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Aconselhamento


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Aconselhamento e plantão psicológico Profª Sílvia Cristina Alves Andretta

Aconselhamento psicológico Aconselhar: diferentes sentidos: mostrar, indicar, sugerir, recomendar, orientar, troca de opiniões sobre algum assunto. Na esfera da Psicologia ou Pedagogia, aconselhamento nomeia auxílio ou orientação que um profissional presta ao paciente nas decisões que este deve tomar quanto a escolha de alguma profissão, cursos ou quanto a resolução de pequenos desajustamentos de conduta.

Aconselhamento psicológico Está relacionado à resolução de problemas, ao processo de tomada de decisões, ao confronto com crises pessoais, a melhoria das relações interpessoais, a promoção do autoconhecimento e da autonomia pessoal. A intervenção é centrada em sentimentos, pensamentos, percepções e conflitos e a facilitação da transformação comportamental.

Aconselhamento psicológico Vale salientar que aconselhar não é dar conselhos, diferente da psicoterapia o aconselhamento psicológico objetiva ao caráter situacional, centrado na resolução de problemas do sujeito, focalizado no presente, com uma duração mais curta, mais orientada para a ação do que para a reflexão. O aconselhamento psicológico, de certa, forma é uma clínica que contém também um sentido preventivo.

História do aconselhamento psicológico Publicação em 1942, “Aconselhamento e Psicoterapia” de Rogers: primeiros passos da teoria centrada no cliente. Na época: diagnóstico funcionava como um divisor de águas. Diferenciava indivíduos que podiam se beneficiar do aconselhamento e aqueles que deveriam ir para psicoterapia por apresentarem distúrbios mais graves.

História do aconselhamento psicológico Primeiro período de elaboração de suas idéias – livro Aconselhamento e Psicoterapia – fase da psicoterapia não-diretiva. Conselheiro: aparece então como ouvinte interessado e compreensivo, que por meio técnica da reflexão poderia propiciar exploração pessoal do cliente e que esta exploração se configurasse o mais próximo de suas vivências e percepções atuais e conscientes.

História do aconselhamento psicológico Função do conselheiro: propor atmosfera permissiva, não autoritária no sentido de proporcionar completa liberdade para o cliente estabelecer o seu próprio andamento e direção. Objetivo de liberar o outro de suas defesas. Conselheiro tinha respostas clarificadoras e de aceitação. Técnica da reflexão foi objeto de pesquisas empíricas, dentro do modelo positivista de pesquisa. A atenção aos conteúdos semânticos da comunicação entre terapeuta e cliente e o interesse pragmático em provar a eficácia da técnica da reflexão, obscureceram as dimensões político-ideológicas que a terapia não-diretiva ensaiava colocar em pauta.

História do aconselhamento psicológico No Brasil: 1970 funcionavam 3 cursos de psicologia na cidade de São Paulo: São Bento, Sedes Sapientiae e USP. Esses cursos, entre eles o Instituto de Psicologia da USP instituíram as clínicas-escola que visavam oferecer estágio supervisionado aos estudantes ao mesmo tempo que davam corpo a um tipo de extensão universitária. Com a proliferação de cursos de psicologia no Brasil e às clínicas-escola os serviços de aconselhamento psicológico foram crescendo e tendo ponto de vista em outras abordagens

Plantão psicológico Surge como uma prática do aconselhamento psicológico. No contexto acadêmico, o plantão psicológico tem como uma de suas funções o treino da escuta que, neste sentido, está relacionada à capacidade de o estagiário captar aquilo que o paciente busca naqueles cinquenta minutos em que a relação paciente–terapeuta se estabelece.

Plantão psicológico Para que haja uma boa compreensão da queixa central, o estabelecimento do vínculo nem sempre é fundamental, mas a habilidade que o estagiário tem de estar disponível para o cliente tem um valor inestimável para o bom andamento do processo.

Plantão psicológico Em certas ocasiões o paciente não procura o plantão psicológico em busca de ajuda. Sua intenção pode ser apenas a de ser ouvido e poder falar sobre algo que já não encontra mais espaço para ser dito em seu convívio social. Problemas íntimos, que esposa, filhos, amigos, colegas de trabalho ou familiares já não tem mais disponibilidade para ouvir.

Plantão psicológico Assim, cada paciente do plantão psicológico é único e por mais experiência que o terapeuta ou estagiário tenha nesta prática, é inevitável que exista certa dose de ansiedade antes de cada atendimento uma vez que não se é possível prever qual será a queixa do paciente antes de ouvi-lo.

Plantão psicológico Nem sempre se enquadrará ao molde de atendimento clínico já conhecido pelo estudante de psicologia e requer jogo de cintura para se adequar às diferentes necessidades de cada paciente . Caracteriza-se pelo atendimento em situações de crise e guarda peculiaridades não só quando olhada sob a perspectiva clínica, mas também quando encarada em relação a sua forma e seu conteúdo. O foco do processo será a queixa e o tempo do atendimento será limitado, o que contraria o formato da maioria das linhas tradicionais de psicoterapia .

Plantão psicológico N ão há espaço para lidar com demandas secundarias e o terapeuta tentará, utilizando de todos os recursos disponíveis, possibilitar que o paciente encare sua queixa sob uma nova perspectiva ou que fale sobre o assunto que o fez buscar o plantão naqueles momentos em que o atendimento se desenrolar. Cabe também ao terapeuta avaliar se será necessário atender tal paciente mais de uma vez, se faz-se necessário algum tipo de encaminhamento ou se apenas uma única sessão será capaz de atender a demanda daquele cliente.
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