(2)Na   hip
ótese   de   substituição   de   servidor   investido   em   cargo   de   direção,   o   substituto   só  fará  jus  à
 
retribui
ção pelo exercício do referido cargo por período que exceder a trinta dias de afastamento do titular.
 
(3)O servidor investido em cargo efetivo e designado para o desempenho de fun
ção de chefia não terá direito
 
à
 incorporação, na sua remuneração, de qualquer proporção da respectiva gratificação. 
(4)É
 facultado ao servidor converter um terço do período de férias em abono pecuniário, desde que o requeira
 
com, pelo menos, sessenta dias de anteced
ência. 
(5)N
ão é admissível que o servidor ocupante de cargo efetivo de um órgão público seja transferido para cargo
 
do quadro de pessoal de outro 
órgão, ainda que ambos os órgãos integrem a estrutura do mesmo Poder. 
27.Julgue os itens a seguir, acerca da seguridade social do servidor p
úblico federal.
(1)O servidor que contar tempo de servi
ço para aposentadoria com provento integral será aposentado com a
 
remunera
ção do padrão da classe imediatamente superior àquela em que se encontra posicionado. 
(2)A servidora que adotar uma crian
ça terá direito a licença remunerada, cuja duração (trinta ou noventa
 
dias) variar
á conforme o adotado tenha mais ou menos de um ano de idade. 

(3)O servidor acidentado no percurso da resid
ência para o trabalho será licenciado para tratamento, sempre
 
com remunera
ção integral.
(4)O   companheiro   de   servidora   falecida  
é  beneficiário   de   pensão   vitalícia,   mas   perderá  essa   qualidade,
 
extinguindo­se o benef
ício, se vier a contrair núpcias.
(5)É
 imprescritível o direito ao benefício de pensão por morte de servidor. Todavia, prescrevem em cinco anos
 
as respectivas presta
ções. 
28.S
ão consideradas cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos, exceto:
a)possibilidade da retomada do objeto pela Administra
ção
b)aplica
ção unilateral de penalidades ao contratado
c)atividade permanente de fiscaliza
ção na execução contratual
d)rescis
ão unilateral do contrato pela Administração
e)plena aplicabilidade da cl
áusula 
exceptio non adimpleti contractus
29.Os prazos de prescri
ção para ilícitos praticados por servidor, que causem preju ízos ao erário,
 
devem ser estabelecidos em lei, ressalvadas(dos) as(os)
a)a
ções de ressarcimento.
d)a
ções populares.
b)a
ções penais.
e)processos disciplinares.
c)a
ções civis públicas.
30.Quanto 
à estabilidade no serviço público, é falso afirmar:
a)a estabilidade decorre, automaticamente, de nomea
ção em virtude de concurso público e do transcurso de
 
tr
ês anos de efetivo exercício
b)a perda do cargo do servidor est
ável por desempenho insuficiente deve ser precedida de ampla defesa e do
 
contradit
ório
c)o   servidor   est
ável   colocado   em   disponibilidade   perceberá  remuneração   proporcional   ao   seu   tempo   de
 
servi
ço
d)o servidor est
ável dispensado por excesso de quadro fará jus a indenização
e)o instituto da estabilidade n
ão foi extinto por meio da Emenda Constitucional n
o
 19, de 1998. 
31.S
ão hipóteses de dispensa de licitação, exceto:
a)contrata
ção de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, atendida a ordem de classificação e aceitas
 
as condi
ções do licitante vencedor
b)loca
ção de imóvel para a instalação de órgão público
c)casos   de  emerg
ência,   diante  de  situação  urgente  que  ocasione  riscos   de  prejuízos   ou à  segurança  de
 
pessoas, obras ou bens
d)contrata
ção de instituição científica brasileira, incumbida estatutariamente de atividades de pesquisa,
 
sem fins lucrativos e com inquestion
ável reputação ético­profissional
e)contrata
ção   de   serviços   técnicos   especializados,   prestados   por   profissionais   ou   empresas   de   notória
 
especializa
ção
32.Aos   servidores   p
úblicos   federais,   subordinados   ao   Regime   Jurídico   da   Lei   n
o
  8.112/90,  
é
 
expressamente proibido ser
a)cotista de sociedade comercial.
b)acionista de sociedade comercial.
c)filiado a partido pol
ítico.
d)empregado de pa
ís estrangeiro.
e)dirigente de entidade sindical.
33.O servidor p
úblico civil federal, regido pelo Regime Jurídico da Lei n
o
  8.112/90, responde civil, 
penal e administrativamente, pelo exerc
ício irregular das suas atribuições, sendo certo que 
a)as san
ções daí decorrentes são interdependentes e inacumuláveis entre si.
b)no caso de dano causado a terceiros, ele n
ão responde regressivamente.
c)a responsabilidade administrativa fica afastada, se houver absolvi
ção criminal, por negativa do fato.
d)a responsabilidade administrativa n
ão se afasta, mesmo se houver absolvição por negativa de autoria.
e) no caso de dano ao er
ário, a obrigação de reparar extingue­se com a sua morte e não se transmite a
 
herdeiros.

34.Entre os casos pun
íveis com a penalidade de demiss ão do servidor público federal, regido pelo
 
Regime Jur
ídico da Lei n
o
 8.112/90, n
ão se inclui o de
a)abandono do cargo.
b)inassiduidade habitual.
c)improbidade administrativa.
d)insubordina
ção grave em serviço.
e)coagir subordinando a filiar­se a organiza
ção sindical ou a partido político.
35.Considerando os preceitos do texto constitucional vigente e a jurisprud
ência correspondente do
 
STF, julgue os itens seguintes.
(1) O principio da razoabilidade tem assento constitucional na cl
áusula do devido processo legal.
(2) N
ão é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso público.
 
Todavia, pode a lei, de forma razo
ável, fixar limite de idade para ingresso em função, empregos e cargos
 
p
úblicos.
(3) O leg
ítimo exercício do direito de greve no serviço público não depende do advento da lei, pois, na ausência
 
de lei espec
ífica, podem ser utilizados analogicamente os princípios jurídicos da legislação que rege a
 
greve de n
ão­servidores.
(4) A responsabilidade civil do Estado, responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, admite 
pesquisa em torno da culpa do particular, para o fim de abrandar ou mesmo excluir a responsabilidade 
estatal.
(5) Embora o BACEN seja uma funda
ção de direito público, desempenhando parcela do poder de polícia da
 
Uni
ão no setor financeiro, não é inconstitucional a regra da Lei n
o
 8.112/90 que excluiu os servidores do 
BACEN do regime jur
ídico implantado no aludido diploma legal.
36.Julgue os itens seguintes, acerca dos poderes da administra
ção.
(1)O poder disciplinar abrange as san
ções impostas a particulares, tais como: multa, interdição de atividade,
 
fechamento de estabelecimento e destrui
ção de objetos.
(2) S
ão atributos do poder de polícia: a discricionariedade, a auto­executoriedade e a coercibilidade.
(3) Para a validade da pena, a motiva
ção da punição disciplinar é sempre imprescindível.
(4) Prevalece na doutrina nacional o entendimento de que, ap
ós o texto constitucional vigente, não há mais
 
que se falar na possibilidade de expedi
ção de decretos autônomos, pois o poder regulamentar supõe a
 
exist
ência de uma lei a ser regulamentada.
(5) Do exerc
ício do poder hierárquico decorrem as faculdades de fiscalizar, rever, delegar, dar ordens e avocar.
 
S
ão características da fiscalização hierárquica: a permanência e a automaticidade.
37.Considerando os dispositivos da Lei de Licita
ções (Lei n
o
  8.666/93) em suas altera
ções, julgue os
 
itens a seguir.
(1) Em uma licita
ção de menor preço, é possível ao BACEN, após ultrapassar a fase de habilitação, adjudicar
 
o   objeto   da   licita
ção  à  empresa   classificada   em   segundo   lugar,   sob   o   argumento   de   desclassificação
 
superveniente   do   licitante   que   ofereceu   o   menor   pre
ço,   por   motivo   relacionado   com   a   respectiva
 
qualifica
ção econômico­financeira . 
(2) Se, em uma licita
ção realizada pelo BACEN, a empresa X é desclassificada na fase de habilitação, por
 
motivo relacionado com a respectiva classifica
ção técnica, o recurso administrativo interposto tem efeito
 
suspensivo e pode ser impugnado pelos demais licitantes. 
(3) Ocorrendo o que a doutrina chama de licita
ção deserta e persistindo o interesse da sua administração em
 
contratar, o BACEN, obrigatoriamente, dever
á promover nova licitação, corrigindo os defeitos do primeiro
 
procedimento.
(4) É
 inexigível a licitação para compra ou locação de imóvel destinado ao serviço público, cuja necessidade de
 
instala
ção e localização condicione a sua escolha. O preço, entretanto, deverá ser compatível com valor do
 
mercado, segundo avalia
ção prévia a ser feita.
(5)Para a contrata
ção de profissional  de qualquer setor artístico, é dispensável  a licitação,  desde que o
 
mesmo seja artista j
á consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
38.N
ão é atribuição da Administração Pública decorrente do poder hierárquico:
a)editar atos regulamentares 
b)aplicar san
ções disciplinares 
c)avocar e/ou delegar atribui
ções 
d)controlar as atividades dos 
órgãos subordinados 

e)anular atos ilegais praticados por 
órgãos inferiores 
39.O  
último   ato   do   procedimento   licitatório,   pelo   qual   se   atribui   ao   vencedor   o   objeto   licitado,
 
denomina­se
a)homologa
ção.
b)julgamento.
c)habilita
ção.
d)adjudica
ção.
e)contrata
ção.
40.N
ão é considerada cláusula exorbitante, típica do contrato administrativo:
a)plena ado
ção da cláusula da exceção do contrato não cumprido 
b)aplica
ção de penalidades sem a necessidade de se acionar o Judiciário 
c)altera
ção unilateral do contrato pelo Poder Público 
d)retomada do objeto por ato da Administra
ção 
e)anula
ção do contrato, por ilegalidade, pela própria Administração 
41.S
ão direitos trabalhistas estendidos aos servidores públicos federais, exceto:
a)repouso semanal remunerado 
b)f
érias anuais remuneradas, com acréscimo de 1/3 
c)remunera
ção do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal 
d)fundo de garantia por tempo de servi
ço 
e)licen
ça à gestante 
42.A  Lei  n
o
  8.666,  de   21  de   junho  de   1993,  modificada  pela  Lei  n
o
  8.833,  de   08   de   junho  de   1994, 
regulamentou o art. 37, inciso XXI, da Constitui
ção, instituindo normas para licitações e contratos
 
da Administra
ção Pública. Sobre o assunto, julgue os itens a seguir.
(1)As organiza
ções industriais da Administração Federal direta, em face de suas peculiaridades, poderão
 
criar modalidades de licita
ção ou combinar as já previstas na legislação vigente.
(2)O   leil
ão  é  uma   modalidade   de   licitação   entre   interessados   previamente   cadastrados,   que   pode   ser
 
utilizada para a aliena
ção de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição tenha decorrido de
 
procedimentos judiciais.
(3)O concurso 
é a modalidade adequada de licitação para um Tribunal de Contas que pretender premiar as
 
melhores monografias sobre o controle externo.
(4)A utiliza
ção  de convite exclui a participação de quaisquer interessados não­cadastrados, que poderão,
 
entretanto,   manifestar   seu   interesse   ap
ós   a   afixação   do   instrumento   convocatório   pela   unidade
 
administrativa.
(5)Quando couber convite ou tomada de pre
ços, a Administração poderá valer­se da concorrência, e, no caso
 
de convite, tamb
ém da tomada de preços.
43.A   licita
ção   destina­se   a   garantir   a   observância   do   princípio   constitucional   da   isonomia   e   a
 
selecionar   a   proposta   mais   vantajosa   para   a   Administra
ção.   Há  situações,   todavia,   em   que   a
 
legisla
ção considera a licitação dispensável e inexigível. Em relação a estas situações, julgue os
 
itens a seguir.
(1)Quando as propostas consignarem pre
ços incompatíveis com os fixados por órgão oficial, a Administração
 
poder
á proceder à adjudicação direta dos bens ou serviços ao licitante que tiver apresentado a proposta de
 
menor pre
ço.
(2)É
 inexigível a licitação para uma sociedade de economia mista que tenha sofrido autuação fiscal de valor
 
consider
ável e deseje contratar profissional que se notabilizou na defesa de contribuintes em idêntica
 
situa
ção.
(3) A   licita
ção   será  inexigível   nas   situações   em   que   a   União   ou   Estado   tiverem   de   adquirir   produtos
 
necess
ários à normalização do abastecimento ou à regulação de preços.
(4)É
 dispensável a licitação quando houver inviabilidade de competição.
(5) As   hip
óteses   de   dispensa   de   licitação   exigem   justificação,   o   mesmo   não   ocorrendo   nos   casos   de
 
inexigibilidade, haja vista que, nestes, h
á inviabilidade de competição.
44.A disciplina dos servidores regidos pelo Regime Jur
ídico da Lei n
o
 8.112/90
(1)alcan
ça tanto os servidores públicos das autarquias federais quanto os das fundações públicas federais.

(2)prev
ê expressamente a aposentadoria por invalidez, com proventos integrais, nos casos de síndrome de
 
imunodefici
ência adquirida (SIDA/AIDS).
(3)prev
ê pagamento, apenas para as servidoras, de auxílio­natalidade, por motivo de nascimento ou adoção.
(4)determina   que   o   provento   proporcional   de   aposentadoria   n
ão   seja   inferior   a   3/5   (três   quintos)   da
 
remunera
ção da atividade.
(5)determina   que   o   servidor   aposentado   com   provento   proporcional   ao   tempo   de   servi
ço   que   vier   a   ser
 
acometido por hansen
íase passe a perceber provento integral.
GRUPO 4
1.A respeito dos servi
ços públicos, julgue os seguintes itens.
(1) Servi
ços   públicos   propriamente   ditos   são   os   que   a   Administração   presta   diretamente  à  comunidade,
 
devido 
à sua essencialidade, sendo exemplos os de defesa nacional e de polícia.
(2) Servi
ços  de utilidade pública são os que a Administração, por reconhecer sua conveniência,  presta­os
 
diretamente ou por meio de terceiros, sendo exemplos os de transporte coletivo, energia el
étrica e telefone.
(3) Servi
ços   uti   universi   ou   gerais   são   aqueles   prestados   para   usuários   indeterminados,   para   atender  à
 
coletividade no seu todo, sendo exemplos os de pol
ícia e de iluminação pública. Por serem gerais, devem
 
ser custeados pela esp
écie tributária taxa ou por tarifa (preço público).
(4) Servi
ços uti singuli, divisíveis  ou individuais são aqueles que têm usuários determinados e utilização
 
particular e mensur
ável para cada destinatário, devendo, por isso, ser custeados por meio de impostos.
 
S
ão exemplos os serviços de telefone e energia elétrica domiciliares.
(5) A doutrina aponta cinco princ
ípios ou requisitos do serviço público: a permanência, a generalidade, a
 
efici
ência, a modicidade e a cortesia.
2.A respeito da presta
ção dos serviços públicos, julgue os seguintes itens.
(1) A concess
ão de serviço público é a delegação a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre
 
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
(2) A   concess
ão  é  formalizada   mediante   contrato   administrativo,   em   regra   precedido   de   licitação,   na
 
modalidade de concorr
ência.
(3) Ao   contr
ário   do   ato   administrativo   propriamente   dito,   que   consubstancia   manifestação   unilateral   da
 
Administra
ção, a concessão é espécie de contrato administrativo, resultante de um ajuste bilateral.
(4) S
ão   características   do   contrato   de   concessão   a   bilateralidade,   a   onerosidade,   a   comutatividade   e   a
 
pessoalidade (intuitu personae).
(5) Na concess
ão, o Poder Público não transfere a titularidade do serviço ao concessionário, mas apenas a sua
 
execu
ção, nos limites e condições legais estipuladas no contrato.
3.A respeito da concess
ão, julgue os seguintes itens.
(1) A   concess
ão,   em   regra,   deve   ser   conferida   sem   exclusividade,   em   homenagem   ao   princípio   da   livre
 
concorr
ência; apenas quando houver inviabilidade técnica ou econômica de concorrência na prestação do
 
servi
ço, devidamente justificada, admite a lei a concessão com exclusividade.
(2) O  contrato  de  concess
ão  possui   “cláusulas   regulamentares   ou  de  serviço”   e  “cláusulas   econômicas   ou
 
financeiras”. Aquelas disciplinam o modo e forma da presta
ção do serviço, e como tais podem ser alteradas
 
unilateralmente   pela   Administra
ção;   estas   fixam   as   condições   de   remuneração   do   concessionário,   só
 
podendo ser modificadas por acordo entre as partes.
(3) As   cl
áusulas   econômicas   ou   financeiras   estabelecem   a   retribuição   pecuniária   do   serviço   e   demais
 
vantagens   e   encargos   patrimoniais   do   concession
ário,   mantendo   o   chamado   equilíbrio   econômico   e
 
financeiro do contrato.
(4) A licita
ção para a outorga de concessão será realizada, em regra, nas modalidades de concorrência ou
 
tomada de pre
ços.
(5) O contrato de concess
ão, como os demais contratos administrativos, pode ser alterado unilateralmente
 
pela   Administra
ção.   Porém,   essa   prerrogativa   da   Administração   restringe­se  às   chamadas   “cláusulas
 
regulamentares ou de servi
ço”, e sempre no intuito de melhor atender ao interesse público. Assim, sempre
 
que a Administra
ção, ao modificar a forma de prestação do serviço, alterar também o equilíbrio econômico
 
e financeiro do contrato, dever
á reajustar as cláusulas econômicas ou financeiras, adequando as tarifas
 
aos novos encargos acarretados ao concession
ário.
4.A respeito da concess
ão, julgue os seguintes itens.
(1) Na   concess
ão,   a   fiscalização   do   serviço   delegado   compete   ao   Poder   Público   concedente,   que   dispõe,
 
inclusive,   de   poder   de   interven
ção   para   regularizar   o   serviço,   quando   este   estiver   sendo   prestado
 
deficientemente aos usu
ários.
(2) O servi
ço concedido deve ser remunerado por meio das espécies tributárias tarifa ou preço público.

(3) Segundo a jurisprud
ência do Supremo Tribunal  Federal, o usuário de serviço  público concedido pode
 
demandar diretamente o concession
ário para constrangê­lo a prestar o serviço, sob pena de lhe pagar
 
perdas e danos ou a multa correspondente, cominada na senten
ça judicial.
(4) Revers
ão é a forma normal de extinção da concessão, quando ocorre o retorno do serviço ao Poder Público
 
concedente ao t
érmino do prazo contratual estipulado. O Poder Público concedente receberá de volta o
 
servi
ço com todo o acervo aplicado na sua prestação, sem necessidade de pagamento. Porém, determina a
 
lei que o poder concedente indenize o concession
ário de todas as parcelas de investimentos vinculados aos
 
bens revers
íveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de
 
garantir a continuidade e atualidade do servi
ço.
(5) Encampa
ção  ou   resgate é  a  retomada   coativa   do   serviço,   pelo   poder  concedente,  durante  o   prazo  da
 
concess
ão,   por   motivo   de   interesse   público.   A   encampação   ou   resgate   depende   de   lei   autorizadora
 
espec
ífica e o concessionário terá direito ao pagamento prévio da indenização apurada.
5.A respeito das formas de extin
ção da concessão, julgue os seguintes itens.
(1) Caducidade 
é a rescisão da concessão por inadimplência do concessionário, nas hipóteses previstas em lei.
 
