6. #MICOSES.pdfmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

FelixAraujoErnestoZi 7 views 140 slides Sep 18, 2025
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MICOSES CUTÂNEAS

MICOSES
INTRODUÇÃO
•Definição:São infecções superficiais ou profundas
causadas por fungos.
•Classificação
•Podem ser classificadas em:
•1. MICOSES SUPERFICIAIS –quecorrespondem a
infecção da superfície da pele, anexos cutâneos e/ou
mucosas.
•MICOSES SUBCUTÂNEAS –que selocalizam
predominantemente na hipoderme.
•MICOSES PROFUNDAS –queatingem órgãos
profundos.

Classificação dos fungos de interesse clinico
De acordo com suas características de multiplicação em
meios de cultivo específicos podemos classifica-los:
•Fungos leveduriformes:unicelulares e multiplicam-se
por gemulação
•Fungos filamentosos: multicelulares,com características
de hifas interrompidas em intervalos irregulares por
septos (septada) que dividem as hifas em células.
•Fungos dimórficos: têm características de filamentoso
no ambiente e muda para levedura quando invade o ser
humano.

MICOSES
•INTRODUÇÃO
-Saprófitas /Comensais /Parasitas
-Diagnóstico:
Clínica
Luz de wood
Exame micológico directo –KOH 10 –40% / Cultura
Exame histológico

MICOSES
•INTRODUÇÃO
-ANTIFÚNGICOS
Griseofulvina ( dermatofitias )
Nistatina ( leveduras ), Violeta de genciana, P.Whitfield
Imidazois: tópicos( clotrimazol, miconazol, Ketoconazol )
sistémicos( Ketoconazol, Itraconazol, Fluconazol )
Terbinafina
Anfotericina B
5 –Fluorocytosina
Iodeto de potássio

MICOSES SUPERFICIAIS
•Este grupo é constituído por:
•-Tinhas ou Dermatofitias;
•-Candidíase mucocutânea superficial;
•-e a Pitiríase versicolor

MICOSES SUPERFICIAIS
•EPIDEMIOLOGIA
•-Contaminação –via directa /via indirecta: roupas,
lençois, toalhas de banho, tapetes, chão dos balneários,
vestiários, piscinas dos complexos desportivos.
•Factorespredisponentes:
•Condições do ambiente climático: calor e humidade;
•Hiperoleosidade da pele;
•Tipo de vestuário e de calçado –que condicionam a
fricção, maceração e o aumento de temperatura e
humidade local;
•Humidade e maceração nas pregas corporais;

MICOSES SUPERFICIAIS
•EPIDEMIOLOGIA
•deficiências circulatórias das extremidades (que criam
condições de fragilidade cutânea);
•hábitosgeraisde higiene;
•Gravideze diabetes;
•Proximidadea animaisinfectados;
•Imunossupressão (HIV, citostáticos e corticosteróides),
condiciona a recidiva e manutenção da doença ou o
aparecimento de formas atípicas.

MICOSES SUPERFICIAIS
•TINHAS OU DERMATOFITIAS
Alterações produzidas por dermatófitos, que são fungos
filamentosos com afinidade específica para estruturas
queratinizadas (pele, cabelo, barba e unhas), qualquer
que seja o aspecto clínico das lesões e a respectiva
localização.
•Multiplicação por esporos
•Infectam as estruturas queratinizadas
•Estrato córneo/ cabelos e unhas

TINHAS OU DERMATOFITIAS
3 géneros
•Microsporum –cabelo / pele / unhas
•Tricophytum –cabelo / pele / unhas
•Epidermophyton –pele / unhas
•Distribuição: ubiquitária

TINHAS OU DERMATOFITIAS
•EPIDEMIOLOGIA
-D. Geófilos: Transmissão terra/ homem
saprófitas no solo; excepcionalmente patogénicos
(ex.Microsporum gypseum).
-D. Zoófilos: Transmissão animal/ homem
ligados à uma outra espécie animal
ex: Tricophyton verrucosum (gado), Tricophyton equinum
(cavalo), Microsporum canis (gato, cão).
-D. Antropófilos:Transmissão humana
-ligados exclusivamente ao homem
Ex: T. violaceum, T. schoenlei, T. rubrum, T.
mentagrophytes interdigitale
As antropofílicas são as menos inflamatórias

DERMATOFITOSES
Locais de acometimento
AGENTE PELE UNHAS PÊLO:
INVASÃO
ECTÓTRICA
PÊLO:
INVASÃO
ENDÓTRICA
Microsporum + + (raro) + -
Epidermophyton + - - -
T.mentagrophytes + + + -
T.rubrum + + + (raro) -
T.verrucosum + + + -
T.tonsurans + + - +
T.shoenleinii + + - +
T.violaceum + + - +

DERMATOFITOSES
•Microsporum canis-causa dermatofitose do corpo e
do couro cabeludo, geralmente encontrado em crianças,
adquirido de animais infectados como cães e gatos.
•Microsporum gypseum-causa dermatofitose
inflamatória do corpo ou do couro cabeludo, contraído
por contacto com solo contaminado.
•Epidermophyton floccosum-dermatofitose epidémica
(pé de atleta) em locais de veraneio, bem como
dematofitose inguinal.
•Trichophyton rubrum-dermatofitose do corpo, dos
pés, da virilha e das unhas. Em pacientes
imunodeprimidos, pode causar nódulos ou abcessos
subcutâneos.

