669157223-Aula-Dbt-Terapia-Comportamental-Dialetic.pdf

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About This Presentation

SLIDES - TERAPIA DIALETICA COMPORTAMENTAL


Slide Content

Terapia Comportamental Dialética -
DBT

•MarshaLinehan
•Internadaaos17anos(1961)
•26mesestrancadaemuma
pequenasaladeisolamento.
•AntipsicóticoseBenzodiazepínicos
•MuitashorasdeanáliseFreudiana
•30sessõesdeECT
“quando eu sair, eu vou voltar e levar outros para fora daqui”

•Norelatório:“duranteos26mesesde
internação,asenhoritaLinehanfoi,poruma
parteconsideráveldessetempo,umadas
pacientesmaisperturbadasdohospital”
•1968concluiugraduaçãoemPsicologia.
•primeiraapresentaçãodaDBTfoipublicada
em1987noBulletinoftheMenningerClinic,
umperiódicodepsicanálise(Linehan,1987)

•Abordagembaseadanafilosofiadialética,naanálise
docomportamento,enapráticaZen.
•Indicadainicialmenteparapersonalidadeborderlinee,
recentemente,paraoutrosquadrosclínicos,como
transtornosalimentares,dependênciaquímica,
depressãomaioreadesãoatratamentosmédicos,
alémdetersidoadaptadaparacriançaseadolescentes
comproblemascomportamentaisseveros.
•Écaracterizada,atualmente,comoumaintervenção
comportamentaltransdiagnóstico.

•ADBTsebaseianafilosofiadialética,que
postulaquetodofenômeno(umatese)
contém,emsimesmo,suaprópriaoposição
(umaantítese)equeodesenrolarda
realidadeocorrepormeiodasíntesedos
opostos.

DIALÉTICA
Pessoas em sofrimento intenso e desregulação emocional
Querer viver Querer morrer
Amar
Odiar

Dialético
•Nessecontexto,amudançaadvémdaresoluçãodesses
opostosemumasíntese:construirumavidaque
realmentevaleapenaservividacomoantagônicaà
umavidainsuportávelqueprecisaserterminada.
•Outroexemploéoatodesecortar.Porumlado,tal
comportamentopodeproduziralíviodeumaangústia
extrema,mas,poroutro,podetrazerconsequências
severas.Asíntese,nessecaso,seriareconhecertantoa
necessidadedeobteralíviodedeterminadosofrimento
psicológicoquantoadeensinarrepertóriosquetragam
talalíviosemtrazerosprejuízosassociados.

DIALÉTICA
Terapeuta e Paciente
ACEITAÇÃO /
ACOLHIMENTO
MUDANÇA /
CONFRONTAÇÃO

visão de mundo dialética
(1)arealidadeéumtodointerdependente,istoé,os
fenômenosestãoconectadosdemaneira
transacionalecausamunsaosoutros;assim,para
entendercomoumapessoaconstróiomundo,é
necessárioentendercomoomundoaconstrói;
(2)arealidadeécomplexaeestáempolaridade,de
modoque“verdades”contraditóriasnemsempre
secancelamousesobrepõemumasàsoutras,mas
podemcoexistir;
(3)arealidadeéumprocessocontínuo

DBT assume algumas concepções sobre os
clientes
•(1)osclientesestãofazendoomelhorquepodem,
masprecisamfazermelhordoquefazemese
esforçarmaisparamudar;
•(2)osclientesqueremvivervidasquevalemapena
servividas;
•(3)osclientespodemnãotercausadoseus
problemas,mas,aindaassim,precisamresolvê-los;
•(4)avidadosclientesgravessãorealmente
insuportáveis;

•(5)comportamentos-problemarepresentamapenas
soluçõesmaladaptadas,enãooproblemaemsi;
•(6)engajarclientesresistenteséumadastarefasda
terapia,enãoumpré-requisitodosclientes;
•(7)osclientesprecisamemitircomportamentos
efetivosemtodososcontextosrelevantes;
•(8)seaintervençãofalhar,aculpanãoédocliente