O poder concedente, ao decretar a caducidade – ap
ós  comprovada a inadimplência  do contratado em
 
processo administrativo em que lhe seja assegurado o contradit
ório – apurará a indenização devida ao
 
concession
ário, dela devendo ser descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados ao Poder
 
P
úblico.
(2) Anula
ção é a extinção do contrato por ilegalidade na concessão ou na formalização do ajuste, como ocorre
 
na concess
ão de serviço público sem concorrência, quando exigida por lei, ou com concorrência fraudada.
(3) A concess
ão se extingue, também, pela falência ou extinção da empresa concessionária.
(4) A concess
ão não se confunde com a permissão e a autorização. Enquanto aquela é ato bilateral e precário,
 
resultante de um contrato, estas consubstanciam ato unilateral da Administra
ção.
(5) A autoriza
ção e a permissão têm natureza precária e são utilizadas  pela Administração na chamada
 
delega
ção. Em regra, a permissão exige maior formalidade e garante maior estabilidade para o serviço.
6.Julgue os seguintes itens.
(1) A   permiss
ão   de   serviço   público   pode   ser   conceituada   como   a   delegação,   a   título   precário,   mediante
 
licita
ção, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente, a pessoa física ou jurídica que
 
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
(2) A permiss
ão deverá ser formalizada mediante contrato de adesão, e tem como característica ser ajuste
 
intuitu personae.
(3) A concess
ão é, em regra, ato discricionário e precário. Entretanto, a fim de garantir uma melhor prestação
 
dos   servi
ços   públicos,   admite­se  sejam  previamente   ajustados   prazos  e  condições   para  a  execução  do
 
servi
ço (concessão condicionada). 
(4) A lei estabelece sejam aplicados 
à permissão, no que couber, os preceitos referentes às concessões.
(5) Servi
ços   autorizados   são   aqueles   que   o   Poder   Público,   por   ato   unilateral,   precário   e   discricionário,
 
consente na  sua execu
ção  por particular  para atender a  interesses   coletivos   instáveis   ou emergência
 
transit
ória.   Não   dependem   de   licitação,   sendo   exemplos   a   autorização   para   os   serviços   de   táxi,   de
 
despachantes, de vigil
ância particular em residências etc.
7.A respeito dos poderes da Administra
ção, julgue os seguintes itens.
(1) O poder vinculado ou regrado 
é aquele presente nos atos administrativos em que a ação do administrador
 
ter
á que se ater aos estritos termos da lei, em todos os elementos do ato administrativo.
(2) O poder discricion
ário confere ao administrador certa liberdade para a prática de atos administrativos, no
 
que se refere 
à escolha de sua oportunidade e conveniência.
(3) Como corol
ário do poder disciplinar, o superior hierárquico pode dar ordens e fiscalizar, delegar e avocar
 
atribui
ções e rever os atos dos servidores inferiores.
(4) O poder hier
árquico impõe ao servidor subordinado o cumprimento fiel das determinações superiores,
 
ainda quando manifestamente ilegais.
(5) Poder  disciplinar  
é  a  faculdade  de   punir   internamente   as   infrações   dos   servidores   e  demais   pessoas
 
sujeitas 
à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. É correlato com o poder hierárquico, mas com
 
este n
ão se confunde.
8.Ainda a respeito dos poderes administrativos, julgue os seguintes itens.
(1) A puni
ção criminal, realizado por meio da Justiça Penal, é manifestação típica do poder disciplinar.
(2) O   poder   disciplinar   abrange   n
ão   só  as   infrações   relacionadas   com   o   serviço,   como   também   aquelas
 
definidas em lei como crimes e contraven
ções penais, de competência do Poder Judiciário.
(3)Poder regulamentar 
é aquele de que dispõe o Poder Executivo de explicar a lei para sua correta execução.
 
N
ão   há  unanimidade   entre   os   autores   a   respeitos   da   titularidade   desse   poder:   parte   da   doutrina   o
 

considera   privativo   dos   Chefes   do   Executivo,   que   o   exterioriza   por   meio   da   expedi
ção   de   decretos   e
 
regulamentos;   outros   t
êm   considerado   atos   emanados   de   outras   autoridades   administrativas   como
 
resultantes do poder regulamentar, como as instru
ções normativas e portarias ministeriais, desde que
 
veiculem normas gerais e abstratas.
(4) O poder de pol
ícia autoriza que a administração, em prol do interesse público ou do Estado, restrinja o uso
 
e gozo de bens, atividades e direitos individuais. 
(5) A doutrina 
é pacífica no sentido de se permitir a delegação do poder de polícia a entidades privadas.
9.A respeito do poder de pol
ícia, julgue os seguintes itens.
(1) S
ão atributos do poder de polícia a discricionariedade, a auto­executoriedade e a coercibilidade.
(2) A doutrina admite a figura do poder de pol
ícia delegado, quando o Estado delega tal poder a outras
 
pessoas administrativas a ele vinculadas.
(3) A   pol
ícia   administrativa   confunde­se   com   a   polícia   judiciária,   voltada   para   a   preparação   da   função
 
jurisdicional penal. 
(4) Se o administrador, no exerc
ício do poder de polícia, ultrapassa o permitido em lei, incidirá em abuso de
 
poder, corrig
ível pelo particular na via judicial.
(5) O  atributo   da  auto­executoriedade  do  poder  de  pol
ícia   obsta  que  o  particular   que  teve  violados  seus
 
direitos pela Administra
ção busque a reparação na via judicial.
10.Julgue os seguintes itens.
(1) O princ
ípio da proporcionalidade consubstancia uma das limitações ao poder de polícia da Administração.
(2) Segundo o atributo da auto­executoriedade, a Administra
ção pode impor, coercitivamente, as medidas
 
pr
óprias do poder de polícia.
(3) A   auto­executoriedade   autoriza   a   execu
ção   direta,   pela   própria   Administração,   das   multas   por   ela
 
impostas no uso do poder de pol
ícia.
(4) S
ão   exemplos   de   atuação   no  âmbito   do   poder   de   polícia,   entre   outros,   a   interdição   de   atividades,   a
 
demoli
ção de construção irregular que coloque em risco a população, o embargo administrativo de obra, a
 
destrui
ção de gêneros  alimentícios  que coloquem em risco a população  e a vedação de localização  de
 
com
ércio em determinadas zonas.
(5) A desproporcionalidade do ato de pol
ícia administrativo equivale a abuso de poder, que o torna ilegítimo.
11.Com rela
ção ao direito administrativo, julgue os seguintes itens.
(1) A Constitui
ção da República adotou a teoria subjetiva da culpa para a definição da responsabilidade civil
 
da   administra
ção   pública   pelos   danos   causados   por   seus   agentes.   Assim,   para   efeito   de   não   ocorrer
 
enriquecimento sem causa, aquele que se sentir lesado haver
á de provar que o agente público que lhe
 
causou o dano atuou com dolo ou culpa.
(2) Considere a seguinte situa
ção hipotética:
O Sr. Delta 
Ômega, servidor público federal, pretendendo prejudicar o Sr. Alfa, seu desafeto, praticou ato
 
administrativo de forma il
ícita, gerando conseqüências graves e injustas na esfera patrimonial da vítima.
 
Apurada   a   responsabilidade   do   Sr.   Delta,   este   foi   condenado   criminalmente   pela   conduta   dolosa 
praticada, vindo a transitar em julgado a respectiva senten
ça.
Nessa situa
ção, a responsabilidade do servidor, definida pela justiça criminal, não poderia ser negada nas
 
esferas administrativa e c
ível. A Administração Pública, a par de vir a ser obrigada a reparar os danos
 
causados ao Sr. Alfa, estaria autorizada a agir regressivamente contra o Sr. Delta.
(3) Como o controle jurisdicional dos atos administrativos restringe­se 
à aferição da legalidade da prática
 
administrativa, ent
ão os atos discricionários escapam ao controle do Poder Judiciário, já que ao juiz é
 
vedado pronunciar­se acerca da conveni
ência e da oportunidade de tais atos.
(4) A moralidade, como elemento integrante do chamado m
érito administrativo, não pode ser aferida pelo
 
Poder Judici
ário.
(5)Considerando que fiscais da Administra
ção Municipal imponham multa ao proprietário de determinada
 
obra, tendo em vista a inobserv
ância das regras para a construção em perímetro urbano, então a sanção
 
pecuni
ária deverá ser executada diretamente pela administração, independentemente de postulação junto
 
ao Poder Judici
ário, haja vista os atributos da coercibilidade e da auto­executoriedade do poder de polícia
 
administrativa.
12.Julgue os itens a seguir, relativos 
à Administração Pública e aos servidores públicos.
(1) A cria
ção de uma autarquia federal somente se efetiva mediante lei específica. 
(2) Se, no 
âmbito de uma unidade federativa, a respectiva constituição admitir que estrangeiros  ocupem
 
cargos, empregos e fun
ções públicas, tal previsão será considerada inconstitucional, haja vista afrontar
 
princ
ípio definido na Constituição da República.
(3) Considere a seguinte situa
ção hipotética:

Os servidores p
úblicos da União recebem adicional de 5% sobre o vencimento básico para cada qüinqüênio
 
de tempo de servi
ço completado. A remuneração do Sr. Beta Gama, servidor público federal, corresponde a
 
R$ 420,00, em que R$ 400,00 s
ão pagos a título de vencimento básico e R$ 20,00 são decorrentes da
 
incorpora
ção do referido adicional.
Nessa situa
ção, quando o Sr. Beta Gama completasse novo qüinqüênio, sua remuneração corresponderia a
 
R$ 441,00.
(4) Considerando que um cidad
ão tenha sido nomeado para cargo comissionado em novembro de 1999, então
 
ele adquirir
á estabilidade no cargo em novembro de 2002. A partir de então, o servidor só perderá o cargo
 
por   for
ça   de   sentença   judicial,   ou   em   decorrência   de   decisão   em   processo   administrativo,   ou   por
 
insufici
ência de desempenho.
(5) Um professor que acumule dois cargos p
úblicos federais poderá vir a perceber mais de uma aposentadoria
 
à
 conta do regime de previdência dos servidores públicos da União.
13.Alguns  servidores   do   STJ   encaminharam   den
úncia à  direção   administrativa   do  Tribunal,   por
 
meio da qual afirmavam­se v
ítimas de Mévio, também servidor do STJ, pela prática de crime de
 
usura. Informaram que M
évio lhes teria emprestado quantias em dinheiro mediante a cobran ça
 
de juros de 20% ao m
ês, acrescentando que, embora já tivessem pago mais do dobro da quantia
 
inicialmente emprestada, o d
ébito ainda estaria em montante elevado. Sustentaram que estariam
 
sofrendo   constantes   amea
ças   por   parte   de   Mévio,   a   quem   teriam   dado   em   garantia   notas
 
promiss
órias   e   cheques   assinados,   mas  sem   o  preenchimento   de   valores   e   datas.   Informaram,
 
ainda,   que   M
évio   era   diariamente   procurado   em   sua   seção   por   servidores   do   Tribunal   que
 
necessitavam de empr
éstimo, sendo de notório conhecimento a prática de agiotagem por parte
 
daquele servidor.
Com base na situa
ção hipotética apresentada, assinale a opção correta.
(a) M
évio, sendo ocupante de cargo efetivo,  poderá ser exonerado em decorrência da sua conduta ilícita.
 
Todavia,   se   for   ocupante   de   cargo   comissionado,   sem   v
ínculo   efetivo,   não   responderá  a   processo
 
disciplinar, devendo a dire
ção do STJ limitar­se a comunicar a conduta do servidor à autoridade que o
 
indicou 
à função de confiança.
(b) A   san
ção   administrativa   aplicável   a   Mévio   deverá  ser   imposta   pela   autoridade   competente   após   a
 
apresenta
ção das conclusões da sindicância para a apuração dos fatos, que deverá ser conduzida por três
 
servidores est
áveis.
(c) O inqu
érito administrativo, como fase do processo disciplinar, será conduzido consoante os princípios que
 
norteiam o inqu
érito na esfera criminal. Assim, a apuração dos fatos, nessa fase, não será presidida pelo
 
princ
ípio do contraditório, mas, sim, consoante o princípio inquisitório.
(d) As san
ções civis, administrativas e penais que podem ser impostas a Mévio são independentes, podendo
 
cumular­se. Todavia, a absolvi
ção criminal em decorrência da falta de provas ensejará a absolvição na
 
esfera administrativa – ou a revis
ão do processo, caso a penalidade já tenha sido imposta.
(e) Instaurado   o   processo   disciplinar,   M
évio   não   poderá  ser   exonerado   a   pedido,   ou   aposentado
 
voluntariamente, antes do respectivo julgamento.
14.A empresa Y sagrou­se vencedora em concorr
ência pública realizada pelo STJ, cujo objeto era o
 
fornecimento de equipamentos de inform
ática para os diversos setores do Tribunal, bem assim a
 
presta
ção de serviços de suporte técnico e manutenção daqueles equipamentos.
Julgue os itens que se seguem, relativos 
à situação hipotética acima.
I – Considere   que   o   respectivo   contrato   estava   em   vigor   em   1990,   quando   da   reten
ção   de   ativos
 
financeiros   pelo   governo   federal   –   ocasi
ão   em   que   os   titulares   de   depósitos   nas   instituições
 
financeiras tiveram os respectivos saldos bloqueados, permanecendo dispon
íveis apenas Cr$ 50,00
 
(cinq
üenta   cruzeiros)   para   cada   titular.   Então,   se   a   aquisição   dos   equipamentos   restasse
 
inviabilizada em decorr
ência da retenção dos ativos, o contrato teria sido afetado pelo que se
 
identifica com fato do pr
íncipe.
II – Se   o   poder   p
úblico   vier   a   proibir   a   importação   de   equipamentos   de   informática,   com   isso
 
inviabilizando   a   execu
ção   do   contrato,   este   será  afetado   pelo   que   se   identifica   como   fato   da
 
administra
ção, caracterizado por ser um ato geral do poder p úblico que impede a execução do
 
contrato.
III – O   ajuste   entre   a   empresa   Y   e   o   STJ   n
ão   poderá  ser   celebrado   sob   a   forma   de   convênio
 
administrativo, uma vez que este n
ão é instrumento adequado à obtenção onerosa de bens e de
 
presta
ção de serviços.
IV – Considere que a proposta apresentada na licita
ção e a celebração do respectivo contrato tenham
 
ocorrido antes da crise cambial vivenciada pela economia brasileira no in
ício do corrente ano,
 
quando a cota
ção do dólar frente à moeda nacional elevou­se em mais de 50% em poucos dias.
 
Dessa forma, essa situa
ção não legitimaria eventual pretensão da contratada no sentido de se
 
reverem prazos e cl
áusulas econômicas, pois, embora imprevisível aquele evento, no momento da
 
assinatura do contrato a empresa j
á deveria ter importado todo o equipamento a ser fornecido ao
 
STJ.

V – Celebrado   o  contrato   com   a   empresa  Y,  n
ão  será  mais  permitido   o  reajustamento   dos  preços
 
expressos no instrumento contratual, sob pena de implementar­se o rompimento do equil
íbrio
 
financeiro do ajuste.
Est
ão certos apenas os itens.
(a)I e II.
(b) I e III.
(c) II e IV.
(d) III e V.
(e) IV e V.
15.Assinale a op
ção correta acerca da Administração Pública brasileira.
(a) Ao criar um n
úmero maior de ministérios – órgãos da Administração Pública Direta, desprovidos  de
 
personalidade   jur
ídica   –,   o   poder   público   estará  implementando,   nos   respectivos   setores,   a
 
desconcentra
ção   administrativa.   Ademais,   ao   criar   entes   públicos   para   a   realização   de   determinadas
 
atividades estatais, dotados de personalidade jur
ídica própria e investidos dos necessários poderes de
 
administra
ção, estará implementando a descentralização administrativa.
(b) A delega
ção da prestação de serviços públicos, sob regime de concessão ou permissão, deve ser precedida
 
de autoriza
ção legislativa específica para celebração de contrato administrativo entre o poder público e o
 
concession
ário/permissionário.
(c) As sociedades de economia mista e as empresas p
úblicas, integrantes da estrutura da Administração
 
P
ública   Indireta,   são   desprovidas   de   privilégios   fiscais.   Inseridos   no   mercado   nacional,   esses   entes
 
contratam   livremente,   independentemente   de   licita
ção,   embora   devam   prestar   contas   anualmente   ao
 
Tribunal de Contas da Uni
ão.
(d) O   presidente   da   Rep
ública   poderá  delegar   ao   presidente   de   uma   autarquia   federal   a   atribuição   de
 
regulamentar, mediante decreto, as leis federais. 
(e) No exerc
ício do controle jurisdicional dos atos administrativos, a justiça federal poderá revogar portaria
 
expedida pelo gestor de uma funda
ção pública vinculada ao Ministério da Educação.
16.N
ão havendo arrematante, frustou­se o leilão de um imóvel em execução promovida pelo Instituto
 
Nacional do Seguro Social (INSS). Assim, a autarquia federal adjudicou o bem, incorporando­o ao  
seu patrim
ônio. Em seqüência, e satisfeitas as formalidades legais, deliberou­se alienar o imóvel.
 
Nessa circunst
ância, a licitação.
(a) n
ão será necessária, à luz do ordenamento jurídico, já vista tratar­se de bem afeto ao patrimônio de órgão
 
da administra
ção indireta.
(b) Ser
á obrigatória se o imóvel for avaliado acima de patamar definido em lei, devendo ser realizada sob a
 
modalidade de concorr
ência pública.
(c) Ser
á obrigatória, devendo ser realizada sob a modalidade de leilão.
(d) Ser
á dispensável.
(e) Ser
á inexigível.
17.Julgue os seguintes itens, relativos aos poderes do administrador p
úblico.
I – Poder   de   pol
ícia  é  a   faculdade   de   que   dispõe   a   Administração   Pública   para   condicionar   e
 
restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benef
ício da coletividade ou
 
do pr
óprio Estado.
II – Poder disciplinar 
é o de que dispõe o gestor público para distribuir e escalonar as funções de seus
 
ó
rgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre
 
os servidores do seu quadro de pessoal.
III – Poder regulamentar 
é a faculdade de explicar a lei para sua correta execução.
IV – Poder hier
árquico é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e
 
demais pessoas sujeitas 
à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
V – Poder vinculado 
é aquele que a lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua
 
compet
ência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização.
Est
ão certos apenas os itens
(a) I, II e III. (d) II, IV e V.
(b) I, II e IV. (e) III, IV e V.
(c) I, III e V.
18.Objetivando dar maior agilidade 
à atividade publica, a administração de certo município decidiu
 
criar   um   ente   administrativo   para   conduzir,   de   forma   descentralizada,   os   servi
ços   de
 

pavimenta
ção   e   manutenção   das   vias   municipais.   O   prefeito   municipal   encaminhou,   então,  à
 
c
âmara   municipal   projeto   de   lei   dispondo   sobre   a   criação   do   referido   ente,   atribuindo­lhe
 
personalidade jur
ídica de direito público, delegando­lhe a prática das atividades estatais que se
 
pretendia  descentralizar   e outorgando­lhe  parcela de  poder  p
úblico  para o exercício  das  suas
 
incumb
ências.   O   referido   projeto   autorizava,   outrossim,   a   administração   a   doar   recursos
 
or
çamentários da municipalidade ao ente novel para efeito de viabilizar sua atividade, dispondo
 
que o seu patrim
ônio seria administrativo e atuaria sob a supervisão e o controle da secretaria de
 
transportes  do  munic
ípio.   A  pessoa  jurídica  que   se   intentava   criar   haveria  de   ter   a  natureza
 
jur
ídica de:
(a) Empresa p
ública.
(d) Sociedade de economia mista.
(b) Autarquia. (e) Funda
ção.
(c) Servi
ço social autônomo.
19.Assinale a op
ção correta acerca do poder regulamentar.
(a) Trata­se de atribui
ção concorrente dos Poderes Executivo e Legislativo, haja vista estar afeto ao poder­
dever de complementar os comandos da lei.
(b) O presidente da Rep
ública pode expedir decretos autônomos diante de vazios legislativos, ainda quando a
 
mat
éria em questão esteja afeta ao âmbito da reserva da lei.
(c) Os atos normativos expedidos pelo presidente da Rep
ública, no exercício do poder regulamentar, não têm
 
efeitos externos. Assim, sua efic
ácia se restringe ao âmbito da Administração Pública.
(d) O exerc
ício do poder regulamentar é indelegável a qualquer subordinado.
(e) Dispondo a lei que determinado preceito, instituidor de algum direito, dever
á ser regulamentado, tem­se
 
que a efic
ácia da lei permanecerá suspensa indefinidamente, até que sobrevenha o ato regulamentar
 
reclamado,   n
ão   havendo   meios   jurídicos   de   se   impor   ao   Poder   Executivo   que   elabore   a   necessária
 
regulamenta
ção ou de se imporem conseqüências patrimoniais ao respectivo ente público em decorrência
 
da omiss
ão.
20.Julgue os seguintes itens, relativos aos atos administrativos.
I – O   ato  administrativo   deve   ser   dirigido  
à  realização   de   um   fim   de   interesse   público.   Assim,   a
 
finalidade   do   ato   h
á  de   ser   aquela   indicada   de   forma   explícita   ou   implícita   na   lei,   não   se
 
admitindo que o administrador a substitua, ainda que por finalidade outra igualmente p
ública.
II – É
  obrigatória   a   explicitação   da   motivação   na   prática   de   ato   administrativo   vinculado,   sendo
 
facultativa na pr
ática de ato administrativo discricionário. Entretanto, consoante a teoria dos
 
motivos   determinantes,   se   o   administrador   praticar   um   ato   discricion
ário   com   motivação
 
declarada, a validade do referido ato estar
á adstrita à verificação da motivação invocada.
III – Os  
órgãos   do   Poder   Judiciário,   no   exercício   da   função   jurisdicional,   jamais   revogam   ato
 
administrativo.
IV – A Administra
ção Pública pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem
 
ilegais.
V – Instru
ções,   circulares,   portarias   e   ordens   de   serviço   são   exemplos   de   aos   administrativos
 
ordinat
órios, os quais visam disciplinar o funcionamento da Administra ção e a conduta funcional
 
de seus agentes.
A quantidade de itens certos 
é igual a
(a) 1. (d) 4.
(b) 2. (e) 5.
(c) 3.
21.Considere a seguinte situa
ção hipotética.
Um agente fiscal do 
órgão do Distrito Federal encarregado da fiscalização de obras de construção
 
civil constatou, na vistoria da edifica
ção de uma residência, que uma etapa destacada da obra –
 
destinada,   no  projeto,   para  sauna  e   churrasqueira  –  estava   sendo  erigida   sobre  
área   pública,
 
ultrapassando, portanto, o limite escriturado do terreno. O fiscal constatou, ent
ão, que a obra
 
estava em desacordo com o projeto aprovado na reparti
ção e em face do qual fora liberado o
 
respectivo alvar
á de construção.
Em face da situa
ção apresentada, assinale a opção correta.
(a) A auto­executoriedade 
é um atributo do ato administrativo praticado no exercício do poder de polícia.
 