DERMATOFITOSES
•Trichophyton mentagrophytes-dermatofitose
inflamatória nos pés, no corpo, nas unhas, na barba e
no couro cabeludo. É causa comum de pé de atleta.
•Trichophyton tonsurans-causa tinha do couro
cabeludo, tinha capilar com pontos pretos e às vezes
dermatofitose do corpo, dos pés e das unhas.
•Trichophyton verrucosum-dermatofitose do couro
cabeludo, da barba ou do corpo, geralmente adquirida
por contacto com o gado infectado.
•Trichophyton schoenlei:dermatofitose do couro
cabeludo chamada FAVO (tinha favosa) com alopécia
definitiva; raramente compromete o corpo ou as unhas.

DERMATOFITOSES
Consoante apresentação clínica
•tinea capitis
•tinea corporis
•tinea incognito
•tinea cruris
•tinea mannum
•tinea pedis
•tinea unguium

TINHAS OU DERMATOFITIAS
•CLÍNICA
CARACTERÍSTICAS GERAIS
-As Tinhas são contagiosas;
-a mesma espécie origina formas clínicas variadas
-ocasionalmente existem no mesmo doente, ou até na mesma
localização, mais de 1 espécie de dermatófitos em simultâneo –
Tinha mista.
-As lesões se disseminam por autoinoculação.
-É frequente a associação de lesões na pele glabra, e nas unhas,
nos pés e nas virilhas, no couro cabeludo e na pele glabra.
-Contagiosidade grande na T. do couro cabeludo e nas infecções de
origem animal; menos acentuada nas formas crónicas do adulto as
quais constituem reservatório do agente.
-Animais portadores de dermatófitos (vacas, ovelhas, cães, gatos,
ratinhos, cobaias) com ou sem lesões aparentes são muitas vezes
fontes de contágio (donos e tratadores).

TINHAS DO COURO CABELUDO OU
T.CAPITIS
•CLÍNICA
4 tipos clínicos:
-T. microspórica
-T. tricofítica
-Kérion (forma supurativa)
-T. favosa
Parasitismo:
-ectotrix → lápis molhado rolado na areia
-endotrix –cabelo deformado → em saco de nozes
-fávico –parasitismo endotrix não com esporos mas com
filamentos.

TINHA MICROSPÓRICA
AGENTES: M. canis, M.audouinii, T.violaceum,
T.schoenlei.
-Forma mais comum na infância
-Crianças em idade escolar → epidemias
-Contagiosidade + + +
CLÍNICA:
-1 grande placa de alopécia acompanhada de outras
mais pequenas, de forma arredondada, bem definidas,
regulares, superfície descamativa
-Os cabelos são quebrados à alguns mm do orifício
folicular ( cotos de 1 a 2 mm)

TINHA MICROSPÓRICA
Diagnóstico
•Luz de wood + -fluorescência esverdeada
•Exame micológico directo e cultura
Pele / cabelos / unhas
-Ex. Microscópico directo: esporos ectotrix
-Cultura: permite a identificação da espécie.

TINHA TRICOFÍTICA
AGENTES: T. violaceum, T.tonsurans, T. soudanense –
espécies antropófilas, não ocasionam geralmente
fenómenos inflamatórios.
-Crianças em idade escolar
-Menos contagiosidade
CLÍNICA
-Forma mais discreta
-Múltiplas áreas de alopécia, dispersas, irregulares,
pequenas, superfície descamativa
-Cabelos fracturados à altura do orifício piloso → cotos
muito curtos incluídos na camada córnea.

TINHA TRICOFíTICA
Diagnóstico
•Luz de wood -
•Exame micológico directo e cultura
Pele / cabelos / unhas
-Ex. Microscópico directo: cabelo deformado com
esporos endotrix
-Cultura: permite a identificação da espécie.
Estas 2 Tinhas (Tonsurantes) curam espontâneamente
na puberdade.

TINHAS SUPURATIVAS: KÉRION (de
celsus) e SICOSE DA BARBA
AGENTES: T. verrucosum, T. mentagrophites, M. canis
(ocasionalmente).
-Predomina no meio rural
-Contaminação: animais domésticos (bovinos, gatos, cães, cobaias
etc.)
-Crianças (couro cabeludo), homens (barba) mais frequentemente
afectadas
-Evolução espontânea para a cura
CLÍNICA:
-1 ou + placas eritematodescamativas +/-arredondadas bem
delimitadas → tumefactas, pústulas, → lesões elevadas e
purulentas (devidas aos fungos)
-Forte reacção inflamatória: adenopatias satélites e febre
DIAGNÓSTICO
-Luz de wood: + ou –, esporos endotrix ou ectotrix

TINHA FAVOSA OU FAVUS
AGENTES: T. schoenlei
-Carácter familiar -transmissão intradomiciliária
-Evolução crónica –contaminação na infância e progride para a idade
adulta → alopécia cicatricial definitiva.
CLÍNICA
-Crostas amareladas, bem definidas, arredondadas, deprimidas no
centro, em forma de cúpula, (godet ou escútula fávica), centradas
por folículo piloso –cheiro a urina de rato
-O cabelo não é quebrado mas é eliminado após destruição do
folículo → alopécia definitiva.
DIAGNÓSTICO:
-Luz de wood +
-Ex. Directo: parasitismo endotrix com filamentos de ar e não
esporos
-Cultura: identificação da espécie

TINHAS DO COURO CABELUDO OU T.CAPITIS
TRATAṂENTO
-Corte de cabelo
-Griseofulvina: 15 -25mg /Kg de peso/dia –6 a 8
semanas, adultos 1g/dia
-Imidazois tópicos: Clotrimazol, Ketoconazol
Sertoconazol,Terbinafina,
-Tratamento simultâneo de todos os casos em
contacto;
-Eliminação ou tratamento dos reservatórios de
parasitas: animais (cães, gatos), humanos (unhas).