DBT assume algumas concepções sobre os
terapeutas e a terapia
•(1)acoisamaisrelevantequeosterapeutaspodemfazeré
ajudarosclientesamudar;
•(2)osprincípiosdecomportamentosãouniversais,afetando
osterapeutasassimcomoafetamosclientes;
•(3)arelaçãoentreterapeutaseclienteséumarelaçãoentre
iguais;
•(4)clareza,precisãoecompaixãosãodeextremaimportância
naconduçãodaDBT;
•(5)osterapeutaspodemfalharnaaplicaçãoefetivadaDBTe,
mesmoquandoaplicadadeformaefetiva,elapodenão
alcançaroresultadodesejado;
•(6)osterapeutasquetrabalhamcomclientesgravesprecisam
desuporte.

MODELO BIOSSOCIAL
•Omodelobiossocialpostulaqueumahistória
detransaçãoentreumavulnerabilidade
biológicaeumambientedeinvalidação
crônicapodecriaremanterospadrões
comportamentais,cognitivoseemocionais
presentesempessoascomdesregulação
emocionalpervasiva.

•três conceitos são centrais para entender o
modelo biossocial:
➢desregulação emocional,
➢vulnerabilidade biológica e
➢invalidação.

Desregulação Emocional
•Caracterizadaporcincofatores:
(1)maiorsuscetibilidadeaexperienciaremoçõesdeforma
intensa;
(2)dificuldadeeminibircomportamentosimpulsivos
relacionadosaemoçõesintensas;
(3)dificuldadeemreduziraativaçãofisiológicaenvolvidano
episódioemocional;
(4)dificuldadeemagirdeacordocomosprópriosobjetivos
evaloresquandotalaçãoédiferentedainclinação
comportamentalevocadapelaemoção;e
(5)dificuldadeemprestaratençãoemqualqueroutracoisa
quenãooeventoquedisparouaemoção

VULNERABILIDADE EMOCIONAL

Desregulação Emocional Pervasiva
•Éainabilidadederegularemoçõesemuma
amplagamadesituações,ouseja,éum
padrãoglobaldedesregulaçãoemocionalque
podelevaradiversoscomportamentos-
problema,comosuicídio,autolesãoeabuso
desubstâncias.

✦Comportamentosproblemáticospodemseruma
consequênciadedesregulaçãoemocionaloudeumesforço
dere-regularessaemoção.
✦Ainvalidaçãotemumpapelfundamentalnomantimento
dessadesregulação.
✦Padrõescomunssedesenvolvemquandoapessoase
esforça(semasferramentasadequadas)pararegulara
emoçãoeparalidarcomainvalidação.

✦OpapeldaterapianaDBT,então,éensinar
regulaçãoemocional(egarantirosuporteadequado
paraotreino)ereinstalarafunçãoorganizadorae
comunicativanaturaldasemoções.
✦Emoçõesnãosãoasinimigas,maselasprecisamser
reguladasparamelhorservirasuafunçãonatural.

Vulnerabilidade Biológica
•Écaracterizadaportrêselementos:
(1)altasensibilidadeaosestímulos,ouseja,oindivíduo
reageagatilhosemocionaisdebaixolimiar;
(2)altareatividade,istoé,oindivíduoexperienciae
expressaasemoçõesdemaneiraextremamente
intensa;e
(3)retornolentoàlinhadebase,oquesignificaquea
experiênciaemocionalperduraporbastantetempo.

Ambiente de Invalidação
•Consistenapuniçãoouextinçãodasexpressõesdo
indivíduoacercadesuasexperiênciasprivadas
(sentimentos,sensaçõesepensamentos).A
expressãoemocionaléjulgadacomoinapropriada,
erradaoupatológica;éminimizada,debochadaou
nãoélevadaasério;éignoradaounegligenciada.
•EX:“Nãotemporquevocêsesentirassim”;“Engole
essechoroouvoutedarummotivodeverdadepara
vocêchorar”;“Sevocêrealmentequisesse,você
conseguiria”.