Logo,   se   o   administrado   n
ão   regularizar   a   obra,   a   administração   poderá  demolir   a   parte   irregular,
 
independentemente de autoriza
ção judicial.
(b) A coercibilidade 
é um atributo do ato administrativo praticado no exercício do poder de polícia. Assim, a
 
Administra
ção permitirá que o administrado decida se praticará ou não o ato ordenado, devendo impor­

lhe   multas   di
árias   para   coagi­lo   a   cumprir   a   obrigação   de   demolir,   mas   não   poderá  providenciar   a
 
demoli
ção por vontade própria, sem prévia autorização judicial.
(c) A discricionariedade 
é um atributo do ato administrativo praticado no exercício do poder de polícia, de
 
modo que ao agente p
úblico é facultado definir sobre a conveniência e oportunidade do uso do poder de
 
pol
ícia, bem assim definir qual das sanções possíveis é suficiente ao caso concreto. Todavia, a lei garante
 
ao administrado o direito de lhe ser imposta a san
ção mais branda e proporcional à sua conduta, de modo
 
que, na situa
ção apresentada, a Administração haveria de limitar­se a não expedir o respectivo habite­se
 
da obra, n
ão lhe sendo legítimo o uso da força para demolir a obra sem a necessária autorização judicial. 
(d) A presun
ção de legitimidade, oriunda do princípio da legalidade que preside a atividade administrativa, é
 
um atributo do ato administrativo praticado no exerc
ício do poder de polícia. Desse modo, a Administração
 
deve promover a demoli
ção da área irregular, já que essa presunção autoriza a imediata execução ou
 
operatividade dos atos administrativos. Todavia, esse atributo n
ão desloca o ônus da prova, sendo certo
 
que,   questionado   o   ato   em   ju
ízo,   a   Administração   haverá  de   provar   a   irregularidade   da   conduta   do
 
administrado e a adequa
ção do procedimento de demolição sumária à competência legalmente atribuída
 
ao 
órgão.
(e) A Constitui
ção garante que nenhuma lesão de direito poderá ser subtraída ao Poder Judiciário. Logo,
 
embora a Administra
ção seja investida do poder de polícia, é inafastável que postule em juízo autorização
 
para proceder 
à demolição, possibilitando o contraditório e a ampla defesa ao administrador.
22.É
 inexigível a realização de licitação
(a) Nos casos de guerra ou grave perturba
ção da ordem.
(b) Para   a   contrata
ção   de   profissional   de   qualquer   setor   artístico,   desde   que   consagrado   pela   crítica
 
especializada ou pela opini
ão pública.
(c) Quando houver possibilidade de comprometimento da seguran
ça nacional.
(d) Nas contrata
ções realizadas por sociedades de economia mista.
(e) Para   a   compra   ou   loca
ção   de   imóvel   destinado   ao   atendimento   das   finalidades   precípuas   da
 
Administra
ção.
23.(CESPE/T
ÉCNICO   JUDICIÁRIO/STM/99)   Objetivando   a   criação   de   uma   coleção   de   selos
 
comemorativos   do   anivers
ário  de   500   anos   da  chegada   dos  portugueses  ao  Brasil,   a   Empresa
 
Brasileira de Correios e Tel
égrafos (ECT) deliberou realizar licitação para a seleção dos trabalhos
 
art
ísticos   a   serem   estampados.   O   edital   do   certame   definiu   a   premiação   dos   vinte   melhores
 
trabalhos. A modalidade de licita
ção adequada à seleção pretendida pela ECT será o(a)
(a) Tomada de pre
ços.
(d) Concurso.
(b)Leil
ão.
(e) Convite.
(c) Concorr
ência
24.Julgue os itens abaixo, relativos ao procedimento das licita
ções.
I – A   lei   atribui   legitimidade   a   qualquer   cidad
ão   para  impugnar   edital   de   licitação,   ainda  que   o
 
impugnante n
ão tenha interesse em participar do certame.
II – Ainda   que   se   consume   o  prazo   decadencial   para  impugna
ção   do  edital   do   certame   perante   a
 
administra
ção, subsiste a possibilidade de o concorrente discutir os termos do edital em juízo.
III – Cada um dos concorrentes deve apresentar dois envelopes lacrados 
à comissão de licitação: um
 
contendo a documenta
ção relativa à habilitação e outro contendo a proposta. Se o concorrente for
 
inabilitado, o envelope contendo a sua proposta n
ão será aberto.
IV – Abertas   as   propostas   dos   habilitados,   a   administra
ção   não   mais   poderá  desclassificar   algum
 
concorrente por motivo relacionado 
à habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só
 
conhecidos ap
ós o julgamento.
V – Ser
á desclassificada a proposta que se limitar a indicar, como preço global da obra ou do serviço,
 
redu
ção   percentual   sobre   a   proposta   de   menor   preço   entre   as   apresentadas   pelos   demais
 
concorrentes.
A quantidade de itens certos 
é igual a
(a) 1. (d) 4.
(b) 2. (e) 5. 
(c) 3.
25.Assinale  a  op
ção correta  acerca dos direitos e  das vantagens  dos servidores públicos civis  da
 
Uni
ão.
(a) Somente na hip
ótese de prestação de alimentos resultante de decisão judicial a remuneração do servidor
 
poder
á ser objeto de penhora.

(b) Ao servidor ocupante de cargo efetivo 
é assegurada a concessão de licença não­remunerada para o trato de
 
assuntos particulares. A Administra
ção só não estará obrigada a conceder a licença se o servidor ainda
 
n
ão houver concluído o estágio probatório.
(c) Os   servidores   do   STM   podem   ser   cedidos   para   terem   exerc
ício   em   outro  órgão,   mas   somente   se   o
 
cession
ário for órgão do Poder Judiciário.
(d) Ao servidor que mudar de sede funcional, a pedido ou por interesse da Administra
ção, será assegurada,
 
na localidade da nova resid
ência, matrícula em instituição de ensino de sua escolha, independentemente
 
da exist
ência de vaga.
(e) A Administra
ção está obrigada a rever, a qualquer tempo, os atos violadores de direitos de servidores,
 
desde que n
ão­consumado o prazo prescricional definido em lei.
26.Acerca da remunera
ção dos servidores públicos civis da União, assinale a opção correta.
(a) A   remunera
ção   do   servidor   não   poderá  ultrapassar   o   limite   do   vencimento   definido   em   lei   para   o
 
respectivo cargo.
(b) A remunera
ção de um servidor do STM não poderá ultrapassar o subsídio mensal dos ministros daquele
 
ó
rgão.
(c) A Constitui
ção admite que médicos e professores ocupem mais de um cargo público. Diante dessa ressalva
 
constitucional, o somat
ório das remunerações, nesse caso, poderá ultrapassar o limite de remuneração
 
definido para o servi
ço público federal.
(d) O servidor aposentado poder
á ser investido em cargo comissionado, vindo a perceber cumulativamente os
 
proventos   da   aposentadoria   com   os   vencimentos   do   cargo,   mas   a   soma   desses   valores   n
ão   poderá
 
ultrapassar o subs
ídio mensal dos ministros do STF.
(e) O servidor investido em cargo p
úblico efetivo poderá ser admitido em emprego público do quadro funcional
 
de empresa p
ública federal, já que não há impedimento a essa espécie de acumulação de remuneração.
27.Acerca da seguridade social do servidor p
úblico civil da União, assinale a opção correta.
(a) Perde o direito 
à pensão o beneficiário que não a requerer no prazo prescricional definido em lei.
(b) Se o servidor for condenado por crime que importe em perda do cargo, sua fam
ília terá direito à percepção
 
de aux
ílio­reclusão. O benefício cessará, contudo, na data em que o servidor for posto em liberdade.
(c) A servidora que, em agosto de 1999, tiver ingressado no servi
ço público federal, no quadro funcional de
 
ó
rgão   do   Poder   Judiciário,   só  poderá  aposentar­se   voluntariamente,   com   proventos   integrais,   aos
 
cinq
üenta   e   cinco   anos   de   idade   e   desde   que   totalize   trinta   anos   de   contribuição   para   o   regime   de
 
previd
ência dos servidores públicos.
(d) Os servidores ocupantes, exclusivamente, de cargos comissionados podem aposentar­se pelo regime de 
previd
ência dos servidores, desde que contribuam pelo tempo mínimo definido na legislação.
(e) O custeio da seguridade social dos servidores 
é ônus exclusivo da União, de suas autarquias e de suas
 
funda
ções.
28.Julgue os itens seguintes, relativos ao processo e ao regime disciplinar dos servidores p
úblicos
 
civis da Uni
ão.
I – Comprovada, em processo disciplinar, a participa
ção de servidor inativo em ato de improbidade
 
administrativa,  praticado  quando  em  exerc
ício  de  cargos  efetivo,  a  aposentadoria  do  servidor
 
ser
á cassada.
II – A   acumula
ção   ilegal   de   cargos   públicos,   detectada   a   qualquer   tempo,   enseja   a   demissão   do
 
servidor. Entretanto, indiciado o servidor e citado para se defender no processo disciplinar, a  
op
ção do transgressor por um dos cargos, no prazo assinalado para a apresenta ção de defesa,
 
caracterizar
á sua boa­fé e afastará a pena de demissão.
III – A   lei   admite   que   se   imponham   penalidades   a   servidores   mediante   simples   sindic
ância,
 
prescindindo da instaura
ção de subseqüente processo disciplinar.
IV – O processo administrativo poder
á ser revisto a qualquer tempo, a pedido ou de ofício. Todavia,
 
dever
ão   ser   apresentados   elementos   novos,   não­apreciados   no   processo   originário,   que
 
justifiquem a conclus
ão de inocência do punido.
V – Algumas esp
écies de penalidade podem ser canceladas dos registros funcionais, após o decurso de
 
prazo definido em lei, desde que o servidor, nesse per
íodo referido, não tenha praticado nova
 
infra
ção. Esse cancelamento não surtirá, contudo, efeitos retroativos.
Assinale a op
ção correta.
(a) Apenas os itens I, IV e V est
ão certos.
(b) Apenas os itens II, III e V est
ão certos.
(c) Apenas os itens I, II, III e IV est
ão certos.
(d) Apenas os itens II, III, IV e V est
ão certos.

(e) Todos os itens est
ão certos.
29.Caio,   servidor   p
úblico   do   quadro   funcional   do   STM,   sofreu   limitação   em   sua   capacidade   de
 
trabalho, advinda de doen
ça hereditária. Em inspeção médica, concluiu­se que o referido servidor
 
n
ão  estava  incapacitado  para  o  serviço   público,  mas  constatou­se   também   que   Caio   não  mais
 
dispunha   de   habilidade   para   desempenhar   as   fun
ções   do   cargo   no   qual   fora   investido.   A
 
administra
ção   do   Tribunal   providenciou,   então,   a   investidura   de   Caio   em   outro   cargo,   com
 
atribui
ções compatíveis com a limitação sofrida. Essa forma de provimento de cargo p úblico é
 
denominada
(a) Revers
ão.
(d) Readapta
ção.
(b) Reintegra
ção.
(e) Aproveitamento.
(c) Recondu
ção.
30.Um  servidor,  est
ável   no  serviço  público,  após  ter   ocupado  por   cinco  anos  o cargo de  Técnico
 
Judici
ário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) foi aprovado em
 
novo concurso para o cargo de Analista Judici
ário – Área Judiciária, do STM, tendo sido investido
 
no novo cargo. Nesse caso, o referido servidor
(a)N
ão mais será submetido a novo estágio probatório, haja vista o fato de a Emenda Constitucional n
o
 19/98 
ter extinguido a estabilidade dos servidores p
úblicos.
(b) N
ão mais se submeterá a novo estágio probatório, por já ter cumprido mencionado estágio probatório no
 
primeiro cargo.
(c) Ser
á submetido a novo estágio probatório e, se não o cumprir, será reconduzido ao cargo anteriormente
 
ocupado, caso este ainda esteja vago.
(d) Ser
á submetido a novo estágio probatório e, caso não o cumpra, será exonerado do serviço público, haja
 
vista o TJDFT n
ão integrar a mesma esfera administrativa do STM.
(e) Ser
á submetido a novo estágio probatório e, caso não cumpra, será demitido.
31.Um servidor aposentado por invalidez no servi
ço público federal submeteu­se a novo exame por
 
junta m
édica oficial, a qual declarou inexistentes os motivos da aposentadoria. Nesses termos,
 
dever
á ocorrer
(a) a readapta
ção do servidor.
(b) A revers
ão do servidor ao antigo cargo, desde que este não esteja ocupado. Caso contrário, o servidor
 
exercer
á suas atribuições como excedente até a ocorrência de vaga.
(c) O  aproveitamento   do  servidor  no  cargo   anteriormente  ocupado,  ou  ser
á  ele  posto  em  disponibilidade
 
remunerada caso a cargo esteja ocupado.
(d) A recondu
ção do servidor ao antigo cargo, ainda que este esteja ocupado.
(e) A reintegra
ção do servidor no antigo cargo, desde que este ainda não esteja ocupado. Se o cargo estiver
 
ocupado, ser
á o servidor posto em disponibilidade remunerada.
32.A vigil
ância sanitária realizou inspeção em determinado restaurante e constatou irregularidades
 
que acarretaram a imediata interdi
ção do estabelecimento. Essa interdição corresponde a
(a) Exerc
ício do poder de polícia.
(b) Exerc
ício do poder regulamentar.
(c) Pr
ática de ato ilegal, haja vista o poder público somente poder atuar após autorização judicial.
(d) Exerc
ício do poder disciplinar.
(e) Exerc
ício do poder hierárquico.
33.Acerca da organiza
ção administrativa brasileira, assinale a opção correta.
(a) Incumbe 
à Administração Direta a defesa judicial das entidades que integram a Administração Indireta.
(b) As entidades que integram a Administra
ção Indireta somente possuirão legitimidade processual para a
 
propositura de mandado de seguran
ça em defesa de suas prerrogativas.
(c) É
 de hierarquia a relação jurídica que se estabelece entre as Administrações Direta e Indireta.
(d) Denomina­se desconcentra
ção administrativa o fenômeno pelo qual a Administração Direta cria entidades
 
que passar
ão a integrar a estrutura da Administração Indireta.
(e) O controle que a Administra
ção Direta exerce sobre as entidades da Administração Indireta diz­se político
 
e realiza­se pela possibilidade de nomea
ção e afastamento de seus dirigentes.

34.Existe certa diverg
ência na doutrina do direito administrativo acerca da possibilidade de serem
 
adotados os decretos aut
ônomos. Os que defendem a impossibilidade de sua ado ção entendem que
 
esses decretos aut
ônomos violariam o princípio administrativo da
(a) Impessoalidade.
(b) Razoabilidade.
(c) Moralidade.
(d) Legalidade.
(e) Publicidade.
35.Acerca dos 
órgãos públicos e da organização administrativa, julgue os seguintes itens.
(1) Os minist
érios, na órbita federal, são centros de competência constituídos por diversos órgãos subalternos;
 
os ju
ízos de primeiro grau, exceto os da Justiça Militar, são órgãos estatais titulados por uma só pessoa; o
 
Conselho de Recursos da Previd
ência Social é órgão cujas decisões são tomadas pelo voto do conjunto de
 
seus membros. Esses s
ão exemplos, respectivamente, de órgãos colegiado, simples e composto.
(2) A doutrina administrativista mais recente firmou o entendimento de que todas as funda
ções instituídas
 
ou mantidas pelo poder p
úblico têm natureza de autarquia.
(3) Assim como as sociedades de economia mista, as empresas p
úblicas e as autarquias, as fundações públicas
 
s
ó podem ser criadas por lei específica.
(4) A Funda
ção Nacional do Índio (FUNAI) e a Fundação Nacional de Saúde (FNS) são exemplos de entes que
 
desempenham servi
ço público: elas, assim como as demais fundações públicas, submetem­se ao princípio
 
da exigibilidade de licita
ção.
(5) As empresas p
úblicas e as sociedades de economia mista não se regem integralmente pelas normas do
 
direito privado.
36.A respeito dos agentes p
úblicos e dos poderes administrativos, julgue os itens abaixo.
(1) Considere a seguinte situa
ção: Lúcia é servidora pública, encarregada de dar seqüência a procedimentos
 
administrativos   no  
órgão   em   que   trabalha.   Em   um   determinado   dia,   ela   chegou   de   mau   humor  à
 
reparti
ção e resolveu que nada faria com os autos sob sua responsabilidade, deixando para dar, no dia
 
subseq
üente, o andamento devido a eles, o que realmente fez. Os autos administrativos sofreram apenas o
 
atraso de um dia em seu processamento, e ningu
ém chegou a sofrer prejuízo em razão disso. Na situação
 
descrita, L
úcia, juridicamente, não infringiu seus deveres funcionais.
(2) Considere   a   seguinte   situa
ção:   Ana  é  Delegada   de   Polícia   Federal   e   tem,   sob   sua   responsabilidade,
 
diversos bens de alto valor apreendidos em a
ções policiais. Em certa e recente ocasião, em um dia de
 
domingo em que estava escalada para trabalhar, Ana chegou cansada 
à repartição policial, devido à festa
 
de anivers
ário a que compareceu na véspera e que se prolongou noite adentro. Ana dormiu durante boa
 
parte de seu hor
ário  de trabalho  nesse dia e, com isso, culposamente, propiciou que João, desonesto
 
servidor do DPF, surrupiasse alguns dos bens sob cust
ódia da referida servidora. A autoria da subtração
 
jamais foi descoberta, concluindo­se pela culpa da Delegada. Na situa
ção descrita, a ação de indenização
 
cab
ível contra Ana, para ressarcimento do erário, poderá ser ajuizada independentemente de prazo.
(3) Considere   a   seguinte   situa
ção:   Ricardo  é  fiscal   sanitário   e,   em   operação   de   rotina,   constatou   que
 
determinado   estabelecimento   comercial   vendia   alimentos   impr
óprios   para   consumo.   Segundo   a
 
normatiza
ção aplicável, competiria ao fiscal apenas apreender o produto e aplicar multa ao responsável.
 
Ricardo, no entanto, acreditando que sua a
ção seria mais eficaz, também interditou o estabelecimento. Na
 
situa
ção descrita, a interdição é juridicamente inválida.
(4) Considere a seguinte situa
ção: uma lei permite aos Estados da Federação a emissão de títulos da dívida
 
p
ública,   cujo   produto   da   venda   deverá  ser,   em   razão   do   mesmo   instrumento   normativo,   aplicado
 
exclusivamente nos servi
ços de saúde e educação. O governador de determinado estado deliberou emitir
 
tais t
ítulos, mas, devido às dificuldades por que passam as finanças públicas estaduais, determinou a
 
utiliza
ção dos recursos oriundos da negociação dos títulos no pagamento de dívidas para com fornecedores
 
do Estado e de vencimentos dos servidores p
úblicos. Na situação descrita, como foi atendido interesse
 
p
úblico, a utilização dos recursos foi juridicamente válida.
(5) O poder de pol
ícia é conferido à Administração Pública. Decorre da supremacia do interesse público sobre
 
o particular e implica a limita
ção de certos direitos dos cidadãos; entretanto, o exercício da atribuição de
 
pol
ícia pode ser delegado.
37.(CESPE/DELEGADO/PF/97)   Em   rela
ção   aos   atos   administrativos,   e   em   face   desses   conceitos,
 
julgue os itens abaixo. 
• perfei
ção: qualidade do ato cujo ciclo de produção completou­se; 
• efic
ácia: qualidade do ato apto a produzir seus efeitos;
• validade: qualidade do ato conforme o ordenamento jur
ídico.
(1) Todo ato v
álido é eficaz.
(2) Todo ato perfeito 
é eficaz.
(3) Todo ato perfeito 
é válido.
(4) Pode haver ato eficaz e inv
álido.
(5) Nem todo ato perfeito 
é válido.