TINHAS DA PELE GLABRA
AGENTES: Todos os dermatófitos
-Afecção frequente nos climas tropicais e húmidos: todas idades, os
2 sexos
-Transmissão directa ou indirecta e disseminação por
autoinoculação.
TINHA CORPORIS OU HERPES CIRCINADO
•Infecção fúngica das áreas não pilosas da pele, excluindo as pregas
corporais, mãos, pés e unhas.
•As fontes habituais de infecção são outras partes do corpo do
doente ou animais infectados como cães ou gatos.
-As lesões são normalmente anulares.
-Presença ao nível da pele de 1 ou várias lesões
eritematodescamativas circulares,de crescimento centrífugo, bordo
vesiculoso e tendência à cura central

TINHA CORPORIS OU HERPES
CIRCINADO
-Confluência→ lesõesde aspectopolicíclicoou com vários aneis e
a distribuição é assimétrica.
-Por vezes, há coexistência de lesões em outras áreas do corpo
nomeadamente: T. capitis (em criancas), e Tinha das unhas, pés, e
virilhas ( sobretudo em adultos).
-Prurido
DIAGNÓSTICO:
•Clínica
•Ex. microscópico directo das escamas de pele com hidróxido de
potássio a 10% -filamentosseptados
•Cultura
DIAG. DIFER: Eczema numular, Psoríase

INFECÇÕES FÚNGICAS
Anéis concêntricos Aparente cura central
Tinea corporis

Aspecto clínico atípico com
extensão periférica pela acção anti-
inflamatória de corticosteróide
tópico
tinea incognito

TINHA CRURIS/T. DAS VIRILHAS OU ECZEMA
MARGINADO DE HEBRA
AGENTES: dermatófitos antropófilos: T. rubrum, T.
interdigitale, E. flocosum
-Afecção mto frequente nos climas tropicais e húmidos
-contaminação directa ou indirecta (vestuário) ou
autoinoculação de uma micose do pé.
F. PREDISPONENTES:
-Condições anatómicas locais
-Obesidade
-Diabetes mellitus
Quase sempre Tinha dos pés simultânea

TINHA CRURIS/T. DAS VIRILHAS OU ECZEMA
MARGINADO DE HEBRA
CLÍNICA:
-Unilaterais ou bilaterais (+frequente)
-Inicia-se na face interna das coxas por 1 ou + manchas
eritematodescamativas, bordo vesiculoso → prega das virilhas,
períneo e nádegas.
-Confluência → aspecto policíclico
-Prurido +/-
-A evolução é crónica, com períodos de exacerbação , geralmente
durante o tempo quente.
DIAGNÓSTICO:
-Clínica
-ex.micr. Directo: filamentos septados
-Cultura
DIAG. DIFER.: eritrasma, candidíase

TINHA CRURIS/T. DAS VIRILHAS OU ECZEMA
MARGINADO DE HEBRA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
•Eritrasma: infecção causada por bactéria corynebacterium
minutissimum, caracterizada por mancha acastanhada ou
levemente descamativa mas sem bordo saliente; é habitualmente
assintomática e surge normalmente nas pregas das axilas e virilhas.
•Candidíase: as pregas mostram uma placa com eritema muito
acentuado (avermelhado), superfície húmida e pústulas satélites à
periferia do bordo.

Bilateral e bordo visivelmente
mais activo

Bilateral com extensão simétrica às
nádegas

TINHA CRURIS/T. DAS VIRILHAS OU ECZEMA
MARGINADO DE HEBRA
•TRATAMENTO
•Aplicação de antifúngicos, preferencialmente na forma de solutos,
pós ou creme: Miconazol, Clotrimazol, ou ketoconazol, 2 vezes ao
dia durante 2 a 3 semanas.
•Mudança frequente de vestuário;
•Tratamento da Tinha dos pés;
•Correcção dos factores predisponentes.

TINHA CRURIS/T. DAS VIRILHAS OU ECZEMA
MARGINADO DE HEBRA
•TRATAMENTO
•Se lesões extensas e/ou evolução > 2 meses, ou recaída:
•Aplicação de antifúngicos, preferencialmente na forma de solutos,
pós ou creme: Miconazol, Clotrimazol, ou ketoconazol, 2 vezes ao
dia +
•Tratamento por via oral –Griseofulvina (500mg) –Criancas: 15-
25mg/Kg de peso/dia; Adultos1g/dia ou Ketoconazol (200mg) 1
cp/dia –4 semanas;

TINHA DAS MÃOS E DOS PÉS
AGENTES: T. rubrum, T. mentagrophytes, E. flocosum
-Ospés+ maisafectadosqueas mãos
-Excepcionaisnainfância
-Homens+ afectadosquemulheres
-Lesõesdos pésfavorecidasporperturbações
circulatóriase o usode sapatosimpermeáveise
transpiração excessiva nos pés.
-Contaminaçãoexógenaouporautoinoculaçãode um
focopré-existente

TINHA DAS MÃOS
-Unilaterais e associadas ou não a outras localizações
-+ frequente na palma das mãos e na f. hiperqueratósica
-Evolução crónica
-2 formas clínicas: a desidrótica+ aguda e a
hiperqueratósica
-a Tinha desidrótica -aparecimento de vesículas e
pústulas → rompem, secam, descamam → lesões
descamativas;
•a Tinha hiperqueratósica–observam-se normalmente
lesões descamativas sem vesículas, envolvendo os
bordos e palma das mãos.
•Prurido por vezes severo, exacerbado pela transpiração;

