144882716-GRAU-3-REAA.pdf

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About This Presentation

GRAU-3-REAA


Slide Content

1

Ritual do Grau de Mestre Maçom
Revisão da Comissão Litúrgica – Ano de 2011
A versão atual substitui as anteriores

Grande Loja Brasileira - GLB
“Excelsa”
Administração 2010 / 2014
Grão-Mestre Júlio César da Silva
Grão-Mestre Adjunto Sandro Munhoz Vasconcelos






CARÁTER DE AUTENTICIDADE

Este exemplar do Ritual de Mestre Maçom do Rito Escocês
Antigo e Aceito tem sua autenticidade garantida quando
devidamente assinado pelo Gr.·. Secr.·. Ger.·. da Grande Loja
Brasileira - GLB.





...................................................................................
Gr.·. Secr.·. Geral da Grande Loja Brasileira - GLB






Julho de 2010
IMPRESSO NO OR.·. SÃO PAULO / BRASIL

2




ALEGORIA



O MESTRE

(Fig. 1)

3
PAINEL DA LOJA DE MESTRE

(Fig. 2)

4
Este Ritual do Grau de Mest.·. M.·. esta sob a guarda e uso

exclusivo do Ir.·. ...........................................................................

.................................................................................... membro da

Loj.·.
...............................................................................................

nº ................... do Or.·. de .............................................................

aos .......... dias do mês de ......................................... de .............

da E.·. V.·.. Como tal, deve ser devidamente manuseado e

acoberto das indiscrições profanas.





................................................................
Ven.·. Mestre





................................................................
Orad.·.





................................................................
Secr.·.




TIMBRE
DA
CHANCELARIA

5
ALFABETO MAÇÔNICO

6

PLANO DO TEMPLO
(Fig. 3)

7




PLANO DO TETO
(Fig. 4)

8
ÁRVORE DA SABEDORIA MAÇÔNICA

(Fig. 5)

9
RITUAL DE MESTRE MAÇOM

ESCOPO DO GRAU DE MESTRE

Voltado o Apr.’. ao trabalho material de desbastar a P.·.
B.·. e entregando-se o Companheiro ao trabalho intelectual para
a realização da P.·. C.·., cabe ao Mestre o trabalho espiritual
expresso, claramente, na missão que lhe compete de espalhar a
Luz e reunir o que está esparso.
Consagrado à firmeza de caráter, à Moral que transige
com o dever, o Grau de Mestre Maçom faz do iniciado um ser
que se sobrepõe a si mesmo, que se liberta das baix as
contingências gregárias para viver nas outras, isto é, espalhas a
Luz e fazer da fraternidade humana a mais forte, a mais pura e
tangível realidade.
Morrendo para os vícios, erros e paixões; liberto que está
das influências das ilusões, o Mestre Renasce, no estado de
inocência, no Amor que fortalece, na Verdade que dignifica e na
Virtude que sublima para, no cumprimento do dever, sacrificar-
se pela humanidade. Este, o programa real da Maçona ria
Simbólica, que o Mestre deve realizar para, com seus IIr.·.,
encontrar a Palavra Perdida, que opera o Milagre da
Ressurreição Moral.

ORNAMENTAÇÃO DO TEMPLO

A Loj.’. de M.’.M.’. chama-se - CÂMARA DO MEIO - suas
paredes são completamente pretas, semeadas de espaço a
espaço de lágrimas prateadas, agrupadas em 3, 5 e 7, e de
tíbias cruzadas encimadas por uma caveira.
A Loja, não recebendo luz do exterior, é somente
iluminada por nove velas de cera amarela: três no Trono do
Ven.·. M.·., três em cada um dos Altares dos VVig.·..
No Altar dos Juramentos, o Livro da Lei, o Compasso e o
Esquadro.
No centro do Templo, um esquife coberto com pano negro
e, por sobre este, um ramo de acácia.

10
Uma lâmpada antiga de luz tênue penderá do centro do
teto da Loja por sobre o esquife.
Os panos e as cortinas dos altares, também de cor preta,
com lágrimas e orlas prateadas.
No mais, a Loja mantém a mesma disposição da Loja de
Aprendiz, sendo que, apenas, os malhetes, se já não forem
pretos, trarão um laço de crepe na cor preta no cabo.

DA ENTRADA E DA SAÍDA

Ninguém terá ingresso na C.·. M.·. qualquer que seja o
pretexto, antes da hora fixada para o início dos Trabalhos,
exceto os OObr.·. que tiverem de prepará-lo para as cerimônias,
o G.·. T.·. e o M.·. de Harm.·.. Nenhum motivo exime da
observância deste dispositivo.
À hora fixada, o M.·. DE CCER.·., depois de verificar se
todos os presentes se acham devidamente revestidos de suas
insígnias e trajados conforme o Ritual, formará uma fila dupla,
na seguinte ordem: à frente os MM.·. e OOf.·., cada um do lado
de sua respectiva Col.·.. Em seguida, os MM.·.II.·., os
VVenerab.·. VVig.·. e, finalmente, o Respeitab.·. M.·..
Pondo-se à frente da fila dupla ou cortejo, o M.·. DE
CCER.·. dará, na Porta do T.·. três pancadas.
O G.·. T.·., então, abrirá a porta, postando-se (com a
Espada cruzada sobre o peito) junto à Col.·. J e de frente para a
entrada, enquanto o M.·. DE CCER.·. posta-se junto à Col.·. B,
aguardando a passagem do RESPEITAB.·. M.·., para
acompanhá-lo ao Trono. Todos romperão a marcha com o pé
esquerdo (adentrando ao T.·. com passos naturais) e, à medida
que forem entrando, cada um vai ocupar seu lugar,
conservando-se de pé. sem estar à ordem, voltado para o Eixo
da Loj.·.. Depois da entrada do RESPEITAB.·. M.·., o G.·. T.·.
fecha as portas e toma lugar defronte à sua cadeira. Depois de
levar o RESPEITAB.·. M.·. até o Trono, o M.·. DE CCER.·.
verificará se todos estão perfeitamente colocados, e irá para
entre CCol.·., onde dará início à Abertura dos Trabalhos.
Durante a entrada, o M.·. de Harmonia executará música

11
apropriada, a fim de propiciar a criação de um clima tranqüilo e
envolvente.
A saída será feita na ordem inversa à da entrada. Dessa
forma, os OObr.·. só poderão retirar seus paramentos e
insígnias quando estiverem no Átrio ou na Sala dos PP.·. PP.·.,
sendo terminantemente proibido fazê-lo no interior do T.·..
Nenhum Obr.·. poderá retirar-se do T.·. sem a devida
permissão do RESPEITAB.·. M.·., solicitada através dos IIr.·.
VVig.·., e antes de colocar seu óbulo na Bolsa de Beneficência
para o Tronco de Solidariedade, fazendo ainda o juramento de
sigilo para a definitiva saída.

A ORDEM DOS TRABALHOS

A Ordem dos Trabalhos, a ser rigorosamente observada, é a
seguinte:
1. Abertura Ritualística.
2. Leitura do Balaústre, seguida de observações,
conclusões do Orad.·., e votação.
3. Leitura do Expediente, a que o RESPEITAB.·. M.·.
dará o destino conveniente, sem qualquer discussão.
4. Entrada de Visitantes e Autoridades Maçônicas.
5. Entrada do Pavilhão Nacional (nas Sessões Magnas).
6. Circulação da Bolsa de PProp.·. e IInf.·..
7. Ordem do Dia, previamente organizada pelo
RESPEITAB.·. M.·. auxiliado pelo Secr.·., onde serão
apreciados pareceres, propostas, informações e
assuntos pendentes, que necessariamente envolvam
MM.·. MM.·.. Serão feitas cerimônias de Exaltação,
Filiação, Regularização ou será ministrada Instrução
do Grau de M.·. M.·..
8. Circulação da Bolsa de Beneficência para o Tronco de
Solidariedade.
9. Saudação aos Visitantes, pelo Orad.·..
10. Palavra à bem da Ordem em geral e do Quadro em
particular, ou, em se tratando de Sessão Magna,
Palavra sobre o Ato realizado.

12
11. Saudação ao Pavilhão Nacional (nas Sessões
Magnas).
12. Saída do Pavilhão Nacional (nas Sessões Magnas).
13. Saída das Autoridades Maçônicas (se a Cadeia de
União for se formar para a transmissão da P.·. Sem.·.,
devem sair também os IIr.·. Visitantes).
14. Cadeia de União.
15. Encerramento Ritualístico.
(Durante os trabalhos, somente poderão falar sentados: as
Luzes, os MM.·.II.·. (desde que revestidos de suas
insígnias e não ocupando cargos), o Orad.·. ao fazer as
conclusões, e o Secr.·. ao ler o Balaústre e o Expediente.
Os demais OObr.·. falarão sempre de pé, com o Sinal de
Ordem.)

ABERTURA DOS TRABALHOS

(Formada a fila dupla, indo à frente os mestres mais
modernos, o cortejo dirige-se para o templo, cuja porta é
fechada logo após a passagem do Respeitab.’. M.’.. Todos
irão para o lugar que lhes compete, onde permanecerão
de pé e voltados para o centro do Templo, sem estarem à
ordem. O Ven.’. M.·. de CCer.·. dá a batida do Grau com o
bastão no chão e comunica a todos, -“Atenção para a
entrada do Respeitab.’. M.’.e Autoridades Maçônicas”, os
acompanha até o Trono e volta ao seu lugar, verifica se
todos os lugares estão preenchidos e comunica ao Ven.·.
M.·..).
M.·. de CCer.·. - Respeitab.·. M.·., a Aug.’. e Resp.’. Loj.’.
Simb.’..........acha-se composta, aguardando vossa ordens
(nesse instante o Respeitab.’. M.’. cobre-se).
Ven.·. - (*) Em Loja, VVen.·. IIr.·.(todos se cobrem e ficam à
ordem).
Ven.·. – (*) – Sentemo-nos.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., qual o vosso primeiro dever
antes da abertura dos trabalhos de MM.’.?
1º Vig.·. - Ver se o T.’. está a coberto.
Ven.·. - Certificai-vos disso, Venerab.·. Ir.·..

13
1º Vig.·. - Ven.·. Ir.·. G.·. do Temp.·., cumpri o vosso dever.
(O G.’. T.’., de espada em punho, entreabre a porta,
verifica se o Cobr.’. está a postos, fecha-a e nela dá a
bateria do grau com o punho da espada, que será repetida
pelo Cobr.’.).
G.·. do Temp.·. - (Depois de executada a ordem) - Venerab.·.
Ir.·. 1º Vig.·., o T.’. está a coberto.
1º Vig.·. - Respeitab.·. M.·., estamos a coberto das indiscrições
profanas e, assim, podemos trabalhar com toda a
segurança.
Ven.·. - Qual o vosso segundo dever, Venerab.·. Ir.·.?
1º Vig.·. - Verificar se todos os presentes são MM.·. MM.·..
Ven.·. - Fazei a verificação.
1º Vig.·. - (*) De pé e a ordem VVen.·.IIr.·. de ambas as CCol.·..
(Todos ficam de pé e à ordem, voltados para o Or.’., de
forma que não vejam o que se passa no Oc.’.. O
Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., percorrendo as CCol.·., procede a
verificação e, em caso de necessidade, fará o trolhamento
completo. Terminada a Verificação, o Vig.·. volta para seu
lugar e diz:).
1º Vig.·. - (*) Respeitab.·. M.·., todos os VVen.·. IIr.·. de ambas
as CCol.·. são MM.·. MM.·..
Ven.·. – (*) (todos os OObr.’. que se encontram no Or.’. ficam de
P.’. e a O.’. – Também o são os do Oriente.
Ven.’. – Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. a fim de que nossos trabalhos
rendam maior Glória ao G.’.A’.’.D’.’.U.’., procedei ao
Cerim.’. da Chama Sagr.’..

(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. dirige-se ao “FOGO
SAGRADO”, que é uma vela acesa colocada no ALT.’. dos
JJur.’., pega o acendedor, uma vela menor, e antes de
acender cita em pensamento a seguinte frase: “COM A
GRAÇA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO
ACENDO ESTA CHAMA”. Dirige-se ao Alt.’. do
Respeitab.’. M.’., entrega a chama e permanece à O.’. e
diz:)

M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’. eu vos trago a Chama
Sagrada.

14
Ven.’. – (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita levanta a Chama até a altura dos olhos e, olhando
para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com a
pronúncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Sabedoria ilumine
os nossos TTrab.’..
Todos – Que Assim Seja!
(Após o acendimento o Respeitab.’. M.’. diz:)
Ven.’. – A Sua Sabedoria é Infinita.

(O Ven.’. M.’. de CCer.’. dirige-se ao Alt.’. do Venerab.’. Ir.’.
1º Vig.’., entrega-lhe o acendedor, permanece à O.’. e diz:)

M.’. de CCer.’. – Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., eu vos trago a Chama
Sagrada.
1º Vig.’. – (De Pé, coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita levanta a Chama até a altura dos olhos e, olhando
para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com
pronúncia clara, diz:) – Que a Luz de Sua Força nos
assista em nossos TTrab.’..
Todos – Que assim seja!
1º Vig.’. – (Após o acendimento o Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. diz:) –
A sua Força é Infinita.

(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. dirige-se ao ALT.’. do
Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., entrega-lhe o acendedor,
permanece à O.’. e diz:)

M.’. de CCer.’. – Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., eu vos trago a chama
sagrada.
2º Vig.’. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita levanta a Chama até a altura dos olhos e, olhando
para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com a
pronúncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Beleza se
manifeste em nossos TTrab.’..
Todos – Que Assim Seja!
2º Vig.’. – A Sua Beleza é infinita.

(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. vai até o ALT.’. dos JJur.’.
apaga a vela com o abafador, retorna ao seu lugar e à O.’.

15
diz:)

M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’. foi realizado o Cerimonial da
Chama Sagrada.
Ven.’. – Que sua Luz habite perpetuamente entre nós.
Todos – Que Assim seja!
Ven.·. - (*) Sentemos-nos, VVen.·. IIr.·..
Ven.·. - (*) Ven.·. Ir.·. 2º Diác.·., qual é vosso lugar em L.’.?
2º Diac.·. - (de P.’. e a O.’.) - À direita do Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·..
Ven.·. - Para que, Ven.·. Ir.·.?
2º Diac.·. - Para transmitir as suas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 2º
Vig.·. e ver se todos os VVen.·. IIr.·. se conservam nas
CCol.·. com o devido respeito, disciplina e ordem.
Ven.·. - Onde tem assento o Ven.·. Ir.·. lº Diác.·.?
2º Diac.·. - À vossa direita e abaixo do sólio. (Desfaz o sinal e
senta-se).
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar, Ven.·. Ir.·. 1º Diác.·.?
1º Diac.·. - (de P.’. e a O.’.) - Para transmitir, vossas ordens ao
Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·. e a todos os VVen.·. IIr.·., a fim de
que os trabalhos se executem com presteza, regularidade
e perfeição.
Ven.·. - Onde se assenta o Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
1º Diac.·. - Ao Sul, Respeitab.·. M.·.. (desfaz o sinal e senta-se.)
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
2º Vig.·. - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar
os OObr.’. para o trabalho e mandá-los à recreação, a fim
de que a construção se faça com ordem e exatidão.
Ven.·. - Onde tem assento o Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
2º Vig.·. - No Oc.·., Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
1º Vig.·. - Assim como o Sol se oculta no Ocidente para terminar
o dia, assim também aqui tem assento o 1º Vig.·. para
fechar a Loja, pagar os Obreiros e despedi-los contentes e
satisfeitos.
Ven.·. - Onde é o lugar do Respeitab.·. M.·.?
1º Vig.·. - No Or.’..
Ven.·. - Para quê?
1º Vig.·. - Assim como o Sol nasce no Or.’. para começar a sua

16
carreira e iniciar o dia iluminando-o com seus raios, assim
também aí tem assento o Respeitab.·. M.·. para abrir a
Loja, dirigi-la em seus trabalhos e esclarecê-la com as
luzes de sua sabedoria Maçônica.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., para que nos reunimos aqui?
1º Vig.·. - Para procurarmos a palavra perdida, Respeitab.·.M.·..
Ven.·. - E a que horas começam os MM.·. MM.·.os seus
trabalhos?
1º Vig.·. - Ao meio-dia Respeitab.·.M.·..
Ven.·. - Que horas são Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
2º Vig.·. - Meio-dia, Respeitab.·.M.·..
Ven.·. – (descobre-se) (*** *** ***).
1º Vig.·. - (*** *** ***).
2º Vig.·. - (*** *** ***).
Ven.·. - (*) De pé e à ordem meus VVen.·. IIr.·..
(Todos se descobrem e o 1º Diác.’., portando o bastão
com a mão direita, sobe os degraus do trono, cumprimenta
o Respeitab.’. M.’. com um leve meneio de cabeça e
recebe a P.’. S.’. no ouvido esquerdo. Recebida a P.’.S.’.,
o 1º Diác.’. contorna o lado Norte do Altar, passa entre o
Trono e o Altar dos Perfumes e desce do Or.’. pelo Lado
Sul, passando defronte ao Altar do Venerab.’. Irm.’. 2º
Vig.’., indo diretamente ao Altar do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’.,
a quem cumprimenta com um leve meneio de cabeça e
transmite a P.’.S.’., da mesma forma que recebeu. Depois
irá postar-se no lado Norte do Altar dos Juramentos. O 2º
Diác.’. procedendo da mesma forma que o 1º Diác.’., vai
até o Altar do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., recebe a P.’. S.’. e,
sem sinais ou saudações ao cruzar o Eixo do T.’., vai levar
a P.’.S.’. ao Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., transmitindo-a da
mesma forma que a recebeu. Em seguida passa pelo
Oc.’., pelo Norte, Grade ao Or.’. e vai ficar junto ao lado
Sul do Altar dos Juramentos.).
2º Vig.·. - (Depois de recebida a P.·.S.·..) - (*) Tudo está justo e
perfeito na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·..
1º Vig.·. - (*) Tudo está justo e perfeito em ambas as CCol.·.,
Respeitab.·. M.·..
(O M.·. de CCER.·. sobe ao Or.·., e conduz o Ex-Ven.·
(Past Máster) ou, na sua ausência, o Orad.·., até o Altar

17
dos Juramentos, do qual se acercarão por seu lado sul O
Oficiante saúda o Or.·., ajoelha-se (com o joelho direito),
abre o L.·. da L.·. em Eclesiastes XII, versículos 1 e 7,
momento em que o Ven.’. Ir.’. M.·. DE CCER.·., postado
atrás do Oficiante no Eixo da L.·., formará uma abóbada
triangular, com seu Bastão sustentando os dos DDiác.·.
por sobre o Oficiante e o Altar. Lidos os versículos, o
Oficiante sobrepõe o Esq.·. e o Comp.·. sobre o L.·. da
L.·.. O Esq.·. com as pontas voltadas para o Or.·., sob o
Comp.·., aberto em 60º, com as pontas voltadas para o
Oc.·.. O Oficiante levanta-se, fica à ordem, e a abóbada é
desfeita, mantendo-se todos onde estão durante a prece.)
Ven.·. – Graças te rendemos, G.’.A.’.D.’.U.’., porque, por Tua
bondade e misericórdia, nos tem sido possível vencer as
dificuldades interpostas em nosso caminho, para nos
reunirmos aqui, em Teu Nome, e prosseguirmos em nosso
labor. Faz Senhor, com que nossos corações e inteligência
sejam sempre iluminados pela Luz que vem do alto e que,
fortificados por Teu amor e bondade, possamos
compreender que para nosso trabalho ser coroado de
êxito, é necessário que em nossas deliberações,
subjuguemos paixões e intransigências à fiel obediência
dos sublimes princípios da Fraternidade, a fim de que
nossa L.’. possa ser o reflexo da Ordem e Beleza que
resplandecem em teu Trono.
Ven.·. - (*) À G.’. D.’. G.’.A.’.D.’.U.’., sob a proteção de São João,
nosso Padroeiro, sob os auspícios da Grande Loja
Brasileira do Or.·. de ................ e em virtude dos poderes
de que estou investido, declaro aberta no grau de M.·.M.·.
a Aug.·.e Resp.·.Loj.·. Simb.·. ............ nº ...... , cujos
trabalhos tomam plena força e vigor. Que tudo neste
augusto Templo, seja tratado com seriedade e aos influxos
dos sãos princípios da Moral e da Razão.
(O Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.·. ergue a Col.·. de seu Altar e o
Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·. abaixa a do seu.)
Ven.·. – (*) A mim, VVen.·. IIr.·.
- pela Saudação (todos saúdam e permanecem perfilados,
exceto as LL.’., M.’. CC.’., DDiác.’. e G.’.T.’.).
- pela Bateria (todos executam e voltam à ordem, exceto