38.Os   administrados,   para   bem   desempenharem   suas   atribui
ções   na   sociedade,   carecem   de
 
comodidades e utilidades. Umas podem ser atendidas pelos meios e recursos que cada um dos  
membros da comunidade possui, outras s
ó podem ser satisfeitas por meio de atividades a cargo da
 
Administra
ção   Pública,   a  única   capaz   de   oferecê­las   com   vantagem,   segurança   e   perenidade.
 
Todas   as   atividades   da   Administra
ção   Pública,   destinadas   ao   oferecimento   de   comodidades   e
 
utilidades com essas caracter
ísticas, constituem serviços públicos. (Diógenes Gasparini.  
Direito 
administrativo. S
ão Paulo. 4
a
 ed. Saraiva, p. 208, 1995 – com adapta
ções)
Com o aux
ílio do texto e considerando a teoria dos serviços públicos, julgue os itens em seguida.
(1) Se a empresa de transportes Via
ção Ligeirinho Ltda. venceu licitação para transportar passageiros entre
 
estados, ent
ão esse serviço pode ser considerado serviço público, mesmo sendo explorado por sociedade
 
privada.
(2) Quanto aos usu
ários, os serviços públicos podem ser gerais ou específicos (divisíveis, para alguns autores);
 
o servi
ço de telefonia é um exemplo de serviço público divisível.
(3) Considere que compete ao munic
ípio determinado serviço público; então, caberá ao próprio município a
 
regulamenta
ção dele, mas, não obstante, competirá à União baixar normas gerais acerca da licitação para
 
sua outorga a particular.
(4) Todos   os   servi
ços   públicos   são,   juridicamente,   prestados   aos   membros   da   coletividade   em   caráter
 
facultativo.
(5) O requisito da generalidade do servi
ço público tem fundamento constitucional.
39.Acerca das licita
ções e dos contratos administrativos, julgue os itens a seguir.
(1) Considere a seguinte situa
ção: determinada sociedade de economia mista, localizada na cidade de São
 
Paulo, explora o servi
ço de fornecimento de energia elétrica e não possui quadro de procuradores. Ela
 
necessita de contratar advogado para ajuizar dezenas de a
ções de indenização contra motoristas que,
 
dirigindo culposamente, abalroam e danificam os postes de ilumina
ção colocados nas vias públicas. Para
 
tanto, resolve contratar um dos mais famosos escrit
órios de advocacia da cidade, invocando a notória
 
especializa
ção   dele   para   não   realizar   licitação.   Na   situação   descrita,   a   inexigibilidade   de   licitação  é
 
juridicamente inaplic
ável.
(2) Considere a seguinte situa
ção: Mário é presidente da comissão de licitação de uma unidade do DPF e,
 
certo dia, recebeu a visita de Pedro, cidad
ão brasileiro, que se identificou como tal e solicitou ao primeiro
 
informar­lhe o cronograma dos atos de todas as licita
ções em andamento na repartição, pois pretendia
 
acompanhar os atos n
ão­sigilosos da comissão, daquela data em diante. Na situação descrita, Mário está
 
obrigado a atender ao pedido de Pedro.
(3) Em raz
ão do princípio da vinculação ao instrumento convocatório, o instrumento, uma vez publicado, não
 
mais pode ser modificado em aspecto algum.
(4)Todos   os   acordos   de   vontade   firmados   pela   administra
ção   pública   consideram­se   contratos
 
administrativos.
(5) Mesmo ap
ós firmado contrato administrativo para fornecimento de bens por particular à Administração, é
 
poss
ível, em certos casos, a modificação dos preços definidos no instrumento contratual.
40.Acerca dos atos administrativos, julgue os seguintes itens.
I – Por iniciativa do particular, um ato administrativo pode ter seus efeitos suspensos pela pr
ópria
 
Administra
ção que o editou. 
II – No exerc
ício do poder discricionário, a competência, como requisito do ato administrativo, não é
 
determinada pela manifesta
ção de vontade da autoridade administrativa.
III – Se um cidad
ão  ajuizar  uma ação  contra  determinado ato administrativo, requerendo que seja
 
decretada a invalida
ção dele, poderá o juiz deferir o pedido, diante dos argumentos e das provas
 
trazidas aos autos, n
ão obstante o atributo da presunção de validade dos atos administrativos.
IV – Apenas a Administra
ção pode anular o ato administrativo em razão de ilegalidade.
V – O Poder Judici
ário pode anular o ato administrativo inoportuno ou inconveniente ao interesse
 
p
úblico, mediante provocação do cidadão, por meio de ação popular, de órgãos como o Ministério
 
P
úblico, ou do próprio interessado.
A quantidade de itens certos 
é igual a
(a) 1. (d) 4.
(b) 2. (e) 5.
(c) 3.
41.Com rela
ção aos contratos administrativos, assinale a opção correta.
(a) Considere a seguinte situa
ção hipotética:

Durante o expediente de um 
órgão público, precisou­se adquirir uma fita virgem de videocassete, para a
 
grava
ção de uma palestra que ali seria proferida. Tratou­se de necessidade excepcional. A autoridade
 
respons
ável forneceu R$ 10,00 a um dos servidores do órgão, valendo­se de suprimento de fundos de que
 
dispunha, e determinou­lhe que fosse a uma loja pr
óxima comprar a fita. Assim foi feito.
Na situa
ção apresentada, a aquisição da fita constitui exemplo de contrato administrativo, sujeito às
 
normas da Lei n
o
 8.666/93.
(b) A aplicabilidade do princ
ípio de que os contratos devem ser cumpridos e a força vinculante das disposições
 
dos contratos administrativos n
ão excluem a possibilidade de alterações na relação contratual no curso de
 
sua execu
ção, seja por iniciativa da Administração, seja por provocação do contratado.
(c) Para   satisfazer  
às   exigências   legais   concernentes  à  formalização   dos   contratos   administrativos,  é
 
bastante, em qualquer hip
ótese, a utilização do termo de contrato, da carta­contrato, da nota de empenho,
 
da autoriza
ção de compra ou da ordem de execução de serviço, conforme o caso.
(d) Na execu
ção do contrato administrativo, pode a Administração fiscalizar, orientar, interditar e intervir;
 
essa atua
ção administrativa,  em contrapartida, tem como um de seus  efeitos liberar  o contratado de
 
responsabilidade decorrente da execu
ção.
(e) Devido 
à necessidade de controle dos atos da Administração e aos mecanismos legais que visam assegurar
 
a observ
ância dos princípios da legalidade, da moralidade e da finalidade, não se admitem contratos
 
verbais na Administra
ção Pública.
42.No que concerne 
às modalidades de licitação, assinale a opção correta.
(a) O que diferencia o convite, o concurso e o leil
ão das demais modalidades de licitação é a circunstância de
 
os primeiros destinarem­se a contratos com finalidade espec
ífica e não a quaisquer aquisições de bens ou
 
servi
ços.
(b) Tomando como crit
érios a complexidade do procedimento administrativo e o valor da contratação a que se
 
destinam,   podem   ser   classificadas,   em   ordem   decrescente,   estas   modalidades:   concorr
ência,   convite   e
 
tomada de pre
ços.
(c) N
ão pode a autoridade administrativa, em situação na qual seria aplicável o convite, optar pela realização
 
da concorr
ência.
(d) Em face do princ
ípio da livre acessibilidade dos brasileiros aos cargos públicos, qualquer cidadão do país
 
pode participar da modalidade de licita
ção denominada concurso, regida pela Lei n
o
 8.666/93, desde que 
atenda aos requisitos de habilita
ção previstos em lei e no respectivo instrumento convocatório.
(e) S
ão características do leilão, entre outras: poder destinar­se à venda de bens móveis e imóveis e não
 
possuir fase pr
évia de habilitação.
43.Acerca do processo administrativo no 
âmbito da Administração Pública federal, nos termos da Lei
 
n
o
 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
I – Considere a seguinte situa
ção hipotética:
Jo
ão e Carmem são servidores de um determinado órgão público, sendo que a segunda é chefe da
 
se
ção de recursos humanos. Ambos fazem parte de um pequeno grupo que  é potencial beneficiário
 
de uma gratifica
ção cuja aplicabilidade vem sendo discutida no órgão. A certa altura, João requer
 
administrativamente a gratifica
ção. Nesse caso, caberia a Carmem julgar o requerimento.
II – Os   atos   do   processo  administrativo   devem   necessariamente   ocorrer   no   hor
ário   do   expediente
 
normal do 
órgão.
III – Considere a seguinte situa
ção hipotética:
Joana  protocolizou   determinado  requerimento  administrativo,   para cuja  decis
ão  a  autoridade
 
administrativa considerou necess
ário realizar audiência. Tempos antes da data designada para o
 
ato,   o   pr
édio   onde   funcionava   o  órgão   entrou   em   reforma,   impedindo   o   funcionamento   da
 
reparti
ção. Em face disso, o responsável pelo processo, em tempo hábil, comunicou a todos os
 
interessados  que  a audi
ência seria realizada  na  mesma  data,  mas  em  outro  prédio público.  A
 
audi
ência foi realizada, mas Joana não compareceu.
Nessa   situa
ção,   a   realização   da   audiência   fora   do  órgão   gerou   nulidade   para   o   processo
 
administrativo.
IV – A intima
ção no processo administrativo pode realizar­se por qualquer meio, desde que se possa
 
ter certeza da cientifica
ção do intimado.
V – Diferentemente do que ocorre no processo judicial, que 
é marcado pelo formalismo, no processo
 
administrativo s
ão admissíveis provas obtidas por meio ilícito, desde que não gerem a imposição
 
de 
ônus ao cidadão, não firam a moral pública e não gerem dano ao erário.
Est
ão certos apenas os itens
(a) I e IV.
(b) I e V.

(c) II e III. 
(d) II e IV.
(e) III e V.
44.Em determinado 
órgão da Administração Pública Federal Direta, foram verificadas as seguintes
 
situa
ções, relacionadas à atuação funcional de dois agentes. Relativamente ao primeiro, Pedro,
 
verificou­se que, al
ém de ocupar o cargo de agente administrativo, era igualmente empregados do
 
Banco do Brasil. Foi feita notifica
ção para que ele, dentro de dez dias, optasse entre o cargo de
 
agente   administrativo   e   o   de   empregado   do   Banco   do   Brasil.   Em   rela
ção   ao   segundo   agente,
 
Gabriel,   verificou­se   o   cometimento   de   ato   de   improbidade   administrativa.   Considerando   tais 
situa
ções no âmbito da Administração Pública, julgue os itens a seguir.
(1) Pedro s
ó poderá acumular o cargo de agente administrativo com o de empregado do Banco do Brasil se
 
houver compatibilidade de hor
ários.
(2) Se for comprovada a m
á­fé de Pedro, após procedimento sumário será ele demitido do cargo de agente
 
administrativo e do emprego ocupado no Banco do Brasil.
(3) A   autoridade   competente   dever
á  imediatamente   instaurar   processo   administrativo   disciplinar   para
 
apurar a conduta de Gabriel.
(4) Caso seja comprovada a improbidade administrativa de Gabriel, poder
á ser ele demitido ou suspenso.
(5) Incumbir
á à  própria   comissão   constituída   para   a   apuração   da   falta   de   Gabriel   aplicar­lhe   a   sanção
 
disciplinar cab
ível.
45.Em face da atua
ção de determinado agente público, agindo nessa qualidade, foram verificados
 
preju
ízos   patrimoniais   e   lesões   corporais   em   particular.   Em   face   dessa   situação,   julgue   os
 
seguintes itens.
(1) A responsabilidade civil da Administra
ção perante o particular será apurada de acordo com a teoria do
 
risco administrativo.
(2) Se, ap
ós a instauração de processo penal, ficar demonstrado que não foi aquele agente o responsável pela
 
conduta que resultou no preju
ízo para o particular, sua responsabilidade civil restará automaticamente
 
afastada.
(3) A condena
ção do agente no processo penal legitima a Administração a demandar regressivamente contra
 
esse agente para ressarcir­se do preju
ízo sofrido.
(4) Se restar comprovada a culpa exclusiva do particular, a Administra
ção não responderá civilmente pelo
 
preju
ízo.
(5) A responsabilidade civil do agente, regressivamente perante a Administra
ção, será objetiva.
46.Acerca dos poderes da Administra
ção Pública, julgue os itens que se seguem.
(1) Quando a Administra
ção dispõe acerca da forma pela qual o ato será praticado, diz­se que essa atuação é
 
discricion
ária.
(2) O poder disciplinar 
é aquele de que dispõe a Administração para condicionar e limitar direitos e garantias
 
individuais e o uso de bens.
(3) O ato discricion
ário da Administração Pública não poderá ser objeto de controle pelo Poder Judiciário.
(4) N
ão se verifica poder hierárquico na relação existente entre a Administração Direta centralizada e a
 
Administra
ção descentralizada.
(5) Consideram­se atua
ções vinculadas tanto a concessão de aposentadoria compulsória quanto a concessão
 
de aposentadoria volunt
ária.
47.Considerando as no
ções de Estado, Governo e Administração Pública, julgue os itens a seguir.
(1) Sabendo que Montesquieu, com seu c
élebre “O espírito das leis”, de 1747, sistematizou e lançou as bases
 
para a teoriza
ção do princípio da separação (ou divisão) dos poderes, ainda hoje de grande prestígio na
 
ci
ência   política   e   no   direito   público,  é  correto   afirmar   que   esse   princípio  é  estritamente   adotado   na
 
administra
ção pública brasileira, que estabelece uma rígida separação de funções entre os três poderes.
(2) A organiza
ção da Administração Pública brasileira, entendida como a estruturação das entidades e dos
 
ó
rgãos que perseguem a realização do interesse público, é básica e principalmente realizada por meio de
 
decretos,   que   s
ão   o   instrumento   do   chefe   do   Poder   Executivo   para   a   disciplina   das   relações
 
administrativas.
(3) Em um sentido formal, a express
ão Administração Pública pode ser entendida como o conjunto dos órgãos
 
e entidades voltados 
à realização dos objetivos governamentais; de um ponto de vista material, pode ser
 
compreendida como o conjunto das fun
ções que constituem os serviços públicos.
(4) Na   organiza
ção   da   Administração   Pública   brasileira,   as   fundações   públicas   são   tidas   como   entes   de
 
natureza aut
árquica.
(5) Os fins da Administra
ção Pública são aqueles definidos pelo administrador.

48.Disp
õe o caput do art. 37, da Constituição da República.
Art.   37.   A   Administra
ção   Pública   Direta   e   Indireta   de   qualquer   dos   Poderes   da   União,   dos
 
Estados,   do   Distrito   Federal   e   dos   Munic
ípios   obedecerá  aos   princípios   de   legalidade,
 
impessoalidade, moralidade, publicidade e efici
ência e, também, ao seguinte:
(...)
Com rela
ção aos princípios da Administração Pública, julgue os itens seguintes.
(1) S
ão   princípios   aplicáveis  à  administração   pública   apenas   aqueles   expressamente   consignados   na
 
Constitui
ção e nas leis do país.
(2) Por for
ça do princípio da legalidade, todos os atos administrativos têm de estar inteiramente descritos,
 
quanto 
à forma e quanto ao conteúdo, em lei (entendida esta em sentido estrito, isto é, como lei ordinária).
(3) A afronta ao princ
ípio da moralidade pode ser causa para a anulação de ato administrativo.
(4) A publica
ção do ato administrativo inválido nem sempre tem o efeito de convalidá­lo.
(5) A despeito do status constitucional do princ
ípio da impessoalidade, que sempre impõe ao administrador a
 
busca do interesse p
úblico, o ato administrativo pode, eventualmente, atender ao interesse particular.
49.Acerca dos poderes da Administra
ção Pública, julgue os itens que se seguem.
(1) N
ão   existe   ato,   mesmo   praticado   no   exercício   de   poder   discricionário,   que   seja   totalmente   deixado  à
 
discricionariedade do administrador.
(2) Nos atos praticados em raz
ão do poder vinculado, a atuação subjetiva do administrador fica restrita ao ato
 
de julgar se a situa
ção de fato está ou não amoldada aos contornos legais.
(3) Poder hier
árquico e poder disciplinar são sinônimos.
(4) O poder de pol
ícia impede que o particular, diante da ação da Administração, busque a tutela judicial. 
(5) Por terem os mesmos fundamentos e as mesmas finalidades, n
ão são cumuláveis as sanções decorrentes
 
do poder punitivo (de natureza penal, regido pelas leis criminais) e do poder disciplinar do Estado.
50.Ainda em rela
ção aos poderes administrativos, julgue os itens a seguir.
(1) Uma vez constatado o cometimento de infra
ção administrativa punível, o superior não pode, em princípio,
 
deixar de aplicar a san
ção correspondente, salvo se houver motivo juridicamente relevante para tanto.
(2) No Brasil, n
ão são irrestritamente aceitos os chamados decretos autônomos.
(3) Se o Presidente da Rep
ública exorbitar no exercício do poder regulamentar, o Congresso Nacional poderá
 
sustar os atos que caracterizarem o excesso de poder.
(4) Poder   de   pol
ícia   não  é  o   que   exerce,   por   exemplo,   o   DFP,   na   investigação   de   infrações   penais   de
 
compet
ência da Justiça Federal.
(5) Um dos atributos essenciais de certos atos administrativos e, em particular, dos praticados no exerc
ício do
 
poder de pol
ícia é a executoriedade (ou auto­executoridade), que significa poder a administração pública
 
executar seus atos diretamente, sem a necessidade de obter autoriza
ção judicial – ainda que o ato possa
 
vir a acarretar, por exemplo, a destrui
ção de patrimônio particular.
51.Em rela
ção ao controle da Administração Pública, julgue os seguintes itens.
(1) As   a
ções   judiciais   utilizáveis   para   o   controle   judicial   da   administração   podem   ser   utilizadas   pelo
 
particular tanto no caso de les
ão como no de simples ameaça de lesão a direito seu.
(2) A a
ção de mandado de segurança apresenta, entre outras, a particularidade de exigir que se destine à
 
tutela de direito l
íquido e certo, que se considera, em geral, como aquele provado desde a propositura da
 
a
ção, por meio de prova documental pré­constituída, isto é, anexada à petição inicial da ação.
(3) A a
ção civil pública é um relevante instrumento de controle judicial da Administração.
(4) Qualquer cidad
ão pode, em princípio, promover, pessoalmente, o controle da Administração Pública.
(5) O  controle   da  Administra
ção  Pública   Federal  pelo  Poder  Legislativo  é  exercido  apenas   por  meio   das
 
comiss
ões especializadas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
52.Sobre as disposi
ções da Lei n
o
 8.112/90, julgue os itens que se seguem.
(1) Pelo   menos   um   dos   procedimentos   administrativos   previstos   em   lei   –   a   sindic
ância   e   o   processo
 
administrativo – tem de tramitar e concluir­se regularmente para que, de modo legal, possa ser aplicada 
san
ção administrativa a servidor público.
(2) Verificando­se que o servidor p
úblico acumula dois cargos, empregos ou funções ilegalmente, haverá duas
 
solu
ções possíveis: se for provada a boa­fé, o servidor deverá optar por um deles; se provada má­fé, o
 
servidor   perder
á  ambos   os   cargos,   empregos   ou   funções   e   restituirá  o   que   houver   percebido
 
indevidamente.
(3) Se o servidor praticar ato pun
ível com demissão e, em seguida, aposentar­se para escapar à sanção, sua
 
manobra ser
á inútil, porquanto é possível a cassação da aposentadoria em hipóteses como essa.