Tinea mannum
•Tipicamente unilateral
•Se muito arrastada e
crónica –mão seca

TINHA DAS MÃOS
IDES:
-Erupção aguda vesicobolhosa
-Fenómeno reaccional à distância, produzido a partir de
um foco activo de doença (micose), sobretudo em
lesões dos pés
-Ausência do parasita
-Desaparecem com a cura da doença

TINHA DAS MÃOS
DIAGNÓSTICO:
-Clínica
-ex.micr. Directo: filamentos septados
-Cultura
D.DIFER.: Ecz. desidrótico, psoríase

TINHA DOS PÉS
•Afecta principalmente espaços interdigitais, planta e
bordo do pé (rara/o dorso);
•Existem 3 variedades:
•a Tinha interdigital –caracterizada pelo aparecimento
de descamação húmida entre os dedos dos pés,
habitualmente comecando entre o 4º e o 5º dedos e
passando posteriormente para os restantes; pode
manter-se assintomática por muito tempo mas por vezes
manifestar-se por prurido que se extende para os bordos
e planta dos pés.
•a Tinha desidrótica -aparecimento de vesículas e
pústulas → rompem, secam, descamam → lesões
descamativas e fissuras.

TINHA DOS PÉS
•a Tinha hiperqueratósica–observam-se normalmente
lesões descamativas sem vesículas, envolvendo os
bordos e plantas dos pés.
•Prurido por vezes severo, exacerbado pela transpiração;
•Evolução cíclica com exacerbação no tempo quente;
•Tendênciaa cronicidade;
Por vezes infecção 2ª por bactérias, manifestando-se pelo
aparecimento de sintomas e sinais inflamatorios: dor,
edema, eritema, calor local e por vezes febre e
aparecimento de adenomegalia inguinal dolorosa.

Tinea pedis
•É a mais comum no adulto =
Pé de Atleta
•Calor / calçado oclusivo /
frequência de piscinas e
ginásios…
•Pregas interdigitais +++

TINHA PEDIS

Tinea pedis
•Envolvimento bilateral
pregas interdigitais dos
pés
•Componente
inflamatório

Tinea pedis
•Envolvimento plantar

TINHA DOS PÉS
DIAGNÓSTICO:
-Clínica
-ex.micr. Directo: filamentosseptados
-Cultura
•DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Ecz. desidróticointertrigomicrobiano, psoríase
•Eczema desidrótico: normalmente apresenta-se sob a
forma de vesículas com uma distribuição bilateral e
simétrica e muitas vezes associado a lesões nas mãos.

TINHA DOS PÉS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
•Dermatite de contacto: muitas vezes devido ao
material do calçado e afecta principalmente o dorso dos
pés de forma bilateral e simétrica.
•Psoríase: placas eritematodescamativas, bilaterais e
simétricas, sobretudo em áreas de pressão.

TINHA DAS MÃOS E DOS PÉS
TRATAMENTO
•Higiene geral e manter as pregas interdigitais secas;
•Na forma de vesículas e pústulas: manilúvios /
pedilúvios com soluto de permanganato de potássio 1:
10.000: preparar a solução diluindo 1 cp ou 1∕4 de
colherinha de chá de pó ou granulado de permanganato
de potássio e mergulharas mãose os pés nesta
solução durante 20 a 30 minutos;
•Aplicação de antifúngicos, preferencialmente na forma
de solutos, pós ou creme: Miconazol, Clotrimazol, ou
ketoconazol, 2 vezes ao dia durante 2 a 3 semanas.

TINHA DAS MÃOS E DOS PÉS
TRATAMENTO
•Arejamento dos sapatos;
•Tratamento da infecção bacteriana se presente;
•Tratamento da onicomicose concomitante se presente.
•Correcçãodos factorespredisponentes.
•Se evolução > 2 meses, ou recaída:
Antifúngicos tópicos: Miconazol, Clotrimazol ou
Sertaconazol
Antifúngicospor via oral : Griseofulvina, Ketoconazol,
Itraconazol, Fluconazol ou Terbinafina

TINHA DAS UNHAS
AGENTES: T. rubrum, T. mentagrophytes, T. megnigni
-Invasão das lâminas ungueais por dermatófitos
-Tendência a cronicidade –reservatório do parasita
-F.PREDISP.: perturb. circulatórias, traumatismo, calçado
-Qualquer idade, + frequente no adulto
-+ frequente nas unhas dos pés
-Contaminação exógena ou autoinoculação de focos pré-
existentes

Tinea unguium= Onicomicose
•Adultos
•Pés >>> mãos
•Início extremidade distal e
progressão proximal
•Uma ou várias unhas envolvidas

TINHA DAS UNHAS
CLÍNICA:
-Início no bordo livre ou bordos laterais da unha, por mancha
esbranquiçada → perda de transparência e brilho → amarelada ou
esverdeada → Î espessura, friável, fendilhação → destruição da
unha e/ou onicólise
-Atinge 1 ou várias unhas
-É raro atingir todas ( D.dif. Com psoríase)
-Lenta evolução mas progressiva durante anos ou mesmo a vida
inteira

Tinea unguium= Onicomicose
•Onicomicose bilateral
primeiras unhas pés

Tinea unguium
•Envolvimento várias
unhas pés

TINHA DAS UNHAS
•DIAGNÓSTICO:
•-Clínica;
•-Exame microscópico directo das escamas de unha com
hidróxido de potássio a 40%;
•-Cultura.
•DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
•-Candidíase (inf. porleveduras). normalmente a afecção é
sobretudo a nível das pregas que se mostram eritematosas,
dolorosas e com exsudação (pús); a unha sem grande alteração.
•-Psoríase: normalmente todas unhas afectadas simultâneamente e
associadas a outras lesões na pele.

