5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx

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Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO


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Assistência de Enfermagem no Pré-Parto, Parto e Puerpério Profa. Natasha Louise

O preparo da gestante para o parto abrange a incorporação de um conjunto de cuidados, medidas e atividades que têm como objetivo oferecer à mulher a possibilidade de vivenciar a experiência do trabalho de parto e parto como processos fisiológicos, sentindo-se protagonista do processo. Assistência ao Parto A vivência que a mulher terá neste momento será mais ou menos prazerosa, mais ou menos positiva, mais ou menos traumática, a depender de uma série de condições, desde aquelas intrínsecas à mulher e à gestação, até aquelas diretamente relacionadas ao sistema de saúde.

Objetivos da Assistência Preparar a parturiente para o momento do nascimento do seu bebê; Promover o exercício da maternidade com segurança e bem estar; Ter como produto dessa assistência uma mãe e uma criança saudáveis, com o menor nível possível de intervenção compatível com a segurança.

Tipos de Parto Parto vaginal (ou natural); Parto cirúrgico (a cesárea/cesariana).

Os partos vaginais podem ser diferenciados em: partos vaginais cirúrgicos – que acontecem normalmente nos hospitais com intervenções médicas como analgesia, aplicação de ocitocina, episiotomia, etc e; Parto natural é caracterizado pela ausência de intervenções médicas, como anestesia, analgésico ou aplicação de hormônio para estimular as contrações. Podem ser usadas técnicas naturais para o alívio da dor, como massagens, água quente ou diferentes posições. Uma vez que não há administração de fármacos, a recuperação costuma ser mais fácil.

O parto normal pode ser realizado em posições variadas, como deitada, de cócoras, ou utilizando uma cadeira de parto. Há também a possibilidade de ser realizado na água, em uma banheira apropriada.

Assistência de Enfermagem no Pré-Parto Receber e passar o plantão; Comunicar ao enfermeiro de plantão a admissão de nova paciente; Comunicar as intercorrências a equipe; Efetuar a limpeza concorrente na unidade da paciente; Verificar os sinais vitais, anotar em impresso próprio e notificar o enfermeiro caso haja alterações; Realizar punção venosa e identificá-la; Coletar exames solicitados (VDRL, HIV e tipagem sanguínea) na admissão; Administrar medicamentos conforme a prescrição e fazer a checagem com a anotação correspondente; Atender a paciente em suas solicitações; Registrar todos os procedimentos executados; Auxiliar na verificação e controle de materiais e medicamentos; Checar os equipamentos e materiais de consumo das salas de parto normal e notificar o enfermeiro do setor no caso de intercorrências; Cumprir os regulamentos do Hospital e seguir o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

Controle da dor no trabalho de parto Poder receber uma atenção durante o trabalho de parto que ofereça a possibilidade de controle da dor quando, e, se necessário, é um direito da mulher brasileira, garantido por portarias do Ministério da Saúde (n° 2.815 de 1998 e, posteriormente, a de n° 572 de 2000), que incluem a analgesia de parto na tabela de procedimentos obstétricos remunerados pelo SUS. Resumidamente, existem três métodos para o controle da dor durante o trabalho de parto e o parto: Não farmacológicos, Farmacológicos sistêmicos e Farmacológicos regionais.

Fases do Trabalho de Parto O trabalho de parto é dividido em 4 fases: Primeiro Estágio – Contração e Dilatação. - Pode ser dividido em duas partes: Fase Latente; Fase Ativa. Segundo Estágio – Período Expulsivo. Terceiro Estágio – Dequitação da Placenta. Quarto Estagio – Greenberg (pós-parto imediato).

No primeiro estágio do parto são necessárias algumas intervenções de enfermagem específicas relacionadas a esta fase do parto: Estabelecer relação com a parturiente e seus familiares; Fornecer líquidos leves conforme prescrição médica; Explicar todos os procedimentos durante o trabalho de parto; Monitorar os sinais vitais maternos: Temperatura a cada 6 horas, exceto no caso de hipertermia ou no rompimento das membranas, que exigem a verificação a cada 2 horas e sempre que necessário; Verificação de pulso e respiração de acordo com a rotina do setor; Pressão Arterial a cada 6 horas, exceto no caso de hipertensão ou hipotensão, ou quando a parturiente receber medicamento que interfira na estabilidade hemodinâmica;

Oferecer os métodos não farmacológicos de alívio da dor de acordo com a aceitação da parturiente; Estimular a parturiente a uma atitude ativa com movimentação e exercícios livres durante o trabalho de parto, parto e nascimento, favorecendo as posições verticais e uso de métodos não invasivos para alívio da dor; Estimular as técnicas de conforto; Ajudar a parturiente a mudar de posição;

Orientar a paciente a caminhar, agachar, ficar semi-sentada, manter-se em decúbito lateral esquerdo, auxiliar no banho de aspersão ou imersão; Administrar medicações prescritas, caso necessário; Observar sinais e sintomas após a administração das medicações; Incentivar o esvaziamento da bexiga.