(4) Considere a seguinte situa
ção: um servidor público foi demitido em razão de procedimento administrativo
 
que concluiu ter ele praticado ato de improbidade administrativa. Meses depois de efetivada a san
ção, o
 
servidor obteve prova de que o ato n
ão fora praticado por ele, mas por um colega, prova essa que não foi
 
examinada no processo disciplinar. Nessa situa
ção, mesmo já se tendo concluído o processo, o servidor
 
poder
á requerer a revisão dele, apresentando a prova não­apreciada.
(5) Se um processo disciplinar concluir pela exist
ência de indícios do cometimento de crime ou de ato de
 
improbidade administrativa  por parte do servidor, os  autos  dever
ão necessariamente ser enviados ao
 
Minist
ério Público.
GRUPO 5
1.Julgue os seguintes itens.
(1)Tanto a responsabilidade da Administra
ção para com a vítima quanto a responsabi
lidade do agente em 
face da Administra
ção seguem a teoria da responsabilidade objetiva. 
(2)Havendo condena
ção penal do agente, a vítima não mais poderá demandar civilmente a Administração
 
P
ública, cabendo eventualmente ação cível somente contra o agente.
(3)Caso   a   absolvi
ção   do   agente   público   decorra   da   negativa   de   autoria,   a   sua   responsabilidade
 
administrativa restar
á necessariamente afastada.
(4)As san
ções civis, administrativas e penais que podem ser impostas ao agente público são independentes,
 
podendo   cumular­se.   Todavia,   a   absolvi
ção   criminal   em   decorrência   da   falta   de   provas   ensejará  a
 
absolvi
ção na esfera administrativa – ou a revisão do processo, caso a penalidade já tenha sido imposta.
(5)Existe   prejudicialidade   da   esfera   de   responsabilidade   criminal   sobre   a   da   responsabilidade 
administrativa, de modo que o servidor absolvido em a
ção penal não poderá, em nenhuma hipótese, ser
 
punido administrativamente.
2.Julgue os seguintes itens.
(1)Independentemente das responsabilidades civil e penal e ainda que seja absolvido em rela
ção a estas, o
 
agente p
úblico pode, dependendo do caso concreto, ser responsabilizado na esfera administrativa.
(2)A responsabilidade civil do agente p
úblico, regressivamente perante a Administração, é objetiva. 
(3)Se restar comprovada a culpa exclusiva do particular, a administra
ção não responderá civilmente pelo
 
preju
ízo.
(4)Se, ap
ós a instauração de processo penal, ficar demonstrado que não foi o agente público o responsável
 
pela conduta que resultou no preju
ízo para o particular, a responsabilidade civil da Administração restará
 
automaticamente afastada.
(5)A condena
ção do agente no processo penal legitima a administração a demandar regressivamente contra
 
esse agente para ressarcir­se do preju
ízo sofrido.
3.Julgue os seguintes itens.
(1)A responsabilidade civil da Administra
ção perante o particular será apurada de acordo com a teoria do
 
risco administrativo, bem assim a do agente p
úblico perante a Administração. 
(2)As pessoas jur
ídicas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros,
 
mesmo se eles n
ão foram os culpados.
(3)Nos termos da Constitui
ção, os servidores públicos estão sujeitos à ação, imprescritível, de indenização do
 
dano que causarem ao er
ário.
(4)A a
ção de responsabilidade civil do servidor, por dano ao erário, é imprescritível, a despeito da sistemática
 
e da tradi
ção geral do direito brasileiro.
(5)Para   que   a   Administra
ção   exercite   de   seu   direito   de   regresso   contra   o   servidor   que,   culposa   ou
 
dolosamente, causou dano a terceiro, 
é imprescindível a denunciação da lide.
4.A respeito da disciplina da Lei n
o
 9.784/99, julgue os seguintes itens.
(1)Ao regular o processo administrativo, referida lei alcan
çou as Administrações Públicas federal, estadual e
 
municipal.   Ademais,   a   partir   de   sua   publica
ção,   foram   revogados   todos   os   processos   administrativos
 
espec
íficos regulados por outras leis próprias. 
(art. 1
o
 c/c art. 69)
(2)Os 
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União não são alcançados pelos seus dispositivos. 
(art. 
1
o
, § 1
o
).
(3)Os 
órgãos da Administração federal indireta também são alcançados por seus dispositivos. (art. 1
o
)
(4)O princ
ípio constitucional implícito da proporcionalidade passou a ter previsão expressa no âmbito do
 
processo administrativo da Administra
ção Pública federal. (art. 2
o
)
(5)Os princ
ípios da segurança jurídica e da finalidade deverão ser obedecidos pela Administração Pública
 
federal, mas o da impuls
ão oficial do processo administrativo foi expressamente vedado pela referida lei.
 
(art. 2
o
, caput e par
ágrafo único, inciso XII).
5.A   respeito   do   processo   administrativo   no  
âmbito   da  Administração  Pública   federal,  julgue   os
 
seguintes itens.

(1)O   princ
ípio   da   proporcionalidade   pode   ser   entendido   como   a   vedação   de   imposição   de   obrigações,
 
restri
ções e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
 
p
úblico. (art. 2
o
, par
ágrafo único, VI) 
(2)O   princ
ípio   da   segurança   jurídica   impõe   a   indicação   dos   pressupostos   de   fato   e   de   direito   que
 
determinarem a decis
ão. (art. 2
o
, par
ágrafo único, VII) 
(3)O princ
ípio do informalismo impõe a adoção de forma simples, suficientes para propiciar adequado grau
 
de certeza, seguran
ça e respeito aos direitos dos administrados. (art. 2
o
, par
ágrafo único, IX)
(4)Um dos corol
ários do princípio da segurança jurídica, expressamente previsto na Lei n
o
  9.784/99, 
é a
 
veda
ção da aplicação retroativa de nova interpretação da norma administrativa. (art. 2
o
, par
ágrafo único,
 
XIII)
(5)Entre os direitos do administrado, est
á o de fazer­se assistir, facultativamente, por advogado perante a
 
Administra
ção, sendo vedado à lei estipular a obrigatoriedade de representação no âmbito administrativo.
 
(art. 3
o
, IV)
6.A respeito do processo administrativo no 
âmbito da Administração Pública federal, regrado pela
 
Lei n
o
 9.784/99, julgue os seguintes itens.
(1)O   processo   administrativo   pode   iniciar­se   de   of
ício   ou   a   pedido   do   interessado,   mas,   em   ambas   as
 
hip
óteses, deve ser norteado pelo princípio da oficialidade ou da impulsão, de ofício, pela administração,
 
sem preju
ízo da atuação do interessado. (art. 2
o
, par
ágrafo único, XII c/c art. 5
o

(2)Em   face   dos   princ
ípios   da   legalidade   e   da   segurança   jurídica,  é  vedada   ao   administrado   qualquer
 
possibilidade de solicita
ção oral à Administração, devendo o requerimento inicial ser sempre formulado
 
por escrito. (art. 6
o
)
(3)É
 vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, sendo facultado ao servidor
 
orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas (art. 7
o
).
(4)Para fins de processo administrativo, em regra, s
ão capazes os maiores de 21 anos. (art. 10)
(5)A compet
ência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria,
 
salvo os casos de delega
ção e avocação legalmente admitidos. (art. 11)
7.A respeito do processo administrativo regrado na Lei n
o
 9.784/99, julgue os seguintes itens.
(1)A compet
ência é irrenunciável e só pode ser delegada parcialmente pelo órgão administrativo e seu titular
 
quando houver autoriza
ção legal específica e expressa nesse sentido. Ademais, a delegação só será lícita se
 
os 
órgãos delegados forem subordinados hierarquicamente ao órgão delegante. (art. 12)
(2)A decis
ão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação. (art. 13)
(3)As   mat
érias   de   competência   exclusiva   do  órgão   ou   autoridade   somente   poderão   ser   parcialmente
 
delegadas. (art. 13)
(4)A edi
ção de ato de caráter normativo pela autoridade administrativa, dada a sua complexidade, constitui
 
mat
éria tipicamente delegável. (art. 13)
(5)As decis
ões adotadas pelo órgão delegado devem mencionar explicitamente esta qualidade, e considerar­
se­
ão editados  pelo órgão  delegante.  Ademais, o ato de delegação  é revogável  a qualquer tempo pela
 
autoridade delegante. (art. 14, § § 2
o
 e 3
o
)
8.A respeito da Lei n
o
 9.784/99, julgue os seguintes itens.
(1)A   avoca
ção   temporária   de   competência   atribuída   a  órgão   hierarquicamente   inferior  é  excepcional   no
 
â
mbito   do   processo   administrativo,   somente   devendo   ocorrer   por   motivos   relevantes   devidamente
 
justificados. (art. 15)
(2)Na aus
ência de previsão legal específica, a competência para apreciar o processo administrativo será da
 
autoridade de maior grau hier
árquico para decidir sobre a matéria. (art. 17) 
(3)É
 impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que tenha amizade íntima ou
 
inimizade not
ória com algum dos interessados. (art. 20)
(4)A   autoridade   que   incorrer   em   suspei
ção   deve,   obrigatoriamente,   comunicar   o   fato  à  autoridade
 
competente,   abstendo­se   de   atuar   no   processo,   constituindo   falta   disciplinar   grave   a   omiss
ão   nesse
 
sentido. (art. 19) 
(5)Constitui hip
ótese de suspeição o fato de o servidor ter interesse direto ou indireto na matéria objeto do
 
processo administrativo em exame. (art. 18)
9.A respeito da Lei n
o
 9.784/99, julgue os seguintes itens.
(1)O impedimento constitui restri
ção mais branda do que a suspeição para o servidor atuar no processo,
 
devendo aquele ser arg
üido pela parte prejudicada. (art. 20)
(2)Pode ser  arg
üida a  suspeição  de  autoridade ou  servidor  que  tenha inimizade   notória com  um tio  do
 
interessado no processo administrativo em exame. (art. 20)
(3)Impera   no   processo   administrativo   o   princ
ípio   do   informalismo,   segundo   o   qual   não   se   exige   forma
 
determinada para a pr
ática dos atos, salvo quando expressamente prevista em lei. (art. 22)
(4)Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vern
áculo, com a assinatura da autoridade
 
respons
ável, exigida, sempre, o reconhecimento de firma das assinaturas. 
(art. 22, § § 1
o
 e 2
o
)

(5)A despeito do reconhecimento de f
é pública aos atos emanados das autoridades públicas, a lei veda a
 
autentica
ção de documentos pelos órgãos administrativos (art. 22, § 3
o
)
10.A respeito do processo administrativo no 
âmbito da Administração federal, regulado na Lei n

9.784/99, julgue os seguintes itens.
(1)Todos   os   atos   do   processo   dever
ão   ser   realizados   em   dias  úteis,   e   sempre   no   horário   normal   de
 
funcionamento da reparti
ção na qual tramitar o processo. (art. 23)
(2)Inexistindo   disposi
ção   específica,   os   atos   do  órgão   ou   autoridade   responsável   pelo   processo   e   dos
 
administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de for
ça
 
maior, admitida sua dilata
ção até o dobro, mediante comprovada justificação. (art. 24)
(3)Os atos do processo podem ser realizados fora da sede do 
órgão em que tramita o processo, desde que o
 
interessado seja cientificado a respeito. (art. 25)
(4)O 
órgão  competente perante o qual tramita  o processo determinará a intimação do interessado para
 
ci
ência de decisão ou a efetivação de diligência, devendo ser observada a antecedência mínima de cinco
 
dias 
úteis quanto à data de comparecimento. 
(art. 26, caput e § 2
o
).
(5)A lei permite que a intima
ção seja efetuada por qualquer meio que assegure a certeza da ciência do
 
interessado. (art. 26, § 3
o
).
11.A respeito da comunica
ção dos atos, conforme disciplinado na Lei n
o
 9.784/99, julgue os seguintes 
itens.
(1)A intima
ção pode ser efetuada, indistintamente, em qualquer hipótese, por ciência no processo, por via
 
postal com aviso de recebimento, por telegrama ou por meio de publica
ção oficial. 
(art. 26, § § 3
o
 e 4
o
)
(2)O comparecimento do administrado n
ão tem o condão de suprir a nulidade de sua intimação, caso esta
 
tenha descumprido as prescri
ções legais. (art. 26, § 5
o
)
(3)O desatendimento  da intima
ção  pelo administrado implica revelia,  importando no reconhecimento da
 
verdade dos fatos alegados contra o revel. (art. 27)
(4)O desatendimento da intima
ção importa na renúncia a direito pelo administrado. (art. 27)
(5)Desatendendo  
à  intimação,   o   administrado   não   poderá,   no   prosseguimento   do   processo,   alegar
 
cerceamento de seu direito de defesa. (art. 27, par
ágrafo único)
12.A   respeito   da   instru
ção   do   processo   administrativo   regulado   pela   Lei   n
o
  9.784/99,   julgue   os 
seguintes itens.
(1)As atividades de instru
ção destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão
 
realizam­se  mediante  impuls
ão  do  interessado,  sendo  vedado  ao órgão  responsável   pelo  processo,  em
 
homenagem ao princ
ípio da imparcialidade, dar impulsão ao andamento do processo administrativo. (art.
 
29)
(2)Se a mat
éria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá abrir período de
 
consulta p
ública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a
 
parte interessada. Essa medida, contudo, exige motiva
ção por parte do órgão competente. (art. 31)
(3)A ju
ízo da autoridade, e antes da tomada de decisão, poderá ser realizada audiência pública para debates
 
sobre a mat
éria do processo, diante da relevância da questão. (art. 32)
(4)Quando   dados,   atua
ções   ou   documentos   solicitados   ao   interessado   forem   necessários  à  apreciação   de
 
pedido formulado, o n
ão­atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação
 
implicar
á arquivamento do processo. (art. 40)
(5)A despeito da garantia da ampla defesa e do contradit
ório, a Administração pública poderá, em caso de
 
risco   iminente,   adotar,   motivadamente,   provid
ências   acauteladoras   sem   a   prévia   manifestação   do
 
interessado. (art. 45)
13.A respeito do processo administrativo regulado na Lei n
o
 9.784/99, julgue os seguintes itens.
(1)Encerrada a instru
ção, o interessado terá o direito de manifestar­se no prazo máximo de trinta dias, salvo
 
se outro prazo for fixado em lei. (art. 44)
(2)Conclu
ída   a   instrução   do   processo   administrativo,   a   Administração   tem   o   prazo   de   até  trinta   dias,
 
improrrog
áveis, para decidir. (art. 49)
(3)A Administra
ção tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos, em matéria
 
de sua compet
ência. (art. 48)
(4)Segundo texto expresso da lei, todos os atos administrativos dever
ão ser motivados, com indicação dos
 
fatos e dos fundamentos jur
ídicos. (art. 50)
(5)Os atos que decidam recursos administrativos, decorram de reexame de of
ício ou dispensem ou declarem
 
inexigibilidade de processo licitat
ório devem ser obrigatoriamente motivados. (art. 50)
14.No 
âmbito do processo administrativo regulado pela Lei n
o
 9.784/99,
(1)cabe sempre 
à Administração a prova dos fatos alegados pelo administrado. (art. 36)
(2)as provas apresentadas pelo administrado n
ão podem ser recusadas pela Administração, salvo quando
 
il
ícitas. 
(art. art. 38, § 2
o
)
(3)os pareceres consultivos devem ser emitidos, em regra, no prazo m
áximo de trinta dias. (art. 42)

(4)o princ
ípio da oficialidade autoriza a administração a requerer diligências, solicitar pareceres, laudos,
 
informa
ções e a rever seus próprios atos para a consecução do interesse público.
(5)a   motiva
ção   deve   ser   explícita,   clara   e   congruente,   sendo   vedada   a   utilização   de   declaração   de
 
concord
ância com fundamentos de anteriores decisões ou pareceres. (art. 50, § 1
o
)
15.No 
âmbito  do processo  administrativo  da Administração Pública  federal, regulado  pela Lei  n

9.784/99,
(1)o interessado poder
á, por escrito, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar
 
a quaisquer direitos. (art. 51)
(2)o 
órgão competente poderá, em certos casos, declarar extinto o processo. (art. 52)
(3)o direito da administra
ção de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
 
destinat
ários decai em cinco anos, contados da data em que por ela for verificada a ilegalidade, salvo
 
comprovada m
á­fé. (art. 54) 
(4)o   prazo   de   cinco   anos   para   a   administra
ção   anular   os   atos   administrativos   de   que   decorram   efeitos
 
patrimoniais cont
ínuos deve ser contado a partir da percepção do último pagamento. (art. 54, § 1
o
)
(5)a Administra
ção pode convalidar os seus atos que apresentarem defeitos sanáveis, bastando que fique
 
evidenciado na decis
ão que não acarretem lesão ao interesse público. (art. 55) 
16.A   respeito   da   disciplina   do   processo   administrativo   no  
âmbito   da   Lei   n
o
  9.784/99,   julgue   os 
seguintes itens.
(1)Das decis
ões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito, em regra sem
 
exig
ência de caução, devendo ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão. (art. 56)
(2)Salvo disposi
ção legal em contrário, é de dez dias o prazo para a interposição do recurso, contado a partir
 
da ci
ência ou divulgação oficial da decisão recorrida. (art. 59)
(3)O   recurso   administrativo   tramitar
á  no   máximo   por   três   instâncias   administrativas,   salvo   decisão
 
administrativa em sentido contr
ário. (art. 57)
(4)Em   regra,   o   recurso   administrativo   deve   ser   decidido   no   prazo   m
áximo   de   trinta   dias,   a   partir   do
 
recebimento dos autos pelo 
órgão competente, vedada qualquer prorrogação. (art. 59,§ 1
o
)
(5)Em regra o recurso n
ão tem efeito suspensivo, mas, diante de receio de prejuízo de difícil ou incerta
 
repara
ção decorrente da execução, a autoridade recorrida ou imediatamente superior poderá, de ofício ou
 
a pedido, dar­lhe tal efeito suspensivo. (art. 61)
17.A respeito do recurso no processo administrativo regulado na Lei n
o
 9.784/99, julgue os seguintes 
itens.
(1)O recurso n
ão será conhecido quando interposto fora do prazo. (art. 63)
(2)O   recurso   n
ão   será  conhecido   quando   for   interposto   perante  órgão   incompetente,   hipótese   em   que   o
 
administrado perder
á o respectivo prazo para interposição do recurso perante a autoridade competente,
 
sendo extinto o processo. (art. 63) 
(3)O 
órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar ou anular, total ou parcialmente, a
 
decis
ão recorrida, se a matéria for de sua competência. Apenas não poderá revogar a decisão, haja vista a
 
presen
ça do mérito administrativo. (art. 64)
(4)Do recurso interposto poder
á resultar gravame à situação do recorrente (
reformatio in pejus), hip
ótese em
 
que   este   dever
á  ser   cientificado   para   que   formule   suas   alegações   antes   da   decisão   da   autoridade
 
administrativa. (art. 64, par
ágrafo único)
(5)Os processos administrativos de que resultem san
ções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou
 
de of
ício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação
 
da san
ção aplicada, admitindo­se, nesse caso, o abrandamento ou o agravamento da sanção anteriormente
 
imposta. (art. 65)
18.Julgue os seguintes itens acerca das altera
ções perpetradas pela Emenda Constitucional n
o
 19/98.
(1)A Constitui
ção passou a prever a possibilidade de estipulação de regras distintas para as licitações e
 
contrata
ções efetuadas pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias que
 
explorem   atividade   econ
ômica,   sem   a   necessidade   de   observância   dos   princípios   da   Administração
 
P
ública. 
(art. 22, XXVII c/c art. 173, § 1
o
, III).
(2)At
é  o   advento   da   referida   Emenda,   a   remuneração   dos   Deputados   Estaduais   era   fixada   em   cada
 
legislatura, para a subseq
üente, pela própria Assembléia Legislativa. Com a nova redação constitucional,
 
o subs
ídio dos Deputados Estaduais passou a ser fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa,
 
podendo, pois, ser o projeto de lei objeto de veto pelo Governador do Estado. Ademais, deixou de existir a 
proibi
ção de alteração do valor do subsídio na mesma legislatura. (art. 27, § 2
o
)
(3)At
é o advento da referida Emenda, a remuneração do Prefeito, do Vice­Prefeito e dos Vereadores era
 
fixada   em   cada   legislatura,   para   a   subseq
üente,   pela   Câmara   Municipal.   Com   a   nova   redação
 

constitucional, o subs
ídio do Prefeito e do Vice­Prefeito passou a ser fixado por lei de iniciativa da Câmara
 
Municipal, podendo, pois, ser o projeto de lei objeto de veto pelo Prefeito. Ademais, deixou de existir a 
proibi
ção de alteração do valor do subsídio na mesma legislatura. (art. 27, § 2
o
)
(4)O subs
ídio do Governador, do Vice­Governador e dos Secretários de Estado será fixado por lei de iniciativa
 
da Assembl
éia Legislativa. (art. 28, § 2
o
)
(5)O acesso aos cargos, empregos e fun
ções públicas passou a ser admitido aos estrangeiros, na forma da lei.
 