TRATAMENTO DA TINHA DAS UNHAS
-TTT oral 3 a 12 meses: Griseofulvina, Fluconazol
Itraconazol, Terbinafina
-Desgastemetódicoda unhacom lima ousubstâncias
químicas: ureia40% -pensooclusivo
-Imidazoistópicos–solução, verniz
•Tratamento da Tinha dos pés concomitante;
•Correcçãodos factorespredisponentes.
-Recidivasfrequentes
-Curadifícil

INFECÇÕES POR LEVEDURAS

INFECÇÕES POR LEVEDURAS
-As leveduras são organismos que se reproduzem por
gemulação e por vezes podem desenvolver formações
filamentosas
-As mais importantes são as Cândidas e os Criptococos
-P. ovale ou orbiculare

CANDIDÍASES
•Agente: leveduras género Candida
•C albicans é a + comum
embora outras espécies de Candida estejam se tornando
cada vez mais importantes como agentes etiológicos.
•Comensalboca / GI / vaginal
•Infecção oportunista: em casos de comprometimento
imunológico e conseqüente queda da resistência
causados por SIDA, neoplasias, lúpus eritematoso,
tuberculose ou terapias com esteróides ou agentes
citotóxicos, as leveduras podem proliferar e causar auto-
infecções.

CANDIDÍASES
FACTORES PREDISPONENTES:
-Gravidez, diabetes
-TTT por corticosteróides, antibioterápia prolongada
-Imunodepressão,doenças debilitantes
-Humidade e maceração nas pregas
-Mãos imersas em água mto tempo
-O papel do agente etiológico é menos importante que os
favorecedores
-A infecção pode ser aguda ou crónica
-Normalmente recorrente
-Afecta pele, unhas e mucosas

INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Quadros clínicos
•Intertrigo
•Oral
•Genital
•Ungueal/Paroníquia
•Cutânea disseminada
•Sistémica

INTERTRIGO CANDIDIÁSICO
-axilas, pregas submamárias, inguinais, internadegueiras,
interdigitais das mãos e pés
-Contaminação por autoinoculação (reservatório digestivo
ou vaginal
CLÍNICA
-No início, erupção eritematopustulosa → exsudativa,
formando placa vermelho viva, de aspecto liso,
macerado, bem delimitada, marcada por um colarete
esbranquiçado
-Frequentemente fissuração no fundo da prega
-Pústulas satélites se desenvolvem à periferia da prega
-Prurido e ardor de intensidade variável

Intertrigo Candidiásico
•Pregas inframamárias
•Pregas perineais
•Associado a uso de
fraldas

Intertrigo Candidiásico
•Interdigital mãos
–imersão prolongada
em água
–aspecto húmido/
macerado

INTERTRIGO CANDIDIÁSICO
DIAGNÓSTICO:
-ex. Micr.directo: células leveduriformes
-Cultura
D. DIFER: T. cruris, eritrasma, dermatite seborreica,
psoríase inversa

CANDIDÍASE ORAL
•ESTOMATITE
-Afecta a cavidade bucal, parcial ou total: língua (mto comum nos
bebés), mucosa jugal, palato, gengivas
CLÍNICA
-Eritema difuso da mucosa → lisa, brilhante e dolorosa
-Depósitos esbranquiçados de aspecto leitoso, grumoso e aderentes
à base que se erosionam ao destacar
-ardor e sensação de secura da boca, gosto metálico, dificuldade na
deglutição e mastigação
-Pode estender-se à traqueia e esófago
-Complicação frequente de antibioterápia prolongada
-Frequente em doentes imunodeprimidos ( manifestação do Sida no
adulto)

CANDIDÍASE
Oral
•Comum
•RN ou adultos
imunodeprimidos
•“sapinhos”
•Contaminação durante
parto

Recém-nascido Adulto
Candidiase oral

Candidíase oral
•BOQUEIRA OU PERLECHE
-Comissuras labiais
-pessoas desdentadas, portadores de próteses dentárias
mal adaptadas
-Atrofia da mandíbula
FACTORES PREDISPONENTES
-Pele fina e frágil
-Pele laxa e atrófica
-Má oclusão e pregueamento dos cantos da boca
CLÍNICA: pequenas lesões eritematodescamativas e no
fundo fissura dolorosa; associada ou não à queilite

Candidíase Anogenital
•Vulvovaginite na mulher
•Balanite / balanopostite no homem
•Anite candidiásica

CANDIDÍASE ANOGENITAL
•CANDIDÍASE VULVOVAGINAL
-Comensal da flora vaginal
F. PREDISPONENTES: gravidez, anticonceptivos orais,
diabetes, abuso de lavagens
Contágio sexual pouco importante
CLÍNICA:
-Inflamação aguda da vagina e vulva
-Eritema, edema
-Leucorreia espessa esbranquiçada
-Dispareunia, prurido, ardor à micção