18
M.’.CC.’., DDiác.’. e G.’.T.’.)
- e pela Aclamação (todos) - Huzzé! Huzzé! Huzzé!
(Os OObr.’. que estão junto ao Altar dos Juramentos
voltam aos seus lugares – o Oficiante, precedido pelo M.’.
CC.’., sai pelo Norte, por trás do 1º Diác.’., que os
acompanha, abre o painel da L.’. e faz brilhar o candelabro
místico, após o que, a Luz resplandecerá no T.’.. O
Respeit.’. M.’. cobre-se. Nesse instante, O G.’. T.’. abre a
porta do T.’. e o Cobr.’. adentra, discretamente, e ocupa o
lugar junto à porta na Col.’. do N.’., se não houver absoluta
necessidade de sua permanência no Átrio.).
Ven.·. – ( depois que todos estiverem em seus lugares) – (*)
Sentemo-nos, VVen.·. IIr.·. (Todos desfazem o sinal,
cobrem-se e sentam-se)

LEITURA DO BALAUSTRE

Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. Sec.·., dai-nos conta do balaústre de
nossos últimos trabalhos.
Ven.·. - (*) Atenção VVen.·. IIr.·..
(O Secr.·. sentado procede à leitura do balaústre, finda a
qual diz:)
Secr.’. – (sentado) – Lido, Respeitab.’. M.’..
Ven.·. - (*) Meus VVen.·. IIr.·., se tendes alguma observação a
fazer sobre o balaústre que acaba de ser lido, a palavra
vos será concedida. Reinando silêncio nas CCol.’., os
VVenerab.’. Vig.’. anunciarão.
(Se algum Ir.’. tiver observações a fazer quanto à redação,
pedirá a palavra batendo uma palma e ficando de P.’. e a
O.’., aguardará autorização para falar. Após
manifestações, ou reinando silêncio, os Venerab.’. VVig.’.
anunciam:)
2º Vig.’. – (*) Reina silêncio na Col.’. do Sul, Venerab.’. Ir.’. 1º
Vig.’..
1º Vig.’. – (*) Reina Silêncio em ambas as CCol.’., Respeitab.’.
M.’..
Ven.’. – (*) – A palavra está no Or.’..
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. Orador, dai-nos vossas conclusões.
Orad.·. - Reinando silêncio, Respeitab.·. M.·. podeis submetê-lo

19
a votação. (Se houver alguma alteração sugerida: com as
alterações sugeridas pelo Ir.·., podeis submetê-lo a
votação.)
(Se houver alguma observação, esta será submetida,
conjuntamente com o balaústre, a aprovação da loja.
Reinando silêncio, anunciado pelos VVig.·.)
Ven.·. - Os VVen.·.IIr.·.que aprovam a redação do balaústre que
acaba de ser lido (caso haja observações, acrescentará:
com a(s) observação(ões) do(s) (I)Ir.’.) queiram se
manifestar pela forma convencional.
(todos os que aprovaram estendem o braço direito para
frente, com a palma voltada para baixo e os dedos unidos,
todos os que não aprovam permanecem sentados com as
mãos sobre as pernas e todos os que não estiveram
presentes na reunião cujo balaústre está em votação,
ficarão de P.’. e a O.’.)
(O M.’. CC.’., de pé, verifica a votação e comunic a
diretamente ao V.’.M.’., dizendo:)
M.’. CC.’. – Respeitab.’. M.’., o Balaústre foi aprovado (ou
recusado) por unanimidade (ou maioria).
(Observação: Quando o resultado da votação for por
maioria, convém anunciar os números correspondentes.)
Ven.·. – (*) Declaro o balaústre aprovado (ou recusado) por........
(O Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. pega o Livro de Atas, levando-o
para assinaturas do Respeitab.’.M.’. e do Ven.’. Ir.’. Orad.’.,
restituindo-o ao Ven.’. Ir.’. Secr.’. para que também o
assine. Durante sua circulação, no Or.’., sempre que
portando instrumentos de trabalho – Livros, Atos,
Decretos, Documentos, etc., o Vem.’. Ir.’. 1º Diác.’. não
fará qualquer sinal ao cruzar o eixo da L.’..)

EXPEDIENTE

Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. Sec.·., tende a bondade de ler o
expediente.
Ven.·. - (*) Atenção VVen.·. IIr.·..
(Enquanto o Ven.’. Ir.’. Secr.’. lê o expediente, o
Respeitab.’. M.’. indicará o destino a cada assunto, sem
submetê-lo à discussão do plenário. Havendo Decretos ou

20
Atos do Grão-Mestre, estes serão lidos pelo Ven.’. Ir.’.
Orad.’., em seguida ao Expediente, estando todos os
OObr.’. de pé e perfilados.)

ENTRADA DE VISITANTES

(Existindo visitantes a receber, o Respeitab.’. M.’. ordenará
ao Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. que os convide a adentrar ao
T.’., cuidando para que as posturas ritualísticas sejam
cumpridas com o máximo rigor quanto às saudações
honoríficas e entrega de malhete às Autoridades Mac.’.
que têm o direito de recebê-lo. Nenhum visitante será
recebido sob abóboda de aço, nem serão formadas as
comissões de recepção compostas por estrelas e
espadas. Quando se proceder a entrada juntamente com
os IIr.’. do quadro, antes do início dos trabalhos, os
visitantes entrarão no T.’. compondo o cortejo e as
Autoridades Maçônicas acompanharão o Respeitab.’. M.’..
Os visitantes estranhos aos IIr.’. da L.’. deverão ser
rigorosamente identificados e trolhados pelo Ven.’. Ir.’.
Cobr.’., inclusive com a troca da P.’. Sem.’. (sempre
inserida numa frase), para que se comprove a sua
regularidade. A irregularidade maçônica é impedimento
legal para o ingresso ao T.’.. Excepcionalmente o
Respeitab.’. M.’. poderá autorizar, uma única vez, a
entrada de visitante irregular, para tratar, exclusivamente,
de sua Regularização. Afora isso, somente com
autorização expressa do Sereníssimo Grão Mestre. A
autorização do Respeitab.’. M.’. somente deve ser dada
em casos absolutamente especiais, como por exemplo,
para estudos do retorno do Visitante irregular às atividades
maçônicas em sua L.’.).

BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES

Ven.·. - (*) VVenerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que vai circular com
formalidades a Bolsa de PProp.·.e IInf.·..
(O Ven.’. Ir.’. M.·. DE CCER.·., segurando a Bolsa com as

21
duas mãos, junto ao quadril esquerdo, vai postar-se entre
CCol.·. sem qualquer sinal ou saudação.)
1º Vig.·. – (*) - VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.·. do Norte, da
parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com
formalidades a Bolsa de PProp.·.e IInf.·..
2º Vig.·. – (*) - VVen.·. IIr.·.que abrilhantais a Col.·. do Sul, da
parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com
formalidades a Bolsa de PProp.·.e IInf.·..
2º Vig.·. – (*) - Está anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·.
1º Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.·. Respeitab.·.
M.·..
(O Ven.’. M.·. de CCer.·., segurando a Bolsa com as duas
mãos, junto ao quadril esquerdo, vai postar-se entre Ccol.’.
sem qualquer sinal ou saudação. Depois de todos os
anúncios, diz:)
M.·. de CCer.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·. a Bolsa de PProp.·.e
IInf.·., encontra-se entre CCol.·., aguardando ordens.
2º Vig.·. – (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., o Ven.·. Ir.·. M.·. de
CCer.·., com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’., está entre CCol.’.
aguardando Ordens.
1º Vig.·. – (*) Respeitab.·. M.·., o Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., está
entre CCol.’., com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’.,
aguardando vossas Ordens.
Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. M.·.de CCer.·., cumpri o vosso dever.
(Ao conduzir a Bolsa o Vem.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. o fará
com ambas as mãos introduzindo dois ou três dedos em
sua borda, para mantê-la aberta na altura da cintura, ao
lado esquerdo do seu quadril. Durante seu giro o Vem.’.
Ir.’. M.’. de CCer.’. desvia o olhar para não ver o que nela
for depositado. Ao colocarem suas PProp.’. os IIr.’. não
farão qualquer tipo de sinal, nem tocarão no Vem.’. M.’. de
CCer.’.. Simplesmente colocarão a mão direita – com ou
sem pranchas – dentro da Bolsa, retomando a posição
inicial, ou seja: com as mãos sobre as pernas. Col.’.
gravada é qualquer comunicação escrita a ser colocada na
Bolsa para conhecimento da L.’.. Nela, além da clara
identificação do Ir.’. que a escreveu, deve constar como
cabeçalho, obrigatoriamente, a expressão: À

22
G.’.D.’.G.’.A.’.D.’.U.’.. O Vem.’. Ir.’. M.’. de CCer.’., sem
qualquer sinal, paradas ou meneios de cabeça, cumpre o
giro com formalidades, na ordem hierárquica – Se o Grão
Mestre e/ou o Grão Mestre Adjunto ou Delegado da
Região e/ou do Distrito estiver(em) presente(s), serão, na
respectiva ordem, os primeiros – a partir do Respeitab.’.
M.’., seguem-se: o Ven.’. Ir.’. 1º e o 2º VVig.’., o Ven.’. Ir.’.
Or.’., o Ven.’. Ir.’. Secr.’., todos so que estiverem no Or.’.,
Col.’. do Sul, incluindo o Ven.’. Ir.’. G.’. T.’., Col.’. do Norte
e, por último, à porta do T.’., onde o Ven.’. Ir.’. M.’. de
CCer.’. entrega a Bolsa ao Ven.’. Ir.’. G.’. T.’. para segura-
la, enquanto coloca sua própria proposta, retoma a Bolsa e
volta para entre CCol.’. dizendo:)
M.’. CCer.’. – Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., depois de cumprir o giro
com formalidades, a Bolsa de PProp.’. e IInf.’. encontra-se
entre CCol.’., aguardando ordens.
2º Vig – (*) – Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. o Ven.’. Ir.’. M.’. CCer.’.,
depois de cumprir o giro com a Bolsa de PProp.’. e IInf.’. ,
está entre CCol.’., aguardando ordens.
1º Vig.’. – (*) – Respeitab.’. M.’., depois de ter cumprido o giro
com a Bolda de PProp.’. e IInf.’., o Ven.’. Irm.’. M.’. de
CCer.’. está entre colunas aguardando vossas ordens.
Ven.·. – (*) – Ven.’. Ir.’. .’. M.’. de CCer.’. dirigi-vos a este Altar.
Ven.·. - VVen.’. IIr.’. Orad.’. e Secr.’. vinde comigo conferir a
Bolsa de PProp.’. e IInf.’..
(Os VVen.’. IIr.’. Orad.’. e Secr.’. sobem os degraus do
Trono, postam-se à Ordem em frente ao Altar, ladeando o
Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. durante a conferência da Bolsa.)
Ven.·. - Obrigado VVen.·. IIr.·. Orador, Sec.·. e M.·. de CCer.·..
Ven.·. – (*)Meus VVen.’. IIr.’. eu vos comunico que a Bolsa de
PProp.’. e IInf.’., nada produziu.
(Os VVen.’. IIr.’. Orad.’. e Secr.’. desfazem o sinal, voltam
para seus lugares e sentam-se.)
(Se houver conteúdo o Respeitab.’. M.’. diz:)
Ven.·. – (*) Meus VVen.’. IIr.’., eu vos comunico que a Bolsa de
PProp.’. e IInf.’. produziu..........CCol.’. Gravadas, que
passo a decifra-las.
(Os VVen.’. IIr.’. Orad.’. Secr.’. e M.’. de CCer.’. desfazem
o sinal, voltam para seus lugares e sentam-se. O

23
Respeitab.’. M.’. decifrará, ou deixará sob Malh.’., a seu
critério, as CCol.’. Gravadas dando-lhes o destino
adequado – Comissões, Tesouraria, Secretaria, etc.)

ORDEM DO DIA

(A Ordem do Dia deve ser previamente preparada pel o
Respeitab.’. M.’., auxiliado pelo Ven.’. Ir.’. Secr.’., evitando-
se sempre as improvisações. Não havendo Cerimônia de
Exaltação, serão ministradas instruções do Grau e/ou
tratados assuntos privativos dos MM.’. MM.’.. Nas Sessões
Magnas do Grau, somente serão tratados os assuntos que
motivaram a sua convocação. Um Landmark será lido,
estando todos de pé e perfilados)
Ven.·. – (*) VVenerab.’. IIr.’. 1º e 2º VVig.’., anunciai em vossas
CCol.’., assim como anuncio no Or.’., que vamos passar
para a Ordem do Dia.
1º Vig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., da parte
do Respeitab.’. M.’., vos comunico que vamos passar para
a Ordem do Dia.
2º Vig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da
parte do Respeitab.’. M.’., vos comunico que vamos passar
para a Ordem do Dia.
(*) Anunciado na Col.’. do S.’. Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’..
1º Vig.’. – Está anunciado em ambas as CCol.’. Respeitab.’. M.’.
Ven.·. – (*) Estamos na Ordem do Dia, Ven.’. Ir.’. Orad.’. tende a
bondade de ler um Lamdmark
(*) De pé sem estar à Ordem meus Ven.·. IIr.·..
(O Orador lê os Landmarks de pé e sem estar à ordem.)
Ven.·. – (depois de lida um Landmark) – Sentemo-nos meus
VVen.’. IIr.’.
Ven.·. – (*) Ven.·. Ir.·. Sec.·., qual é a nossa Ordem do Dia?
Sec.·. – (Lendo sentado) A nossa Ordem do Dia é: ...............
(Terminados os assuntos da Ordem do Dia, o Respeitab.’.
M.’. diz:)
Ven.·. – (*) Está encerrada a Ordem do Dia.

24
BOLSA DE BENEFICÊNCIA PARA O TRONCO DE
SOLIDARIEDADE

Ven.·. - (*) VVenerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que vai circular com
formalidades a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’..
(Após o anúncio do Respeitab.’. M.·., O Ven.’. Ir.’. Hosp.·.
apanha a Bolsa na tesouraria, e se coloca entre CCol.·..)
1º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.·. do Norte, da
parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com
formalidades a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’..
2º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que abrilhantais a Col.·. do Sul, da
parte do Respeitab.·. M.·. vos anuncio que vai circular com
formalidades a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’..
2º Vig.·. – (*) Está anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.·., Respeitab.’.
M.’..
Hosp.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’.
de Solid.’. está entre CCol.’. aguardando ordens.
2º Vig.·. – (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., o Ven.·. Ir.·. Hosp.·.
portando a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’., está
entre CCol.’. aguardando ordens.
1º Vig.’. – (*) Respeitab.’. M.’., o Ven.’. Ir.’. Hosp.’., portando a
Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’. está entre CCol.’.
aguardando vossas ordens.
Ven.’. – (*) Ven.’. Ir.’. Hosp.’., cumpri o vosso dever.
(Da mesma forma que o Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. com a
Bolsa de PProp.’. e IInf.’., o Ven.’. Ir.’. Hosp.’. conduz a
bolsa de beneficência sem fazer qualquer sinal, gesto ou
parada, apenas virando o rosto para não ver o que nela for
depositado. A ordem hierárquica é a mesma adotada para
a Bolsa de PProp.’. e IInf.’.. Da mesma forma, ao depositar
seu óbolo, o Obr.’. o faz sigilosamente, com a mão direita
sem qualquer sinal, mantendo-se sentado. Não é permitido
o anúncio de óbolos em nome de OObr.’. ausentes ou de
Lojas representadas. Ao terminar a circulação, o Ven.’. Ir.’.
Hosp.’. vai para entre CCol.’. e diz:)
HOSP.’. – Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’., após cumprir o giro com

25
formalidades, a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’.
encontra-se entre CCol.’. aguardando ordens.
2º Vig.’. – (*) - Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., após cumprir o giro com
formalidades, a Bolsa de Benef.’. para o Tr.’. de Solid.’.,
encontra-se entre CCol.’. aguardando ordens.
1º Vig.·. – (*) - Respeitab.·. M.·., o Ven.·. Ir.·. Hosp.·., depois de
cumprir com formalidades o giro com a Bolsa de Benef.’.
para o Tr.’. de Solid.’., encontra-se entre CCol.·.
aguardando vossas ordens.
Ven.·. – (não havendo visitantes) – (*) Ven.·. Ir.·. Hosp.·., dirigi-
vos ao altar do Ven.’. Ir.’. Tes.’. para auxilia-lo na
conferência da Bolsa. (ou)
Ven.·. – (havendo visitantes) – (*) Ven.’. Ir.’. Hosp.’., dirigi-vos ao
altar do Ven.’. Ir.’. Tes.’., que lacrará a Bolsa em respeito
aos nossos IIr.’. visitantes.
(terminado o giro da Bolsa, o Ven.’. Ir.’. Chanc.’.
encaminha os livros de presença dos OObr.’. e dos
Visitantes ao Respeitab.’. M.’., Or.’. e Secr.’. para o seu
encerramento.)
Ven.·. – (ao ser informado sobre o total arrecadado) – (*) – Meus
VVen.’. IIr.’., eu vos comunico que a Bolsa de Benef.’. para
o Tr.’. de Solid.’. rendeu, em moedas cunhadas e
gravadas, a quantia de............, que será creditada à
Hospitalaria e debitada à Tesouraria.

SAUDAÇÃO AOS VISITANTES
(Havendo Visitantes o Ven.’. Ir.’. Chanc.’. informará por
escrito ao Respeitab.’. M.’., VVen.’.Orad.’. e Secr.’., os
seus nomes, OOr.’. e LLoj.’.)
Ven.·. - (*) Ven.’. Ir.·. Orad.’., tende a bondade de saudar, em
nome desta Oficina, nosso(s) ilustre(s) Visitante(s).
Orad.·. - (Faz a saudação ao(s) Visitante(s).)

PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM
PARTICULAR

Ven.·. - (*) VVenerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que a palavra a bem da
ordem em geral e do quadro em particular será concedida

26
a quem dela queira fazer uso, sem discussões ou
diálogos. Reinando silêncio os VVen.’. VVig.’. anunciarão.
1º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.’.do Norte, de
parte do Respeitab.·. M.·., vos anuncio que a P.’. a bem da
ordem em geral e do quadro em particular, será concedida
a quem dela queira fazer uso, sem discussões ou
diálogos.
2º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que abrilhantais a Col.·. do Sul, de
parte do Respeitab.·. M.·. vos comunico que a P.’. a bem
da ordem em geral e do quadro em particular, será
concedida a quem dela queira fazer uso, sem discussões
ou diálogos.
2º Vig.·. – (*) Anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Anunciado em ambas as CCol.·., Respeitab.’. M.’..
Ven.·. – (*) A palavra está na Col.·.do Sul.
( O pedido de Palavra se faz batendo uma palma e ficando
o Obr.’. de P.’. e a O.’., posição em que aguardará
autorização para falar. Ao Vig.’. da Col.’. compete
comunicar ao Respeitab.’. M.’. que um Obr.’. quer fazer
uso da Palavra; autorizado o Vig.’. concede a Palavra e
somente após deve o Obr.’. falar. Os VVig.’. pedem a
Palavra com um golpe de Malh.’., que lhes será concedida
da mesma forma. A Palavra é concedida em seqüência:
primeiro na Col.’. do S.’., incluindo o G.’. T.’., depois na
Col.’. do N.’. e, finalmente, no Or.’.. A palavra não poderá
retornar, salvo por deferência especial do Ven.’., ou a
pedido do Orad.’. para esclarecimentos ou saneamento de
dúvidas. Nesse caso, a Palavra circulará novamente,
voltando para a Col.’. do Sul. A Palavra deve ser usada
obedecendo-se as disposições legais: 3 ou 5 minutos no
máximo.)
(Em casos excepcionais a Palavra poderá ser pedida
“PELA ORDEM”, ou seja, para ponderar sobre preterição
de formalidade regulamentar ou suscitar dúvidas sobre a
interpretação do Regulamento. Em Sessões Magnas, a
Palavra será sempre sobre o Ato realizado, não sendo
cabíveis outros assuntos. Nos anúncios o Respeitab.’. M.’.
diz:)

27
Ven.·. – (*) Venerab.’. IIr.’. 1º e 2º Vig.’., anunciai em vossas
CCol.’., como anuncio no Or.’., que será concedida a
palavra sobre o Ato que acabamos de realizar. Reinando
silêncio os Venerab.’. VVig.’. anunciarão.
1ºVig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., da parte
do Respeitab.’. M.’. vos anuncio que a Palavra sobre o Ato
ora realizado, será concedida a quem dela queira fazer
uso, sem discussões ou diálogos.
2º Vig.’. – (*) VVen.’. IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da
parte do Respeitab.’. M.’., vos anuncio que a Palavra sobre
o Ato ora realizado, será concedida a quem dela queira
fazer uso, sem discussões ou diálogos.
2º Vig.’. – (*) Anunciado na Col.’. do S.’., Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’..
1º Vig.·. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.’., Respeitab.’.
M.’..
Ven.·. – (*) A palavra está na Col.’. do S.’..

ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS

Ven.·. - (*) Venerab.·. IIr.·. 1º e 2º VVig.·., anunciai em vossas
CCol.·., como eu anuncio no Or.·., que vamos proceder ao
encerramento de nossos trabalhos.
1º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que decorais a Col.·. do Norte, da
parte do Respeitab.·. M.·., vos anuncio que vamos
proceder ao encerramento dos trabalhos.
2º Vig.·. – (*) VVen.·. IIr.·. que abrilhantais a Col.·. do Sul, da
parte do Respeitab.·. M.·., vos anuncio que vamos
proceder ao encerramento de nossos trabalhos.
2º Vig.·. – (*) Anunciado na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Anunciado em ambas as CCol.·., Respeitab.·. M.·..
Ven.·. – Ven.·. Ir.·. 2º Diac.·., qual é o vosso lugar em Loj.’.?
2º Diac.·. - (Levantando-se e ficando à ordem) - À direita do
Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·..
Ven.·. - Para que, Ven.·. Ir.·.?
2º Diac.·. - Para transmitir as suas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 2º
Vig.·. e ver se todos os VVen.·. IIr.·. se conservam nas
CCol.·. com o devido respeito, disciplina e ordem.
Ven.·. - Onde tem assento o Ven.·. Ir.·. lº Diác.·.?

28
2º Diac.·. - À vossa direita e abaixo do sólio. (Desfaz o sinal e
senta-se).
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. 1º Diac.·., qual é vosso lugar em Loj.’.?
1º Diac.·. - (Levantando-se e ficando à ordem) - À vossa direita
e abaixo do sólio, Venerab.’. M.’..
Ven.·. - Para quê, Ven.·.Ir.·.?
1º Diac.·. - Para transmitir vossas ordens ao Venerab.·. Ir.·. 1º
Vig.·. e a todos os VVen.·. IIr.·., a fim de que os trabalhos
se executem com prontidão e regularidade.
Ven.·. - Qual é o lugar do Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
1º Diac.·. - Ao Sul, Respeitab.·. M.·.. (Saúda e senta-se)
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar Venerab.·.Ir.·. 2º Vig.’.?
2º Vig.·. - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar
os Obreiros para o trabalho e mandá-los ao repouso, a fim
de que possamos, com proveito e alegria, colher os bons
frutos de nosso labor.
Ven.·. - Onde tem assento o Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
2º Vig.·. - No Oc.’..
Ven.·. - Para que ocupais esse lugar Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
1º Vig.·. - Para assinalar o ocaso do Sol, fechar a Loj.’. por
vossa ordem, pagar os OObr.’. e certificar-me se estão
plenamente satisfeitos.
Ven.·. - E os VVen.’. IIr.’. estão satisfeitos?
(Exceto as LLuz.·., todos batem com a palma da mão
direita no avental, em afirmação.)
1º Vig.·. - Eles o assim afirmam Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Onde tem assento o Respeitab.·. M.·.?
1º Vig.·. - No Or.·.
Ven.·. - Para quê?
1º Vig.·. - Assim como o Sol nasce no Or.·. para começar sua
carreira e iniciar o dia, assim aí fica o Respeitab.·. M.·.,
para abrir a Loj.’., guia-la em seus trabalhos e esclarecer a
todos os VVen.·. IIr.·. com as Luzes de sua Sabedoria.
Ven.·. - Que idade tendes, Venerab.·. Ir.·.?
1º Vig.·. – S.’. A.’. E.’. M.’.(Dá a idade)
Ven.·. - A que horas devem, os VVen.·. MM.·. MM.’., encerrarem
os seus trabalhos?
1º Vig.·. - À meia-noite, Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Que horas são, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?

29
2º Vig.·. - Meia-noite em ponto, Respeitab.·. M.·..
Ven.·. – (descobre-se e dá a bateria do Grau)(*** *** ***).
1º Vig.·. – (*** *** ***).
2º Vig.·. - (*** *** ***).
Ven.·. – (*) - De pé e a Ordem meus VVen.·. IIr.·..
(Todos Todos se descobrem e ficam de P.’. e à O.’.. Com
as mesmas formalidades da Abertura dos Trabalhos,
transmite-se a P.·.S.·..)
2º Vig.·. - (Depois de recebida a P.·. S.·..) - (*) - Tudo está justo
e perfeito na Col.·. do Sul, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·..
1º Vig.·. - (Depois de recebida a P.’. S.’..) – (*) - Tudo está justo
e perfeito em ambas as CCol.·., Respeitab.·. M.·..
(O Ven.’. Ir.’. M.’. Ccer.’. conduzirá o Past Master, ou o
Orad.’. ao Altar dos Juramentos. O Oficiante ajoelha-se e é
formada a Abóboda Triangular.)
Ven.·. - (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., estando tudo justo e perfeito,
tendes minha permissão para fechar a Loj.’..
1º Vig.·. - (*) À G.’. D.’. G.·.A.·.D.·.U.·., e em honra a São João,
nosso Padroeiro, está fechada esta Loja de MM.·.MM.·..

(O Oficiante fecha o L.’. da L.’., desfaz-se a Abóboda, o
Oficiante levanta-se e se põe de Pé e a O.’., saúda e o
Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. o acompanha ao seu lugar,
permanecendo o Oficiante à O.’., neste momento o Ven.’.
Ir.’. 1º Diác.’. vai ao seu lugar, na passagem apaga a
Chama do Candelabro Místico, coloca o Bastão e fica à
O.’. e o Ven.’. Ir.’. 2º Diác.’. cobre o Painel do Grau e vai
ao seu lugar, colocando o Bastão e ficando à O.’..)

Ven.’. – Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’., procedei ao adormecimento
da Chama Sagrada.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. vai ao ALT.’. dos Jur.’. pega o
abafador, sem carregar o Bastão, dirige-se ao ALT.’. do
Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. a quem entrega o abafador
permanecendo à O.’..)
2º Vig.’. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita pega ao abafador, com a pronúncia clara diz:) - Que
a Luz de Sua Beleza continue flamejante em nossos
corações.

30
Todos – Que Assim Seja!
2º Vig.’. – (Adormece a Chama e diz:) – Que Sua Beleza, infinita
como a Onipresença Divina acompanhe nossos passos.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. recebe o abafador e dirige-se
ao ALT.’. do Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’., tendo o mesmo
procedimento, como feito ao Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’.)
1º Vig.’. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita pega ao abafador, com a pronúncia clara diz:) - Que
a Luz de Sua Força permaneça atuante em nossos
corações.
Todos – Que Assim Seja!
1º Vig.’. – (Adormece a Chama e diz:) – Que a Luz da Força,
infinita como a Onipotência Divina nos impulsione para
frente e para o alto.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. recebe o abafador e dirige-se
ao ALT.’. do Respeitab.’. M.’., tendo o mesmo
procedimento, como feito aos VVenerab.’. IIr.’. VVig.’..)
Ven.·. - (De Pé coloca o malhete sobre a mesa e com a mão
direita pega ao abafador, com a pronúncia clara diz:) –
Que a Luz de Sua Sabedoria habite para sempre em
nossos corações.
Todos – Que assim seja!
Ven.’. – (Adormece a Chama e diz:) – Que a Luz da Sabedoria,
infinita como a Onisciência Divina resplandeça em todos
os nossos atos.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. recebe o abafador, vai ao
ALT.’. dos JJur.’., apaga a Chama Sagrada, coloca o
abafador por lá, dirige-se ao seu lugar e à O.’. diz:)
M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’., foi procedido o
adormecimento da Chama Sagrada.
Ven.·. - (*) A mim, VVen.·. IIr.·.:
- Pela Saudação (todos saúdam e permanecem perfilados,
exceto as LL.’., M.’. CCer.’., DDiác.’. e G.’. T.’.)
- Pela Bateria (todos executam e voltam à ordem, exceto
M.’. CCer.’., DDiác.’. e G.’. T.’.)
- Pela Aclamação
Todos - Huzzé! Huzzé! Huzzé!
(O Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. abaixa a Coluneta de seu Altar e
o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. levanta a do seu)

31

(Neste Momento, se for o caso, procede-se a formação da
Cadeia de União.)

Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., os trabalhos estão encerrados e a
Loj.’. de MM.’. MM.’. fechada. Antes, porém, de nos
retirarmos, juremos o mais absoluto silêncio sobre tudo
quanto aqui se passou.
(Todos desfazem o Sinal de O.’., inclusive as LL.’ .
pousando os malhetes sobre seus altares – estendem o
braço direito para frente, formando um ângulo de 90º em
relação ao corpo, com a palma da mão voltada para baixo
e os dedos unidos, dizendo:)
Todos – Eu Juro! (Desfazem o sinal e permanecem perfilados)
Ven.·. - Retiremos-nos em paz.
Todos – Assim Seja! (Permanecem em seus lugares
perfilados)
(O Ven.’. Ir.’. M.’. CCer.’. e os Venerab.’. VVig.’. se
deslocam até a Grade do Or.’.. O Respeitab.’. M.’. desce
do TRONO, precedido das Autoridades Maçônicas
presentes e o Ven.’. M.’. de CCer.’. dá a batida do Grau
com o Bastão no chão, anuncia a todos os OObr.’. a saída
do Respeitab.’. M.’. e as Autoridades Maçônicas, -
“Atenção para a saída do Respeitab.’. M.’. e autoridades
Maçônicas”, e os conduz para fora do T.’., seguidos pelos
Venerab.’. VVig.’. aos quais seguem-se os demais OObr.’.,
na Ordem inversa à da entrada.)
(Por último o Ven.’. Ir.’. G.’. T.’. apaga as Luzes e fecha as
portas do T.’.).

32
RITUAL DE EXALTAÇÃO
PREPARAÇÃO DO CANDIDATO

(Depois de terminado o expediente e decorridos os
escrutínios incluídos na Ordem do Dia)
O candidato, revestido com o avental de Comp.’., estará
com o br.’. e o p.’. esq.’. nus. Na m.’. d.’. trará um Esq.’. e,
em torno da cintura, uma corda branca dando três voltas.
Depois de assim preparado, o Vem.’. Ir.’. Exp.’. fará a
seguinte leitura, para excitar-lhe a imaginação:
“Meu Ir.’., ao serdes recebido Mac.’. fostes encerrado em
uma Câmara, onde o símbolo da morte se vos manifestou
por várias formas, como que a vos dizer que era morrendo
para os vícios, para os preconceitos e para o
obscurantismo que podereis alcançar a iniciação
maçônica. Hoje, vosso trabalho acurado, vosso zelo epla
Ordem e o devotamento que mostrastes por todos os
vossos IIr.’., permitem-nos que vos admitamos a participar
dos mistérios mais profundos e que vos iniciemos no grau
de M.’., talvez entre todos o que representa, com mais
propriedade e mais perfeição, os Mistérios do Egito.
Outrora, o iniciado nos mistérios de Osíris aprendia que,
além da existência das forças misteriosas que vos foram
reveladas no Grau de Comp.’., havia para o homem a
possibilidade de viver uma vida diferente da vida física.
Ensinava-se lhe que a entrada e saída da existência
terrestre são guardadas pelo terrível mistério da morte e,
para exprimir simbolicamente esse mistério, o iniciado era
envolvido em faixas e colocado em um ataúde onde ouvia
cânticos fúnebres que se elevavam em sua honra. Depois
dessa cerimônia, triste e majestosa, o iniciado renascia.
Uma nova Luz lhe era, então, revelada e seu cérebro,
fortalecido pela vitória sobre os terrores da morte, abria-se
à compreensão de idéias mais elevadas de devotamentos
mais puros e mais fraternais. Hoje, as ciências profanas,
graças à dedicação dos IIr.’. que nos precederam,
transformaram a vida social. O domínio das forças morais
sobre as físicas saiu das antigas universidades, dos TT.’.
fechados, para entrar nos laboratório e, como pelicano,

33
que dá seu sangue para alimentar a sua progênie, o sábio
contemporâneo, o verdadeiro vidente da humanidade
cega, dispensa aos profanos a sua ciência e a sua
dedicação. A tradição dos símbolos é, também, uma
ciência viva. Ela permite àquele que a possui adaptar seus
conhecimentos às necessidades de seus IIr.’., soerguer
uma sociedade que naufraga, amparar e reanimar um
coração sem coragem e projetar a luz até onde as próprias
trevas parecem ter seu domínio absoluto. Em tempo idos,
narrava-se ao iniciado a história de Osíris, seu
esquartejamento, sua reconstituição por Ísis e das danças
simbólicas dos iniciadores, que revelavam os mistérios
que a palavra era incapaz de traduzir.
Cada centro de ensinamento possuía uma história
simbólica, lenda frívola na aparência, mas profunda de
analogias, que servia de base a toda a concepção dos
mistérios. À Mac.’., herdeira direta dessas antigas
fraternidades iniciáticas, não falta também sua história
simbólica, lenda frívola na aparência, mas profunda de
analogias, que servia de base a toda a concepção dos
mistérios. À Maç.’., herdeira direta dessas antigas
fraternidades iniciáticas, não faltam também sua história
simbólica. Vamos narrar-vos, meu Ir.’., a lenda de Hiran e,
senão a fizéssemos preceder das considerações que aqui
vos faço, essa lenda vos pareceria um conto banal de
coisas antigas e pouco interessantes e vossa atenção não
seria despertada e incitada a quebrar as cascas da lenda
para descobrirdes em seu cerne, a semente nutritiva e
libertadora de vossa intelectualidade. A lenda de Hiran
contém a chave das maiores adaptações simbólicas que a
Ordem Maç.’. possa preencher. Sob o ponto de vista social
é a adaptação das inteligências aos diversos gêneros de
trabalho; a divisão das forças sociais concorrendo para a
harmonia do todo e o lugar dado ao M.’. por saber, em seu
completo desenvolvimento. Sob o ponto de vista moral, ela
ensina a lei terrível, que faz com que aquele a quem
auxiliastes e instruístes, se revolte contra vós e procure
matar-vos, segundo a fórmula da BESTA HUMANA: “O
INICIADO MATARÁ O CRIADOR”.

34
Praticamente, enfim, é a certeza de que todo sacrifício é a
chave de uma satisfação futura. O ramo de acácia que
guiará os IIr.’. ao túmulo daquele que se sacrificou por eles
é uma lição eternamente viva para o cérebro que a
compreende e, além de tudo, é um ensinamento que
poderá ser eternamente transmitido à Humanidade,
qualquer que seja a evolução da sociedade profana.
Que os nossos antigos IIr.’. do século XVII tenham visto
nessa Lenda uma representação mitológica da marcha do
Sol; que outros tenham descoberto nela adaptações
filosóficas, isso nada importa, pois toda a história,
verdadeiramente simbólica, é a CHAVE UNIVERSAL de
todas as manifestações físicas, morais e espirituais.
Agora, meu IIr.’., compreendereis a razão de ser dos
Mistérios de que ides participar e sabereis porque a Maç.’.
deve respeitar a tradição e os símbolos que foram
confiados aos iniciadores.”

EXALTAÇÃO
(A cerimônia de exaltação se inicia com o T.’. iluminado
apenas pelas nove velas, ou luzes, dos AAlt.’. do
Respeitab.’. M.’. e dos VVenerab.’. VVig.’..)
Ven.·. - (*) Meus VVen.·.IIr.·., por sufrágio unânime,
concordastes em exaltar ao grau de M.’. M.’. o
Ir.·.Companheiro F..... Se razões em contrário não
surgiram até hoje, para modificar a vossa deliberação,
dizei-me se concordais em manter vosso consentimento.
(Se houver alguma objeção, esta, sem ser discutida, é
imediatamente submetida à votação da Loj.’. que a
resolverá por maioria de votos presentes. Havendo
suspensão de consentimento, os trabalhos de Exaltação
são suspensos, comunicando-se ao candidato que a sua
recepção foi adiada. Sendo mantido e reinando silêncio, os
VVenerab.’. VVig.·. anunciaram.)
2º Vig.’. – Reina silencia em minha coluna, Venerab.’. Ir.’. 1º
Vig.’..
1º Vig.’. – Reina silencia em ambas as colunas, Respeitab.’.
M.’..
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. Exp.·., ide preparar o candidato, fazei-lhe a

35
exposição que vos compete e, depois, vinde com ele à
porta do T.’..
(Cumprida a ordem, o Ven.’. Ir.’. Exp.·. conduz o candidato
à porta do T.’., onde o Ven.’. Ir.’. Cobr.’. o trolha. O Ven.’.
Ir.’. Exp.·. depois de postar o candidato de costas para a
porta, bate nesta como Comp.·..)
G.·. do Temp.·. - (Desembainhando a espada) – Venerab.·. Ir.·.
2º Vig.·., como Comp.·., batem à porta do T.’.!
2º Vig.·. – (*) Como Comp.·. batem à porta do T.’., Venerab.·.
Ir.·. 1º Vig.·..
1º Vig.·. – (*) Respeitab.·. M.·., como Comp.·., batem à porta do
T.’..
Ven.·. – (*) Mandai ver quem assim bate.
1º Vig.’. – (*) Ven.’. Ir.’. G.’.T.’., vede quem assim bate
(O Ven.’. Ir.’. G.·.do Temp.·., depois de recebida a ordem
por intermédio do 1º Vig.·., entreabre a porta, mantendo-a
assim para que se ouça do lado de fora o que se diz no
interior. Depois de informado, dirá:)
G.·. do Temp.·. - É o nosso Ven.’. Ir.·. Exp.·. conduzindo o Ir.·.
Comp.·. F...... que terminou seu tempo de estudos das
nossas tradições e ciências e pede para ser exaltado ao
Subl.’. Gr.·. de M.’..
Ven.·. - (Com voz forte)
- Por quê vem o Ven.·. Ir.·. Exp.·. perturbar a nossa dor?
Ela deveria tê-lo induzido a afastar daqui qualquer Ir.·.,
máxime um Comp.·.! Meus VVen.·. IIr.·., talvez esse
Comp.·. seja um dos que causaram nossa dor! Armemos-
nos.
(Os Obreiros empunham a espada com a mão direita.)
- Quem sabe se não foi a justiça divina que entregou à
nossa vingança um criminoso?
- Ven.·. Ir.·. 1º Diac.·., ide com o Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·.
e mais três VVen.·.IIr.·., todos armados, e apoderais-vos
desse Comp.·.; examinai-o dá cabeça aos pés e,
sobretudo, vede se suas mãos estão puras e sem
máculas. Tirai-lhe e trazei-me o seu avental, depois de
verificardes se nele não existe algum vestígio do crime
horroroso que foi praticado.
(Todos os OObr.’. embainham a espada. O momento é d e