(art. 37, I)
19.A respeito do regime constitucional relativo 
à Administração Pública, julgue os seguintes itens.
(1)O limite de remunera
ção ou subsídio passou a ser um único valor, para os três Poderes e para as esferas
 
federal, estadual e municipal,  equivalente ao valor do subs
ídio mensal, em espécie, dos Ministros  do
 
Supremo Tribunal Federal. (art. 37, XI)
(2)O novo limite constitucional de remunera
ção ou subsídio passou a se aplicar expressamente aos valores
 
resultantes de acumula
ção de cargos ou de cargos com proventos da inatividade, incluindo as vantagens
 
pessoais ou de qualquer outra natureza. (art. 37, XI)
(3)O novo limite constitucional – valor do subs
ídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
 
Federal   –   alcan
ça   os   ocupantes   de   cargos,   funções   ou   empregos   públicos   na   Administração   direta,
 
aut
árquica   e   fundacional,   dos   membros   de   qualquer   dos   Poderes   da   União,   dos   Estados,   do   Distrito
 
Federal e dos Munic
ípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes públicos, bem assim os
 
proventos, pens
ões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não. (art. 37, XI)
(4)É
 vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração
 
de pessoal do servi
ço público. (art. 37, XIII)
(5)O novo teto constitucional de remunera
ção aplica­se, também, às situações permitidas de acumulação de
 
cargos, isto 
é, à soma de remunerações recebidas em virtude de cargos acumulados.
20.A respeito das altera
ções introduzidas pela Emenda Constitucional n
o
  19/98, julgue os seguintes 
itens.
(1)A proibi
ção de acumulação remunerada de cargos públicos passou a alcançar, de forma expressa, também
 
as subsidi
árias de empresas do Estado e sociedades controladas, diretas ou indiretamente, pelo poder
 
p
úblico. (art. 37, XVII)
(2)O   novo   texto   constitucional   passou   a   tratar,   de   forma   mais   ampla,   da   participa
ção   do   usuário   na
 
Administra
ção Pública Direta e Indireta, determinando que a lei deverá regular, entre outros aspectos, as
 
formas de reclama
ções relativas à prestação dos serviços públicos em geral. (art. 37, § 3
o
)
(3)A Emenda Constitucional trouxe a possibilidade de que a autonomia gerencial, or
çamentária e financeira
 
dos  
órgãos   e   entidades   da   Administração   Direta   e   Indireta   seja   ampliada   mediante   a   celebração   de
 
contrato de gest
ão, a ser firmado entre seus administradores e o poder público. (art. 37, § 8
o
)
(4)As empresas p
úblicas e as sociedades de economia mista estão sempre submetidas ao teto de remuneração
 
da Administra
ção pública. (art. 37, § 9
o
)
(5)Segundo o texto constitucional, o servidor p
úblico da Administração Direta ou de sociedade de economia
 
mista, em exerc
ício de mandato eletivo de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
 
vantagens de seu cargo, emprego ou fun
ção, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. (art. 38, III)
21.A respeito das altera
ções introduzidas pela Emenda Constitucional n
o
  19/98, julgue os seguintes 
itens.
(1)Fica suprimido o mandamento constitucional referente 
à instituição obrigatória de regime jurídico único
 
para os servidores p
úblicos, em todas as esferas de Governo. (art. 39)
(2)H
á disposição expressa no texto constitucional permitindo à lei estabelecer requisitos diferenciados de
 
admiss
ão quando a natureza do cargo o exigir. A par disso, a lei poderá adaptar, na regulamentação da
 
admiss
ão do servidor público, p. ex., os critérios de sexo e idade a eventuais necessidades decorrentes da
 
natureza do cargo. (art. 39, § 3
o
)
(3)Foi   criada   a   figura   do   subs
ídio,   um   valor   fixado   em   parcela  única,   sem   o   acréscimo   de   qualquer
 
gratifica
ção, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, como forma
 
de remunera
ção para o membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os
 
Secret
ários Estaduais e Municipais, sempre sujeito ao novo teto constitucional, equivalente ao subsídio
 
percebido, em esp
écie, pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal. (art. 39, § 4
o
)
(4)Quaisquer servidores p
úblicos poderão ter sua remuneração fixada como subsídio. (art. 39, § 8
o
)
(5)O tempo de exerc
ício requerido para a aquisição da estabilidade pelo servidor nomeado para cargo efetivo
 
passa a ser de tr
ês anos. Ademais, a avaliação especial de desempenho por comissão passa a ser condição
 
para a aquisi
ção da estabilidade. 
(art. 41, caput e § 4
o
)
22.Julgue os seguintes itens.

(1)O servidor p
úblico estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado,
 
mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa ou mediante procedimento de 
avalia
ção periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 
(art. 41, § 1

c/c art. 169, § 4
o
)
(2)Invalidada   por   senten
ça   judicial   a   demissão   do   servidor   estável,   será  ele   reconduzido,   e   o   eventual
 
ocupante da vaga, se est
ável, reintegrado ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em
 
outro cargo ou posto em disponibilidade com remunera
ção proporcional ao tempo de serviço. (art. 41, § 2
o
)
(3)A remunera
ção do servidor em disponibilidade tem o seu cálculo fixado expressamente com base no tempo
 
de servi
ço do servidor, de forma proporcional. (art. 41, § 3
o
)
(4)Compete ao Congresso Nacional fixar o valor do subs
ídio dos Ministros do Supremo Tribunal, por lei de
 
iniciativa dos Presidentes da Rep
ública, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Supremo
 
Tribunal Federal. (art. 48, § XV)
(5)Segundo a Constitui
ção, a remuneração dos servidores policiais das polícias federal, rodoviária federal,
 
ferrovi
ária federal, civil, militar e corpo de bombeiro militares será fixada na forma de subsídio. (art. 144,
 
§ 9
o
)
23.A respeito da perda do cargo do servidor est
ável em virtude do excesso dos limites com despesa
 
de pessoal, disciplinada no art. 169 da Constitui
ção Federal, julgue os seguintes itens.
(1)Para   o   cumprimento   dos   limites   de   despesa   com   pessoal   estipulados   em   lei   complementar,   os   entes 
estatais poder
ão, de pronto, independentemente da adoção de outras medidas, proceder à exoneração de
 
servidores est
áveis.
(2)A exonera
ção do servidor estável dar­se­á por meio de ato normativo motivado de cada um dos Poderes
 
que especifique a atividade funcional, o 
órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
(3)O recurso 
à exoneração de servidor estável só poderá ocorrer após esgotadas as outras medidas previstas
 
na Constitui
ção para o ajustamento das despesas com pessoal ao limite fixado em lei complementar. 
(4)O servidor est
ável que sofrer a perda do cargo terá direito à indenização proporcional ao tempo de serviço,
 
na base de um m
ês de remuneração por mês de serviço.
(5)O cargo deixado vago com a exonera
ção do servidor estável será considerado automaticamente extinto,
 
n
ão podendo ser recriado durante o período de quatro anos.
24.Nuno Boquirroto 
é servidor do BACEN, lotado na  área de fiscalização bancária. Após ter tido
 
acesso   ao   relat
ório   da   fiscalização   conduzida   em   um   banco,   entregou   cópia   dele,   com   dados
 
protegidos por sigilo banc
ário, deliberadamente, a um amigo jornalista. O jornal em que o último
 
trabalha   publicou   trechos   do   relat
ório,   que   causaram   sérios   danos   patrimoniais  à  instituição
 
banc
ária   fiscalizada.   Considerando   esse   fato   e   as   normas   constitucionais   e   legais   acerca   da
 
responsabilidade do Estado e dos servidores p
úblicos, julgue os itens que se seguem.
(1)O BACEN e o servidor podem vir a ser condenados ao pagamento de indeniza
ção, em decorrência dos
 
danos causados ao banco.
(2)Considerando   que   a   quebra   indevida   de   sigilo   banc
ário  é  crime   previsto   em   lei,   além   de   eventual
 
responsabilidade civil (de conte
údo patrimonial), o servidor poderá ser processado criminalmente.
(3)Existe   prejudicialidade   da   esfera   de   responsabilidade   criminal   sobre   a   da   responsabilidade 
administrativa, de modo que o servidor absolvido em a
ção penal não poderá, em nenhuma hipótese, ser
 
punido administrativamente.
(4)S
ó caberá responsabilidade civil do poder público, no caso, porque o lesado poderá comprovar a existência
 
de culpa do agente p
úblico; do contrário, só o servidor poderia ser processado civilmente.
(5)Al
ém  de, conforme o caso, o agente público  poder sofrer responsabilização  de natureza civil,  penal e
 
administrativa, estar
á sujeito, ainda, se praticar ato que configure improbidade administrativa, a sofrer
 
san
ção de natureza política: a suspensão dos direitos políticos.
25.Dois ex­servidores (est
áveis) do Senado Federal, João e José, requereram administrativamente,
 
por   motivos  diferentes,  o  retorno  aos  seus  respectivos  cargos  de  Consultor  de   Or
çamentos.  O
 
primeiro   –   Jo
ão   –   não   foi   considerado   habilitado   no   estágio   probatório   relativo   ao   cargo   de
 
T
écnico Judiciário do Tribunal Superior do Trabalho. O segundo – Jos é – foi demitido do Serviço
 
P
úblico,   por   abandono  de   cargo  (Lei   n
o
  8.112/90,   art.   132,  inciso   II).  Ap
ós   o  cumprimento  das
 
formalidades legais, a autoridade competente deferiu os pleitos administrativos formulados.
Analise a situa
ção descrita e julgue os itens seguintes.
(1)Jos
é retornou ao quadro funcional do Senado Federal por meio do instituto jurídico da reintegração. A
 
invalidade de sua demiss
ão poderia ocorrer também pela via judicial.
(2)Jo
ão retornou ao quadro funcional do Senado Federal por meio do instituto jurídico da recondução.
(3)Manoel, que ocupava o cargo de Consultor de or
çamentos, na vaga deixada por João, deverá ficar em
 
disponibilidade.

(4)Caso o cargo de Consultor de Or
çamentos decorrente da demissão do Sr. José tenha sido provido, o seu
 
eventual ocupante ser
á reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, ou aproveitado em
 
outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
(5)Jos
é terá direito ao ressarcimento de todas as vantagens do cargo de Consultor de Orçamentos, com efeito
 
retroativo 
à data de sua demissão.
26.O   ve
ículo   oficial   n
o
  100,   conduzido   pelo   servidor   T
ício,   motorista   do   gabinete   do   Exmo.   Sr.
 
Senador M
évio, colidiu, na Av. W3 Sul, nesta Capital, com um automóvel particular, pertencente
 
ao   cidad
ão   Tibério.   Este  último   requereu   adminis
trativamente   o   ressarcimento   dos   preju
ízos
 
materiais sofridos. A Dire
ção do Senado Federal, entretanto, indeferiu o pleito deduzido, sob o
 
argumento  de  que   o  requerente   n
ão  provou  a  culpa do  motorista   oficial.  Inconformado,  o  Sr.
 
Tib
ério   recorreu  à  via   judicial.   A   Justiça   Federal,   por   sua   vez,   reconheceu   seu   direito  à
 
indeniza
ção.
Com rela
ção à situação descrita, julgue os itens abaixo.
(1)A Administra
ção Pública, na hipótese, errou, pois a responsabilidade do Estado pelos danos que seus
 
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros 
é objetiva (teoria do risco administrativo).
(2)A responsabilidade de T
ício perante o evento danoso é subjetiva.
(3)Na hip
ótese, se não comprovado o dolo de Tício, este não poderá responder perante a Administração.
(4)Reconhecida   apenas   a   culpa   do   condutor   do   ve
ículo   oficial   no   evento   danoso,   Tício   não   responderá
 
civilmente pelo dano. 
(5)O pagamento do d
ébito reconhecido pelo Estado­Juiz, em favor de Tibério, será realizado mediante o
 
sistema de precat
órios.
27.Entre as proibi
ções impostas aos servidores públicos federais, sujeitos ao regime jurídico da Lei
 
n
o
 8.112/90, inclui­se a de participar em 
(a)sociedade an
ônima.
(d)sociedade mercantil.
(b)associa
ção sindical.
(e)partido pol
ítico.
(c)Administra
ção de sociedade civil.
28.Os atos da Administra
ção Pública, de um modo geral, são passíveis de controle jurisdicional, mas
 
s
ão ressalvados, particularmente, pela sua natureza e peculiaridade, os
(a)aspectos do m
érito administrativo.
(b)de car
áter normativo.
(c)de car
áter confidencial.
(d)aspectos da moralidade administrativa.
(e)procedimentos administrativos disciplinares.
29.As   pessoas   jur
ídicas   de   direito   público   respondem   pelos   danos   que   seus   agentes   causarem   a
 
terceiros,
(a)n
ão cabendo ação regressiva.
(b)mesmo se eles n
ão foram os culpados.
(c)s
ó quando provada a culpa deles.
(d)inclusive se o paciente foi o culpado.
(e)s
ó quando eles agirem dolosamente.
30.Sociedade de economia mista e empresa p
ública diferem quanto ao seguinte elemento:
(a)regime jur
ídico de seu pessoal
(b)composi
ção de seu capital
(c)natureza de sua atividade
(d)patrim
ônio
(e)forma de sujei
ção ao controle estatal
31.N
ão constitui característica das entidades descentralizadas a(o)
(a)capacidade de auto­administra
ção.
(b)patrim
ônio distinto daquele do ente instituidor.
(c)personalidade jur
ídica própria.
(d)submiss
ão de seus servidores ou empregados às regras de acumulação de cargos, empregos e funções
 
p
úblicas.

(e)v
ínculo de subordinação à entidade política que a instituiu.
32.Assinale o elemento considerado discricion
ário, no ato administrativo de exoneração de servidor
 
ocupante de cargo comissionado.
(a)motivo (d)sujeito
(b)finalidade (e)legalidade
(c)forma
33.Dentre   os   direitos   sociais   dos   trabalhadores,   indique   o   que   n
ão  é  estendido   aos   servidores
 
p
úblicos.
(a)Remunera
ção do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal.
(b)Fundo de garantia por tempo de servi
ço.
(c)D
écimo terceiro salário.
(d)Garantia do sal
ário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.
(e)F
érias anuais remuneradas, com acréscimo de 1/3 sobre o salário normal.
34.O princ
ípio da continuidade do serviço público acarreta as seguintes conseqüências, exceto:
(a)Restri
ções ao direito de greve
(b)Cl
áusulas de privilégio para a Administração na execução do contrato administrativo.
(c)Aplicabilidade da “exce
ção do contrato não cumprido” contra a Administração, por atrasos superiores a
 
trinta dias.
(d)Previs
ão de prazos rígidos para os contratantes com a Administração.
(e)Possibilidade do instituto da delega
ção de competência.
35.No 
âmbito do regime jurídico­administrativo é falso afirmar:
(a)É
 lícito à Administração constituir os privados em obrigações por meio de ao unilateral.
(b)Pela   faculdade   da   autotutela,   pode   a   Administra
ção   revogar   os   seus   próprios   atos   válidos,   por
 
manifesta
ção unilateral.
(c)O   princ
ípio   da   indisponibilidade   do   interesse   público  é  excepcionalizado   na   esfera   das   pessoas
 
exclusivamente administrativas.
(d)O princ
ípio da obrigatoriedade do desempenho da atividade pública importa no princípio da continuidade
 
do servi
ço público.
(e)A exigibilidade do ato administrativo decorre, tamb
ém, da posição de supremacia da Administração na
 
rela
ção com os particulares.
36.Quanto ao servidor p
úblico é correto afirmar.
(a)A   cassa
ção   da   aposentadoria   ocorre   quando   cessam   os   motivos   que   autorizam   a   aposentadoria   por
 
invalidez.
(b)Para fins de aposentadoria no servi
ço público é computado o tempo de contribuição na atividade privada,
 
vinculada 
à Previdência Social.
(c)O servidor p
úblico eleito para exercer qualquer mandato eletivo ficará, obrigatoriamente, afastado de seu
 
cargo, emprego ou fun
ção.
(d)Na   hip
ótese   de   readmissão,   o   servidor   tem   direito   a   perceber   toda   a   remuneração   do   período   de
 
afastamento.
(e)O servidor em fase de est
ágio probatório pode ser demitido sem direito a defesa.
37.O servi
ço público concedido deve ser remunerado mediante
(a)tarifa.
(b)taxa.
(c)tributo.
(d)contribui
ção.
(e)imposto.
38.Quanto 
à licitação, é falso afirmar que a(o)
(a)Singularidade do objeto 
é pressuposto básico para a inexigibilidade de licitação na contratação de serviços
 
t
écnicos profissionais especializados.
(b)Licita
ção deserta justifica a contratação direta, mantidas as condições do edital ou convite.

(c)Revoga
ção do processo licitatório independe de motivação por parte da autoridade.
(d)Conhecimento de fatos supervenientes pode ensejar a revis
ão do ato de habilitação do licitante.
(e)Licita
ção tipo preço­base foi suprimida da legislação brasileira.
39.A revoga
ção é a invalidação do ato administrativo
(a)Viciado.
(b)Baixado por autoridade incompetente.
(c)Sem motivo.
(d)Que se tomou inconveniente.
(e)Com desvio de finalidade..
40.A a
ção do Tribunal de Contas, órgão que auxilia o Congresso Nacional na fiscalização contábil,
 
financeira e or
çamentária da União.
(a)N
ão se estende ao Poder Judiciário, dado o princípio da independência dos Poderes.
(b)N
ão se estende às unidades administrativas do Poder Legislativo, por ser órgão a ele subordinado.
(c)N
ão se exerce sobre pessoas físicas.
(d)Abrange a ren
úncia de receitas.
(e)Compreende todos os atos da Administra
ção Pública, salvo quanto aos aspectos da economicidade.
41.Quanto 
às entidades da Administração Pública Indireta é correto afirmar:
(a)As sociedades de economia mista subordinam­se ao 
órgão respectivo da entidade matriz.
(b)A entidade administrativa descentralizada, com personalidade jur
ídica de direito público, tem capacidade
 
de legislar.
(c)O patrim
ônio da empresa pública é insuscetível de penhora.
(d)A funda
ção pode ter como objetivo estatutário precípuo o exercício de atividade econômica.
(e)Os atos da autoridade aut
árquica têm natureza de ato administrativo.
42.No exerc
ício do poder regulamentar,
(1)o   administrador   poder
á  expedir   decreto   regulamentado   por   inteiro   a   matéria   não   constante   da   lei
 
regulamentada.
(2)o direito brasileiro admite a livre utiliza
ção do chamado decreto autônomo.
(3)cabe ao decreto, especificando os comandos da lei regulamentada, criar novos direitos e obriga
ções, desde
 
que respeite o direito adquirido, o ato jur
ídico perfeito e a coisa julgada.
(4)descabe o controle judicial do decreto expedido em mat
éria deixada à discricionariedade do administrador.
(5)o decreto, observando o princ
ípio da supremacia do interesse público, pode prever a perda da propriedade
 
privada por infra
ções cometidas por particular.
43.Celso Ant
ônio Bandeira de Mello distingue as empresas p úblicas e as sociedades de economia
 
mista em duas categorias: as prestadora de servi
ços públicos ou coordenadoras de obras públicas
 
e as exploradoras da atividade econ
ômica. Com relação aos regimes jurídicos dessas empresas,
 
julgue os itens a seguir.
(1)Os seus atos s
ão passíveis de controle por via de ação popular.
(2)Submetem­se, como regra, 
à exigibilidade de licitação, princípio expresso na Constituição.
(3)As estatais exploradoras de atividade econ
ômica submetem­se a regime privado, inclusive quanto a todos
 
os aspectos pertinentes a seu pessoal.
(4)Nelas, 
é possível a cumulação de empregos públicos.
(5)A responsabilidade por atos de seus prepostos 
é de natureza objetiva.
44.Os servidores p
úblicos
(1)est
ão sujeitos à ação, imprescritível, de indenização do dano que causarem ao erário, por dolo ou culpa.
(2)podem   ocupar   cargos   p
úblicos   por   meio   de   formas   derivadas   de   provimento,   como   a   ascensão   e   a
 
transposi
ção, consoante já se tornou pacífico na jurisprudência.
(3)podem ocupar cargo p
úblico mediante reversão, destinada a pôr o agente público em outro cargo mais
 
compat
ível   com   a   superveniente   limitação   de   sua   capacidade   física   ou   mental,   apurada   em   inspeção
 
m
édica.