TAMPÃO MUCOSO

Segundo estágio (período expulsivo) inicia-se com a dilatação máxima e termina com a expulsão do feto. Nesta fase são necessárias as seguintes intervenções de enfermagem: Preparar a mesa de parto usando técnica asséptica; Preparar materiais para receber o RN; Monitorar os sinais vitais maternos; Incentivar o aleitamento materno na primeira hora de vida; Identificar o RN com pulseira e/ou tornozeleira, registrando o nome da mãe, data e hora do nascimento e prontuário.

Terceiro estágio (Dequitação – desprendimento da placenta) verificar integridade da placenta. Para isto, algumas medidas devem ser tomadas: Observar sangramento. Perda de mais de 500 ml de sangue pode representar risco de choque hipovolêmico; Realizar a coleta do sangue do cordão para obter amostra de sangue a fim de realizar análise bioquímica e hematológica; Ocitocina profilática 10UI via IM pós-parto.

Quarto estágio (Greenberg) – Pós-parto imediato *hemorragia pós-parto (HPP) é a causa mais comum de mortalidade; Cuidados: Limpeza de sangramento da vulva com compressas estéreis; Enxugar as coxas e nádegas e aplicar compressa no períneo ou abaixo das nádegas; Observar sinais de contração uterina e da quantidade de sangramento pós-parto, pois pode ocorrer hemorragia pós-parto, principalmente por atonia ou hipotonia uterina; Verificar SV a cada 15 minutos durante o pós-parto imediato; É também momento adequado para promoção de ações que possibilitem o vínculo mãe/bebê, evitando-se a separação desnecessária.

Mecanismo do Parto

Episiotomia Procedimento cirúrgico que objetiva aumentar a abertura vaginal por uma incisão no períneo, no final do período expulsivo, no momento do desprendimento fetal. Estudos mostram quem: Não ajuda a diminuir lacerações graves; Pode ajudar a aumentar lacerações; Não diminui o tempo de trabalho de parto; Não diminui o risco de incontinência urinaria ou de bexiga caída. Tipos de laceração: - Períneo integro; - Laceração de 1° grau; - Laceração de 2° grau; - Laceração de 3° ou 4° grau.

Parto cirúrgico (cesárea/cesariana) A ce sárea é u m p r o c e d ime n t o cirú r g ico q ue , q u a n d o be m in d i c ad o tem pa p e l fundamental na redução da morbidade e mortalidade perinatal e materna ; Deve ser realizada baseada nas condições clínicas ( da gestante e do feto) que contraindiquem o parto normal .

Algumas Indicações de Cesárea: - REAIS Prolapso de cordão – com dilatação não completa; Descolamento prematuro da placenta com feto vivo – fora do período expulsivo; Placenta prévia parcial ou total (total ou centro-parcial); Apresentação córmica (situação transversa) - durante o trabalho de parto (antes pode ser tentada a versão cefálica externa - VCE); Ruptura de vasa prévia; Herpes genital com lesão ATIVA no momento em que se inicia o trabalho de parto. Indicações reais e Fictícias para a cesárea

Podem acontecer, porém frequentemente são diagnosticadas de forma equivocada: Desproporção cefalopélvica (DCP); Sofrimento fetal agudo (o termo mais correto atualmente é "frequência cardíaca fetal não-tranquilizadora", exatamente para evitar diagnósticos equivocados baseados tão-somente em padrões anômalos de freqüência cardíaca fetal); Parada de progressão que não resolve com as medidas habituais (correção da hipoatividade uterina, amniotomia.