36
tristeza e recolhimento. O Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’., saindo com
os demais IIr.’., segura o candidato pela corda que o
envolve e, ao mesmo tempo, retira-lhe o avental. Seguro o
candidato pelos outros IIr.’., o Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. procede
ao exame ordenado, depois do que, entrando no T.’., diz:)
1º Diac.·. - Respeitab.·.M.·., as vossas ordens foram cumpridas.
- Nada encontrei sobre o Comp.·.que possa incriminá-lo.
Suas vestes, suas mãos estão limpas e eis aqui seu
avental para verificardes de que a sua brancura não tem
nenhuma nódoa.
( O 1º Diac.·. leva o avental ao trono do Resp.·. M.·..)
Ven.·. - VVen.·. IIr.·., permita o G.·.A.·.D.·.U.·. que seja vã a
minha suspeita e que esse Comp.·. não seja um daqueles
que devemos punir! É, porém, preciso que o recebamos
com todas as precauções e procedamos às mais
minuciosas pesquisas, porque, ainda que inocente, ele
não deve ignorar a causa de nossa dor. Pelas respostas
que der ao nosso interrogatório, poderemos fazer nosso
juízo
- Se sois da mesma opinião, manifestai-vos.
(Todos se manifestam pelo sinal de convencional.)
Ven.·. – Ven.’. Ir.·.1º Diac.·., ante o consentimento dos VVen.·.
IIr.·., ide perguntar ao Comp.·. qual o seu nome, sua
idade, em que tem trabalhado e como pôde conceber a
esperança de ser recebido entre nós.
(O 1º Diac.·., depois de informado, diz:)
1º Diac.·. - Diz o Comp.·. chamar-se F......, com......anos de
idade, que trabalhou na P.·. C.·. no interior do Templo,
exercitando-se nas ciências e no estudo da letra “IOD”.
Concebeu a esperança de ser recebido entre nós pela P.·.
de P.·.;
Ven.·. - (Admirado) Pela P.·. de P.·.? Esta temerária resposta
vem confirmar as minhas suspeitas. Como sabe ele a
P.·.de P.·.?
- De certo que por meio do crime que cometeu! Eis VVen.·.
IIr.·., a prova de sua audácia e de seu crime!
- (*) Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., ide examinar cuidadosamente
o Comp.·..
(Neste momento o Ven.’. Ir.·. M.·. de CCer.·. coloca no

37
esquife um Ir.·. M.·. M.’. mais moderno no grau, para a
cerimônia.)
1º Vig.·. - (O 1º Vig.·., depois de cumprida a ordem volta-se para
o interior do Templo e diz:) - Respeitab.·. M.·., é extrema a
sua audácia; o seu proceder traduz excessiva malvadez.
Estou convencido que ele vem espreitar o que aqui se
passa e iludir a nossa boa fé.
(Depois de examinar mais de perto a mão direita do
Comp.·.)
- Céus! É ele! (Agarrando o Comp.·. pela corda e com voz
ameaçadora)
- Falai! Conheceis a P.·.de P.·.de M.·.? Quem vo-la
comunicou?
Comp.’. – Não a conheço. Quem me acompanha vos dará por
mim.
1º Vig.·. - Respeitab.·. M.·., o Comp.’. confessa não saber a
P.·.de P.·.e diz que seu condutor a dará por ele.
Ven.·. - Pedi-a, então, ao condutor.
1º Vig.·. - (Depois de recebida a P.·. de P.·. do Exp.·. diz:)
- Respeitab.·. M.·., a P.·. de P.·. está certa (volta para seu
lugar).
Ven.·. - Franqueai o ingresso ao Comp.’..
(O Ven.’. Ir.’. Exp.·., segurando a corda que circunda a
cintura do candidato, fá-lo entrar de costas, ficando perto
da porta. O Ven.’. Ir.’. G.·., fecha-a. O Ven.’. Ir.’. M.’. de
CCer.’. cobre o esquife com o pano preto.)
Ven.·. - VVen.·. IIr.·. que escoltais o Comp.·., não deixeis de
vigiá-lo.
(O Exp.·., segurando a corda que circunda a cintura do
candidato, o faz voltar-se para o Or.·. e ficará entre
CCol.·..)
Ven.·. - Comp.·., grande é a vossa temeridade e indiscrição,
apresentando-vos aqui na ocasião em que, justamente,
desconfiamos de todos os CComp.·..
- A dor e a consternação que divisais em nossos
semblantes, os restos mortais encerrados neste esquife,
tudo deve lembrar-vos da imagem da morte. Se ela
houvesse sido o tributo à natureza, senti-la-íamos, mas
não nos afligiríamos tanto, nem nos veríamos compelidos

38
a punir um crime e a vingar o assassinato do extremoso
amigo que era o nosso querido M.’. (pausa). Tomastes
parte neste horrível crime? Sereis por acaso, do número
dos maus CComp.’. que o cometeram?
(O Ven.’. Ir.’. M.·. de CCer.·. retira o pano que cobre o
esquife, mostrando ao candidato o corpo nele encerrado.)
Todos – (fazem sinal de horror) – Oh!
Ven.·. - Vede a sua obra!
(O Candidato faz o sinal de Horror antecipadamente
ensinado pelo Ir.·. Exp.·. e exclama:)
Candidato - Não!
Ven.·. - Com certeza já ouvistes falar das cerimônias antigas
que a Maçonaria guarda, por tradição. Os sinais de luto e
consternação que vedes em torno prendem-se a estas
tradições e os instrumentos à volta traduzem a
preocupação e a confusão que reina entre os OObr.’. do
T.’.. Para que melhor possais compreender os motivos de
nossa dor, ides passar pelo cerimonial de exaltação a
Mestre.
Ven.·. - (*) - Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., fazei o Companheiro
praticar a sua Primeira Viagem.
(O M.·. de CCer.·. toma o Companheiro pela mão direita,
parte em viagem pelo N.·., grade do Or.·., e S.·. e,
passando pelo Oc.·., continua a marcha novamente pelo
N.·., entra no Or.·. abeirando-se, pelo lado N.’. do Trono.
Nessa viagem o Comp.·. vai ladeado pelos Ven.’. IIr.·.. que
o escoltam e seguido do Exp.·., que segura a corda. Uma
música lenta é executada. Neste momento, o Ven.’. Ir.’.
que estava no esquife, sai. Chegando ao Trono, o Ven.’.
Ir.’. M.·.de CCer.·. manda o candidato dar leve pancada no
ombro direito do Respeitab.’. M.·. que, encostando o
malhete no peito do Comp.·., diz:)
Ven.·. - Quem vem lá?
M.·. de CCer.·. - É um Comp.·. que findou o seu tempo de
estudos e deseja ser exaltado ao Gr.·.de M.’..
Ven.·. - Que esperança o conduz para conseguir seu fim?
M.·. de CCer.·. - Confia na P.·. de P.·..
Ven.·. - Como a dará se não a conhece?
M.·. de CCer.·. - Eu a darei por ele (Dá a P.·.de P.·.).

39
Ven.·. - Passai.
(O M.·.de CC.·. conduz o candidato para entre CCol.·. ao
passar pelo esquife pega o ramo de Ac.·. e faz o Comp.·.
segura-lo com a M.·. D.·. junto ao C.’.)
Ven.·. - (*) Ven.·. Ir.·. 2º Diác.’., examinai o Comp.’. nos TT.’. de
Apr.’. e Comp.’..
(Indo até onde se encontra o Comp.’., o Ven.’. Ir.’. 2º
Diác.’. cumpre a ordem e diz:)
2º Diác.’. – Respeitab.’. M.’., os TT.’. estão certos. (volta ao seu
lugar).
Ven.’. – Ir.’. Comp.’., ides agora, representar o maior homem do
mundo Maç.’., o nosso Respeitab.’. M.’. Hiram, assassinado
quando a construção do Templo de Salomão atingira o seu
maior grau de perfeição.
(Todos formam um círculo suficientemente largo em
torno do esguife, ficando o Respeitab.’. M.’. entre o A.’. dos
JJ.’. e o esguife, na linha divisória, com o Maço; o
Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’. com o Esquadro, no lado N.’. e o
Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. com a Régua, no lado S.’.. Se
houver mais de um comp.’., somente um será submetido
ao cerimonial, ficando os outros no Oc.’., junto à cabeceira
do esguife e dentro do círculo.)
Ven.·. - David, rei de Israel, tencionava erigir um T.’. ao Eterno e
para esse fim, acumulou inúmeros tesouros. Desviando-
se, porém, do caminho da Virtude, faltou-lhe a proteção do
G.·.A.·.D.·.U.·.. Assim, a glória da edificação coube a seu
filho Salomão, que, antes de dar início à construção de tão
suntuoso T.’. pediu ao seu aliado e amigo, Hiram, rei de
Tiro, que lhe enviasse o mais célebre arquiteto de seu
reino. Este lhe enviou Hiram-Abif, grande arquiteto, a
quem Salomão, conhecendo-lhe as virtudes e os talentos,
confiou-lhe a direção dos obreiros, cercando-o de todas as
honras de que era merecedor.
1º Vig.·. - Como os trabalhos eram imensos e os OObr.’., vindos
de vários países, não tinham o mesmo preparo,, Hiram,
para perfeita distribuição dos serviços, dividiu os operários
em três classes – AApr.’., CComp.’. e MM.’. - que se
distinguiam pelas ocupações e eram reconhecidos por
SS.·., TT.·. e PP.·. apropriados a cada classe. O pontos de

40
reunião eram: para os AApr.’., a Col.·. do N.’.; para os
CComp.’., a Col.·. do S.’. e para os MM.’., a C.’. do M.’..
Pela dedicação e pelo esforço empregado, os operários
mais estudiosos iam subindo de categoria e, com esta,
recebiam aumento de salário. Dentre os CComp.’. mais
hábeis e mais dignos, pretendia Salomão, ao término da
construção, elevar a MM.’. os que realmente merecessem,
a fim de que, ao voltarem para os seus países, pudessem
progredir mais facilmente na vida, como MM.’. de
Construções.
2º Vig.·. - Quase ao terminar o T.’., quinze CComp.’. que ainda
não tinham completado o seu tempo de estudos,
desejosos de regressarem à pátria, combinaram arrancar
de Hiram a P.·. de M.·. para que, muito embora sem
conhecimentos precisos, pudessem freqüentar a C.’. do
M.’.. Conseguido que fosse esse intento, regressariam ao
país de origem e, aí, seriam reconhecidos e tidos como
MM.’., obtendo melhores salários. Dos quinze CComp.’.,
apenas três levaram avante o projeto, pois, os doze
outros, logo arrependidos da combinação, faltaram ao
encontro. Três Irmãos, J(s).·., J(a).·. e J(m).·., penetraram
no T.’. e foram ocupar, respectivamente, as portas do S.’.,
do Oc.’. e do Or.’., pois, por uma das quais deveria sair
Hiram, ao terminar as orações que fazia no Santuário.
Ven.·. - Ao sair pela porta do S.’., J(s).·., interceptando-lhe os
passos, exige-lhe a P.·. de M.’., ao que lhe responde
Hiram: “não é por esse meio que a podereis receber; tende
paciência e completai vosso tempo e a recebereis na
presença dos reis de Israel e de Tiro, pois jurei nunca
revelá-la senão em presença de ambos”. Raivoso com
esta resposta e desejando intimidar o M.’., J(s).·. dá-lhe
uma pancada com régua. Hiram, desviando o rosto, é
atingido na Garganta.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. leva, então, o Comp.’. à
presença do Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.’. que, segurando-o pela
corda, diz-lhe três vezes em voz forte:)
2º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !
2º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!

41
Candidato - Não !
2º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !
(Depois da terceira intimidação, o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·.
dá na garganta do candidato, uma leve pancada com a
régua. Em seguida o Comp.’. é levado para junto do
Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.·..).
Ven.·. - Hiram precipita-se para a porta do Oc.·., a fim de fugir
da ira de J(s).·., mas, a embargar-lhe os passos, encontra
J(a).·. que, fazendo-lhe a mesma intimação e recebendo a
mesma resposta, dá-lhe uma forte pancada no coração
com a ponta do esquadro, ferindo-o no peito.
1º Vig.·. – (sempre segurando o Comp.’. pela corda, faz-lhe por
três vezes a intimação, obtendo a mesma negativa.).
1º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !
1º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !
1º Vig.·. - Dai-me a P.·. de M.’.!
Candidato - Não !

(Após a terceira negativa, o Venerab.’. Ir.’. 1ºVig.·., dá-lhe
leve pancada no peito, com o esquadro. Em seguida, o
Ven.’. M.’. CCer.’. leva o candidato para junto do
Respeitab.’. M.’. de modo que fique de costas, bem
próximo aos pés do esguife.).

Ven.·. - Atordoado, mas ainda senhor de sua forças, Hiram
procura sair pela porta do Or.’., onde J(m).·., como os dois
outros, contrariado por ver inútil a sua traição, dá-lhe com
o malho, forte pancada na cabeça, prostrando-o morto.
(O Respeit.’. M.’. dá com o malhete, leve pancada na
cabeça do candidato que deixa cair o ramo de Ac.·.. O
Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.·. e o Ven.’. Ir.’. 1º Diac.·. de um lado
e o Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·. e o Ven.’. Ir.’. 2º Diac.·.do outro,
amparam o candidato que, neste momento, é deitado no
esquife e coberto pelo 2º Diac.·., com um manto preto, de
modo que o rosto fique descoberto. Deve haver muito
cuidado para que o candidato não se machuque. Silêncio

42
profundo. Deitado o candidato, todos voltam a seus
lugares e, em seguida, faz-se ouvir na C.’. do M.’. um
rumor surdo de vozes abafadas pedindo “queremos
salário”.)
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., qual é a causa deste tumulto?
2º Vig.·. - Já passa de M.·. D.·. e os OObr.’. reclamam seus
salários.
Ven.·. - Como vai o trabalho?
2º Vig.·. - O trabalho está parado por se achar ausente o nosso
Grande M.’..
Ven.·. - Ausente o nosso querido M.’.? Ele que é sempre o
primeiro a comparecer ao trabalho! (Pausa) - Fizeste a
chamada, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
2º Vig.·. - Sim. Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Estão presentes todos os Obreiros?
2º Vig.·. - Não, Respeitab.·. M.·.; faltaram à chamada três
OObr.’. J(s).·., J(a).·. e J(m).·..
Ven.·. - Justamente os três maus CComp.’.. Isso me faz
relembrar certos boatos que correm a seu respeito e
estou, agora, apreensivo, temendo que tenha sucedido
alguma desgraça ao nosso querido M.’..
Venerab.·. IIr.·. 1º e 2ºVig.·., mandai investigar pela cidade
e procurem obter notícia do querido Ir.·. e chefe de todos
nós.
(Longa pausa)
- Tivestes notícias do Oc.’., Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
1º Vig.·. - Nenhuma notícia tenho do paradeiro do nosso M.’.,
Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - E vós, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., obtivestes algum indício
do S.’.?
2º Vig.·. - Infelizmente, Respeitab.·. M.·., nenhum indício foi
encontrado daquele a quem procuramos.
Ven.·. - VVenerab.·. IIr.·., dobrai o número de pesquisadores, e
enviai-os aos mais longínquos arrabaldes da cidade.
(Longa pausa) – Nenhuma notícia do Sul?
2º Vig.·. - Nenhuma, Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - E vós, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., tendes alguma
comunicação do Oc.’.?
1º Vig.·. - Ah! Respeitab.·. M.·., tenho tristes e dolorosas

43
notícias do Oc.’.! – Agindo segundo vossas instruções,
meus companheiros e eu partimos em direção ao Oeste;
chegados a Joppa, soubemos que três indivíduos, cujos
sinais correspondem aos três CComp.’. desaparecidos,
procuraram obter passagem para a Etiópia. Cientes,
porém, do fechamento daquele porto e vendo falhados os
seus intentos, internaram-se no país. Decidimos segui-los.
Fomos, porém, vencidos e prostrados pela canícula do
meio-dia, vendo-nos forçados a procurar um pouco de
sombra, na entrada de uma grande gruta. Mal tínhamos
repousado, quando ouvimos uma voz que dizia: - “Ai de
Mim! Preferia ter a G.’. Cor.’., a minha L.’. Arr.’. e meu
corpo enterrado nas areias da praia onde a maré faz fluxo
e refluxo, do que ter sido cúmplice do assassinato do
nosso Respeitab.·. M.·. H.·. A.·.”. Prestando maior
atenção, ouvimos uma segunda voz que se lamentava: “E
eu, desgraçado que sou! Preferia que me Arr.’. o Cor.’.
para que servisse de pasto aos abutres a ter sido cúmplice
do assassinato de tão excelente M.’.”. Apurando mais
ainda a atenção, ouvimos uma terceira voz que,
desesperada, exclamava: “Não se culpem! O miserável
sou eu! Foi o meu golpe de malho que o matou! Quisera
antes que me dividissem o C.’. ao M.’., sendo uma parte
lançada ao M.’. D.’. e outra ao Set.’., do que ter sido o
infame assassino de nosso M.·. H.·. A.·.”. Adquirida a
certeza de que ali estavam aqueles a quem procurávamos
e, sendo nossa causa justa e nós, em número igual a eles,
precipitamo-nos na gruta, agarramos os desalmados e os
trouxemos para submetê-los ao vosso julgamento.
Ven.·. - Todos nós louvamos o vosso zelo e diligência. Por
acaso, no caminho para aqui disseram esses infelizes
alguma coisa que possa nos esclarecer sobre o lugar em
que se encontra o nosso M.’.?
1º Vig.·. - Um deles, Respeitab.·. M.·., mais comunicativo que os
outros, disse que haviam escondido o seu corpo sob uma
pilha de materiais. Temendo, porém, que o descobrissem
ali, ao cair da noite, o conduziram para o Monte Moriá,
onde o enterraram numa sepultura que cavaram e que
assinalaram com um ramo de Ac.·..