(4)podem  praticar   infra
ção  disciplinar  que  tipifique   crime.  Nesse  caso,  se  apurada  a  infração,  deverá  o
 
processo administrativo disciplinar, sem embargo da san
ção administrativa, ser remetido ao Ministério
 
P
úblico, para instauração da ação penal, ficando traslado na repartição.
(5)que   praticarem   ato   de   improbidade   administrativa   poder
ão   submeter­se  à  imposição,   cumulativa,   de
 
san
ções de ordens política, administrativa, civil e penal.
45.O ato administrativo
(1)praticado em situa
ção de ilegalidade deve ser anulado e não revogado.
(2)cujos motivos hajam sido declinados pela autoridade tem a sua validade vinculada 
à existência deles.
(3)vinculado, pelo qual a administra
ção, verificando a satisfação dos requisitos legais, defere a alguém certa
 
situa
ção jurídica do interesse deste, denomina­se admissão.
(4)nulo n
ão gera efeitos.
(5)praticado no exerc
ício do poder discricionário está imune ao controle judicial.
46.No regime jur
ídico das licitações (Lei n
o
 8.666, de 21 de junho de 1993)
(1)as   cl
áusulas   e  condições   constantes   dos  atos   de  convocação  devem  ser  as  estritamente  pertinentes   e
 
relevantes ao objeto do contrato, sendo inadmiss
íveis as que restrinjam o seu caráter competitivo e as que
 
estabele
çam preferências.
(2)a Constitui
ção e a lei visam ao cumprimento do princípio da isonomia.
(3)o   registro   de   pre
ços   para   as   compras   pode   ser   impugnado   por   qualquer   cidadão,   em   razão   de
 
incompatibilidade com o mercado.
(4)a aliena
ção de bens públicos pode prescindir de procedimento licitatório.
(5)os casos de dispensa n
ão impedem, em regra, a realização de licitação.
47.Em rela
ção ao regime legal dos contratos administrativos (Lei n
o
  8.666, de 21 de junho de 1993), 
julgue os seguintes itens.
(1)A Lei de Licita
ções aplica­se a todos os contratos de que toma parte a Administração Pública.
(2)A administra
ção, em vista do princípio da supremacia do interesse público, pode instabilizar quaisquer de
 
suas cl
áusulas e condições.
(3)N
ão se admite, da parte do contratante particular, a e
xceptio non adimpleti contractus.
(4)A garantia, quando exigida, pode ser prestada 
à escolha do contratado entre as modalidades legalmente
 
previstas.
(5)A administra
ção pode aplicar multa ao contratante particular e executá­la, independentemente do recurso
 
à
 via judicial.
48.Com rela
ção aos atributos do ato administrativo, julgue os itens abaixo.
(1)A imperatividade est
á presente em todos os atos da Administração.
(2)A presun
ção de legitimidade pode ser afastada mediante procedimento administrativo.
(3)O poder de pol
ícia permite compelir materialmente o administrado, inclusive legitimando a apreensão e a
 
destrui
ção de sua propriedade.
(4)A presun
ção de legitimidade autoriza a imediata execução do ato, mesmo que argüido de vício.
(5)A executoriedade deve ser expressamente prevista na lei que disciplina o ato.
49.No 
âmbito da Administração Pública, buscando formas alternativas de se atender às demandas da
 
sociedade, celebram­se contratos administrativos em que se permite que determinada empresa  
construa obras ou preste servi
ços mediante remuneração por parte de seus usuários. Podem ser
 
consideradas fontes dessa modalidade de contrata
ção as privatizações de telefonia celular móvel.
 
Acerca dessa forma de contrata
ção, julgue os itens que se seguem.
(1)A   privatiza
ção   da   telefonia   celular   móvel   no   país   efetivou­se   mediante   a   celebração   de   contratos   de
 
concess
ão de serviço público.
(2)Com a concess
ão de serviço ou de obra pública, transfere­se ao concessionário, além da titularidade do
 
bem ou do servi
ço, o exercício da atividade pública.
(3)Os contratos de concess
ão de serviço público deverão ser sempre precedidos de licitação, em função dos
 
valores a serem licitados. Conforme os crit
érios fixados pela Lei n
o
  8.666/93, poder
ão ser adotadas, nas
 
concess
ões, as modalidades de concorrência, tomada de preços ou carta­convite.
(4)Os crit
érios para julgamento das propostas das empresas interessadas em participar de licitação para a
 
concess
ão de serviços públicos deverão ser o do menor valor da tarifa proposta pelo ofertante, o do maior
 
pagamento ofertado ao poder concedente ou ainda a combina
ção desses dois.

(5)Denomina­se   encampa
ção   a   extinção   da   concessão,   durante   a   vigência   do   contrato,   por   motivo   de
 
conveni
ência ou oportunidade administrativa.
50.A administra
ção pública tem sua atuação limitada pelo princípio constitucional da legalidade.
 
Assim, h
á situações em que toda a atuação administrativa é disciplinada pela lei, restando ao
 
administrador   pouca   ou   nenhuma   margem   de   liberdade;   em   outras   situa
ções,   confere­se   ao
 
administrador determinada margem de atua
ção, em que deverão ser consideradas a conveniência
 
e   a   oportunidade   para   a   pr
ática   do   ato.   Em   face   do   poder   discricionário   ou   vinculado   da
 
Administra
ção Pública, julgue os itens seguintes.
(1)O ato discricion
ário escapa ao controle do Poder Judiciário.
(2)O   poder   discricion
ário   de   que   o   poder   público  é  eventualmente   titular   decorre   da   ausência   de   lei
 
disciplinando sua atua
ção.
(3)Caracteriza o poder discricion
ário a faculdade que se outorga ao administrador para escolher a forma pela
 
qual o ato ser
á praticado.
(4)Quando a administra
ção tiver praticado ato vinculado, poderá verificar­se a sua revogação; não poderá o
 
ato vinculado, por
ém ser anulado.
(5)Em   qualquer   ato   administrativo,   considerar­se­
ão   sempre   vinculados   os   elementos   de   competência,
 
finalidade e forma.
51.(CESPE/Delegado   de   Pol
ícia   Federal/2002)   Julgue   os   itens   abaixo,   relativos  à  improbidade
 
administrativa, conforme disciplinada na Lei n
o
 8.429, de 2/6/1992.
(1)A  a
ção  pública   de  improbidade  administrativa   –  de  natureza   civil   e  com  legitimação  ativa   atribuída
 
privativamente ao Minist
ério Público (MP) – objetiva punir os responsáveis e ressarcir o erário por danos
 
sofridos pela conduta de agentes 
ímprobos.
(2)Entende­se   por   agentes   p
úblicos,   para   os   fins   legais,   além   dos   servidores   investidos   em   cargos   ou
 
empregos,   tamb
ém   aqueles   que,   transitoriamente,   com   ou   sem   remuneração,   exerçam   funções   em
 
entidades da administra
ção Direta ou Indireta. 
(3)O MP pode efetuar transa
ção ou acordo com o réu, desde que não dispense a integral reparação do dano. 
(4)Entre   as   san
ções   abstratamente   cominadas   aos   agentes   condenados   por   improbidade   administrativa,
 
est
ão a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos. 
(5)A a
ção de improbidade administrativa comporta pedido de antecipação de tutela, especialmente quando se
 
postula a nulidade de ato administrativo cuja ilegalidade seja de plano comprovada. 
52.(CESPE/Delegado de Pol
ícia Federal/2002) Em consonância com a classificação de Celso Antônio
 
Bandeira   de   Mello,   os   agentes   p
úblicos   formam   uma   categoria   a   que   pertencem   os   agentes
 
pol
íticos, os servidores públicos e os particulares em atuação colaboradora com o poder público.
 
Com rela
ção ao regime jurídico a que estão subordinados os agentes públicos, julgue os seguintes
 
itens.
(1)A prevarica
ção é crime próprio de funcionário público com vínculo efetivo. Assim, caso seja praticada por
 
ocupante de emprego p
úblico, a mesma conduta incidirá em tipo penal diverso.
(2)Os estrangeiros podem ocupar fun
ção ou emprego público no Brasil. 
(3)A Constitui
ção de 1988 prevê, em caráter obrigatório, o regime de remuneração na forma de subsídio para
 
todos os policiais federais. 
(4)O direito de greve dos servidores p
úblicos ainda não foi regulado por lei específica, a qual poderá instituir
 
o   direito   de   os   respectivos   sindicatos   ajuizarem   diss
ídios   coletivos   perante   a   justiça   do   trabalho,   na
 
hip
ótese de serem frustradas as tentativas de negociação direta. 
(5)Os   atos   lesivos   a   terceiros   praticados   em   raz
ão   dos   serviços   públicos   prestados   por   empregados   de
 
empresas concession
árias ou permissionárias não geram a responsabilidade objetiva do Estado. 
53.(CESPE/Delegado de Pol
ícia Federal/2002) No que concerne ao exercício e aos limites dos poderes
 
da Administra
ção Pública, julgue os itens subseqüentes.
(1)O   abuso   de   poder   de   um   delegado   federal   pode   ser   controlado   por   meio   de   mandado   de   seguran
ça
 
individual, desde que n
ão haja necessidade de dilação probatória. 
(2)A fun
ção de polícia judiciária não exclui da Polícia Federal o poder de polícia administrativa. 
(3)O poder disciplinar imp
õe ao superior hierárquico o dever de punir o subordinado faltoso.
(4)O Congresso Nacional tem compet
ência para controlar o poder regulamentar do Presidente da República. 
(5)Se invalidada por senten
ça judicial a demissão de policial, decorrente de condenação administrativa por
 
abuso de autoridade, ter
á ele direito à reintegração na vaga que antes ocupava. 
54.(CESPE/Escriv
ão de Polícia Federal/2002) Em relação ao direito administrativo brasileiro, julgue
 
os itens que se seguem.

(1)O   poder   de   pol
ícia   fundamenta­se   em   vínculo   geral   que   existe   entre   a   Administração   Pública   e   os
 
administrados e visa 
à satisfação do interesse público; por isso, pode incidir sobre qualquer direito do
 
cidad
ão   sem   causar   ofensa   aos   direitos   fundamentais   previstos   no   ordenamento   jurídico,   desde   que
 
respeite os princ
ípios constitucionais da Administração.
(2)Considere a seguinte situa
ção hipotética.
Certa empresa era concession
ária de serviço público de telefonia. Por motivos técnicos, divulgou, pela
 
imprensa   oficial   e   em   ve
ículos   de   imprensa   de   longo   alcance,   que   determinadas   centrais   telefônicas
 
ficariam inoperantes durante algumas horas em dia pr
óximo, a fim de que, nelas, se fizessem serviços de
 
manuten
ção preventiva.
Nessa situa
ção, a despeito das cautelas adotadas pela empresa, é juridicamente correto afirmar que houve
 
ofensa ao princ
ípio da continuidade dos serviços públicos, o que, por sua vez, poderia justificar a aplicação
 
de penalidade 
à empresa por parte do poder concedente.
(3)Considere a seguinte situa
ção hipotética.
Em   determinado   munic
ípio,   o   prefeito   deliberou   ampliar   o   hospital   público,   que   não   mais   atendia  à
 
demanda dos mun
ícipes.
O promotor de justi
ça da comarca, após instaurar inquérito civil e não ter sucesso em recomendação que
 
enviou 
à prefeitura, ajuizou ação civil  pública procurando demonstrar que, apesar da necessidade de
 
amplia
ção do hospital, o município carecia muito mais da construção de novas escolas. Dessa maneira, a
 
a
ção buscava demonstrar que seria mais oportuna e conveniente a utilização dos recursos públicos na
 
educa
ção e não na saúde.
Nessa situa
ção, poderia o juiz de direito da comarca, se julgasse procedente o pedido da ação, revogar a
 
decis
ão do prefeito e determinar à municipalidade a construção das escolas.
(4)A legisla
ção dos servidores públicos civis da União (Lei n
o
 8.112/1990) n
ão trata de casos de vitaliciedade,
 
mas, sim, de estabilidade, pois aqueles s
ão previstos na própria Constituição da República. 
(5)O policial integrante do DPF n
ão pode dele afastar­se para prestar serviço a nenhum outro órgão público,
 
salvo mediante autoriza
ção do diretor­geral daquele; por outro lado, em caso de emergente necessidade da
 
seguran
ça nacional ou manutenção da ordem, o policial pode ter suspendido o gozo de férias, das quais
 
usufruir
á oportunamente.
55.(CESPE/Agente de Pol
ícia Federal/2002) A respeito do direito administrativo brasileiro, julgue os
 
itens que se seguem. 
(1)A Constitui
ção da República exige licitação para os contratos de obras, serviços, compras e alienações,
 
bem como para a concess
ão e a permissão de serviços públicos. Na hipótese de licitação para a concessão
 
de   servi
ços   públicos,   se,   no   certame,   aparecerem   interessados,   mas   nenhum   for   selecionado   em
 
decorr
ência da inabilitação ou da desclassificação, admite­se a dispensa da licitação. 
(2)Nos crimes de responsabilidade, tais como os atos que atentem contra a probidade na administra
ção, o
 
Presidente da Rep
ública será processado e julgado pelo Senado Federal. Trata­se, na hipótese, de um
 
controle legislativo. 
(3)Considere a seguinte situa
ção hipotética.
Jo
ão, assistente de transporte do Ministério da Saúde, conduzia regularmente um veículo oficial quando,
 
inopinadamente, An
ísio, que queria se suicidar, jogou­se na pista de rolamento contra o automotor, vindo
 
a ser atropelado e morto. Antes do atropelamento, Jo
ão, que estava empreendendo velocidade abaixo da
 
permitida   para   o  local,   chegou  a   acionar   o  sistema  de   freios   do  ve
ículo.   Nessa   situação,  em   face  da
 
responsabilidade objetiva do Estado, a fam
ília de Anísio fará jus à reparação civil de dano. 
(4)Considere a seguinte situa
ção hipotética.
A empresa de vigil
ância privada Águia Segurança e Vigilância Ltda., fio notificada pela Comissão de
 
Vistoria   da  Pol
ícia  Federal  para,  no  prazo  de  35  dias,  sanear  processo  administrativo   concernente à
 
revis
ão   de   autorização   de   funcionamento,   por   meio   da   apresentação   de   uma   série   de   documentos.   A
 
empresa   n
ão   apresentou   todos   os   documentos   exigidos   na   notificação,   sendo   que,   em   vistoria   para
 
atualiza
ção de Certificado de Segurança constatou­se a inobservância de inúmeros requisitos básicos para
 
o funcionamento, tamb
ém não regularizados em tempo hábil após notificação. A Portaria DPF n
o
 992/95 
prev
ê a possibilidade de aplicação de pena de cancelamento do registro de funcionamento da empresa de
 
seguran
ça privada que deixe de possuir qualquer dos requisitos básicos exigidos para o funcionamento e
 
n
ão promova o saneamento ou a readaptação quando notificada a fazê­lo.
Nessa situa
ção, diante do poder regular de polícia, pode a autoridade competente cancelar o registro de
 
funcionamento da empresa 
Águia Segurança e Vigilância Ltda. sem que, para tanto, tenha de recorrer
 
previamente ao Poder Judici
ário. 
(5)Considere a seguinte situa
ção hipotética.
C
élio era titular do cargo de nível médio de fiscal de tributos federais, extinto, juntamente com suas
 
carreiras, pela Lei n
o
  2.000/2001. A referida lei criou em substitui
ção, a carreira de auditor fiscal da
 
Receita Federal, com 200 cargos de n
ível superior e com conteúdo ocupacional diverso, determinando o
 
aproveitamento dos ocupantes dos cargos extintos nos ora criados.
Nessa situa
ção, houve uma forma de provimento derivado de cargo público perfeitamente permitido pelo
 
Regime Jur
ídico Único e pela Constituição da República. 

56.(CESPE/Escriv
ão   de   Polícia   Federal/2002)   Acerca   das   organizações   sociais,   julgue   os   itens
 
seguintes.
(1)As organiza
ções sociais se encaixariam naquilo que o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do estado
 
denomina de servi
ços exclusivos, que são aqueles que, por envolver o poder de Estado, o próprio Estado
 
realiza ou subsidia. O Estado tem interesse nesses servi
ços porque os considera de alta relevância para os
 
direitos humanos ou porque envolvem economias externas.
(2)As organiza
ções sociais são um modelo de parceria entre o Estado e a sociedade, regulado por meio dos
 
contratos de gest
ão. O Estado continuará a fomentar as atividades geridas pelas organizações sociais
 
publicizadas   e   exercer
á  sobre   elas   um   controle   estratégico:   lhes   cobrará  os   resultados   necessários  à
 
consecu
ção dos objetivos das políticas públicas.
(3)As  organiza
ções  sociais  são uma inovação  constitucional,  pois  representam uma nova figura  jurídica.
 
Fazem parte da Administra
ção Pública, embora constituam pessoas jurídicas de direito privado. A grande
 
novidade repousa mesmo na sua constitui
ção mediante decreto executivo.
(4)Os respons
áveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão da Administração federal com uma
 
organiza
ção social, ao tomarem conhecimento da prática de qualquer irregularidade ou ilegalidade na
 
utiliza
ção  de recursos  ou bens  de origem  pública  por essa organização  social,  deverão dar ciência ao
 
Tribunal de Contas da Uni
ão, sob pena de responsabilidade solidária.
(5)N
ão   se  deve   entender   o  modelo   proposto  para   as   organizações   sociais   como   um  simples   convênio   de
 
transfer
ência de recursos. Os contratos e as vinculações mútuas serão mais profundos e permanentes,
 
uma vez que as dota
ções destinadas a essas instituições integrarão o orçamento da União, cabendo a elas
 
um papel central na implementa
ção das políticas sociais do Estado.
GRUPO 6
1.(ESAF/PFN/2003) – Assinale, entre os atos abaixo, aquele que n
ão pode ser considerado como de
 
manifesta
ção da atividade finalística da Administração Pública, em seu sentido material.
a)Concess
ão para exploração de serviço público de transporte coletivo urbano.
b)Desapropria
ção para a construção de uma unidade escolar.
c)Interdi
ção de um estabelecimento comercia em razão de violação a normas de posturas municipais.
d)Nomea
ção de um servidor público, aprovado em virtude de concurso público.
e)Concess
ão de benefício fiscal para a implantação de uma nova indústria em determinado Estado­federado.
2.(ESAF/PFN/2003)  –  A  distin
ção entre  a lei  formal e  a  lei material  está na presença ou  não do
 
seguinte elemento:
a)generalidade
b)novidade
c)imperatividade
d)abstra
ção
e)normatividade
3.(ESAF/PFN/2003) – Tratando­se de Administra
ção Pública Descentralizada ou Indireta, assinale a
 
afirmativa falsa.
a)A qualifica
ção como agência executiva pode recair tanto sobre entidade autárquica quanto fundacional,
 
integrante da Administra
ção Pública.
b)Conforme   a   norma   constitucional,   a   empresa   p
ública   exploradora   de   atividade   econômica   terá  um
 
tratamento diferenciado quanto 
às regras de licitação.
c)Admite­se, na esfera federal, uma empresa p
ública, sob a forma de sociedade anônima, com um único
 
s
ócio.
d)Pode se instituir uma ag
ência reguladora cujo objeto de fiscalização ou regulação não seja uma atividade
 
considerada como de servi
ço público.
e)As entidades qualificadas como Organiza
ções Sociais, pela União Federal, passam a integrar, para efeitos
 
de supervis
ão, a Administração Pública Descentralizada.
4.(ESAF/PFN/2003) – A remo
ção de ofício de servidor público como punição por algum ato por ele
 
praticado caracteriza v
ício quanto ao seguinte elemento do ato administrativo:
a)motivo d)objeto
b)forma e)compet
ência
c)finalidade

5.(ESAF/PFN/2003)   –   Conforme   a   legisla
ção   federal   vigente   sobre   o   tema,   a   superveniência   de
 
qualquer tributo ou encargo geral, ocorrida ap
ós a data de apresentação da proposta, enseja a
 
possibilidade de revis
ão dos preços do contrato administrativo em execu ção. Esta alteração do
 
contrato administrativo ampara­se no seguinte instituto:
a)teoria da imprevis
ão
b)fato do pr
íncipe
c)for
ça maior
d)fato da administra
ção
e)caso fortuito
6.(ESAF/PFN/2003)  –   Assinale   no   rol   abaixo   aquele   servi
ço   que   não   pode   ser   considerado  como
 
servi
ço técnico profissional especializado, nos termos da legislação vigente:
a)cria
ção de peças publicitárias
b)restaura
ção de obras de arte
c)patroc
ínio de causas judiciais
d)treinamento de pessoal
e)gerenciamento de obras
7.(ESAF/PFN/2003) – A permiss
ão de serviço público, nos termos da legislação federal, deverá ser
 
formalizada mediante: 
a)termo de permiss
ão
b)contrato administrativo
c)contrato de permiss
ão
d)contrato de ades
ão
e)termo de compromisso
8.(ESAF/PFN/2003) – O contrato de trabalho por prazo indeterminado celebrado pela Administra
ção
 
P
ública Federal não pode ser rescindido, unilateralmente, em virtude de:
a)necessidade de redu
ção de pessoal, por excesso de despesa.
b)pr
ática de falta grave, nos termos da CLT.
c)acumula
ção ilegal de cargos, empregos ou funções.
d)insufici
ência de desempenho, observadas as cautelas legais.
e)extin
ção do órgão público de lotação do empregado público.
9.(ESAF/Auditor INSS/2002/Tributa
ção e Julgamento) – De acordo com as normas legais vigentes, as
 
chamadas funda
ções públicas, na área federal, são
a)equiparadas 
às empresas públicas.
b)entidades privadas fora da Administra
ção.
c)entidades da Administra
ção Indireta.
d)regidas por disposi
ções do Código Civil.
e)ó
rgãos da Administração Direta.
10.(ESAF/Auditor   INSS/2002/Tributa
ção   e   Julgamento)   –   Todos   os   ocupantes   de   cargos   públicos
 
federais s
ão regidos pelo mesmo regime jurídico (chamado de “único”) da Lei n
o
 8.112/90, inclusive 
quanto a direitos, vantagens e condi
ções de aposentadoria.
a)Correta a assertiva.
b)Incorreta a assertiva, porque embora sujeitos 
àquele regime jurídico único, os direitos e as vantagens dos
 
magistrados s
ão objeto de disciplinamento especial e diferenciado.
c)Incorreta a assertiva, porque embora regidos por aquele regime jur
ídico único, os magistrados dispõem de
 
condi
ções especiais para aposentadoria.
d)Incorreta   a   assertiva,   porque   aquele   regime   jur
ídico  único   só  se   aplica   aos   servidores   efetivos   e
 
comissionados da Uni
ão.
e)Incorreta a assertiva,  porque aquele regime  jur
ídico  único se restringe,  especificamente,  a servidores
 
ocupantes de cargos efetivos e em parte aos comissionados, n
ão se aplicando a ocupantes de determinados
 
cargos vital
ícios, de mandato e outros de membros do poder.