CANDIDÍASE ANOGENITAL
•BALANITE CANDIDIÁSICA
-Por xs o 1°sinal de uma diabetes
-Eritema difuso e secreção espessa esbranquiçada
-Pesquisar candidíase na parceira
ANITE CANDIDIÁSICA
-eritema, edema e secreção esbranquiçada
-Pústulas à periferia
-Prurido, ardor

CANDIDÍASE ANOGENITAL
•Balanite / balanopostite

CANDIDÍASE ANOGENITAL
Aspecto húmido e quase erosivo
Balanite

CANDIDÍASE UNGUEAL/PARONÍQUIA
-+++ profissões que exigem longa permanência das
mãos em água: donas de casa, domésticas, lavadeiras
-+ frequente em mulheres
CLÍNICA:
-Paroníquia-afecção das pregas periungueais:
edemaciadas, tumefactas, eritematosas, brilhantes,
tensas e dolorosas à palpação; pressão sobre a prega
→ saída de pús

CANDIDÍASE UNGUEAL/PARONÍQUIA
Paroníquia
•Inflamação crónica das
pregas ungueais mãos
•Imersão prolongada em
água
•Alterações ungueais

CANDIDÍASES
CANDIDÍASE UNGUEAL
CLÍNICA:
Oníquia: inicia-se na parte proximal e mais rara/nos bordos
laterais
-Mancha esbranquiçada ou amarelada
-Opacificação da unha → mole, friável
-Evolução crónica
DIAGNÓSTICO:
-ex. Directo
-cultura

CANDIDÍASES
CANDIDÍASE UNGUEAL
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
DERMATÓFITOS CÂNDIDA
-Crónica -aguda
-Unhas, hiperq., distróficas -unha s/ grande
alteração
-Pregas normais -pregas inflam.,
eritem., dolorosas

TRATAMENTO
•-Correcção ou tratamento dos factores predisponentes,
( por ex. Diabetes ou outro eventualmente identificado);
•-eliminação de factores patogénicos locais:
•arejamento das pregas (evitar uso de roupa muito
ajustada); higiene melhorada
•manter as pregas secas;
•tratamento de doenças locais anteriores.
•Tratamento local, preferencialmente com antifúngicos na
forma de solutos, pós, cremes ou óvulos: Miconazol,
Clotrimazol ou Ketoconazol, 2 vezes ao dia até melhoria
das lesões.
•Se extenso ou crónico-recidivante, associar:
•-Tratamento por via oral: Ketoconazol (200mg) 1 cp/dia
14 –21 dias. Fluconazol/Itraconazol Unhas: 4 -6 meses

INFECÇÃO POR LEVEDURAS
•PITYRÍASE VERSICOLOR
•AGENTE: Infecção causada pela levedura comensal
Malassezia/ pityrosporum ovale/orbiculare: couro
cabeludo, tórax, c. Auditivo externo
•Muito comum
•“Fungo das praias”
-Levedura lipofílica
-Mto frequente ambos sexos em climas tropicais
-++ verão

PITIRÍASE VERSICOLOR
•Evolução crónica
•Adultos jovens++
•Frequentemente assintomática
•Surtos de activação no verão
•localização: Tronco / pescoço /
raiz membros superiores, face,
nuca.

PITIRÍASE VERSICOLOR
•Pequenas manchas
irregulares, levemente
descamativas que podem
confluir → manchas maiores
Cor rosada, acastanhadas ou
hipopigmentadas
•Descamação furfurácea
•prurido+/-

PITIRÍASE VERSICOLOR
DIAGNÓSTICO:
-ex. Directo: esporos em cacho de uvas
TRATAMENTO:
-Antifúngicos tópicos imidazóis:
produtos de lavagem (shampoo, sabonetes) esoluções
(spray), crème.
-Antifúngicos imidazóis orais ( 3 semanas ):
–Formas mais resistentes ou extensas
•Recorrências como norma

PITIRÍASE VERSICOLOR

MICOSES SUBCUTÂNEAS

Micoses subcutâneas
•Os agentes de micoses subcutâneas, têm habitat no solo.
•Podem ocorrer micoses subcutâneas quando há
traumatismo por espinhos ou outro tipo de vegetação ou
materiais contaminados por fungos.
•Os organismos alojam-se na pele e passam a produzir
infecção localizada na pele e no tecido subcutâneo e às
vezes nos linfonodos da região. Raramente a infecção se
dissemina.
•As lesões subcutâneas caracterizam-se pela presença de
áreas endurecidas, nodulares, crostosas e ulceradas. que
não cicatrizam e periodicamente produzem exsudação.
•Os membros inferiores, sobretudo os pés, são muitas
vezes comprometidos, visto que seu contacto com
espinhos e outros vegetais é mais freqüente..

MICOSES SUBCUTÂNEAS
•INTRODUÇÃO
-Exosaprófitas
-Penetração na derme → localizada
-Porta de entrada: traumatismo
-Agentes de classes diferentes
-Distrib. Geográfica: exclusiva/ou principal/ tropicais
-Evolução crónica

CROMOMICOSE/CROMOBLASTOMICOSE
PRINCIPAIS AGENTES: fungos castanhos dos géneros
-Fonsecae pedrosoi
-Phialophora pedrosoi
-F. compacta, P. verrucosa, C. carrionii, Cladosporium
Originam nos tecidos formas características arredondadas,
castanhas, paredes espessas, isoladas ou agrupadas
em cacho → células fumagoides ou corpos escleróticos
-dividem-se por septação transversal
-Membros inferiores: 68%, + pernas e pés
-Membros superiores: 25%

Cromoblastomicose
•As lesões produzidas evoluem com grande
lentidão, vão-se formando muitas
protuberâncias sobrepostas, o que cria a
aparência de couve-flor. Geralmente a erupção
é seca, mas pode ulcerar-se. Nas suas
camadas mais profundas, encontram-se corpos
escleróticos.