Ambiente Invalidante

FUNÇÕES E MODOS DE INTERVENÇÃO DA DBT
•Umaintervenção-padrãodeDBTdevegarantirquecinco
funçõessejamatendidas:
(1)aprimorarascapacidadesdocliente,ouseja,promover
aaquisiçãoeofortalecimentodenovos
comportamentos;
(2)melhoraramotivaçãodoclienteempermanecerno
tratamentoeemefetuarmudançasemseus
comportamentos;

(3)garantirageneralizaçãodasmudanças
obtidaspeloclienteparatodososcontextos
relevantesdasuavida;
(4)auxiliaroclienteareestruturarseuambiente
cotidianodeformaqueestebeneficieseu
progresso;
(5)favoreceramotivaçãodoterapeutaem
proporcionaramelhorintervençãopossível

Modos de intervenção
•(1) psicoterapia individual;
•(2) treinamento de habilidades;
•(3) consultoria por telefone;
•(4) tratamentos auxiliares;
•(5) reunião de consultoria entre terapeutas.

Psicoterapia Individual
•(1)garantirquetodasasfunçõesdaintervenção
estãosendoatendidas;
•(2)elaboraraformulaçãodocaso;
•(3)promoveramotivaçãodoclienteemseengajar
nosdiferentesmodosdeintervenção;
•(4)modificaroscomportamentos-problema;
•(5)ensinarosrepertóriosnecessáriosqueaindanão
forampraticadosnotreinodehabilidades;

•(6)desenvolverestratégiasdegeneralização;
•(7)oferecerconsultoriaportelefone;
•(8)realizartratamentosauxiliares(ou
encaminharparaoutroprofissionalquepossa
fazê-los);
•(9)auxiliaroclienteamodificarseupróprio
ambiente

Terapia individual
•Núcleo organizador da intervenção.
•Modificar comportamentos-alvo (análises em
cadeia e de soluções
•Manejo de crise

Treinamento de Habilidades
•Objetivo desenvolver e praticar repertórios
comportamentais voltados ao enfrentamento
e à resolução das dificuldades vividas pelos
clientes.

Treinamento de habilidades
•Em média 24 semanas
•Funciona como uma aula (não é terapia em grupo)
•Quatro conjuntos de habilidades são ensinadas:
(1) mindfulness
(2) efetividade interpessoal
(3) regulação emocional
(4) tolerância a mal-estar

MINDFULNESS
•Entendidocomooprocessointencionalde
observar,descrevereparticipardeumaúnica
atividadenomomentopresenteesem
julgamento.

MINDFULNESS

Efetividade Interpessoal
•Refereaumconjuntodecomportamentos
relacionadosafazerpedidosdeforma
assertiva,colocarlimites,desenvolverbons
relacionamentos,minarrelacionamentosruins
emanter-sefielaseusprópriosvalores.

Regulação Emocional
•Consisteemestratégiasdirecionadasà
diminuiçãodafrequênciadeemoções
indesejadas,aocontroledefatoresde
vulnerabilidadeàsemoções.

Tolerância a Mal-estar
•Abarcatantotécnicasemergenciaisde
sobrevivênciaacrisesquanto.

Consultoria por telefone
•Situações de crise
•Implementar habilidades treinadas em uma
situação nova ou difícil
•Fortalecer algum ganho terapêutico
•Fomentar a relação terapêutica
•Analisar e comunicar limites pessoais!

Reunião de consultoria:
•Monitorar e aumentar a fidelidade aos princípios da DBT
•Revisar as análises em cadeia
•Revisar as análises de soluções
•Avaliar a motivação do terapeuta
•Praticar a aplicação de procedimentos de intervenção
•Utiliza-se as mesmas estratégias voltadas para os clientes:
validação
análise em cadeia
ensaio comportamental
postura dialética

Reunião de Consultoria
•Ocorreumavezporsemanaetemduraçãodeduashoras,
segueumaestruturapredeterminada:
(1)praticarmindfulnessporalgunsminutos;
(2)relembrarosacordosfeitosnaequipe;
(3)lerasanotaçõesdaúltimareunião;
(4)elaboraraagendadodia;
(5)abordarcadaumdostópicoslistadosnaagenda.