44
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., eis as tristes e dolorosas notícias
que nos comunica o Venerab.·. Ir.·.1º Vig.·.. Levai esses
desgraçados para fora dos muros da cidade e puni cada
um deles com as próprias sentenças que proferiram. E
nós, meus VVen.·. IIr.·., caminhemos no mais absoluto
silêncio, e procuremos descobrir o corpo de nosso
excelente M.’.. Se conseguirmos encontrá-lo, dar-lhe-emos
uma sepultura condigna da sua posição e de seus
elevados méritos.
(Todos se colocam em volta do esquife, formando um
grande círculo).
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., giremos em torno dos restos de
nosso saudoso Mestre H.·. A.·., com o S.·. de Ap.·. (O 1º
Vig.·. deverá ficar no lado sul do esquife, ao final do giro.
Todos se colocam em volta do esguife, formando grande
círculo)
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·.1º Vig.·., procurai lev.·. o Corpo de nosso
Mestre H.·. A.·., com o T.·. de Ap.·..
1º Vig.·. - (Depois de segurar a M.·. D.·. do candidato, como
Ap.·., larga-a). - Não posso, Respeitab.·. M.·., escapa-se-
me da mão.
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., giremos em torno dos restos do
nosso saudoso M.’. H.·. A.·., com o S.·. de Comp.·.
(Venerab.’. Ir.’. 2º Vig.·.deverá ficar no lado Sul do esquife,
ao final do giro. Todos se colocam em volta do esguife,
formando grande círculo) – Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.,
procurai lev.·.o Corpo de nosso Mestre H.·. A.·. com o T.·.
de Comp.·..
2º Vig.·. - (Depois de segurar a M.·. D.·. do candidato, larga-a.).
– Não posso, Respeitab.·. M.·., escapa-se-me da mão!
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., giremos em torno dos restos de
nosso saudoso M.’. H.·. A.·. com o S.·. de M.’..
(Todos fazem uma volta em torno do esquife e durante a
viagem o Ven.’. Ir.’. M.’. Harm.’. executa música solene)
- VVenerab.·. IIr.·. VVig.·., tendo falhado vossas tentativas,
existe ainda um meio especial, que vou executar, com
vosso auxílio, (à medida que vai dizendo os diversos PP.’.
de P.’., o Respeitab.’. M.’. vai executando os movimentos
correspondentes, de modo que, ao terminar, esteja o

45
candidato de pé, com o auxílio dos Venerab.’. VVig.’.) e
que é o de segurar a M.·. D.·. com a G.·. de M.·. e lev.·.
pelos C.·. PC.·. de P.·., que são: MM.·. agarradas,
significando união indissolúvel entre os MM.·. MM.·.; P.·.
unido a P.·., significando que todos os MM.·. MM.·.
caminham juntos para um só ideal; J.·. D.’. unido a J.·.
D.’., significando que ambos rendem o mesmo Culto ao
G.·.A.·.D.·.U.·.; M.’. E.·. sobre o O.·. D.·., significando o
amparo que todos os MM.·. MM.·.devem-se mutuamente
e, finalmente, P.·. unido a P.·., significando que os
corações dos MM.·. MM.·. devem abrigar as mesmas
virtudes e os mesmos sentimentos de fraternidade.
(Depois de unir P.·. contra P.·. e haver explicado este
último, diz no O.’. D.’. do candidato, destacadamente, as
sílabas da P.·. S.·. de M.’..)
(Todos voltam aos seus lugares e o Ven.’. Ir.’. 1º Diác.’. faz
brilhar o candelabro místico, após que, a luz resplandecerá
no T.’..)
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., fazei o candidato caminhar
como M.e., porém sem o sinal de Ordem, a fim de poder
aproximar-se do A.’. dos JJ.’., onde o fareis ajoelhar-se. (O
Ven.’. Ir.’. M.·. de CC.·. faz o candidato dar, apenas, os
PP.’. de M.’. e sem o sinal, de modo que, no último, esteja
em face do A.’. dos JJ.’., onde se ajoelhará, tendo a M.’.
D.’. sobre o L.’. da L.’.)
Ven.·. - (*) De pé e à ordem, VVen.·.IIr.·.! O Comp.’. vai prestar
o seu solene Juramento. (Todos executam e se
descobrem)
Ven.·. - (Descendo do trono, acompanhado do Ven.’. Ir.·. Porta
Espada e indo postar-se em frente ao candidato:) – Repeti
o vosso juramento:
“Eu, F......., juro e prometo de minha livre vontade e em
presença do G.·.A.·.D.·.U.·. e desta Aug.·. e Resp.·.
Loj.·. Simb.·..................., consagrada a São João, nunca
revelar os segredos do Gr.·. de M.·. M.·.; cumprir e
fazer cumprir todas as obrigações e deveres inerentes
a este Gr.·.. Se eu for perjuro, seja meu C.·. dividido ao
M.·., sendo uma parte lançada ao M.·. D.·. e a outra ao
S.·.; as minhas EEntr.·. sejam AA.·. e RRed.·. a CC.·. e

46
estas LLev.·. pelo V.·.. Que o G.·.A.·.D.·.U.·. me ajude a
cumprir este juramento.”
Todos - Assim Seja!
Ven.·. - Agora que conheceis as forças astrais, que conheceis a
imortalidade, aprendei a dirigir as vibrações de vossa alma
em prol da Humanidade; estudai incessantemente, porque
o M.’. não pode deixar de instruir-se, a fim de poder,
sabiamente, esclarecer aos que trabalham sob sua
direção. Respondeis: Estareis sempre pronto a, com vosso
trabalho e com vossas luzes, cooperar na honrosa missão
que a Mac.’. tem sobre a Terra?
Candidato - Sim!
Ven.·. - (Estendendo, com a mão esquerda a espada por sobre
a cabeça do CComp.’.)
À G.·.D.·.G.·.A.·.D.·.U.·.! Em honra a São João e em
virtude dos poderes de que me acho investido, eu Vos
constituo e recebo M.’. M.’. do R.·.E.·.A.·.A.·. e vos
concedo a plenitude de todos os direitos maçônicos.
(Dá com o malhete, a bateria na lâmina da espada e, em
seguida, levantando o neófito, dá-lhe o beijo fraternal.).
Ven.·. – Meu Ven.’. Ir.’., este é o vosso avental. (entrega-o e
volta ao Trono).
Ven.·. - (*) Sentemos-nos, meus VVen.·.IIr.·.. (todos se cobrem
- Pausa)
- Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., conduzi o novo M.’. ao átrio a
fim de compor suas vestes e, depois, fazei-o entrar com
formalidade e trazei-o ao Trono. .
(Depois de cumprida a ordem)
Ven.·. - (Entregando a espada ao novo M.’..) – Recebei
vossa espada. (O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. cinge a espada
ao neófito) - Símbolo, outrora, da força dos Cavaleiros e
dos Nobres, para nós, significa honra e lealdade.
(entregando-lhe o chapéu) - Como M.’., tendes de
conservar vosso chapéu na cabeça quando em Loj.’. de
M.’.. (O novo M.’., cobre-se) – Até aqui, obedecestes, mas,
de hoje em diante, mandareis como guia amigo e sincero.
Essa autoridade, porém, não vos exclui da obediência que
vos é imposta nem vos dá poderes discricionários de
mando. O chapéu, embora considerado substituto da

47
coroa, traduz a perfeita igualdade entre os M.’. M.’.; incute
naquele que o usa o dever de governar de acordo com a
justa vontade da coletividade. Assim, um M.’. M.’. não se
descobre nem se curva ante os desmandos e as
arbitrariedades dos homens; não pode e nem deve dirigir
sua Loj.’. a seu bel prazer, mas, inspirando-se nas
aspirações nobres e elevadas de seus pares. Abstraindo-
se de si próprio, dominando-se e não se deixando
influenciar por qualquer tendência inferior, o M.’. eleva-se
à realeza dos Iniciados, livre que fica de unicamente
resolver pela mais esclarecida razão. Deveis, pois, envidar
o máximo de vossos esforços para atingir este ideal, que
vos conferirá a realeza do qual o vosso chapéu, apesar da
aparência material e grosseira, é o símbolo mais
expressivo.
- Para serdes reconhecido M.’. M.’., tereis, como nos
graus anteriores, SS.·. TT.·. e PP.·..
(As instruções seguintes, dadas pelo Respeitab.’. M.’.,
serão repetidas pelo neófito.)
- O S.·. de Or.·. é este (executa o sinal); o de saudação
faz-se assim (executa a saudação); o de H.·. ou de Ad.·. é:
Oh! Senhor meu Deus (executa o sinal); e o de Soc.·. é
(executa o sinal).
- O T.·. dá-se por esta forma: (executa o toque).
- A P.·. S.·. é (dá a palavra); e a P.·. de P.·. é (dá a
palavra), dada somente quando se dá o T.·.. Depois de
serdes reconhecido como Apr.·. e Comp.·., perguntai: Q.·.
I.·. M.·. L.·.? Se a resposta for favorável, formai, com
vosso interlocutor, os C.·. PP.·. de P.·. (Explica como se
faz) e, nesta posição, daí a P.·.S.·. (depois de concluída a
explicação)
Ven.·. - Ven.·. Ir.·. M.·.de CCer.·., conduzi o novo M.’. aos
VVenerab.·. IIr.·. VVig.·. para que o apresente aos VVen.·.
MM.·.de suas CCol.·., convidando-os a, doravante,
reconheceram-no como seu igual.
2º Vig.·. - (Depois da chegada do novo M.·. ao seu Altar)
- (*) De P.’. e à O.’. VVen.·. IIr.·.de minha Col.·. (Executada
a ordem)
- De ordem do Respeitab.·. M.·., vos apresento o Ir.·.F

48
....... e vos recomendo que, doravante, o tenhais como M.’.
M.’..
- (*) Sentemo-nos VVen.·. IIr.·.,
1º Vig.·. – (Depois da chegada do novo M.·. a seu Altar) – (*) De
P.’. e à O.’. VVen.·. IIr.·. da Col.·.do Norte.
(Executada a ordem)
- De ordem do Respeitab.·.M.·., vos apresento o
Ir.·.F......... e vos recomendo que, doravante, o tenhais
como Mestre-Maçom.
– (*) Sentemos-nos, VVen.·. IIr.·..
– (*) Respeitab.·.M.·., o Ven.·. Ir.·. F .......... foi apresentado
a todos os VVen.·. IIr.·., que o reconhecerão, doravante,
como M.’. M.’..
(O Ven.’. Ir.’. M.·.de CCer.·. vai, com o novo M.·., para
entre CCol.·..)
Ven.·. - Rejubilemo-nos, VVen.·. IIr.·., pela exaltação do Ven.·.
Ir.·. F...........
- (*) De P.’. e à O.’.!
- A mim, VVen.’. IIr.’.:
• pela Saudação (todos saúdam e permanecem perfilados,
exceto as LL.’., M.’. de CCer.’. e G.’.T.’.)
• pela Bateria (todos executam, exceto o M.’. de CCer.’. e
o G.’.T.’., e voltam à ordem.).
• e pela Aclamação (todos) – HUZZÉ! – HUZZÉ! –
HUZZÉ!

(Todos se cobrem)

Ven.·. - (*) Sentemo-nos, VVen.·. IIr.·..
- Ven.·. Ir.·. M.·. de CCer.·., fazei o nosso novo Ven.·. m.’.
gravar seu “ne varietur” na Tábua da Loja.

(Executada a ordem, o Ven.’. Ir.’. M.·. de CC.·. conduz o
novo Ven.’. M.’. para um dos assentos numa das CCol.’..)

Ven.·. - Ven.·. Ir.·. Orador, tende a palavra. - (*) Atenção VVen.·.
IIr.·.!
Orad.·. – (Se houver visitantes saúda-los-á e depois, dirigir-se-á
ao novo M.’. M.’.) - Através do simbolismo, acabamos de

49
vos fazer conhecer, na recepção do terceiro grau, a lei
geral e imutável que submete a natureza à eterna
evolução e deixamos, à vossa meditação, os
ensinamentos que ainda vos são precisos para o
desempenho da missão que vos confiamos.
Tudo, no mundo, perece, exceto o sol da inteligência e do
amor de que o Eterno se fez o santuário, onde se
esboroam os lances infernais do gênio do mal que tende a
secar as fontes da felicidade humana.
A Mac.’. se fez e se fortificou para entender, de viseira
erguida, a todos os males que enfraquecem o homem.
Recebendo-vos no grau supremo do simbolismo, ela o fez
crente de que sois dignos de partilhar dos nossos
trabalhos na guerra santa em que, guiados pelo
G.·.A.·.D.·.U.·., empenhamos todo o nosso amor em prol
da Humanidade.
A datar de hoje, meu Ir.·., sois um verdadeiro elo da
grande cadeia universal constituída, em toda a terra, pela
Maçonaria; desde hoje, participareis dos trabalhos da C.’.
do M.’., onde os arquitetos da sociedade futura se reúnem
física e misticamente para dar, continuadamente, à
Humanidade um pouco mais de luz, um pouco mais de
bem estar e um pouco mais de razão.
Triunfastes da morte. Novo Hiram da Anunciação Social
ides agora traçar conscientemente o plano de vosso
monumento intelectual, pois não mais sois o Apr.·. que
penosamente se esforça por desbastar a P.’. B.’.; não sois
mais o Comp.·. que, fortalecido com os ensinamentos
intelectuais e com as tradições maçônicas prepara seu
dinamismo cerebral; Sois, agora, o M.·., consciente de
vossa personalidade; chamado a desempenhar, na
Ordem, todas as funções administrativas das LLoj.’. e a
dirigir os AApr.·. e CComp.’. nas suas pesquisas
intelectuais, auxiliando vossos colegas - os MM.·. - no
traçado das pranchas simbólicas.
Vossa responsabilidade aumentou em virtude mesmo da
extensão de vossas funções. Se a Ordem vos assegura,
por toda a parte, passagem e proteção, ela também
espera de vós um esforço contínuo, um trabalho

50
ininterrupto em prol da libertação das inteligências
oprimidas, e uma coragem a toda prova, quando preciso
for arriscar-vos para salvar vossos IIr.’..
Irradiai, por toda parte, a luz que recebestes; procurai na
sociedade profana as inteligências livres, os corações bem
formados, os espíritos elevados que, fugindo dos
preconceitos e da vida fácil, buscam uma vida nova e
podem se tornar elementos poderosos para a difusão dos
princípios maçônicos; aprendei a dominar-vos e fugi de
todo sectarismo; e, se vosso dever é combater os erros e
as superstições que os diversos impostores têm infligido à
Humanidade, ainda na infância, sabei, entretanto, ser
sempre tolerante e, principalmente, evitai vos tornardes
um sectário odioso aos homens.
Filósofo, isto é, amigo da sabedoria, guardai sempre o
equilíbrio mental que caracteriza o homem são de espírito;
lembrai-vos que Hiram levantou suas duas colunas à
entrada do Templo, cujo capitel descansa
harmoniosamente sobre B.·. e J.·., isto é, sobre a Força e
a Beleza.
Não se constrói um edifício apoiando-o sobre uma coluna;
sabei, pois, na construção moral e intelectual que ides
empreender, equilibrar sempre os ensinamentos da razão
com os sentimentos do coração. Lembrai-vos que a
Maçonaria corre em auxílio dos desgraçados, quaisquer
que sejam as suas opiniões; que, em sua ação social, ela
liberta as consciências do mesmo modo que reanima a
coragem daqueles que nada mais esperam; e se, como
novo Hiram, estiverdes a ponto de receber o golpe do
malho fatal, vibrado por inconscientes e revoltados,
lembrai-vos que todos os irmãos aqui presentes saberão
vos defender e que, se sucumbirdes gloriosamente
cumprindo o vosso dever, todos os Mestres dedicados
procurarão, mais tarde, o vestígio de vossas obras, e que
o ramo de ac.·. servirá para reconhecer o empenho que
tivestes em prol do desenvolvimento de nossa Ordem e da
manifestação de vossos esforços intelectuais.
Trabalhai, meu Ir.’., tende consciência de vossos deveres
e, se algum dia o desânimo invadir vossa alma, se vosso

51
espírito perder a coragem para lutar, lembrai-vos do dia de
hoje, deste dia solene e inesquecível e dizei, até mesmo
no momento em que as carnes se desprenderem dos
ossos:
“Não! Eu não faltarei à minha missão! Não! A fraqueza não
invadirá meu espírito! Não! Eu não pararei na senda do
progresso e da perfeição, porque A Ac.’. Me É Conhecida!”
(Pausa)
(O Respeitab.’. M.’. faz circular a Bolsa de Benef.’. para o
Tr.’. de Solid.’. e, em seguida, concede a palavra somente
sobre o Ato realizado.).

52
TRANSFORMAÇÃO DOS TRABALHOS DE LOJ.’. DE COMP.’.
M.’. PARA M.’. M.’. E VICE-VERSA

Ven.’. – (*) IIr.’. 1º e 2º VVig.’.: anunciai em vossas CCol.’.,
assim como anuncio no Or.’., que os trabalhos de Comp.’.
M.’. vão ser suspensos, para passarmos aos de M.’. M.’..
1º Vig.’. – (*) IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., da parte do Ven.’.
M.’. vos anuncio que vão ser suspensos os trabalhos de
Comp.’. M.’. para nos entregarmos aos de M.’. M.’. .
- (*) – IIr.’. CComp.’. MM.’. preparai-vos para cobrir o T.’..
2º Vig.’. – (*) – IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da parte do
Ven.’. M.’. vos anuncio que vão ser suspensos os
trabalhos de Comp.’. M.’., para nos entregarmos aos de
M.’. M.’..
- (*) – Anunciado na Col.’. do S.’. Ir.’. 1º Vig.’..
1º Vig.’. – (*) – Está anunciado em ambas as CCol.’., Ven.’. M.’..
Ven.’. – (*) – Irm.’. M.’. de CCer.’.; convidai os IIr.’. CComp.’.
MM.’. a cobrirem o T.’..
( O Ir.’. M.’. de CCer.’., com as formalidades habituais, faz
os CCopm.’. cobrirem o T.’., após o que, volta para entre
CCol.’. e diz:)
M.’. de CCer.’. – Ven.’. M.’., vossas ordens foram cumpridas. Os
CComp.’. já cobriram o T.’. (volta ao seu lugar)
Ven.’. – Ir.’. 1º Vig.’., sois M.’. M.’.?
1º Vig.’. – A.’.A.’.M.’.E.’.C.’..
Ven.’. – Ir.’. 1º Vig.’. como conheceis o segredo de M.’. M.’.,
examinai os IIr.’. pelo Sinal.
1º Vig.’. – (*) – De P.’. e à O.’. como M.’. M.’., meus IIr.’. de
ambas as CCol.’..
(todos os que se encontram nas CCol.’. levantam-se e
ficam à Ordem, voltados para o Or.’.. O Venerab.’. Ir.’. 1º
Vig.’. desce de seu Altar e percorre as CCol.’.. Terminada
a verificação, diz:)
1º Vig.’. – (*) – Ven.’. M.’. os OObr.’. de ambas as CCol.’.
provaram serem MM.’. MM.’..
Ven.’. – (*) – (todos os que se encontram no Or.’. levantam-se e
ficam à Ordem) – Também são MM.’. MM.’. os que
ocupam o Or.’..
(Estando todos de P.’. e à O.’., o Respeitab.’. M.’. dá a

53
Bateria do Grau que é repetida pelos VVig.’.. O M.’. de
CCer.’. abre o L.’. da L.’. em Eclesiastes XII: 1 e 7,
compondo o E.’. voltado com as pontas para o Or.’. e o C.’.
com as pontas voltadas ao Oc.’. sobre o E.’., ambos sobre
o L.’. da L.’.. O Ir.’. 1º Diác.’. fecha o Painel da Loj.’. de
Comp.’. e abre o da Loj.’. de M.’. M.’..)

Ven.’. – (*) – Sentemo-nos, meus VVen.’. IIr.’..

(todos se cobrem)

(trata do assunto que motivou a transformação dos
trabalhos e, uma vez terminado:)

Ven.’. – (*) – VVenerab.’. IIr.’. 1º e 2º VVig.’., anunciai em vossas
CCol.’., assim como anuncio no Or.’., que os trabalhos de
M.’. M.’. estão suspensos, para voltarmos aos de Comp.’.
M.’..
1º Vig.’. – (*) – VVen.’. IIr.’. que decorais a Col.’. do N.’., de
ordem do Respeitab.’. M.’., vos anuncio que estão
suspensos os trabalhos de M.’. M.’. e que vamos reencetar
os de Comp.’. M.’..
2º Vig.’. – (*) – Vven.’. IIr.’. que abrilhantais a Col.’. do S.’., da
parte do Respeitab.’. M.’., vos anuncio que estão
suspensos os trabalhos de M.’. M.’. e que vamos reencetar
os de Comp.’. M.’..
- (*) – Anunciado na Col.’. do Sul.’. Venerab.’. Ir.’. 1º Vig.’..
1º Vig.’. – (*) Está anunciado em ambas as CCol.’. Respeitab.’.
M.’..

(Todos se descobrem, exceção o Ven.’. M.’.)