CROMOMICOSE/CROMOBLASTOMICOSE
CLÍNICA:
pápula, tumor → lesões vegetantes, + frequente/
verrucosas, papilomatosas, tumorais. Por xs
pediculadas
Não há sintomatologia subjectiva
Não há invasão ganglionar (excepto se infecção 2ª)
Difusão por contiguidade, autoinoculação ou via linfática
Atinge sobretudo adultos em áreas rurais

Cromoblastomicose

CROMOMICOSE/CROMOBLASTOMICOSE
DIAGNÓSTICO:
-Clínica
-Ex.micológico: células fumagoides
-Ex. Histológico: hiperqueratose, acantose, papilomatose Na derme:
granulomas com células epitelióides e células gigantes
multinucleadas onde se encontram as células fumagoides.
TRATAMENTO:
-Formas pequenas e circunscritas → exérese cirúrgica
-Anfotericina B
-5 –fluorocytosina
-Itraconazol ( 200-400 mg/dia )
Grande resistência à terapêutica → recidiva frequente

MYCETOMA, PÉ DE MADURA,
MADUROMICOSE
Tumores inflamatórios, polifistulizados, causados por
fungos ou bactérias (Actinomicetes), presentes nos
tecidos, sob a forma de grãos, osquaissãoeliminados
atravésde fístulas.
AGENTES: fungos(micetoma eumicótico) –Madurela
micetomaScedosporium apiospermum, Exophiala
jeanselmei, Madurella mycetomatis,Madurella grisea.
bactérias(micetoma actinomicótico) –
ActinomicetesNocardia asteroides, Nocardia
brasiliensis, Nocardia otitidiscavarium, Actinomadura
madurae, Actinomadura pelletierii, Streptomyces
somaliensis, Actinomyces israelii eActinomyces bovis

MYCETOMA, PÉ DE MADURA,
MADUROMICOSE
-cosmopolitas, rurais
-Saprófitas do solo, vegetais, alimentos em
decomposição
-Distrib.: sobretudo em África, Índia, México, Portugal

Micetomas
•O micetoma geralmente se restringe aos pés, mas pode
ser visto em outras regiões como mãos e nádegas.
•Os nódulos, que periodicamente exsudam um líquido
oleoso contem grãos que podem ser brancos, amarelos,
vermelhos ou pretos. Aos poucos as lesões
comprometem toda a perna.
•A infecção causada pelos fungos (micetoma eumicótico)
produz lesões fistulosas, com pouca dor ou destruição
óssea, enquanto a causada por bactérias (micetoma
actinomicótico) apresenta lesões tumorais crónicas, com
grande exsudação, comprometimento ósseo e com dor.

MYCETOMA, PÉ DE MADURA,
MADUROMICOSE
CLÍNICA:
-75% nos pés
-2 tipos:
MICETOMAS FÚNGICOS :
-Tumefacções deformantes na pele, por xs lesões
ósseas com perturbações funcionais
-As lesões mantêm-se acantonadas
-Progressão por contiguidade local
-Não metastizam
-B.E.G
-Não há lesões viscerais

MYCETOMA, PÉ DE MADURA,
MADUROMICOSE
CLÍNICA:
MICETOMAS POR ACTINOMICETES :
-Mais agressivos
-Evolução mais rápida
-Não metastizam, não há lesões viscerais
-Tumefacções dolorosas, circunscritas e firmes →
ulceram → fistulizam → descarga de material
hematopurulento e grãos
-Pode haver progressão ao longo da fáscia muscular e
profundamente → invasão e destruição muscular e
óssea

Micetoma

Micetoma

MYCETOMA, PÉ DE MADURA,
MADUROMICOSE
DIAGNÓSTICO:
-Clínica e visualização dos grãos
-cultura
-Histologia: hiperqueratose, acantose, papilomatose;
estrutura granulomatosa com área necrótica onde se
encontram os grãos, rodeados de infiltrado inflamatório
de PMN: neutrófilos, histiócitos e células gigantes; tecido
de granulação com reacção fibrosa
DIAG. DIFER.:
-Cromomicose, Tuberculose, Sífilis

MYCETOMA, PÉ DE MADURA,
MADUROMICOSE
TRATAMENTO:
-Médico + cirúrgico
-Micetomas fúngicos: Anfotericina B, Ketoconazol
-Micetomas Actinomicetes: Penicilina cristalina-
10.000.000 UI E.V/dia, Estreptomicina/Amikacina +
Cotrimoxazol/ Dapsona
-Por xs amputação do membro

ESPOROTRICOSE
AGENTE: Sporothrix schenckii, fungo dimórfico.
-Saprófita do meio externo: vegetais em decomposição,
terra
-Distrib.: trópicos e climas temperados
-Porta de entrada: traumatismo
-Período de incubação: 1 a 2 semanas
-Adultos + do sexo M: jardineiros, floristas, marceneiros,
carpinteiros, veterinários. Transmissao animal (gato) –
homem rara mas possivel.

Esporotricose
•Esta infecção decorre de ferimentos cutâneos
provocados por materiais contaminados, como
espinhos de flores, gravetos, madeira, etc.
•Produz lesões ulcerativas subcutâneas, nos
membros, que podem avançar ao longo dos
vasos linfáticos.
•A esporotricose pulmonar está sendo observada
com mais freqüência, deve ser distinguida da
tuberculose, coccidioidomicose, histoplasmose
e sarcoidose.