Situações especiais em que a conduta deve ser individualizada, considerando-se as peculiaridades de cada caso e as expectativas da gestante, após informação: Apresentação pélvica (recomenda-se oferecer versão cefálica externa depois de 36 semanas mas se não for bem sucedida ou não for aceita pela gestante, discutir riscos e benefícios: o parto pélvico só deve ser tentado com equipe experiente e se for essa a decisão da gestante); Duas ou mais cesáreas anteriores (o risco potencial de uma ruptura uterina - deve ser pesado contra os riscos de se repetir a cesariana; HIV/Aids (cesariana eletiva indicada se HIV + com contagem de CD4 baixa ou desconhecida e/ou carga viral acima de 1.000 cópias ou desconhecida).

Exames pré-operatórios mínimos: Hemograma e tipagem sanguínea, exceto nas indicações de emergência; Antibióticoterapia profilática; Jejum de no mínimo 8 horas nas cirurgias eletivas ; Orientações à gestante e vestuário próprio e retirada de próteses e adornos; Tricotomia suprapúbica ; Antissepsia do abdome e coxas com clorexidina degermante a 2% ; A cesso venoso calibroso e per vio ; C ateter ismo vesical com sonda de Foley n° 12 ou 14 ; Preparação dos equipamentos necessários para o cuidado com o bebê . Preparativos pré – operatório:

Anestesia - A raquidiana e a peridural são as mais utilizadas . Posição da mulher - A cesárea é realizada com a mulher em decúbito dorsal horizontal . Antissepsia - A degermação da pele e do abdômen materno com soluções de sabão neutro previamente à antissepsia é fundamental . Tempo s operatórios principais da cesariana : Laparotomia com abertura e posterior fechamento; Histerectomia e histerorrafia; Extração do feto e de seus anexos.

Recuperação pós - anestésica : A paciente obstétrica necessita dos mesmos cuidados pós-operatórios que outros pacientes cirúrgicos ; Vigilância devido às alterações fisiológicas que seguem no pós parto imediato e à possibilidade de complicações relaciona da s ao controle de sangramento e contratilidade uterina .

Cuidados pós – operatórios: Monitorar sinais vitais; Monitorar sangramento pós-parto e tonicidade uterina (contração); Manter hidratação venosa e ocitocina por 12 horas; Dieta zero, nas primeiras 6 horas; Dieta branda a partir de 6-8 horas, conforme aceitação; Curativo da ferida operatória: Troca no 1° dia pós-operatório.

Alta hospitalar com orientações; Referenciar para unidade de atenção primária para acolhimento mãe–bebê; Retirada de pontos – entre 7º e 10º dias pós-parto. Analgesia sistemática (AINE, Dipirona, Tramadol , Codeína+Paracetamol ); Antieméticos ; Manter sondagem vesical em sistema fechado, pelo período máximo de 06 horas, se deambulando bem, devendo ser retirada pela enfermagem na ausência de recomendação de drenagem de demora; Estimular a amamentação precoce.

Indução do Parto - como é feita e quando é necessária Uma gravidez pode ir até 37 a 41 semanas e 6 dias. Portanto, uma gestação é considerada pós-termo (aquele famoso “passou da hora”) somente quando ultrapassa as 42 semanas. A indução é indicada quando a gestação se estender além das 41 semanas e 6 dias ou houver alguma razão para antecipar o nascimento como diabetes ou hipertensão. As formas e o melhor momento para a indução é sempre discutido com a família de acordo com o quadro clínico da gestante. Formas de indução do parto: Estímulos naturais: Banhos quentes; Escalda pés; Sexo; Caminhadas; Exercícios; Estimulação da mama.

Descolamento das membranas (procedimento onde a Parteira/Obstetra faz um estimulo tátil no colo do útero durante o exame de toque, visando descolar as membranas da bolsa do orifício do colo, o que auxilia na produção de hormônios locais e pode desencadear o trabalho de parto). Uso de medicamentos como Misoprostol (comprimido de prostaglandina colocado na vagina em intervalos regulares para indução do parto). Deve ser utilizado na dose de 25 mcg de 4 em 4 horas até um máximo de 6 doses. Ocitocina (hormônio sintético colocado no soro para induzir contrações uterinas). Ela é administrada por via intravenosa, de preferência com uma bomba de infusão para que a quantidade do medicamento possa ser controlada com precisão. Métodos mecânicos/farmacológicos de indução:

Assistência de Enfermagem no Puerpério

Início do Puerpério Inicia-se 1 a 2 horas após a saída da placenta e tem o termino imprevisto, pois enquanto a mulher amamentar ela estará sofrendo modificações da gestação ( lactância ). Classificação do Puerpério Puerpério imediato: primeiras 24 hs pós-parto; Puerpério mediato: das 24 hs as 72 hs pós- parto; Puerpério tardio: de 72 hs até 11 dia pós-parto; Puerpério remoto: após 12 dias em diante.