(O Ven.’. M.’. dá a Bateria do Grau, que será repetida
pelos IIr.’. VVig.’.. Todos ficam de P.’. e à O.’.. O Ir.’. M.’.
de CCer.’. abre o L.’. da L.’. em AMÓS Cap. VII, Versículos
7 e 8, compondo o E.’. e o C.’. na posição do Grau de
Comp.’. M.’., o Ir.’. 1º Diác.’. fecha o Painel da Loj.’. de M.’.
M.’. e abre o da Loj.’. de Comp.’. M.’..)
Ven.’. – (*) Sentemo-nos, meus IIr.’..

54
- (*) – Ir.’. M.’. de CCer.’. daí ingresso aos IIr.’. CComp.’.
MM.’..

(Os trabalhos são reencetados no ponto em que foram
suspensos, após a entrada dos CComp.’..)

55
ELEIÇÃO ADMINISTRATIVA

(Estando todos em seus lugares, o Ven.’. Ir.’. M.’. de
CCer.’. postar-se-á entre CCol.’. e dará um golpe com o
bastão).

M.’. de CCer.’. – Respeitab.’. M.’., a Aug.’. e Resp.’. Loj.’.
Simb.’.............., acha-se composta, aguardando vossas
ordens.
Ven.’. – (*) Ven.’. Ir.’. M.’. de Ccer.’., dirija-se ao Alt.’. dos JJur.’..

(O Ven.’. Ir.’. M.’. de Ccer.’. deixa o bastão no seu lugar e
cumpre a ordem.)
Ven.’. – (*) – À Ordem no Grau de M.’. M.’., VVen.’. IIr.’..
– (*) – Com um só golpe de malhete e sob a
proteção do G.’.A.’.D.’.U.’., declaro abertos os trabalhos da
A.’.R.’.L.’.S.’. .............................nº............, em sessão de
eleição administrativa.

(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. abre o L.’. da L.’., sobrepõe-
lhe o E.’. e o C.’. e retorna ao seu lugar.)
Ven.’. – (*) – Sentemo-nos.

(A Ordem do Dia é expressamente determinada pelo
Tribunal Eleitoral Maçônico, não sendo permitido tratar de
assunto diverso ao da eleição administrativa; após o que, o
Respeitab.’. M.’. diz:)
Ven.’. – (*) – Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’., dirija-se ao Alt.’. dos
JJur.’. (cumpre a ordem)
Ven.’. – (*) À Ordem no grau de M.’. M.’., VVen.’. IIr.’..
– (*) Com um só golpe de malhete, declaro encerrados os
trabalhos de eleição administrativa.
(O Ven.’. Ir.’. M.’. de CCer.’. fecha o L.’. da L.’. e retorna ao
seu lugar, e todos desfazem o sinal de ordem
permanecendo perfilados.).
Ven.’. – (*) – Retiremo-nos em paz!
Todos: - Assim seja!
(OBSERVAÇÃO: EM NENHUMA OUTRA SESSÃO MAÇÔNICA
PODERÁ SER UTILIZADO ESTE CERIMONIAL)

56
INSTRUÇÕES

Para que os trabalhos de exaltação ao Gr.·. de M.·. M.·.
não fiquem muito sobrecarregados com extensas
instruções, necessárias, aliás, ao preparo do novo Mestre,
o Resp.·. M.·. providenciará para que sejam dadas as
instruções que se seguem no mais breve tempo após o ato
sem se afastar, porém, da ordem dos trabalhos.

PRIMEIRA INSTRUÇÃO
(Explicação do Painel da Loja de Mestre)

Ven.·. - (*) VVen.·. IIr.·., o nosso Ven.·. Ir.·. Orador vai dar-vos a
primeira instrução do terceiro grau, que consiste na
explicação do Painel da Loja de Mestre. Atentai bem
nessa explicação, porque dela podereis inferir muitas
verdades que vos servirão de guia no caminho difícil que
ides percorrer como M.·.M.·..
Orad.·. - Como sabeis, meus VVen.·. IIr.·., nosso querido Mestre
H.·. A.·. foi exumado pelos IIr.·. encarregados de descobrir
o seu corpo. Depois de cumpridas as sentenças que, para
si próprios, pediram J(s).·., J(a).·.e J(m).·., Salomão
ordenou que fosse re-enterrado o corpo do saudoso
Mestre. Efetuou-se a sua exumação tão próxima do
Sanc.·. Sant.·. quanto o permitiam as leis israelitas. Não
foi enterrado no Sanc.·.Sant.·., porque ali só tinha entrada
o Sum.·. Sac.·., e esse mesmo, apenas uma vez por ano,
quando, após abluções e purificações, ia, no Dia da
Expiação, festa religiosa dos Hebreus, expiar os pecados
do povo, visto como, pelas leis israelitas, toda a carne era
considerada imunda.
Nesse dia, o Sum.·. Sac.·. queimava incenso em honra e
para a Gl.·. do G.·.A.·.D.·.U.·. e orava para que, em Sua
Infinita Sabedoria e Bondade derramasse paz e
tranqüilidade sobre a nação israelita durante o ano que
começava.
Os Utensílios com os quais o nosso Mestre H.·. A.·. foi
assassinado são: a régua, o esquadro e o malho.
Os Ornamentos de uma Loja de Mestre são: o Pórtico, a

57
Lâmpada Mística e o Pavimento Mosaico.
O Pórtico é a entrada para o Sanc.·. Sant.·., a Lâmpada
Mística é a fonte de luz que o ilumina e o Pavimento
Mosaico é o Local em que caminha o Sum.·. Sac.·..
O Pórtico é também uma recordação dos nossos deveres
morais, pois, antes de transpô-lo para chegarmos ao grau
de Mestre, devemos adornar e fortalecer nosso caráter
para podermos compreender os mistérios e receber a
recompensa na C.·. do M.·..
A Lâmpada Mística simboliza a irradiação divina cuja luz
penetra os nossos mais íntimos pensamentos e sem a
qual tudo voltaria às mais densas trevas.
O Pavimento Mosaico representa o Mundo com as suas
dificuldades e contrastes, cujo caminho percorremos com
intermitências de sombra e luz, de alegria e tristezas, de
felicidade e desdita.
A caveira e as tíbias cruzadas são emblemas da
mortalidade e aludem à sua morte, ocorrida três mil anos
depois da criação do mundo; são, ao mesmo tempo, uma
lição sobre a fragilidade das coisas terrenas e sobre a vida
efêmera do mundo físico.
Os utensílios do M.·. M.·.são o Cord.·., o L.·. e o C.·..
O Cord.·. serve para traçar todos os ângulos do edifício,
fazendo-os iguais e retos para que os alicerces possam
perfeitamente suportar a estrutura.
Com o L.·., o arquiteto hábil desenha a elevação e traça os
diversos planos para a instrução e orientação dos obreiros.
O C.·. serve para determinar com certeza e precisão os
limites e as proporções das diversas partes da
Construção.
Não somos, porém, maçons operativos, mas
especulativos. Por analogia, aplicamos todos estes
instrumentos à nossa Moral. Assim, o Cord.·. nos indica a
linha reta de conduta, sem falhas, baseada nas verdades
contidas no L.·. da L.·.. O L.·. nos adverte que nossos
atos, palavras e pensamentos são observados e
registrados pelo Deus Todo Poderoso, a quem devemos
contas de nosso proceder nesta vida. Finalmente, o C.·.
nos recorda Sua justiça imparcial e infalível, mostrando-

58
nos que é necessário aprendermos a distinguir o bem do
mal, a justiça da iniqüidade, a fim de ficarmos em
condições de, com um C.·. simbólico, apreciar e medir,
com justo valor, todos os atos que tivermos de praticar.
Ven.·. - Para se disfarçar o que se escreve, o homem passou a
utilizar a escrita criptografada e a maçonaria adotou o
alfabeto maçônico.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., explicai aos VVen.·. IIr.·. como
os maçons usam esse processo para manter o sigilo de
seus arcanos.
1º Vig.·. - Criptografia é um processo utilizado para substituir as
letras e números por outras segundo uma fórmula
especial. Pode ser uma seqüência de letras, palavras ou
frases que à medida que se escreve, se substitui pelas
letras, números ou símbolos da fórmula especial.
A Maçonaria possui um criptograma especial que
chamaremos de alfabeto maçônico e que usa os símbolos
da Prancheta da Loja, isto é uma cerquilha “#” e um “x”. Se
nós contarmos o número de posições que esses dois
símbolos possuem, verificaremos que são em número de
13 e se multiplicarmos por dois teremos 26, o que
corresponde ao número de letras do alfabeto comumente
usado pelos países de língua inglesa, qual seja: A, B, C,
D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R S, T. U, V, W, X,
Y, e Z.
Colocando-se cada uma dessas letras numa posição, se
desmembrarmos a cerquilha e o X teremos: um L ao
contrário, um U, um L, um C ao contrário, um O, um C, um
L ao contrário e, de cabeça para baixo um U invertido, um
L de cabeça para baixo, um > , um V, um < e um V de
cabeça para baixo. Essas são as 13 posições de que
falamos anteriormente. Essas letras referentes às
posições são feitas somente por retas.
Se nós utilizarmos essas mesmas posições acrescidas de
um ponto, poderemos dobrar o número de posições, o que
corresponderia ao total das letras do alfabeto inglês.
O Alfabeto Maçônico adotado no Brasil começa à
esquerda e em cima e gira no sentido dos ponteiros do
relógio. Assim, teremos: (colocar a figura)

59
Há ainda alfabetos maçônicos que usam as posições dos
símbolos da Prancheta da Loja organizados da esquerda
para a direita girando no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio, bem como ordenando as letras seguidamente e
depois reiniciando no mesmo símbolo (cerquilha), com um
ponto no centro e continuando no “X”.
Todos eles estão corretos, desde que assim se
convencione. Para decifrar qualquer escrita, é necessário
se conhecer a “CHAVE” utilizada na criptografia.
No painel do grau de Mestre, foi utilizado o alfabeto
maçônico especial abaixo transcrito.

A INSCRIÇÃO NO PAINEL DE MESTRE

Fazendo a tradução, teremos: (a escrita é da direita para a
esquerda)

1- = B.·.A.·.H.·.o nome do mestre morto;
2- = C.·.T.·.a palavra de passe;
3- 000
Є
= 3000 L.·. A.·., a data lendária da morte
de Hiran, 3000 Anos Lucis;
4- = B.·.M.·., a P.·. S.·. do Mestre Maçom;

Eis aí, meus VVen.·. IIr.·., o quanto nos ensina o Painel da
Loja de Mestre, cujo estudo deveis fazer com cuidado,
pois resume o caminho do Mestre para a perfeição.
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., concito-vos a seguirdes esses
conselhos, a fim de que não fiqueis Mestres apenas nas
insígnias e nos diplomas, mas também nos sentimento e
nas ações.
Está terminada a primeira Instrução.

60
SEGUNDA INSTRUÇÃO
(Catecismo do Mestre)

Ven.·. - (*) Meus VVen.·. IIr.·., vamos hoje dar a segunda
instrução do grau de Mestre para nos recordarmos do dia
memorável da nossa exaltação a este sublime grau e,
principalmente, para rememorarmos os ensinamentos
contidos em suas diversas fases, a fim de que
transformemos os símbolos em realidade. (Pausa)
Venerab.·. Ir.·.1º Vig.·., sois Mestre Maçom?
1º Vig.·. - Respeitab.·. M.·., a A.·. M.·. é C.·..
Ven.·. - Por que me respondeis desse modo, meu Ir.·.?
1º Vig.·. - Porque a Ac.·. é o símbolo de uma vida indestrutível,
cujos mistérios me foram desvendados.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., onde fostes recebido Mestre?
2º Vig.·. - Na C.·. do M.·., Respeitab.·.M.·..
Ven.·. - Que lugar é esse, meu Ir.·.?
2º Vig.·. - É o centro onde se encontram e para onde convergem
aqueles que, depois de estudarem e meditarem
profundamente, compreendem os mistérios da Natureza.
Ven.·. - Que vistes, meu Ir.·., quando ali entrastes?
2º Vig.·. - Vi o luto e a consternação em todos os semblantes.
Ven.·. - Qual era a causa dessa dor?
2º Vig.·. - O assassinato do nosso Mestre H.·. A.·..
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·.1º Vig.·., por quem foi assassinado nosso
querido Mestre?
1º Vig.·. - Por três Companheiros traidores e perjuros que
queriam obter uma recompensa sem havê-la merecido.
Ven.·. - Esse assassinato foi efetivamente praticado?
1º Vig.·. - Não, Respeitab.·. M.·.; o assassinato de H.·. A.·. é
uma ficção simbólica, mas profundamente verdadeira,
pelos ensinamentos que encerra e pelas deduções que
dela se inferem.
Ven.·. - Dizei-me meu Ir.·., o que representa a morte de nosso
Mestre.
1º Vig.·. - O assassinato de H.·. A.·. simboliza a pura tradição
Maçônica, isto é, a Virtude e a Sabedoria postas
constantemente em perigo pela ignorância, pelo fanatismo
e pela ambição dos Maçons que não sabem compreender

61
a finalidade da Maçonaria nem se devotar à sua Sublime
Obra.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., que vistes no local onde fostes
admitido?
2º Vig.·. - O túmulo de H.·. A.·., iluminado por tênue claridade.
Ven.·. - Quais são as dimensões do túmulo de nosso Mestre?
2º Vig.·. - Três pés de largura, cinco de profundidade e sete de
comprimento.
Ven.·. - A que aludem esses algarismos?
2º Vig.·. - Aos números sagrados propostos à meditação dos
Aprendizes, Companheiros e Mestres.
Ven.·. - Que relação tem esses números com o túmulo de H.·.
A.·.?
2º Vig.·. - Esse túmulo encerra o grande segredo da Iniciação
que só é desvendado pelos pensadores capazes de
conciliar os antagonismos pelo ternário, de conceber a
quintessência dissimulada pelas exterioridades sensíveis e
de aplicar a lei do setenário ao domínio da realização.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., qual foi o indício que fez
reconhecer o túmulo de H.·. A.·.?
1º Vig.·. - Um ramo de A.·., plantado na terra revolvida de
fresco.
Ven.·. - Qual a significação simbólica deste ramo verdejante?
1º Vig.·. - Representa a sobrevivência de energias que a morte
não pode destruir.
Ven.·. - Quando fostes conduzido para junto do túmulo de H.·.
A.·., que fizestes do ramo de A.·.?
1º Vig.·. - Apoderei-me dele, por ordem dos que me conduziam.
Ven.·. - Que significa isso, meu Ir.·.?
1º Vig.·. - Segurando a A.·., demonstrei que me ligava a tudo o
que sobrevive da tradição maçônica. Prometi, deste modo,
estudar com fervor tudo o que subsiste do passado, dos
seus ritos, usos e costumes sem me deixar influenciar
pelas opiniões que os classificam de arcaicos ou nocivos.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., a que prova fostes submetido
diante do túmulo de H.·. A.·.?
2º Vig.·. - Tive que reabilitar-me da suspeita de ter participado
da trama urdida pelos assassinos de H.·..
Ven.·. - De que modo provastes vossa inocência?

62
2º Vig.·. - Aproximando-me do cadáver a passos largos, sem
receio, com a minha consciência tranqüila.
Ven.·. - A que se relaciona a marcha que executastes?
2º Vig.·. - À Revolução anual do Sol, através dos signos do
zodíaco.
Ven.·. - Por que não parastes em vossa marcha, meu Ir.·.?
2º Vig.·. - Porque ela é, também, a imagem da vida terrena, que
se precipita de uma só vez do nascimento à morte.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·., como fostes recebido Mestre?
1º Vig.·. - Passando do E.·. ao C.·..
Ven.·. - Por que o C.·. é utensílio particular dos Mestres?
1º Vig.·. - Porque só eles sabem manejá-lo com precisão.
Ven.·. - Em que se baseiam os Mestres para usarem o C.·. com
precisão?
1º Vig.·. - Medindo todas as coisas, levando, porém, em conta
sua relatividade. Sua razão, fixa como a cabeça do C.·.,
julga os acontecimentos segundo as suas causas
ocasionais. O julgamento do Iniciado se inspira não nas
rígidas graduações da régua, mas num discernimento que
se baseia na adaptação rigorosa da lógica à realidade.
Ven.·. - Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., qual é a insígnia dos Mestres?
2º Vig.·. - O E.·. unido ao C.·..
Ven.·. - Que significa a união desses dois instrumentos?
2º Vig.·. - O E.·. regula o trabalho do Maçom, que deve agir com
a máxima retidão, inspirado na mais escrupulosa
eqüidade. O C.·. dirige esta atividade, esclarecendo-a, a
fim de que ela produza a mais judiciosa e fecunda
aplicação.
Ven.·. - Se um Mestre se perdesse, onde o encontraríeis, meu
Ir.·.?
2º Vig.·. - Entre o E.·. e o C.·., Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Por que meu Ir.·.?
2º Vig.·. - Porque o Mestre procurado distingüir-se-ia pela
moralidade de seus atos e pela justeza do seu raciocínio.
É sob este ponto de vista que ele se conserva entre o E.·.
e o C.·..
Ven.·. - Que procuram os Mestres, Venerab.·. Ir.·. lº Vig.·.?
1º Vig.·. - A palavra perdida.
Ven.·. - Qual é essa palavra?

