Vitamina C
Ácido ascórbico.
Vitamina anti-
escorbútica
Como o organismo humano não está em condições de
sintetizar a vitamina C, torna-se muito sensível a qualquer
insuficiência de consumo, através da alimentação. Bem
depressa aparecem perturbações no estado geral,
inapetência, fraquezam, peso nas pernas, propensão para
infecções e anemia. Também é afetado o crescimento.
Com este completaram-se os sintomas prévios do
escorbuto. O escorbuto é a doença típica da falta de
vitamina C. Corresponde à doença de Moeller-Barlow, no
lactente. Ambos os quadros clínicos têm como
característica a apresentação, em geral, de hemorragias
grandes ou pequenas. Ressalta, sobretudo, a brandura e
inflamação das gengivas. Soltam-se, com freqüência, os
dentes e caem. Os estados de hipovitaminose são, na
prática, de maior importância, que as doenças carenciais. A
tendência para as hemorragias gengivais é, geralmente,
indício de falta de vitamina C. O consumo insuficiente
vitamina desta vitamina pela desnaturalização dos
alimentos, um desgaste maior pelo esforço, as infecções, a
gravidez, a amamentação, o crescimento ou a idade, são
motivos para o aparecimento de numerosos sinais de
insuficiência desta vitamina C. Conhecem-se como astenia
primaveril, inapetência, esgotamento rápido (físico ou
intelectual), tendência para hemorragia, propensão para as
infecções, transtornos digestivos, perturbações
circulatórias, dores de cabeça, anemia, crescimento
retardado, etc.
A vitamina C, ativadora universal das funções celulares, dispõe,
naturalmente, de enorme campo de aplicações. É necessário no
escorbuto e em todos os estados pré-sintomáticos desta doença,
tais como: anemia geral, tendência para as hemorragias, doenças
das gengivas e lesões nos dentes. Emprega-se, também, para
aumentar a capacidade defensiva nas infecções e nas intoxicações.
Atua favoravelmente nas doenças reumáticas e nas infecções
tuberculosas, nas alterações da hematopoiese, nos órgãos de
formação do sangue e na medula óssea. É necessária rios
transtornos gastrintestinais e para acelerar a cura de feridas e, além
disse, como complemento da alimentação, com freqüência pobre em
vitamina C. O pediatra deve prescrever esta vitamina para os
transtornos do desenvolvimento e da digestão, insuficiente
ossificação e dificuldades na dentição. Suaviza-se a tosse renitente
mediante a ingestão de grandes doses de vitamina C,
encurtando-lhe o curso. Em casos de intervenções cirúrgicas, a
vitamina C favorece a formação de ossos e de cartilagens e a cura
das feridas.
Durante toda a gravidez e a amamentação deve-se procurar o
consumo de suficiente quantidade de vitamina C, juntando à
alimentação artificial do lactente, portadores naturais da vitamina
(sucos de fruta). Na odontologia a vitamina C é um auxiliar excelente
em todas as inflamações da mucosa, doenças das gengivas,
enfraquecimento dos dentes e lesões da dentadura. As feridas,
depois das extrações dentais, ficam curadas com os efeitos
benéficos da vitamina C, com a máxima rapidez e o mínimo de
complicações.
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Fim do Capítulo 1 de A Cura e a Saúde Pelos Alimentos
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A Cura e a Saúde Pelos Alimentos -- Capítulo 1
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