11-escravidao e sua ótica na economia.pptx

WandersonMonteiro17 10 views 35 slides Aug 30, 2025
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About This Presentation

Uma perspectiva da economia escravista na colônia.


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HISTÓRIA DO BRASIL Escravidão PROFE ALICE DE DAVID @euprofealice

Habilidades da BNCC relacionadas a este material (EF07HI12) Identificar a distribuição territorial da população brasileira em diferentes épocas, considerando a diversidade étnico-racial e étnico-cultural (indígena, africana, europeia e asiática). (EF07HI13) Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio no mundo atlântico. (EF07HI15) Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em relação ao escravismo antigo e à servidão medieval. (EF07HI16) Analisar os mecanismos e as dinâmicas de comércio de escravizados em suas diferentes fases, identificando os agentes responsáveis pelo tráfico e as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.

Escravidão é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro, chamado de escravo ou escravizado, imposta por meio da violência física ou moral.

Ao longo dos séculos, vários povos impuseram regimes de escravidão sobre outros: os Egípcios sobre os Hebreus, os Romanos sobre os povos conquistados...

Tráfico Negreiro Por meio do Tráfico Negreiro, vieram para o Brasil cerca de 4 milhões de africanos, durante os mais de 300 anos de escravidão.

O portugueses foram os primeiros a realizar o comércio de escravos africanos através do Oceano Atlântico. Eram levados para a costa africana mercadorias como tabaco, armas e tecidos que serviam como moeda de troca por escravos.

Depois de aprisionados, os escravos eram marcados com ferro em brasa para identificação e colocados nos Navios Negreiros que vinham para a América. Em média, eram 600 escravos em cada navio, todos acorrentados no porão da embarcação.

Com o espaço apertado, o calor insuportável, água e alimentação sem cuidado e falta de higiene, grande parte dos africanos escravizados morria durante a viagem até o Brasil. Estima-se que entre 5% e 25% dos escravos morriam durante a viagem e eram jogados ao mar. Por essa razão, os Navios Negreiros também eram chamados de Tumbeiros .

O Escravo no Brasil No Brasil, os escravos eram utilizados como mão de obra nas principais atividades econômicas: nos engenhos de cana-de-açúcar, nas zonas de mineração, nas plantações de algodão e tabaco e em serviços domésticos.

Logo que chegavam ao Brasil, os escravos eram leiloados e avaliados pelos compradores. Características como peso, altura, sexo e idade eram decisivas para saber qual seria o destino do escravizado.

Na fazendas e canaviais , os escravizados trabalhavam cerca de 15h por dia, sem direito a descanso e com má alimentação. A noite, se recolhiam nas senzalas.

Já nas regiões de mineração , os escravos começavam a trabalhar antes do nascer do sol e só terminavam após o jantar dos patrões. Na maior parte dos dias eles não tinham contato algum com a luz do sol.

Os escravos considerados mais educados, bonitos e civilizados eram utilizados nas tarefas domésticas . As mulheres, ainda, frequentemente serviam como “amas de leite” para os filhos do senhor.

De onde vinham os escravos?

Por meio do tráfico negreiro, chegaram ao Brasil pessoas de diversas regiões da África. O Bantos eram originários das regiões de Angola e do Congo, e eram considerados mais “pacíficos”.

Já os Sudaneses vinham das regiões da Nigéria e Guiné, e foram os grupos responsáveis por diversas revoltas escravistas que ocorreram no Brasil. Eram considerados mais agressivos, mas também mais fortes para trabalhar.

As lutas dos escravos Os escravos reagiam contra o sistema escravista de diversas formas. As fugas, individuais e coletivas, eram constantes. Eles formavam comunidades clandestinas bem organizadas chamadas de Quilombos .

Os Quilombos eram a forma de resistência mais popular durante o período escravista brasileiro. Neles existia organização social e de trabalho, além de uma rede de alianças com outros grupos sociais marginalizados.

Quilombo dos Palmares Palmares é considerado o quilombo mais importante da História do Brasil. Localizado no atual estado do Alagoas, possuía uma área de 27 mil km² e resistiu à dominação por 65 anos. Nele viviam aproximadamente 20 mil pessoas, entre negros livres e escravos fugitivos, e seu líder era Zumbi dos Palmares .

Durante anos os senhores de engenho tentaram, sem sucesso, destruir o quilombo. Em 1693 um ataque armado pôs fim ao quilombo e em 1695 Zumbi foi capturado e morto por bandeirantes, tendo sua cabeça exposta em praça pública como um troféu.

Atualmente, o Dia da Consciência Negra é celebrado em sua homenagem, já que foi no dia 20 de novembro de 1695 que ele foi assassinado. A data também serve para relembrar as violências sofridas pelos escravizados, as suas lutas e resistências e os direitos da população negra no Brasil.

Castigos e violência Quando desobedeciam alguma ordem ou eram capturados depois de uma fuga, os escravos eram submetidos aos piores castigos que se pode imaginar.

Chibatadas A principal punição eram as chibatadas. Elas eram feitas dentro dos engenhos, a mando do Senhor, ou em praça pública por funcionários do governo. Nas feridas, costumava-se passar sal para que gerasse mais dor e demorasse mais a cicatrizar.

Máscara de Ferro Essa punição, também conhecida como Rosto de Ferro, causava grande desconforto aos escravos, impedindo que eles se alimentassem, se comunicassem direito ou mesmo respirassem naturalmente.

Correntes Uma das técnicas mais utilizadas eram as correntes, pesadas e feitas de ferro, que restringiam os movimentos dos escravos. Ficava difícil de trabalhar, se movimentar e até mesmo comer e dormir em alguns casos.

É importante lembrar que todos esses castigos não tinham como objetivo matar o escravo, mas sim tortura-lo. Os escravos eram tratados como uma mercadoria , e por isso valiam muito dinheiro. Eles tinham que permanecer vivos para continuarem trabalhando.

A expectativa de vida de um escravo, durante seu trabalho na lavoura da cana de açúcar ou nas zonas de mineração, era de aproximadamente 10 anos .

Fim da Escravidão Foram mais de 300 anos de escravidão no Brasil para que, enfim, ela fosse proibida e os escravos libertados. A Lei Áurea , que aboliu a escravidão no Brasil, foi assinada em 13 de maio de 1888 pela Princesa Isabel, mas o processo foi gradual antes disso.

Lei Eusébio de Queiroz (1850) Pressionados pela Inglaterra, o Império do Brasil decretou extinto o tráfico negreiro dentro do território brasileiro.

Lei do Ventre Livre (1871) A partir dessa data, todos os filhos de escravos se tornariam livres ao completarem 08 anos de idade.

Lei dos Sexagenários (1885) Escravos com mais de 60 anos foram declarados livres dessa data em diante.

Mas, mesmo após a abolição, a situação da população negra no Brasil não melhorou muito: A Lei Áurea não garantiu emprego nem moradia para os ex-escravos ; A população continuou marginalizando a população negra, que ficou sem acesso à serviços básicos e emprego; A maior parte dos negros libertos continuaram trabalhando para seus senhores, mas agora com pagamento de salário.
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