o mesmo anjo também é chamado de Malak´Elohim
(Juízes 6:20, 21).
Não é a Divindade. Alguns igualam o anjo do Senhor
ao próprio Deus e a Jesus. De fato, esse anjo é chamado de
“um Deus” (Gênesis 16:7, 13); porém, visto que os anjos
são servos de Deus (Apocalipse 22:8, 9), e não Deus, a
designação dele como Deus deve ser num sentido especial.
Como Deus, falando do anjo, disse: “nele está o meu
nome” (Êxodo 23:20, 21), num sentido acomodatício ele
poderia ser descrito como Deus porque ele era o
representante pessoal de Deus. Como tal, vê-lO era o
mesmo que ver a Deus (Gênesis 32:24, 30; Oséias 12:4;
Juízes 6:22, 23). Esse anjo podia, sem presunção, falar
como se fosse Deus (Gênesis 16:10; 22:12). Todavia, ele só
era Deus de maneira representativa; ele não era na
verdade Deus. Em vez de ser Deus, ele era a propriedade,
um mensageiro, de Deus, que se diferenciava de Deus,
confirmando que o próprio Deus não acompanharia Israel,
mas sim o Seu anjo (Êxodo 33:2, 3; veja Juízes 2:1). Além
disso, o anjo do Senhor recusou ser adorado (Juízes 13:16),
o que não aconteceria se Ele fosse o próprio Deus, ou se ele
fosse o Jesus pré-encarnado.
Um Anjo Especial. O anjo do Senhor, não sendo
Deus, tem de ser um anjo especial. Ele era especial por
levar em si o nome de Deus, e era um representante
especial de Deus (Êxodo 23:21). Ele poderia perfeitamente
ser Gabriel, um anjo que assiste diante de Deus (Lucas
1:19) e que teve a honra de levar a Maria a notícia de que
ela seria a mãe de Jesus. Por outro lado, o anjo de Deus
poderia ser Miguel, que é designado como um grande e
principal príncipe (Daniel 10:13; 12:1), até mesmo um
arcanjo (Judas 9). Talvez seja dele a voz a ser ouvida
YAHWEH: “Senhor”
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