63
1º Vig.·. - É a chave do segredo maçônico, ou melhor, é a
compreensão daquilo que permanece ininteligível e
incompreensível aos profanos e aos iniciados imperfeitos.
Ven.·. - Como se perdeu a Palavra?
1º Vig.·. - Pelos grandes três golpes que sofreu a tradição viva
da Maçonaria dos Companheiros indignos e perversos.
Ven.·. - Podeis dizer-me Ir.·. como tornaram a encontrá-la?
1º Vig.·. - Tendo sido assassinado H.·. A.·., seus discípulos mais
fervorosos resolveram descobrir sua sepultura, que lhes foi
revelada por um ramo de A.·.. Decidiram, então,
desenterrá-lo e observar a primeira palavra que se lhe
escapasse dos lábios à vista do cadáver e o gesto que
instintivamente fizessem, uns aos outros, como mistérios
convencionais do grau.
Ven.·. - Qual foi Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·. a nova P.·. S.·. que
substitui a antiga?
2º Vig.·. - M.·..
Ven.·. - Que significa esta P.·.?
2º Vig.·. - A C.·. S.·. D.·. dos OO.·.
Ven.·. - Não se usa outra P.·. S.·.?
2º Vig.·. - Sim, Respeitab.·. M.·.. Em alguns países se diz M.·.
B.·., que quer dizer: Filho da putrefação ou filho do Mestre
morto.
Ven.·. - Nunca se suspeitou da primitiva P.·.S.·.que os
conjurados tentaram arrancar a H.·. A.·.?
2º Vig.·. - Sim Respeitab.·.M.·., acredita-se que ela corresponda
ao Tetragrama Sagrado, cuja pronúncia só era conhecida
do Sum.·. Sacerdote de Jerusalém.
Ven.·. - Como se comunica a P.·. S.·.,Venerab.·.Ir.·.1º Vig.·.?
1º Vig.·. - Pelos C.·. PP.·. de PP.·. do mestrado.
Ven.·. - Quais são eles?
1º Vig.·. - P.·. contra P.·., J.·. contra J.·., P.·. contra P.·., MM.·.
DD.·.unidas em G.·., a M.·. E.·. sobre o O.·. D.·. do Ir.·..
Ven.·. - A que fazem alusão estes PP.·. de PP.·.?
1º Vig.·. - À ressurreição de H.·. A.·.. A aproximação dos PP.·.
indica que os MM.·. não hesitam em correr em socorro de
seus IIr.·.; os JJ.·. que se tocam são uma promessa de
intercessão em caso de necessidade; os PP.·. são unidos
em sinal de que abrigam as mesmas virtudes e de que

64
seus corações batem em uníssono, animados dos
mesmos sentimentos; as MM.·. DD.·. em G.·. indicam a
união indissolúvel que os une, mesmo no meio das
maiores vicissitudes; finalmente as MM.·. EE.·. sobre os
OO.·. DD.·.simbolizam que se ampararão mutuamente
numa possível queda.
Ven.·. - Qual é o sinal adotado pelos Mestres para se
reconhecerem, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
2º Vig.·. - É o gesto de horror que não puderam reprimir quando
descobriram o cadáver de H.·. A.·..
Ven.·. - Têm os Mestres, meu Ir.·., outro sinal?
2º Vig.·. - Sim Respeitab.·.M.·., é o S.·.de S.·., reservado para
os casos de extremo perigo. Executa-se com os DD.·. e .·.
e as MM.·. sobre a C.·., com as PP.·. voltadas para C.·.
gritando-se “A.·.M.·.O.·.F.·.D.·.V.·..”
Ven.·. - Este S.·. de S.·. não tem uma variante?
2º Vig.·. - Sim, Respeitab.·.M.·., e é preferível por ser mais
discreto. Faz-se com a M.·. D.·. F.·. colocada sobre a T.·.,
abrindo-se, em seguida, os DD.·. I.·., M.·., A.·. e
pronunciando-se sucessivamente: S.·., C.·. e J.·..
Ven.·. - Qual é a V.·. de que os MM.·. se dizem FF.·.?
2º Vig.·. - É Ísis, personificação da Natureza, a Mãe Universal,
V.·. de Osíris, o deus invisível que ilumina as inteligências.
Ven.·. - Qual é a P.·. de P.·. do 3º grau, Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
1º Vig.·. - T.·., filho do Patriarca Samench, dos descendentes de
Caim. Segundo a Bíblia Sagrada assim denomina aos
trabalhadores da pedra que colaborariam com os maçons
de Salomão e com os de Hiram, rei de Tiro, na construção
do Templo de Jerusalém. (Livro de Gênesis, capítulo 4,
versículo 22.)
Ven.·. - Como batiam os Mestres-Maçons, meu Ir.·.?
1º Vig.·. - Por T.·. pancadas, igualmente espaçadas, para
recordar a morte de H.·. A.·.; quando, porém esta bateria
foi atribuída aos AApr.·., os MM.·. MM.·., para se
distinguirem, repetiram-na por T.·. vezes.
Ven.·. - Que idade tendes, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·.?
1º Vig.·. - S.·. anos e mais, Respeitab.·. M.·..
Ven.·. - Por que este número?
2º Vig.·. - O Apr.·. inicia as suas meditações pela Unidade e

65
pelo Binário para demorar no Ternário, antes de conhecer
o Quaternário, cujo estudo é reservado ao Comp.·.. Este,
parte do número quatro para se deter no cinco, antes de
abordar o seis e se preparar para o estudo do sete.
Pertence ao Mestre o estudo detalhado do setenário,
aplicado o método pitagórico aos números mais elevados.
Daí ser sua idade iniciática a de S.·. anos e mais.
Ven.·. - Como viajam os Mestres meu Ir.·.?
2º Vig.·. - Do Or.·. para o Oc.·. e do S.·. para o N.·. Respeitab.·.
M.·..
Ven.·. - Para quê?
2º Vig.·. - Para espalharem a Luz e reunirem o que está
disperso. Em outras palavras, para ensinarem o que
sabem e aprenderem o que ignoram, concorrendo, por
toda aparte, para que reinem a harmonia e a fraternidade
entre os homens.
Ven.·. - Como trabalham os Mestres, Venerab.·. Ir.·. lº Vig.·.?
1º Vig.·. - Traçando os planos que os AApr.·. e os CComp.·.
executam. Este traçado simbólico representa o preparo do
futuro, baseando-se nas lições e nas experiências do
passado.
Ven.·. - Qual o uso que os Mestres fazem da Trolha?
1º Vig.·. - Serve-lhes pra encobrir as imperfeições do trabalho
dos AApr.·. e dos CComp.·.. Realmente, isto significa os
sentimentos de indulgência que animam todo homem
esclarecido para com as fraquezas humanas, de que
conhece as causas. Os Mestres adotam como lema: “A
sabedoria não está em castigar os erros, mas em
procurar-lhes as causas e afastá-las”.
Ven.·. - Onde recebem os Mestres o salário?
1º Vig.·. - Na C.·. do M.·., isto é, no centro onde a inteligência é
iluminada pela Luz da Verdade.
Ven.·. - Qual é o nome do Mestre-Maçom?
1º Vig.·. - Só vós o sabeis, Respeitab.·. M.·.; vós e todos
aqueles que tiveram a elevada honra de dirigir os
trabalhos de uma Loja.
Ven.·. - E vós, Venerab.·. Ir.·. 2º Vig.·., podeis responder a
pergunta que fiz ao Venerab.·. Ir.·. 1º Vig.·.?
2º Vig.·. - Não, Respeitab.·. M.·., e pelas mesmas razões. A

66
compreensão mais elevada que tem um Mestre-Maçom de
seu verdadeiro papel é procurar, no seu íntimo, o Mestre
que está morto, a fim de fazê-lo reviver para que ele
ressuscite em cada uma de nós.
Ven.·. - Meus VVen.·. IIr.·., eis o nosso objetivo. Esforçai-vos,
como Mestres Simbólicos, em transformar o símbolo na
realidade. Nunca desejeis ser apenas titulares de diplomas
nem portadores de insígnias. Metamorfoseai-vos em
verdadeiros Mestres, isto é, naqueles que, pelo
pensamento e pela ação, se encontram no caminho da
Verdade.
Que a Infinita Sabedoria, a Infinita Bondade do
G.·.A.·.D.·.U.·. que é Deus se derrame sobre nós, a fim de
que possamos realizar a transformação do simbólico no
real.
Assim Seja!
Todos - Assim seja!
Ven.·. - Está dada a segunda Instrução. Repousemos, VVen.·.
IIr.·..

67
TERCEIRA INSTRUÇÃO
(Para Leitura a Sós e Meditação)
(Noções de filosofia iniciática, relativa ao Grau de Mestre-
Maçom)

OS MISTÉRIOS DO NÚMERO “SETE”

Ven.·. - (*) VVen.·. IIr.·. vamos ministrar hoje, a terceira
instrução do Grau de M.·. M.·.. - Ven.·. Ir.·. Or.·. tende a
bondade de proceder a leitura.
Orad.·. - Para justificar sua idade iniciática, o Mestre não pode
ignorar coisa alguma das explicações que os antigos
davam sobre as propriedades intrínsecas dos números.
O 2º grau o conduziu ao limiar do setenário, fazendo-o
subir os sete degraus do Templo. Compete-lhe, agora,
partindo do sete, percorrer toda a série dos números
superiores.
Comecemos por mostrar o prestígio excepcional de que
goza o número sete. Os Caldeus, construindo sete
enxilharias cúbicas na Torre de Babel consideravam-na
mais sagrada que os outros, pois o setenário desse
edifício tinha por fim ligar a Terra ao Céu porque a
divindade se manifestava, aos olhos dos Magos, por
intermédio de uma administração universal composta de
sete ministérios.
Estes departamentos correspondiam aos astros que
percorrem a abóbada celeste e que eram, naquele tempo,
considerados mais ativos que as estrelas fixas. Sol, Lua,
Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno partilhavam o
governo do mundo.
Personificado pelos poetas por necessidade de
dramatização mitológica, este setenário em seguida
subtilizou-se no espírito dos metafísicos. Em seu conjunto,
o Templo de Baal aparece, então, como o símbolo da
Causa Primária imanente, sendo cada um dos seus sete
planos consagrados a uma das Causas secundárias,
organizadoras do Universo.
É a essa causa setenária que se atribui a Obra da Criação,
tal como nos aparece nas diversas cosmogonias, das

68
quais a Gnose hebraica é um espécime particular. Essas
causas coordenadoras têm sua consagração nos sete dias
da semana, símbolo submúltiplo das sete épocas da
Criação cujo culto remonta, no mínimo, à civilização
babilônica.
É a esta civilização que devemos, por transmissões
sucessivas, as noções misteriosas conservadas sob a
forma de ensinamentos secretos no seio das Escolas
lniciáticas do Ocidente, onde sempre se reconheceu que
essa Luz lhes vinha do Oriente.
Os filósofos herméticos distinguiam sete influências
distintas que se manifestam em todo o ser organizado,
quer se trate do Macrocosmo (mundo celeste ou mundos
grandes), quer no Microcosmo (mundo terrestre ou
mundos pequenos), representado pelo indivíduo humano,
animal, vegetal ou mineral.
Impunha-se-lhes uma distinção entre a natureza elementar
ou rudimentar, sujeita à lei do quaternário dos elementos
(já estudada no 1º Grau) e uma natureza mais elevada, em
conseqüência de um acordo vibratório com as sete notas
que formam a gama da harmonia universal.
Conhecer estas notas é de importância capital para aquele
que aspira iniciar-se na música das esferas que Pitágoras
pretendeu ter ouvido. Elas correspondem aos dias da
semana que, a despeito das revoluções religiosas,
continuam consagrados ao setenário divino concebido há
mais de cinco mil anos pelos sábios da era remota da V.·.
L.·..
Se este setenário procedesse apenas dos sete planetas e
dos sete metais conhecidos dos antigos, não teria grande
importância para nós, por ter passado a sua época. É,
porém, oriundo de uma concepção muito mais elevada
que é emanada de simples observações astronômicas
primitivas, ou mesmo de uma metalurgia ainda na infância.
Vemos, com efeito, que entre os homens de uma mesma
raça há, de fato, sete tipos nitidamente caracterizados,
quer no físico quer no moral.
Os astrólogos e os antigos sábios de Israel nos legaram, a
este respeito, tradições preciosas que representam a

69
aplicação geral da Lei do setenário, da qual os verdadeiros
iniciados devem compreender todo o alcance. Um Mestre
nunca atingirá o Mestrado se não compreender que tudo
quanto existe é, ao mesmo tempo, único, tríplice e sétuplo.
Demos alguns exemplos para clareza do que acabamos
de expor.

A TRINDADE SETENÁRIA

1º Vig.·. - Os três círculos em forma de triângulo representam
simbolicamente três anéis entrelaçados para formar a
trindade onde se encontra o setenário. Nada mais simples
do que esta representação muda, evocadora de conceitos
filosóficos cuja exposição forneceria matéria para uma
série de numerosos volumes.
Nós nos contentaremos, porém, em dar, nesta instrução,
apenas as indicações precisas e concisas destinadas a
guiarem os aspirantes ao verdadeiro Mestrado Intelectual.
1º) Círculo de Ouro - Sol, centro imutável de onde irradia toda a
atividade. Espírito que anima a matéria - O enxofre dos
alquimistas - Fogo interior, individual - Elemento gerador
de cor rubra: sangue, ação, calor e luz.
2º) Círculo de Prata - Lua, satélite variável, espelho receptivo
das influências; molde plástico que determina toda a
formação - Substância passiva, esposa do espírito - O
Mercúrio dos hermetistas, veículo da atividade espiritual,
que penetra em todas as coisas - Espaço, cor azul; ar,
sentimento, sensibilidade.
3º) Círculo de Bronze ou de Chumbo - Saturno, deus precipitado
do Céu, que reina sobre o que é pesado, material -
Materialidade, positivismo, energia material - Cor amarela,
tendente a se obscurecer, passando ao cinzento e ao
negro; arcabouço ou carcaça óssea, base sólida de toda a
construção, rocha que fornece a Pedra Bruta, ponto de
partida da Grande Obra.
4º) Interferência de 1 e 2 - O Filho, nascido da união do Pai e da
Mãe. Júpiter, oposto a Saturno, por ele destronado,
corresponde à espiritualidade. É ele que ordena e decide,
projetando o raio, a centelha da Vontade. Cor de púrpura

70
ou violeta (complementar da amarela): idealismo,
consciência, responsabilidade, auto-direção.
5º) Espaço central, no qual as três cores primitivas se sintetizam
na luz branca. Estrela Flamígera, Mercúrio dos Sábios,
quintessência - Éter vivente, sobre o qual tudo age e
reflete. Fluido de atração, grande agente do magnetismo.
6º) - Domínio da interferência de 2 e 3 - Vênus, a vitalidade, o
orvalho gerador dos seres. Cor verde: doçura, ternura,
sensibilidade física.
7º) - Interferência de 1 e 3 - Atividade material - Marte,
necessidade de ação, motricidade que despende e
consome a energia vital. Fogo devorador, cor da chama,
amarelo - vermelho - escarlate: instinto de conservação,
egoísmo, ferocidade, mas também potência
inquebrantável de realização.
Este setenário, assim esboçado, se encontra até nos sete
pecados capitais, cuja distinção se funda em dados
iniciáticos.
1º) - Orgulho, prejudicial quando oriundo de uma vaidade frívola,
ligado ao Sol, porque, como ele, ofusca os fracos.
2º) - Preguiça, proveniente da passividade lunar, enlanguescida
em inércia abusiva.
3º) - Avareza, vício essencial dos saturninos, providentes e
prudentes em excesso.
4º) - Gula, própria dos jupterianos, indivíduos hospitaleiros e
generosos, que cuidam muito do próprio eu.
5º) - Inveja, tormento dos mercurianos agitados, que jamais se
satisfazem e não podem deixar de ambicionar aquilo que
não possuem.
6º) - Luxúria, proveniente do exagero das qualidades de Vênus.
7º) - Cólera, enfim, que é o defeito de Marte, que exalta a
violência e os transportes.
Note-se que 1 se opõe a 6; 2 a 7; 3 a 4; enquanto 5 a nada
se opõe, assegurando o equilíbrio geral.
Se fosse suprimido um só desses pecados capitais, o
equilíbrio do mundo material romper-se-ia. Nada
demonstra melhor a importância do setenário tal como o
concebem os Iniciados.

71
A OCTOADA SOLAR

O número oito, que é o dos Kabirim semíticos, encontra-se
no emblema babilônico do Sol, cujos raios se repartem
numa dupla cruz. Dispostos na vertical e na horizontal
estão raios rígidos que se referem ao quaternário dos
elementos, bem como aos efeitos físicos da luz e do calor.
Os raios oblíquos indicam, ao contrário, pela sua
ondulação, que estão vivos, e, como, além disso, ainda
são triplos, fazem alusão ao duodenário (4x3) das divisões
da eclíptica, como veremos mais tarde.
O Sol era considerado pelos antigos como um dos sete
agentes coordenadores do mundo, mas se lhe atribuía, por
outro lado, uma influência perene, essencialmente
reguladora. É ele que assegura a ordem das estações, a
sucessão regular do dia e da noite de modo que, por
extensão, todo o funcionamento normal seja considerado
como obra sua. O deus-luz tem horror à desordem, que
reprime por toda a parte. É por isso que ele favorece o
raciocínio lúcido, que coordena as idéias segundo as leis
de uma lógica sã. Modera as paixões a fim de que elas
não possam perturbar a serenidade de que ele é o
prodigalisador. Intervém até no organismo quando nem
tudo funciona normalmente. A medicina foi, por isso,
colocada sob a égide do deus-regulador, cujo filho
Asclépios ou Esculápio, tem o poder de curar,
restabelecendo a harmonia do ritmo vital, tornado
discordante pela enfermidade.
A virtude solar tende a dissipar todos os males; ela faz
penetrar a clareza no entendimento, a paz no espírito e
restitui a saúde ao corpo. Sua ação é reparadora, de tal
forma que o Sol foi considerado como o grande amigo dos
viventes, seu Salvador ou Redentor. Nesta qualidade,
convém agrupar sua irradiação em cruz, ou melhor, em
dupla cruz. O Cristianismo nascente imbuiu-se fortemente
dessas idéias antiqüíssimas.
Um Sol, cujos raios formam oito feixes de luz, decorava o
Orador das Lojas do século XVIII. Esse emblema exprimia
com muita propriedade aquele que vela pela aplicação da

72
lei e deve fazer a luz, no espírito dos neófitos, sobre os
mistérios da iniciação.
Observemos ainda que o nosso algarismo oito (8) deriva
de dois quadrados superpostos ou dois quadrados
ligados por um dos vértices. Esta última forma é
oriunda da letra Hhet fenícia, oitava letra do alfabeto
primitivo que, simplificada, tomou-se o nosso H (também a
8ª letra) e o nosso 8. Ela nos lembra um quadrado duplo,
longo, isto é, o quadrilongo que representa a Loja, ou mais
exatamente, o santuário inviolável do supremo ideal
maçônico.
Além de tudo isso, 8 é o cubo de 2, que se pode
representar graficamente pela figura seguinte que mostra
a realização da Octoada, unidade superior e perfeita, no
domínio das três dimensões. Oito torna-se assim o número
da coesão construtiva, fonte da solidez da Grande Obra
Maçônica.

A ENEADA OU TRÍPLICE TERNÁRIO

2º Vig.·. - Se numa Loja, oito é o número do Orador e sete o do
Mestre que dirige os trabalhos, nove é o número adequado
ao Secretário, encarregado do traçado que assegura a
continuidade da Obra.
Simbolicamente, o traçado se executa sobre uma prancha
dividida em 9 quadrados, cuja ordem numérica determina
a significação.
As três filas de números correspondem aos graus de
Aprendiz, Companheiro e Mestre. Referem-se também à
Idéia, à Vontade e ao Ato.
As colunas verticais exprimem, em compensação, a
triplicidade inerente a toda a manifestação unitária, na qual
se distinguem necessariamente três termos:
1º) - O Sujeito, agente, princípio de ação, causa ativa, centro de
emanação;
2º) - O Verbo, atividade, trabalho, emanação radiante;

73
3º) - O Objeto, resultado, obra terminada, ato efetuado.
Aplicando estas noções gerais a cada um dos termos do
tríplice ternário, chega-se às seguintes interpretações:
1) - O princípio pensante, centro de emissão dos pensamentos;
2) - O pensamento - ato, ação de pensar;
3) - A idéia, pensamento formulado ou emitido;
4) - O princípio volitivo, centro de emissão da vontade;
5) - A energia volitiva, a ação de querer;
6) - O voto, o desejo, a volição desejada;
7) - O princípio ativo, dispondo do poder executivo, dirigente e
realizador;
8) - A atividade operante;
9) - O ato realizado e sua repercussão permanente. A
experiência do passado, semente do futuro. Não há
palavras capazes de traduzir o que sugere aos iniciados
esse agrupamento de números. Isto faz parte dos
segredos incomunicáveis. Torna-se necessária uma
concepção clara, nítida, para não confundir domínios e
categorias.
É o que se chama, simbolicamente, trabalhar na prancha
de desenho ou tábua de traçar.