11(ESAF/Auditor INSS/2002/Tributa
ção e Julgamento) – Conforme previsão expressa contida na Lei
 
n
o
  8.112/90, que disp
õe sobre o regime jurídico dos servidores públicos da União, a violação da
 
regra legal proibitiva de coagir subordinado, para filiar­se a determinado partido pol
ítico, sujeita
 
o agente prim
ário à penalidade administrativa disciplinar de
a)advert
ência.
b)suspens
ão de até 30 dias.
c)suspens
ão superior a 30 dias.
d) demiss
ão.
e)destitui
ção do cargo comissionado.
12.(ESAF/Auditor INSS/2002/Tributa
ção e Julgamento) – Aos contratos administrativos, regidos pela
 
Lei n
o
 8.666/93, para a realiza
ção de obras públicas,
a)n
ão se aplicam princípios da teoria geral dos contratos.
b)n
ão se aplicam disposições do direito privado.
c)aplicam­se, supletivamente, preceitos de direito p
úblico.
d)aplicam­se, supletivamente, preceitos de direito privado.
e)n
ão se vinculam os preceitos licitatórios de que decorrem.
13.(ESAF/Auditor INSS/2002/Tributa
ção e Julgamento) – De acordo com previsão expressa contida na
 
Lei n
o
  8.666/93, 
é cabível inexigibilidade de licitação e não sua dispensa, para a contratação de
 
servi
ço
a)de pequeno valor, at
é 10% do limite fixado para convite.
b)quando n
ão acudirem interessados à licitação anterior que não possa ser repetida.
c)de profissional do setor art
ístico, desde que consagrado pela crítica especializada.
d)de impress
ão do Diário Oficial.
e)quando houver possibilidade de comprometimento da seguran
ça nacional.
14.(ESAF/Auditor INSS/2002/Tributa
ção e Julgamento) – Em razão da observância do princípio da
 
publicidade, conforme previs
ão expressa na Lei n
o
  8.666/93, os contratos administrativos devem 
ser publicados
a)integralmente, no 
órgão da imprensa oficial.
b)integralmente, no Boletim Interno do 
órgão respectivo.
c)resumidamente, na imprensa oficial e em jornal de circula
ção local.
d)resumidamente, no 
órgão da imprensa oficial.
e)resumidamente, na imprensa oficial e, integralmente, no Boletim Interno do 
órgão respectivo.
15.(ESAF/Auditor   INSS/2002/Tributa
ção   e   Julgamento)   –   Entre   os   fenômenos,   cuja   ocorrência
 
assegura a observ
ância do princípio legal da segurança jurídica, destaca­se a preclusão, em razão
 
da qual, com rela
ção a determinado questionamento, diz­se que
a)fica exaurida a inst
ância administrativa.
b)fica inviabilizado o controle jurisdicional.
c)o ato respectivo ganha presun
ção de legalidade.
d)o ato respectivo passa a ser auto­execut
ável.
e)o ato respectivo torna­se irrevog
ável.
16.(ESAF/Auditor INSS/2002/Tributa
ção e Julgamento) – De modo geral, conforme previsto em lei, os
 
processos administrativos, de que resultem san
ções, poderão ser revistos, a qualquer tempo, a
 
pedido ou de of
ício, quando surgirem fatos novos ou circunst âncias relevantes, susceptíveis de
 
justificar   a   inadequa
ção   da   penalidade   aplicada,   a   qual   poderá  ser   agravada,   se   for   o   caso,
 
conforme o que resultar daquela revis
ão.
a)Correta a assertiva.
b)Incorreta a assertiva, porque s
ó cabe revisão do processo a pedido do respectivo interessado.
c)Incorreta a assertiva, porque da revis
ão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.
d)Incorreta a assertiva, porque a regra geral 
é de que os processos não podem ser revistos, em razão de fatos
 
novos.

e)Incorreta a assertiva, porque a regra geral 
é de que os processos não podem ser revistos, em razão de
 
superveni
ência de circunstâncias, mesmo se forem relevantes e susceptíveis de justificar a inadequação da
 
penalidade aplicada.
17.(ESAF/Auditor   INSS/2002/Administra
ção   Tributária   Previdenciária)   –   A   entidade   da
 
Administra
ção Pública Federal, com personalidade jurídica de direito privado, que é submetida
 
ao controle jurisdicional na Justi
ça Federal de Primeira Instância, nas ações em que figure como
 
autora ou r
é, quando não se tratar de falência, acidente de trabalho, questão eleitoral e matéria
 
trabalhista, 
é a
a)autarquia.
b)empresa p
ública.
c)funda
ção pública.
d)sociedade de economia mista.
e)fazenda p
ública.
18.(ESAF/Auditor   INSS/2002/Administra
ção   Tributária   Previdenciária)   –   O   que   distingue,
 
fundamentalmente, os 
órgãos da Administração Direta Federal das entidades da Administra ção
 
Indireta 
é o fato de
a)terem personalidade jur
ídica de direito público (órgãos) e de direito privado (entidades).
b)terem atua
ção de âmbito nacional ou regional. 
c)serem jurisdicionados da justi
ça federal ou da justiça comum.
d)serem criados por lei ou ato dela decorrente.
e)integrarem ou n
ão a estrutura orgânica da União Federal.
19.(ESAF/Auditor   INSS/2002/Administra
ção  Tributária  Previdenciária)  – No  caso  de  concorrência,
 
decair
á do direito de impugnar os termos do edital de licitação, perante a Administração Pública,
 
o licitante que n
ão o fizer até
a)o segundo dia 
útil que anteceder a abertura dos envelopes da habilitação.
b)o dia que anteceder a abertura dos envelopes da habilita
ção.
c)o momento da abertura dos envelopes da habilita
ção.
d)o segundo dia 
útil que anteceder a data dos envelopes das propostas.
e)o dia anterior ao da abertura dos envelopes das propostas.
20.(ESAF/Auditor   INSS/2002/Administra
ção   Tributária   Previdenciária)   –   Entre   os   princípios   de
 
Direito Administrativo, que a  Administra
ção  Pública está  obrigada a  obedecer e observar nos
 
seus atos, por for
ça de expressa previsão constitucional e legal, os que se correspondem entre si,
 
quanto 
à escolha do objeto e ao alcance do seu resultado, porque a violação de um deles importa
 
de regra na inobserv
ância do outro, são:
a)legalidade e motiva
ção.
d)finalidade e impessoalidade.
b)motiva
ção e razoabilidade.
e)impessoalidade e legalidade.
c)razoabilidade e finalidade.
21.(ESAF/Auditor INSS/2002/Administra
ção Tributária Previdenciária) – No caso de denúncia formal
 
sobre irregularidade, cujo fato possa configurar infra
ção disciplinar administrativa, a autoridade
 
competente deve instaurar sindic
ância, a qual
a)deve ser conclu
ída no prazo de 20 dias, prorrogável por igual período.
b) deve ser transformada em processo disciplinar, se resultar configurada qualquer tipo de infra
ção punível.
c) deve ser conclu
ída no prazo de 60 dias, prorrogável por igual período.
d) pode resultar na aplica
ção de suspensão por até 60 dias.
e) pode resultar na aplica
ção de suspensão por até 30 dias.
22.(ESAF/Auditor   INSS/2002/Administra
ção   Tributária   Previdenciária)   –   No   caso   de   um   ato
 
administrativo estar eivado de v
ício insanável de legalidade, cuja ilegalidade seja constatada pela
 
autoridade superior 
àquela que o praticou, em face de instância recursal instaurada pelo próprio
 
interessado, a solu
ção prevista na legislação de regência seria
a)a devolu
ção do caso à autoridade inferior que praticou o ato respectivo, para sua anulação.
b)a devolu
ção do caso à autoridade inferior que praticou o ato respectivo, para sua reformulação.
c)a devolu
ção do caso à autoridade inferior que praticou o ato respectivo, para sua revogação.

d)que a autoridade competente para decidir o recurso pode anular o ato que constatou ser ilegal.
e)que a autoridade competente para decidir o recurso deve revogar o ato que constatou ser ilegal.
Gabaritos
GABARITO DO CAP
ÍTULO I
1C
2E
3E
4E
5E
6C
7C
8E
9E
10C
11C
12E
GABARITO DO CAP
ÍTULO II
1E
2C
3C
4E
5C
6C
7C
8C
9C
10C
11C
12E
13E
14E
15C
16E
17C
18C
19C
20E
21C
22C
23C
24E
25C
26C

27C
28C
29C
30C
31C
32C
33C
34E
35C
36E
37C
38C
39E
40C
41E
42C
43C
44C
45C
46C
47C
48E
49E
50E
51C
52C
53E
54C
55C
56C
57C
58C
59C
60E
61E
62C
63C
64E
65C
66E
67C
68C
69E
70E
71E
72E
73C
74E
75E
76C
77E

78C
79E
80E
81E
82E
83E
84E
85E
86E
87E
88C
89C
90E
91E
92C
93C
94E
95E
96C
97E
98C
99E
100E
101E
102C
103C
104E
105C
GABARITO DO CAP
ÍTULO III
1E
2E
3C
4C
5E
6E
7C
8C
9E
10C
11E
12E
13E
14C
15C
16C
17C
18C
19C

20C
21C
22C
23C
24E
25C
26C
27C
28C
29C
30E
31C
32E
33C
34C
35C
36E
37C
38C
39C
40C
41C
GABARITO DO CAP
ÍTULO IV
1C
2C
3C
4C
5E
6C
7E
8E
9C
10E
11C
12C
13C
14C
15C
16E
17E
18E
19E
20E
21C
22E
23E

24C
25E
26C
27C
28C
29E
30E
31E
32C
33C
34C
35E
36C
37E
38E
39E
40E
41C
42C
43C
44E
45C
46C
47C
48C
49C
50C
51C
52C
53E
54C
55E
56E
57C
58E
59E
60E
61E
62C
GABARITO DO CAP
ÍTULO V
1C
2E
3C
4E
5E
6E

7E
8C
9C
10C
11C
12C
13C
14C
15E
16C
17E
18E
19E
20E
21E
22C
23E
24C
25C
GABARITO DO CAP
ÍTULO VI
1E
2C
3C
4C
5C
6C
7C
8E
9E
10C
11E
12E
13C
14C
15E
16C
17C
18E
19E
20E
21C
22E
23E
24E
25C
26C

27C
28C
29C
30E
31C
32E
33E
34E
35E
36C
37E
38E
39E
40C
41C
42E
43E
44E
45C
46E
47E
48C
49E
50C
51C
52E
53C
54C
55E
56C
57C
58C
59E
GABARITO DO CAP
ÍTULO VII
1E
2C
3C
4C
5E
6E
7E
8E
9C
10E
11E
12C

13E
14C
15C
16E
17C
18E
19C
20E
21C
22E
23C
24C
25E
26E
27C
28C
29C
30E
31E
32E
33C
34C
35C
36E
37E
38C
39C
40C
41C
42C
43E
44E
45C
46C
47C
48C
49E
50E
51E
52E
53E
54E
55E
56E
57C
58E
59C

60C
61C
62C
63C
64E
65E
66C
67C
68C
69E
70C
71C
72C
73E
74E
75C
76C
77E
78C
79C
80C
81C
82E
83C
84E
85C
86C
87C
88E
89E
90C
91E
92E
93E
94E
95C
96C
97C
98C
99C
100C
GABARITO DO CAP
ÍTULO VIII
1E
2E
3C
4C
5C

6E
7C
8C
9C
10E
11E
12C
13C
14E
15E
16E
17E
18C
19C
20C
21C
22E
23C
24C
25E
26C
27E
28E
29C
30C
31E
32C
33E
34C
35C
36E
37E
38C
39C
40E
41C
42C
43E
44E
45E
46E
47E
48E
49C
50C
51C
52E
53E
54C
55E
56C

57E
58E
59E
60C
61C
62C
63E
64E
65C
66C
67E
68E
69C
70E
71E
72E
73E
74E
75E
76C
77E
78E
79E
80E
81E
82C
83E
84C
85C
86C
87E
88C
89C
90C
91C
92C
93C
94E
95C
96C
GABARITO DO CAP
ÍTULO IX
1C
2E
3E
4C
5E
6E
7E
8C
9E

10E
11C
12E
13C
14C
15C
16C
17C
18E
19E
20C
21E
22E
23E
24C
25C
26E
27C
28C
29E
30C
31E
32E
33E
34E
GABARITO DO CAP
ÍTULO X
1C
2C
3E
4C
5E
6E
7C
8E
9C
10C
11C
12C
13C
14C
15C
16E
17E
18E
19E
20C
21C
22C

23C
24E
25C
26C
27C
28C
29E
30C
31E
32C
33E
34E
35C
36E
37E
38C
39E
40C
41C
42E
43E
44C
45C
46E
47E
48E
49E
50E
51C
52E
53C
54E
55C
56E
57E
58E
59C
60C
61C
62E
63E
64C
65E
66C
67E
68C

GABARITO DO CAP
ÍTULO XI
1C
2C
3E
4E
5C
6C
7C
8E
9C
10C
11E
12C
13C
14E
15C
16C
17E
18E
19C
20C
21C
22C
23E
24E
25E
26C
27C
28C
29E
30C
31C
32E
33E
34C
35C
GABARITO DO CAP
ÍTULO XII
1C
2C
3C
4C
5E
6E
7C
8C
9E

10E
11C
12E
13E
14E
15E
16C
17E
18E
19C
20E
21C
22C
23C
24E
25C
26C
27C
28E
29C
30C
31E
32E
33E
34E
35E
36C
37E
38E
39C
40E
41C
42C
43C
44C
45C
46C
47C
48C
49C
50E
51E
52E
GABARITO DO CAP
ÍTULO XIII
1C
2C

3E
4C
5E
6E
7C
8E
9E
10E
11C
12E
13C
14C
15C
16E
17E
18E
19E
20C
21C
22C
23C
24C
25E
26C
27C
28C
29E
GABARITO DO CAP
ÍTULO XIV
1C
2C
3E
4E
5E
6E
7E
8C
9E
10E
11E
12C
13C
14E
15C
16E
17C
18C
19E
20C
21E
22E
23E
24C

25E
26C
27E
28E
29E
30C
31E
32E
33E
34E
35E
36C
37C
38E
39E
40E
41C
42C
43E
44C
45E
46E
47E
48E
49E
50E
51C
52C
53C
54C
55E
56E
57C
58E
59C
60E
61E
62E
63C
64E
65E
66C
67E
68E
69E
70C
71C
72E
73E
74C
75C
76E
77E
78C
79E
80E 
GABARITO DO CAP
ÍTULO XV
1C
2E
3E
4C

5C
6E
7C
8C
9C
10C
11C
12C
13C
14C
15E
16C
17C
18C
19C
20C
21C
EXERC
ÍCIO DO CAPÍTULO XVI
1E
2E
3E
4C
5C
6C
7E
8C
9C
10C
11C
12C
13C
14C
15C
16C
17C
18C
EXERC
ÍCOS GERAIS /GRUPO 1
1C
2E
3B
4A
5B
6D
7C
8E
9A
10D
11D
12B
13D
14C
15A
16D
17B
18E
19A
20C
21D
22E

23C
24A
25B
26C
27A
28D
29B
30D
31E
32C
33A
34C
35D
36E
37B
38E
39D
40A
41B
42C
43E
44A
45B
46C
47E
48C
49D
50A
51D
52B
53C
54B
55A
56D
57A
58C
59E
60D
61ECECE
62CECEE
63EECEC
64CCECC
65ECCEE
66ECCEC
67EECEE
68A
69C
70B
71B
72D
73E
EXERC
ÍCOS GERAIS /GRUPO 2
1CEEEE
2CCCCE
3EECCC
4CCCCC
5CCECC
6CCCEC
7ECCCE
8CCCCC
9ECCCE

10ECCCC
11CCCEE
12ECECC
13CECCC
14ECCCC
15CCCCC
16CCECE
17CCCEC
18ECCCC
19CCEEE
20CECCC
21EEECC
22CECEE
23EECCC
24ECCCC
25CCCCE
26CECCC
27CCCEE
28CCECE
29CCECE
30ECCEC
31ECCEC
32CECCE
33EEEEC
34CEEEC
35CCCEC
36ECEEE
37CCCCC
38ECCEE
39CEEEE
40ECEEC
41ECCEC
42CCECC
43ECCCC
44CECEC
45CCCEE
46EECEE
47EECCE
48ECCCE
49EEEEE
50A
51C
52E
53B
54D
55C
56C
57E
58E
59B
60B
61D
EXERC
ÍCOS GERAIS /GRUPO 3
01CCEEE
02CEECE
03EEEEC
04CEECC
05EECEE
06ECCEE

07CCEEE
08CEECE
09ECCCC
10EECEE
11CEEEE
12ECCCC
13ECECE
14EECCC
15C
16C
17E
18C
19A
20D
21C
22E
23ECEEE
24ECCEE
25CCEEE
26ECCEC
27ECCEC
28E
29A
30A
31E
32D
33C
34E
35CCECE
36ECCCC
37CCEEE
38A
39D
40A
41D
42EECEC
43ECEEE
44CCEEC
EXERC
ÍCOS GERAIS /GRUPO 4
1 CCEEC
2 CCCCC
3 CCCEC
4 CECCC
5 CCCEC
6 CCECC

7 CCEEC
8 EECCE
9 CCECE
10 CCECC
11 ECEEE
12 CEEEC
13 E
14 B
15 A
16 D
17 C
18 B
19 D
20 E
21 A
22 B
23 D
24 E
25 A
26 D
27 C
28 E
29 D
30 C
31 B
32 A
33 E
34 D
35 EEECC
36 ECCEC
37 EEECC
38 CCCEC
39 CCEEC
40 C
41 B
42 E
43 A
44 ECCEE
45 CCCCE
46 EEECC
47 EECCE
48 EECCC
49 CCEEE
50 CCCCC
51 CCCCE
52 CCCCC

EXERC
ÍCOS GERAIS /GRUPO 5
1EECEE
2CECCC
3ECCCE
4EECCE
5CECCE
6CEEEC
7ECEEE
8CEEEE
9ECCEE
10ECCEC
11EEEEE
12ECCCC
13EECEC
14EEECE
15ECEEE
16CCEEC
17CEECE
18ECCCC
19CCCCC
20CCCEE
21CCCEC
22EECEC
23ECCEC
24CCEEC
25CCECC
26CCEEC
27C
28A
29B
30B
31E
32A
33B
34C
35C
36B
37A
38C
39D
40D
41E
42EEEEE
43CCEEC
44CEECC
45CCCEE
46CCCCC

47EEECE
48ECCCE
49CEECC
50EEEEC
51ECECC
52ECCEE
53CCCCC
54EEECE
55ECECE
56ECECC
EXERC
ÍCOS GERAIS /GRUPO 6
1D
2B
3E
4C
5B
6A
7D
8E
9C
10E
11A
12D
13C
14D
15A
16C
17B
18E
19A
20D
21E
22 D
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