•Alémdisso,osmembrosdaequipeassumem
papéisdiferentes,asaber:líder(responsável
porconduzirareunião);observador
(encarregadodesinalizarquandoalguémfaz
umcomentárioimbuídodeinvalidaçãoou
julgamento);anotador(quefazaatadas
atividadesrealizadasnareuniãoelistaas
pendências);econdutordapráticade
mindfulness

TRATAMENTO
•ADBTusaumahierarquiadecomportamentospara
determinaraordemdaintervenção.Essaestrutura
serveaváriospropósitosterapêuticos:
(1)diminuiaprobabilidadedeoterapeutaseperder
emmeioaosdiversosproblemasdocliente;
(2)possibilitaqueotratamentofoquenosproblemas
maisgravesemvezderesponderapenasà“criseda
semana”;
(3)impedequeohumoratualdoclientedeterminea
agendadasessão;
(4)favorecearesoluçãodosproblemasdeforma
definitivaemvezdeapenasafugentá-los
provisoriamente

•Aconstruçãodahierarquiaéfeitapormeioda
traduçãodasqueixasdoclienteem
comportamentos-problema,que são
categorizadosemdiferentesestágios,eda
traduçãodeseusobjetivosem
comportamentos-alvo.

•ADBTordenaaintervençãoemquatro
estágios,quesãoprecedidosporumafasede
pré-tratamento.

Pré-tratamento
•Duraçãovariaentreduasequatrosessões,o
terapeutadeve:
(1)fortaleceramotivaçãodoclienteemsemanter
vivo;
(2)desenvolverumaboarelaçãoterapêutica;
(3)apresentarinformaçõespsicoeducativas;
(4)explicarofuncionamentodaDBT;
(5)obtercomprometimentodoclienteemseguiro
planodetratamentoporumano;
(6)selecionaros comportamentos-problema,
categorizando-osnosEstágios1,2,3e4

Estágio 1
•Omaisaltodahierarquia,ésubdividoemquatro
conjuntosdecomportamentos:
(1)comportamentosquecolocamavidaemrisco,tais
comoaçõessuicidas,autolesãoeideaçãosuicida;
(2)comportamentosqueinterferemnaterapia,como
atrasaroufaltarnasessãoounogrupodetreinode
habilidades,comportamentosnãocolaborativosem
sessão,nãoimplementarsoluçõesforadasessãoetc.;
(3)comportamentosquetrazemprejuízosseverosparaa
qualidadedevida,comoabusardedrogas,comer
compulsivamenteepurgar,agredirpessoasetc.;
(4)déficitscomportamentaisseveros

Estágio 2
•UmavezqueoscomportamentosdeEstágio1
estejamsobcontrole,oterapeutapassaapriorizaro
Estágio2
•Engloba,emprimeirolugar,otranstornodoestresse
pós-traumático,mastambémsinaisesintomasde
outrostranstornospsiquiátricosquenãoforam
tratadosnoEstágio1,desregulaçãoemocional
exacerbada,esquivaexperiencialeoutras
dificuldadesrelacionadasasentimentosintensosde
solidão,vergonha,culpa,raivaetc.

Estágio 3
•Dizrespeitoàmelhorageraldaqualidadede
vida,noqualsebuscaalcançarobjetivosde
vida,melhorarosrelacionamentos(familiares,
amorosos,amigáveis),desenvolversatisfação
profissional,cuidardasaúde,aumentara
autoestimaeconstruirautorrespeito.

Estágio 4
•FoipostuladoporLinehanapenasparaos
clientesquesesentemdesconectadosdealgo
maioretêmnecessidadedeumaexperiência
transcendentaldeliberdade.Assim,oobjetivo
daintervençãoélevaroclientedeuma
sensaçãodeincompletudeparaumasensação
deconexãocomotodo.

ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO:
•aceitação, mudança e dialética.
➢Paradigmadeaceitação,comunicaçãorecíprocae
estratégiasdevalidação;
➢Paradigmademudança,análiseemcadeiaeanálise
desoluções,oqueincluitécnicasdecontrolede
estímulos,exposição,modificaçãocognitiva,treino
dehabilidadesemanejodecontingências,alémde
estratégiasdecomprometimento;
➢Paradigmadialético,comunicaçãoirreverentee
estratégiasdialéticasquevisamcriarmovimentoem
situaçõesdeimpasse.

Estratégias de validação
•Validaçãoéacomunicaçãoexplícitadequeaforma
comoapessoasecomporta,pensaesenteé
coerente,relevanteejustificável.
•Oqueoterapeutadevevalidar:
(1)aimportânciadoproblema;
(2)adificuldadeemresolverasituação;
(3)adoremocional;
(4)asensaçãodeestarforadocontrole;e
(5)oobjetivoúltimodocliente,aindaquenãoa
maneira.

Seis diferentes níveis de validação
topográfica
•Nível1-EscutareObservar-consisteemprestar
atençãonoqueoclienteestáfalandoparaentender
oqueéimportanteparaele,incluindooconteúdo
verbal,maneiradefalar,nuancesdeexpressão,tom
devoz,posturaetc.
•Nível2-ReflexãoPrecisa-orelatodoclientesobre
seussentimentos,pensamentosecomportamentos
éparafraseado.Éfundamentalqueoterapeutanão
expresseaprovação,reprovação,encorajamentoou
crítica,ouseja,deveassumirumaposturadenão
julgamento.

•Nível3-ArticulaçãodoNãoVerbalizado-comunica
entendimentosobreaspectosdaexperiênciado
clientequenãoforamrelatadosporele,istoé,o
terapeutarevelademodoempáticoecuidadoso
suasinferênciasacercadesentimentos,
pensamentosecomportamentosquepodemter
ocorridoemdeterminadoepisódio.
•Nível4-ValidaçãoviaHistóriaCausal,oterapeuta
comunicaqueossentimentos,pensamentose
comportamentosdoclientesãocoerentes,
justificáveiseatéadaptativosemrazãodasua
história(genéticaeambiental)

•Nível5-ValidaçãoviaMomentoCausalAtual-é
semelhanteaoNível4,mas,nessecaso,oterapeuta
comunicaqueossentimentos,pensamentose
comportamentosdoclientesãocoerentes,
justificáveiseadaptativosemrazãodascircunstância
atuais.
•Nível5-GenuinidadeRadical-oterapeutasecoloca
numaposiçãodeigualdadecomseuclienteeagede
maneiraespontâneaeautêntica,semprecom
compaixão,demodoaexpressarprofundorespeito
porele.

Estratégias de mudança
•Oprimeiroemaisessencialcomponentedas
estratégiasdemudançaéaanáliseemcadeia,um
tipodeanálisefuncionalquevisaidentificarpassoa
passooseventosqueocorreramantesedepoisda
emissãodocomportamento-problema.
•Talanálisepermitequeoterapeutaidentifiquecada
elementoproblemáticodacadeiae,
consequentemente,qualpartedelarequer
intervenção.

ANÁLISE EM CADEIA
•Objetivodeidentificarasvariáveisdecontroledeum
únicoepisódiodeumcomportamento-problema.
•Diversasanálisesemcadeiadeummesmo
comportamentoproblemapermitemidentificaros
fatoresrelacionadosaele.
•Essaanálisedetalhadapermitequeterapeuta
identifiquecadaelementoproblemáticodacadeiae,
consequentemente,emquepedaçodacadeiadeve
serrealizadaumaintervenção.