Útero: Altura: 15 cm (diminuindo cerca de 1 cm ao dia). No primeiro dia pós-parto , atinge a altura do umbigo; Sensibilidade - indolor a palpação ; Vagina e Vulva: Ficam entreabertas, apresenta-se com a coloração arroxeada . Volta a usa estrutura normal em 3 semanas ; Períneo : Nos primeiros dias, os cuidados resumem-se na rigorosa higiene local, duas a três vezes por dia e tantas quantas a puérpera urinar ou defecar . Principais modificações que ocorrem pós-parto

Mamas: único órgão que após o parto começa sua evolução . Após o parto (dois ou três dias), as mamas produzem um líquido amarelo viscoso denominado colostro. Os mamilos e a auréola podem ser lavados, antes das mamadas e depois delas, apenas com água evitando sabão por causar ressecamento.

LÓQUIOS: Perda vaginal após o parto consiste em secreções uterina e vaginais (sangue e revestimento uterino). - ASPECTO variáveis entre cor e volume. Lóquios vermelho ou rubro até 2° e 3° dia pós-parto. Lóquios escuro ou fosco até o 3° e 4° dia pós-parto. Lóquios amarelo ou flava do 5° dia pós-parto em diante. Lóquios branco ou alba aparece em torno do 16° dia e aos poucos desaparece. Volta da menstruação: Por volta dos 45 dias há tendência a restabelecer os ciclos menstruais normais.

Manter acesso venoso , apalpar o útero para assegurar-se de este estar bem contraído ; Controlar sangramento vaginal a cada 30 minutos ou com maior frequência se houver indicação e observar a coloração das mucosas ; Verificar sinais vitais (PA e P), ou com maior frequência ; Observar e anotar o estado geral da paciente ; Inspecionar incisão cirúrgica para detectar possível formação de hematoma ; Estar alerta para a possibilidade de hipotonia ( diminuição do tônus muscular) ou atonia uterina (útero é incapaz de realizar contrações ). Conduta de Enfermagem no Puerpério Imediato

Estimular o banho diário, inclusive com a lavagem do cabelo. A puérpera apresenta uma sudorese maior. O primeiro banho após o parto será assistido, para a segurança da paciente . Orientar sobre a necessidade de sono e repouso. Conduta de Enfermagem no Puerpério Mediato Estimular a ingestão hídrica . Estimular a deambulação precoce após o parto . Após 4 horas para parto normal, com ou sem episiotomia . Após 6 horas para partos sob anestesia peridural . Após 8 a 12 horas para partos sob anestesia raquidiana. Nestes, a puérpera deverá ser mantida em decúbito dorsal até completar 12 horas ou segundo recomendação médica.

Observar e anotar eliminações ; Inspecionar as mamas diariamente . Orientar e ajudar no aleitamento marterno ; Ensinar cuidados com mamas e mamilos ; Ensinar e supervisionar todos os cuidados com o recém- nascido (banhos, trocas , amamentação etc.). Observar sucção do recém-nascido.

Cesárea e laqueadura tubária: Retirar curativo após 24 horas, l avar a incisão com água e sabão ou sabonete neutro. Manter a incisão limpa e seca . Episiotomia : Lavar com água e sabonete neutro três vezes ao dia e após as evacuações e micções: Manter a incisão limpa e seca . Verificar diariamente a cor, odor, aspecto e quantidade dos lóquios . Observar diariamente a involução uterina .

As complicações que podem ocorrer com maior frequência no puerpério são : Hemorragias puerperais: perdas sanguíneas que por vezes tornam-se graves. Infecções puerperais: ocorre nas lacerações ou feridas do canal de parto ou zona de implantação da placenta, podendo comprometer todo o aparelho genital e organismo. Rachaduras e fissuras do mamilo: as feridas superficiais denominam -se rachaduras e as profundas fissuras. São observadas frequentemente nos primeiros dias de lactação. Mastites: São processos inflamatórios das mamas. Hematomas vulvares: Quando são realizadas as episiotomias, após sua reparação, pode ocorrer que um vaso fique sangrando dentro da ferida suturada, causando um hematoma. Complicações no Puerpério

Centro de Parto Normal - CPN

Obrigada!