A DÉCADA

Em hebraico, tradição chama-se “Quabbalah”; por isso
denomina-se Kabala a filosofia que se transmite
inicialmente, de geração em geração. Ela se baseia sobre
as especulações numéricas, resumidas na teoria dos
“Sephiroth” (números), cujo fim é ligar o Relativo ao
Absoluto, o Particular ao Universal, o Finito ao Infinito, a
Terra ao Céu. Esta união se obtém por meio da Década,
da qual cada termo recebeu sua denominação
característica.
1) - Coroa ou Diadema - Unidade, Centro, Princípio de onde
tudo emana e encerra tudo em potência, em gérmen ou
semente. O Pai - Fonte - ponto de partida de toda a
atividade. Agente pensante e consciente que diz: “Ehlyeh,
EU SOU”!
2) - Sabedoria - Pensamento criador, emanação imediata do Pai;

74
seu primogênito, o Filho, Palavra, Verbo, Logos ou Razão
Suprema.
3) - Inteligência, Compreensão - Concepção e geração da idéia.
Ísis, Virgem-Mãe, que dá a luz à imagem original de todas
as coisas.
4) - Graça, Misericórdia, Mercê, Grandeza, Magnificência -
Bondade criadora que incita os seres à existência. Poder
que dá e espalha a vida.
5) - Rigor, Severidade, Punição, Temor, Julgamento - Governo,
administração da vida adquirida. Dever, auto-domínio
moral que reprime, que modera. Discrição, reserva que
obriga à restrição.
6) - Beleza - Ideal segundo o qual as coisas tendem a se
constituírem. Sentimento, Desejo, Aspiração, Volição no
estado estático.
7) - Vitória, Triunfo, Firmeza - Discernimento que dissipa o Caos,
Coordena as forças construtoras do mundo, dirige sua
aplicação e assegura seu Progresso. O G.·.A.·.D.·.U.·.,
que é Deus.
8) - Esplendor, Glória - Coordenação, Lei, Justiça imanente;
Lógica das coisas; Encadeamento necessário das causas
e dos efeitos.
9) - Base, Fundamento, Plano imaterial segundo o qual tudo se
constrói. Potencialidade latente. Pr.·.de traçar. Imagem
preexistente do que deve ser.
10) - Reino - Criação. A pedra de perpétua transformação.
Aparência, Fenomenalidade. Matéria, fonte de todas as
ilusões e de todas as imposturas.
O décimo Sefiro (número) torna a reduzir à unidade os
nove precedentes. Ele figura o plano sobre o qual se ergue
o portador da Coroa, isto é, o Homem universal, o Grande
Adão espiritual, cujo corpo é assim distribuído entre os
sefiros (números).
Sabedoria, cérebro; Inteligência, garganta, órgão da
palavra; Graça, braço direito; Rigor, braço esquerdo;
Beleza, peito, coração; Vitória, perna direita; Esplendor,
perna esquerda; Base e órgão da geração.
A DÉCADA SEPHIRÓTICA (numérica) é comparável à
árvore da Vida, das antigas cosmogonias, mostra a figura

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seguinte, baseada nesta concepção.



Os três primeiros números constituem uma tríade
intelectual, que se reflete numa segunda tríade moral ou
física, que, por sua vez, é apoiada por uma última tríade
dinâmica ou física. A Coluna central 1, 6, 9 e 10 é neutra
ou andrógena, conciliatória das oposições da direita e da
esquerda; 2, 4 e 7 figuram a Col.·. J.·., masculina ativa e 3,
5 e 8 a Col.·. B.·., feminina passiva.
O simbolismo Maçônico concorda, “in totum”, com o que a
Kabala tem de essencial. Sob este ponto de vista, vamos
mostrar a coincidência da árvore da vida, da árvore dos
Sephiroth, com a organização e a hierarquia dos Oficiais
de uma Loja Maçônica.
(1) - A Coroa ocupa o lugar do Ven.·.M.·., dirigindo os
Trabalhos, que os ramos do Esquadro ligam a (2), isto é à
Sabedoria. Razão, o Orador e a (3), Inteligência,
compreensão que registra, o Secretário.
(4) - Graça e (5) - Rigor, correspondem ao Hospitaleiro e
ao Tesoureiro.
(6) - Beleza cabe ao M.·. de CC.·., ordenador de todas as
Formalidades do ritual.

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(7) - Vitória, Firmeza e (8) Esplendor, Ordem, são próprios
dos 1º e 2º Vigilantes, enquanto (9) Base ou fundamento
se refere ao Ir.·. Exp.·., guarda das tradições.
(10) - Reino ou mundo profano é o domínio do Ir.·. Cobr.·.,
que vela externamente pela segurança dos trabalhos.

O NÚMERO ONZE

O número onze sempre foi considerado como
particularmente misterioso, sem dúvida, porque exprime a
reunião de 5 e 6, que são algarismos do Microcosmo e do
Macrocosmo.
O verdadeiro iniciado deve concentrar sobre si as energias
espalhadas e difusas do ambiente; disporá assim de uma
potência ilimitada, proveniente das forças invisíveis ou
astrais no sentido iniciático da palavra. O Maçom, que se
volta de todo o coração e com toda a sua inteligência à
execução do plano do Grande Arquiteto, pode executar um
trabalho muito superior aos seus recursos pessoais,
porque com ele se mantém solidárias todas as energias
que são postas em atividade pela mesma boa vontade. A
Cadeia de União é efetiva para todo o adepto sincero que,
tendo realizado o equilíbrio (8), recebe na medida da
corrente que soube estabelecer, transmitindo-o. Para
completar o estudo do número onze, deve-se, além de
considerá-lo como a soma de 5 e 6, decompô-lo em 4 e 7,
3 e 8, 2 e 9, 1 e 10, atribuindo a esses números o valor
que eles têm no tríplice ternário e na Árvore dos Números
(Sephiroth).
(4) e (7) fazem ressaltar a potência de (11), de um poder
de vontade inquebrantável, fixo e positivo (4) associado ao
discernimento que, colocando cada qual no seu lugar,
sabe dirigir com tino e mandar, estabelecendo a harmonia
(7).
(3) e (8) significam a Inteligência (3) unida à boa
administração (8).
(2) e (9) representam a irradiação da Sabedoria (2)
acumuladora sobre a Pr.·. de traçar (9). O iniciado prevê,
atua e influi sobre tudo o que deve acontecer; daí seu

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poder irresistível.
(1) e (10) nos mostram, enfim, a síntese da década.
Restabelecida a Unidade, o Todo se presta à execução
das maravilhas da “causa única”, de que trata a Tábua de
Esmeralda de Hermes Trimegista.
Por outras palavras: “penetremos até o centro e tudo nos
obedecerá”.

O DUODENÁRIO

Secr.·. - Doze corresponde à divisão mais antiga e mais
natural do círculo, dada por dois diâmetros que se cortam
em ângulos retos e por quatro arcos, do mesmo raio que a
da circunferência traçada, tomando-se como centro os
extremos da cruz:
Esta divisão é aplicada ao Céu, onde estão determinados
doze espaços iguais que o Sol percorre regularmente na
sua trajetória anual aparente em torno da Terra.
As Constelações que coincidiram outrora com estes
espaços, lhes deram seus nomes, tirados de animais ou
de seres animados.
Assim formou-se o duodenário zodiacal, cujo simbolismo é
de máxima importância, porque o ano se torna o protótipo
de todos os ciclos, emblematizando tanto as fases da vida
humana como as da Iniciação.
Nos mistérios de Ceres, o Iniciado partilhava de fato dos
destinos da semente confiada ao solo. Como esta, ele
devia sofrer a influência solar para se desenvolver e
frutificar, depois do que tornava a passar por esse
encadeamento de transformação de que resulta o ciclo da
vida. Cada Signo do Zodíaco tem, sob este ponto de vista,
uma significação particular que ficará compreendida
depois de algumas indicações gerais sobre o simbolismo
dos doze signos.

Isto resume as tradições sobre o zodíaco, cujos signos
têm estreita ligação com o o setenário dos planetas,
considerando o Sol como tendo morada em Leão e a Lua
em Câncer. Os outros domínios ou esferas de influência

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se dividem do seguinte modo:

Mercúrio Gêmeos Virgem
Vênus Touro Balança
Marte Áries Escorpião
Júpiter Peixes Sagitário
Saturno Aquário Capricórnio

Por outro lado, cada signo participa da natureza de um dos
quatro elementos, donde a seguinte classificação:

Fogo Áries Leão Sagitário
Terra Touro Virgem Capricórnio
Ar Gêmeos Balança Aquário
Água Câncer Escorpião Peixes

Cada signo é, deste modo, caracterizado por um Planeta e
por um elemento. Vejamos agora o que se infere destes
dados em relação à iniciação.

Os doze Pentaclos seguintes, unindo o Elemento e o
Planeta ao signo, nos auxiliarão a elucidar a questão:



I - ÁRIES - FOGO - MARTE. Trata-se do fogo construtivo
interior, estimulando todo o crescimento e desenvolvimento.
Entorpecido no inverno, desperta na primavera, faz germinar a
semente e provoca a eclosão dos rebentos. Representa a
iniciativa individual que se desenvolve sob o impulso de uma
influência exterior, como a energia encerrada no gérmen em

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função, sob a ação do Sol.
Símbolo: O ardor iniciático conduzindo à procura da
Iniciação.


II - TOURO - TERRA - VÊNUS. A matéria Receptiva na
qual se efetua a fecundação. Elaboração interior.
Símbolo: Judiciosamente preparado, o recipiendário foi
admitido às provas.



III - GÊMEOS - AR - MERCÚRIO. Os filhos da Terra
fecundada pelo Fogo. O duplo Mercúrio dos Alquimistas,
simbolizado por duas cabeças ou por uma serpente de duas
cabeças; vitalidade construtiva. Sublimação da matéria na flor
que murcha.
Símbolo: O neófito recebe a luz.

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IV - CÂNCER - ÁGUA - LUA. A seiva intumesce as formas,
que atingem a sua plenitude. A vegetação é luxuriante. É a
estação das folhas, porém os cereais e os frutos permanecem
verdes. Dias longos, resplendentes de luz.
Símbolo: O Iniciado se instrui, assimilando os
ensinamentos iniciáticos.



V - LEÃO - FOGO - SOL. O ardor interior, o fogo interior
de Áries. Tendo completado sua tarefa construtiva, o fogo
exterior intervém para ressecar e matar toda a constituição
aquosa, cozendo e amadurecendo o invólucro dos germens. A
razão implacável exerce sua crítica severa sobre todas as
noções recebidas.
Símbolo: O iniciado julga, por si próprio, com severidade,
as idéias que puderam seduzi-lo;

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VI - VIRGEM - TERRA - MECÚRIO. A substância
fecundada, esposa virginal do Fogo fecundador, dá à luz e,
recupera a sua virgindade.
A colheita está madura, o calor menos tórrido.
Símbolo: Tendo feito a sua escolha, o Iniciado reúne os
materiais de construção para desbastá-los e talhá-los segundo o
seu destino.



VII - BALANÇA (LIBRA) - AR - VÊNUS. Equilíbrio das
forças construtoras e destrutivas. Maturidade; o fruto no máximo
do seu sabor.
Símbolo: O Companheiro em estado de desenvolver seu
máximo de atividade utilmente empregado.

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VIII - ESCORPIÃO - ÁGUA - MARTE. A massa aquosa
fermenta. Os elementos de construção vital se dissociam,
atraídos por combinações novas. Desorganização
revolucionária. O Sol precipita sua queda para o ou tro
hemisfério.
Símbolo: Conluio dos maus companheiros. Hiram é ferido
de morte.



IX - SAGITÁRIO - FOGO - JÚPITER. O espírito animador
destaca-se do cadáver e paira nas alturas. A natureza toma um
aspecto desolador.
Símbolo: Os obreiros abandonados, sem direção, se
lamentam e dispersam-se à procura do corpo do Mestr e
assassinado.

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X - CAPRICÓRNIO - TERRA - SATURNO. Nada mais
vive: a Substância terrestre está inerte, passiva, mas ainda é
fecundável.
Símbolo: Descobre-se o túmulo de Hiram.




XI - AQUÁRIO - AR - SATURNO. Os elementos
construtivos se reconstituem na terra adormecida, mas que se
prepara para novos esforços geradores. Ela se satura de
dinamismo vitalizante.
Símbolo: O cadáver de Hiram é desenterrado e forma-se a
cadeia para ressuscitá-lo.

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XII - PEIXES - ÁGUA - JÚPITER. O gelo se quebra; a
neve se funde, impregnando o solo de fluídos próprios a serem
vitalizados.
Os dias se dilatam rapidamente, o reino da Luz impera.
Símbolo: Hiram é levado: torna a si: a Palavra Perdida é
encontrada.

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APÊNDICE DOS TÍTULOS

Em Loj.·. de MM.·. MM.·., os títulos são os descritos abaixo:

O V.·. M.·. - Respeitab.·. M.·.
Os VVig.·. - VVenerab.·. IIr.·. VVig.·.
Os MM.·. MM.·. - VV.·. IIr.·.

DAS LUZES E OFICIAIS

São Luzes: o Ven.·. M.·., o 1° Vig.·. e o 2° Vig.·..
São Oficiais: O Orad.·., o Secr.·., o Tes.·., o Chanc.·., o
M.·. DE CCER.·., o Hosp.·., o G.·. T.·., o Cobr.·., O 1° Diác.·., o
2° Diác.·., o 1° Exp.·., o 2° Exp.·., o Porta Espada, o Porta
Bandeira, o Porta Estandarte, o M.·. de Banquetes, o M.·. de
Harmonia, o Arquiteto e o Bibliotecário.

DAS JÓIAS

As jóias representativas dos cargos, confeccionadas em
metal branco - conforme o Manual de Paramentos e Jóias
adotado pela Maçonaria Simbólica Regular do Brasil - são as
seguintes:

DA INDUMENTÁRIA

Todos os MM.·. deverão estar vestidos de preto, cobertos
com chapéu de feltro preto de abas largas e moles caídas sobre
os olhos; luvas brancas, avental, espada à cintura e gravata.
O avental é de pele branca, orlado de carmesim,
quadrangular, com 35 cm. de altura e 40 cm. de largura, tendo
bordado, na mesma cor, as letras M.·. B.·. centrado no corpo do
avental.
Os oficiais usarão também um colar de fita carmesim,
terminando em ponta sobre o peito e da qual pende a jóia do
cargo. Todas as jóias serão de ouro ou douradas.

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DA VISITAÇÃO

Todos os Maçons Regulares têm direito de visitar as Lojas
de sua ou de outras Jurisdições, sujeitando-se, porém, às
prescrições do telhamento e às disposições disciplinares
estabelecidas pela Loja visitada, em cujo Livro de Registro de
Visitantes aporão a sua assinatura após comprovarem sua
Regularidade Maçônica.
Em Loj.·., sentar-se-ão nos lugares que lhes forem
indicados pelo M.·. DE CCER.·.. Em se tratando, porém, de V.·.
M.·. ou M.·. l.·., será conduzido ao Or.·., onde tem assento
obrigatório.
Só devem ser admitidos como Visitantes, Maçons que
exibam seus documentos de Regularidade em perfeita ordem e
se mostrem, pelo telhamento, perfeitos conhecedores dos S.·.
T.·. e P.·. e da P.·. Sem.·., salvo se já forem conhecidos de
OObr.·. que por eles se responsabilizem.
Quando um Visitante for conhecido e já tenha visitado a
Loj.·., pode o V.·. M.·. conceder-lhe permissão para entrar
conjuntamente com os Membros do Quadro.
Nas visitas com formalidades, coletivas ou individuais, a
critério do V.·. M.·., serão feitas ao Visitante as perguntas
seguintes, estando o mesmo "entre CCol.·." (entre as CCol.·.
B.·. e J.·.) e depois de haver saudado as Luzes:

VEN.·. - Sois Maçom?
VIS.·. - MM.·. IIr.·. C.·. T.·. M.·. RR.·.
VEN.·. - De onde vindes?
VIS.·. - De uma Loja de São João, justa e perfeita.
VEN.·. - Que trazeis?
VIS.·. - Amizade, Paz, e votos de Prosperidade a todos os IIr.·..
VEN.·. - O que mais trazeis?
VIS.·. - O V.·. M.·. de minha Loj.·. - V.·. S.·. P.·. T.·. V.·. T.·..
VEN.·. - Que se faz em vossa Loj.·.?
VIS.·. - Levantam-se TT.·. à Virtude e cavam-se masmorras ao
vício.
VEN.·. - Que vindes fazer aqui?

87
VIS.·. - Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fazer
novos progressos na Maç.·., estreitando os laços de
fraternidade que nos unem como verdadeiros IIr.:.
VEN.·. - Que desejais?
VIS.·. - U.·. L.·. E.·. V.·..
VEN.·. - Este vos é concedido.
VEN.·. - Sois Comp.·. M.·.?
VIS.·. - E.·. V.·. A.·. E.·. F.·..
VEN.·. - Sois M.·. M.·.?
VIS.·. - A.·. A.·. M.·. E.·. C.·..
VEN.·. - (*) - Ir.·. M.·. DE CCER.·.: conduzi nosso Ir.·. ao lugar
que lhe compete.

COBRIDOR DO GRAU DE M.·. M.·.

O S.·. de Ord.·., bem como a Saud.·. Rit.·., têm, como
princípio básico, o corpo perfeitamente ereto, altivo, respeitando-
se rigorosamente E.·., N.·. e Pr.·., desta forma só sendo
realizados quando o Obr.·. estiver de P.·. e parado ou praticando
a Marc.·. Rit.·..

S.·. de Ord.·. - É feito tendo a M.·. D.·. aberta com os
dedos estendidos e unidos, o polegar separado em forma de
Esq.·. e apoiado no lado esquerdo do V.·., logo abaixo do P.·.,
ficando a palma voltada para o chão.

Saud.·. - Estando à ordem, correr a M.·. D.·. pelo V.·. até o
lado D.·. e deixá-la cair verticalmente ao longo do corpo,
descrevendo no ar um esquadro. Volta-se ao S.·. de Ord.·..

S.·. de Ad.·. ou H.·. - Levantar as duas MM.·. para o C.·.,
com os dedos estendidos e separados, as palmas voltadas para
a frente, busto ligeiramente inclinado e exclamar: Oh! S.·. M.·.
D.·.. Depois, deixar as MM.·. caírem sobre o avental, exprimindo
admiração ou dor.

S.·. de Soc.·. - Este sinal é reservado para as situações

88
desesperadoras ou de extremo perigo. Executa-se da seguinte
maneira: Levar as MM.·. sobre a C.·. com os DD.·. entrelaçados
e as PP.·. dos DD.·. e PP.·. das MM.·. voltadas para C.·.,
gritando ao mesmo tempo: A.·. M.·., FF.·. D.·. V.·.. Faz-se
também, levando a M.·. D.·. fechada sobre a testa, com o braço
em sentido horizontal, abrindo em seguida os DD.·. I.·., M.·. e
A.·., pronunciando na medida que os estende, os nomes: S.·., C.
e J.·..

T.·. - Faz-se pelos C.·. PP.·. de P.·.: 1º, segurar com a M.·.
D.·. em garra a M.·. D.·. do Ir.’.; 2º, unir o P.·. D.·. pelo lado de
dentro, ao P.·. D.·. do Ir.·.; 3º, unir os JJ.·. DD.·.; 4º, posar as
MM.·. EE.·. sobre os OO.·. DD.·., reciprocamente; 5º, unir P.·.
contra P.·., repetindo nessa posição, destacadamente, as
sílabas que compõem a P.·. S.·., no O.·. E.·., alternadamente.
Faz-se também formando apenas o 1º Ponto, ou seja, a G.·.,
momento em que se pronuncia a P.·. de P.·.. Em seguida, volve-
se os pulsos três vezes: O 1º movimento para a D.·. de quem o
inicia; o segundo movimento para a E.·. e o 3º movimento para a
direita. A cada um destes movimentos, dizer uma sílaba da P.·.
S.·. no ouvido E.·. de cada Ir.·., alternadamente.

Mar.·. - Depois da Mar.·. de Apr.·., e da Mar.·. de Comp.·.,
dar TTr.·. PP.·. elevados sobre o esquife, sendo o 1º para D.·.
com o P.·. D.·., o 2º para E.·. com o P.·. E.·. e o 3º para o C.·. e
para Fr.·. com o P.·. D.·., postando-se à Fr.·. do Alt.·. dos JJ.·.,
momento em que executa o S.·. de Ad.·. ou H.·.. A cada P.·.,
junta-se os PP.·. em Esq.·..
(Caso o esquife não esteja posicionado no local, das os
PP.·. como se o mesmo estivesse.)

P.·. S.·. - (M.·.B.·.) Nas aberturas e encerramentos dos
TTra.·. esta PP.·. é transmitida unilateralmente, por inteiro no
O.·. E.·. do receptor. No Telh.·. ela é repetida, alternadamente
em TTr.·. MMov.·. de troca de OO.·., começando pewlo E.·.,
depois de formados os C.·. PP.·. de P.·..

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B.·. - N.·. batidas por T.·., T.·. e T.·..

P.·. de P.·. - (T.·.) É dada quando se forma a G.·. e antes
de dar-se a P.·. S.·..

Id.·. - S.·. A.·. e M.·..
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