A construção de uma análise em cadeia deve
percorrer as seguintes etapas:
(1)Descreveroperacionalmenteocomportamento-
problema(registradonocartãodiário),identificando
suaspropriedades-topografia,intensidade,duraçãoe
frequência.Nessesentido,nuncasedeveutilizar
termosvagos,como“crise”ou“acessoderaiva”,mas
pormenorizaraaçãoespecífica.Porexemplo,o
comportamentodecortar-sedeveriaincluira
profundidadeeocomprimentodocorte,enquantoo
decomercompulsivodeveriaincluirotipoea
quantidadedecomidabemcomoavelocidadeda
ingestão.

(2)Identificaroeventoambientaldesencadeante,isto
é,oestímuloqueacionouasequênciadeeventosque
levouaocomportamento-problema.Emoutras
palavras,oeventodesencadeanteéaqueleque
precipitouaocorrênciadocomportamentonaquela
ocasião.

(3)Especificaroselosqueocorreramentreoevento
desencadeanteeaemissãodocomportamento-
problema,demodoquesejapossíveldetalharo
encadeamentodeeventosquelevaramoclientedo
pontoAparaopontoB.Oselospodemser:ações,
pensamentos,sensaçõessomáticaseemoçõesdo
clientee/oueventosnoambiente,incluindoaçõesde
outraspessoas.Emsuma,oselosdizemrespeitoauma
sequênciadecontingênciasencadeadas.

(4)Determinarosfatoresdevulnerabilidade,
entendidoscomoqualquercondiçãodoindivíduoque
aumentaopoderevocativodoeventodesencadeante,
taiscomodores,doenças,privaçãodesono,efeitosde
drogas,ressaca,fome,mánutriçãoetc.

(5)Descreverasconsequênciaspositivasenegativas
produzidas pelo comportamento-problema,
especificandosesãodecurto,médiooulongoprazo.
Aoexaminarasconsequências,oterapeutalevanta
hipótesesfuncionaissobreosprocessosenvolvidos,
comoreforçamentopositivo,reforçamentonegativo,
reforçamentointermitente,puniçãoeextinção

➢Aelaboraçãodaanáliseemcadeiadeveresponderàs
seguintesperguntas:Qualéocomportamento-
problema?Qualfoioeventodesencadeantequefez
comqueoclientesedirecionasseaesse
comportamento?Quaisoselosentreestímulo
desencadeanteeocomportamento-problema?O
quetornouoclientemaissuscetívelaemitiresse
comportamento?Quaisforamasconsequências
dessecomportamento?

Estratégias de soluções
•Baseiamemprocedimentosdeintervenção
originadosnasterapiascomportamentaise
cognitivo-comportamentais,sobretudonastécnicas
decontroledeestímulos,exposição,modificação
cognitiva,manejodecontingênciase
desenvolvimentoderepertóriocomportamental
(especialmentepormeiodotreinodehabilidades).

Estratégias de Mudança
•Écompostopelasestratégiasdecomprometimento,
quevisampromovermotivaçãonoclienteparaaderira
umprocedimentoespecíficooucomprometer-secomo
planodetrabalhocomoumtodo.Algumas:
✓Prósecontras:aconsiderarasvantagense
desvantagensdemudarseucomportamento-problema
oudemantê-locomoestá,permitindo,assim,um
comprometimentomaisesclarecido
✓Advogadododiabo:oterapeutaargumentaafavorda
manutençãodocomportamento-problemaparaque,
assim,oclientesesintacompelidoaargumentara
favordamudança,fortalecendoseucomprometimento
comseusprópriosobjetivos.

✓Modelagem:oterapeutaaumentagradualmenteo
comprometimentodoclientereforçandopequenase
sucessivasevoluçõesnadireçãodesejada.
✓Liberdadedeescolhaeausênciadealternativas:o
terapeutaexplicitaapermaneceremitindo
determinadocomportamento-problema,mas
enfatizasuasconsequênciasaversivasea
necessidadedemodificá-loparaalcançarseus
objetivos.

