•MarshaLinehan
•Internadaaos17anos(1961)
•26mesestrancadaemuma
pequenasaladeisolamento.
•AntipsicóticoseBenzodiazepínicos
•MuitashorasdeanáliseFreudiana
•30sessõesdeECT
“quando eu sair, eu vou voltar e levar outros para fora daqui”
DBT assume algumas concepções sobre os
terapeutas e a terapia
•(1)acoisamaisrelevantequeosterapeutaspodemfazeré
ajudarosclientesamudar;
•(2)osprincípiosdecomportamentosãouniversais,afetando
osterapeutasassimcomoafetamosclientes;
•(3)arelaçãoentreterapeutaseclienteséumarelaçãoentre
iguais;
•(4)clareza,precisãoecompaixãosãodeextremaimportância
naconduçãodaDBT;
•(5)osterapeutaspodemfalharnaaplicaçãoefetivadaDBTe,
mesmoquandoaplicadadeformaefetiva,elapodenão
alcançaroresultadodesejado;
•(6)osterapeutasquetrabalhamcomclientesgravesprecisam
desuporte.
FUNÇÕES E MODOS DE INTERVENÇÃO DA DBT
•Umaintervenção-padrãodeDBTdevegarantirquecinco
funçõessejamatendidas:
(1)aprimorarascapacidadesdocliente,ouseja,promover
aaquisiçãoeofortalecimentodenovos
comportamentos;
(2)melhoraramotivaçãodoclienteempermanecerno
tratamentoeemefetuarmudançasemseus
comportamentos;
Modos de intervenção
•(1) psicoterapia individual;
•(2) treinamento de habilidades;
•(3) consultoria por telefone;
•(4) tratamentos auxiliares;
•(5) reunião de consultoria entre terapeutas.
Terapia individual
•Núcleo organizador da intervenção.
•Modificar comportamentos-alvo (análises em
cadeia e de soluções
•Manejo de crise
Treinamento de Habilidades
•Objetivo desenvolver e praticar repertórios
comportamentais voltados ao enfrentamento
e à resolução das dificuldades vividas pelos
clientes.
Treinamento de habilidades
•Em média 24 semanas
•Funciona como uma aula (não é terapia em grupo)
•Quatro conjuntos de habilidades são ensinadas:
(1) mindfulness
(2) efetividade interpessoal
(3) regulação emocional
(4) tolerância a mal-estar
Tolerância a Mal-estar
•Abarcatantotécnicasemergenciaisde
sobrevivênciaacrisesquanto.
Consultoria por telefone
•Situações de crise
•Implementar habilidades treinadas em uma
situação nova ou difícil
•Fortalecer algum ganho terapêutico
•Fomentar a relação terapêutica
•Analisar e comunicar limites pessoais!
Reunião de consultoria:
•Monitorar e aumentar a fidelidade aos princípios da DBT
•Revisar as análises em cadeia
•Revisar as análises de soluções
•Avaliar a motivação do terapeuta
•Praticar a aplicação de procedimentos de intervenção
•Utiliza-se as mesmas estratégias voltadas para os clientes:
validação
análise em cadeia
ensaio comportamental
postura dialética
Reunião de Consultoria
•Ocorreumavezporsemanaetemduraçãodeduashoras,
segueumaestruturapredeterminada:
(1)praticarmindfulnessporalgunsminutos;
(2)relembrarosacordosfeitosnaequipe;
(3)lerasanotaçõesdaúltimareunião;
(4)elaboraraagendadodia;
(5)abordarcadaumdostópicoslistadosnaagenda.
A construção de uma análise em cadeia deve
percorrer as seguintes etapas:
(1)Descreveroperacionalmenteocomportamento-
problema(registradonocartãodiário),identificando
suaspropriedades-topografia,intensidade,duraçãoe
frequência.Nessesentido,nuncasedeveutilizar
termosvagos,como“crise”ou“acessoderaiva”,mas
pormenorizaraaçãoespecífica.Porexemplo,o
comportamentodecortar-sedeveriaincluira
profundidadeeocomprimentodocorte,enquantoo
decomercompulsivodeveriaincluirotipoea
quantidadedecomidabemcomoavelocidadeda
ingestão.
Manejo de pacientes
em crise
•A função do terapeuta DBT não é evitar o suicídio!
•É construir uma vida que valha a pena ser vivida!
SíntesedialéticaDepoisquesealcança(ouretoma)mesmouma
síntesefrágil,aterapiasevoltaparaduasmetasfundamentais:
•(1)ajudarapacienteaconstruirumavidaquevalhavivere
•(2)substituirtentativasdesadaptativasderesolverproblemas
porcomportamentoshábeisdesoluçõesdeproblemas
Princípios do atendimento ao
paciente suicida
1. Prestar atenção ao afeto e não ao conteúdo
2. Analisar o problema no AGORA
3. Focar na Solução de Problemas
4. Foco na Tolerância ao Afeto (DistressTolerance)
5. Obter um compromisso com um plano de ação
6. Avaliar o potencial suicida
7. Prever recorrência da resposta de crise
Comportamento suicida/ autolesão
• resuma o problema
• Promova
esperança
• Valide
O cliente se encaixa em 2 dos 3 critérios: intenção,
planejamento e acesso a meios letais?
cliente está disposto/a a combinar
contrato para sua segurança
• reduza alto risco
ambiental • desenvolva
plano de ação
baseado em técnicas
de aceitação
há algum obstáculo para o
plano de ação?
sim
sim
sim
não
não
não
Use estratégias de compromisso para facilitar
compromisso com segurança
cliente está disposto?
não sim
cliente está disposto e capaz para ir ao PS?
desenvolva plano de ação com
estratégia de aceitação
há algum obstáculo para o
plano?
sim não
• desenvolva
plano de
back-up •
trabalhe
questões com
o problema
• antecipe
recorrência da
crise
• consiga
compromiss
o com ação
• antecipe
recorrência
da crise
• desenvolva
plano de back-
up
• trabalhe
questões com o
problema
• antecipe
recorrência da
crise • Marque
ligação de
follow up
• consiga compromisso
com ação • antecipe
recorrência da crise
• Marque ligação de follow
up
nãosim
consulte o cliente
sobre como ele vai
ligar para o PS
Consiga o
compromisso do
cliente
Faça o cliente ligar do
PS
ligue para 190
com cliente na
linha
SIMULAÇÃO ATENDIMENTO TELEFÔNICO
•O paciente quando em crise, fica limitado cognitivamente a
ver qualquer coisa além da crise;
•Sempre avalie o potencial suicida da situação;
•Se houver risco percebido, o plano de crise será ensinado logo
no início do tratamento;
•Atente para a função do comportamento parassuicida ou
suicida, para então determinar como agir;
•Mantenha registrado todo o manejo feito durante o
tratamento;
SIMULAÇÃO ATENDIMENTO TELEFÔNICO
•Se necessário qualquer procedimento compulsório, o
paciente deve saber o motivo. Ex: terapeuta assusta com a
situação;
•Na ligação de socorro não é hora de fazer terapia;
•Ensine seu paciente a se comunicar com você –“nem demais,
nem de menos”