ESPOROTRICOSE
CLÍNICA:
A forma + comum é a cutâneo-linfática
-Áreas expostas: membros superiores: 75% (mãos e pés)
pernas -10%, cabeça –9%, tronco –3%
-Acidente 1ªrio: nódulo inflamatório ou pústula → ulcera
→ aspecto papilomatoso ou verrucoso → progressão no
trajecto linfático, de forma linear e linfangite subaguda
ou crónica ascendente
-Estado geral não é atingido

Esporotricose

ESPOROTRICOSE
DIAGNÓSTICO:
-Clínica
-Ex. Micol. –cultura
-Histologia: corpos asteroides rodeados de eosinófilos
DIAG. DIFER.:
-TBC, Sarcoidose, Sífilis, outras micoses subcutâneas
TRATAMENTO:
-Iodeto de potássio: soluto aquoso 1gr/ml em doses
progressiva/ crescentes
-Itraconazol: 100 a 400mg/dia 3 –6 meses

MICOSES PROFUNDAS
OU
SISTÉMICAS

Micoses sistémicas
•Os fungos que causam micoses sistémicas vivem em
forma saprófita no solo. Alguns animais de vida silvestre
são reservatórios importantes. Os indivíduos podem
desenvolver a doença principalmente por inalação.
•Todos os agentes de micoses profundas apresentam
dimorfismo térmico. Na natureza e nos cultivos a 25C,
formam colônias filamentosas com reprodução
assexuada. Nos tecidos e cultivos a 37C eles
apresentam sua forma leveduriforme.
•Estes fungos são taxonomicamente heterogéneos:
Histoplasma capsulatum, Paracoccidioidesbrasiliensis,
Blastomyces dermatitidis, Coccidioides immitis.

MICOSES PROFUNDAS
HISTOPLASMOSE
AGENTES: Histoplasma capsulatum/Histoplasma duboisii
-Fungos dimorfos
-Saprófitas na natureza: hifas
-Infecção no homem: leveduras

Histoplasma capsulatum
•é agente de infecção relacionada a indivíduos
que visitam grutas ou lugares com morcegos.
90-95% dos casos são assintomáticos ou sub-
clínicos e os sintomas respiratórios gripais se
resolvem espontaneamente.
•Esporadicamente algum paciente pode
apresentar uma forma pulmonar aguda da
doença, com suores noturnos, tosse, febre e
emagrecimento.
•É fulminante em pacientes com
imunodeficiência.

MICOSES PROFUNDAS
HISTOPLASMA CAPSULATUM:
-Endémica na América
-Climas húmidos
-Distribuição por focos: locais com acumulação de
excrementos de pássaros ou morcegos
-+++ tratadores de pássaros
-Contaminação -via inalatória (esporos) → pulmão:
1.Forma assintomática: 50 –90%
2.Evolução local com microcalcificações miliares 60%
(diag.difer. Com TBC)
3.Disseminação → osso, pele, SNC, fígado, baço, rim

MICOSES PROFUNDAS
HISTOPLASMA duboisii:
-Forma saprófita: solo?
-distrib. : África (exclusiva/)
-Adultos 20 –40 anos
-Porta de entrada: desconhecida
-Existem formas localizadas na pele, gânglios, ossos,
aparelho digestivo, respiratório
MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS: Polimorfas
-pápulas, nódulos, abcessos, fístulas, cicatrizes,
discromias

Histoplasmose

Micoses oportunísticas
•A maioria dos fungos que produzem micoses
oportunísticas são saprófitas do meio ambiente, de
crescimento rápido, normalmente inalado.
•Esses organismos geralmente não são patogénicos,
mas actuam como patógenos oportunistas.
•O indivíduo que apresenta algum tipo de depressão
imunitária em decorrência de doença ou em especial, do
uso de medicamentos imunossupressores,
antibioticoterapia por longo tempo, pode ser alvo de
infecções oportunísticas.

CRIPTOCOCOSE
AGENTE: Cryptococcus neoformansvar neoformans,
Cryptococcusneoformansvar gattii, com os sorotipos A,
B, C, D.
FONTES DE INFECÇÃO:
-distrib. Mundial
-Solo: excrementos de pássaros
-Contaminação: inalação → pulmão → S.N.C
FACTORES PREDISPONENTES:
-Infecção HIV +++
-Sarcoidose, linfomas, leucemias
-TTT imunossupressores

Criptococose
•Em geral produz infecções pulmonares brandas muitas vezes
subclínicas.
•Em pacientes sintomáticos manifesta-se como tosse e febre,
radiografias demonstra nódulos isolados ou múltiplos nos campos
pulmonares médio e inferior que podem calcificar.
•Muitos pacientes apresentam infiltrados densos pulmonares. Na
disseminação ocorre infecção hepato-esplénica, osteomelite,
comprometimento subcutâneo e nódulos cutâneos semelhantes ao
molusco contagioso.
•A meningite é a forma grave da doença e atinge
frequentemente indivíduos com Sida.

CRIPTOCOCOSE
CLÍNICA:
Formas clínicas:
-Pulmonar
-Disseminada → S.N.C. ( meningite ), pele, osso, tracto
genitourinário, gânglios, fígado, baço
Criptococose 1ªria cutânea é excepcional
DIAGNÓSTICO:
-ex. Directo / tinta da china
-Cultura
-histologia

CRIPTOCOCOSE
TRATAMENTO:
-Anfotericina B
-Fluconazol