✓Conectarcomprometimentosatuaiscom
comprometimentosanteriores:oterapeutarelembra
umepisódiodahistóriadevidadoclientenoqualele
secomprometeuamudarefoibem-sucedidoea
vinculacomapossibilidadedemudançanocontexto
atual.
✓Portanacara:oterapeuta,inicialmente,fazuma
solicitaçãoextremamentecustosaedifícil,aqualo
clienteprovavelmentevainegar;emseguida,o
terapeutafazumasegundasolicitaçãomenos
custosa(queéaquelaqueelerealmentequer)

Formulação de Caso
Quatroconjuntosdeconceitosformamas
“lentes”pelasquaisqualquercomportamento-
problemaserávisto:
•ConceitosbásicosdaAnálisedoComportamento.
•ModeloBiossocial.
•EstágiosdeTratamento.
•Filosofiadialéticacomoracionaldoprocessode
mudança.

AUTOMONITORAMENTO
•Cartãodiáriopararegistrarafrequênciaeintensidadede
comportamentos-alvo.
•Cartãodiáriopararegistrarotreinoeousodehabilidades.
•Aplicativo...

Manejo de pacientes
em crise
•A função do terapeuta DBT não é evitar o suicídio!
•É construir uma vida que valha a pena ser vivida!
SíntesedialéticaDepoisquesealcança(ouretoma)mesmouma
síntesefrágil,aterapiasevoltaparaduasmetasfundamentais:
•(1)ajudarapacienteaconstruirumavidaquevalhavivere
•(2)substituirtentativasdesadaptativasderesolverproblemas
porcomportamentoshábeisdesoluçõesdeproblemas

Princípios do atendimento ao
paciente suicida
1. Prestar atenção ao afeto e não ao conteúdo
2. Analisar o problema no AGORA
3. Focar na Solução de Problemas
4. Foco na Tolerância ao Afeto (DistressTolerance)
5. Obter um compromisso com um plano de ação
6. Avaliar o potencial suicida
7. Prever recorrência da resposta de crise

Comportamento suicida/ autolesão
• resuma o problema
• Promova
esperança
• Valide
O cliente se encaixa em 2 dos 3 critérios: intenção,
planejamento e acesso a meios letais?
cliente está disposto/a a combinar
contrato para sua segurança
• reduza alto risco
ambiental • desenvolva
plano de ação
baseado em técnicas
de aceitação
há algum obstáculo para o
plano de ação?
sim
sim
sim
não
não
não
Use estratégias de compromisso para facilitar
compromisso com segurança
cliente está disposto?
não sim
cliente está disposto e capaz para ir ao PS?
desenvolva plano de ação com
estratégia de aceitação
há algum obstáculo para o
plano?
sim não
• desenvolva
plano de
back-up •
trabalhe
questões com
o problema
• antecipe
recorrência da
crise
• consiga
compromiss
o com ação
• antecipe
recorrência
da crise
• desenvolva
plano de back-
up
• trabalhe
questões com o
problema
• antecipe
recorrência da
crise • Marque
ligação de
follow up
• consiga compromisso
com ação • antecipe
recorrência da crise
• Marque ligação de follow
up
nãosim
consulte o cliente
sobre como ele vai
ligar para o PS
Consiga o
compromisso do
cliente
Faça o cliente ligar do
PS
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com cliente na
linha

SIMULAÇÃO ATENDIMENTO TELEFÔNICO
•O paciente quando em crise, fica limitado cognitivamente a
ver qualquer coisa além da crise;
•Sempre avalie o potencial suicida da situação;
•Se houver risco percebido, o plano de crise será ensinado logo
no início do tratamento;
•Atente para a função do comportamento parassuicida ou
suicida, para então determinar como agir;
•Mantenha registrado todo o manejo feito durante o
tratamento;

SIMULAÇÃO ATENDIMENTO TELEFÔNICO
•Se necessário qualquer procedimento compulsório, o
paciente deve saber o motivo. Ex: terapeuta assusta com a
situação;
•Na ligação de socorro não é hora de fazer terapia;
•Ensine seu paciente a se comunicar com você –“nem demais,
nem de menos”