8° ANO - CIENCIAS.pdf

ElizaneGoncalvesSant 444 views 71 slides Nov 11, 2022
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About This Presentation

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Direção geral: Guilherme Luz
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de projetos editoriais: 
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Renato Tresolavy e Thais Ginicolo Cabral
Produção editorial: iEA Soluções Educacionais
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção: Paula Godo  
e Adjane Oliveira
Revisão: iEA Soluções Educacionais
Arte: Daniela Amaral 
(ger.), Catherine Ishihara (coord.),  
Katia Kimie Kunimura 
(edição de arte),  
Fernando Afonso do Carmo e Nicola Loi 
(editores de arte) 
Diagramação: iEA Soluções Educacionais
Iconografia: Sílvio Kligin 
(ger.), Roberto Silva (coord.) e Evelyn Torrecilla
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana 
(coord.), 
Angra Marques 
(licenciamento de textos), Erika Ramires, Luciana Pedrosa  
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Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
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© SOMOS Sistemas de Ensino S.A.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)  
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Maxi : ensino fundamental 2 : ciências : 6º ao 9º
ano : cadernos 1 a 4 : professor / obra coletiva :
responsável Thais Ginicolo Cabral. -- 1. ed. --
São Paulo : Maxiprint, 2019.
Bibliografia.
1. Ciências (Ensino fundamental) I. Cabral, Thais
Ginicolo.
18-14782 CDD-372.35
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino fundamental    372.35 
Maria Alice Ferreira – Bibliotecária – CRB-8/7964
2019
ISBN 978 85 7837 899 8 (PR)
Código da obra 627738
1
a
 edição
1
a
 impressão
Foto de capa: Joselito/Unsplash
CIÊNCIAS
Gabriel Marcos Domingues de Souza
Rosélis Aparecida Bahls Felix

MANUAL DO
PROFESSOR
? Ciências
Parte geral
Apresentação ..........................................................................................................4
O planejamento escolar e a autonomia do professor ........................................9
A Base Nacional Comum Curricular ....................................................................10
Referências ............................................................................................................11
Parte específica
A BNCC e as Ciências ............................................................................................12
Objet ivos ................................................................................................................12
Sugestão de aulas .................................................................................................12
Comentários e resoluções das atividades .........................................................15
Sugestões de leitura ............................................................................................17
Referências ............................................................................................................18

Parte geral
 Apresentação 
Proposta pedagógica
Tendo em vista que o processo de ensino-aprendi-
zagem se dá pela interação permanente entre razão e
emoção, teoria e prática, o Sistema de Ensino apresen-
ta como proposta pedagógica práticas de sala de aula
que privilegiam a construção significativa de conheci-
mentos (o saer cognitivo? e favorece um espaço maior
para o traalho com a afetividade? a ?edagogia ?fetiva,
que desenvolve aspectos socioculturais e emocionais?
?creditamos que as competências socioemocionais
(ou não cognitivas? são indissociáveis das cognitivas e
importantíssimas no processo de desenvolvimento da
aprendizagem, destinando-se a traalhar nos alunos o
controle consciente das emoções, o estaelecimento
de relações sociais saudáveis, a resolução de prole-
mas interpessoais, além de outras hailidades?
?om ase nessa proposta, o material do Ensino
?undamental – ?nos ?inais foi elaorado por uma
equipe de professores e especialistas em Educação
que conhecem a realidade e as necessidades dessa
fai?a etária e dão prioridade ao acompanhamento dos
alunos nos campos afetivo, socioemocional e cogniti-
vo? ?utros pontos de destaque da ora são a atenção
às produções culturais do universo ?uvenil, a valoriza-
ção do entusiasmo do ?ovem para aprender, o esta-
•AêAianApães rAs êanaãAçs As es idarores iens oçs PdAçã€Açs
disciplinares? tamém o contato com oras de grandes
oóãaçãoçs•óoçaêAaóeçsAsAçãóopvAaóeçsAsiensesrAçApteêta-
mento da tecnologia, além de total alinhamento com a
?ase ?acional ?omum ?urricular (??????
?esse cenário, destacamos a importância da atua-
ção do professor, a quem cae desempenhar, com afe-
to e responsailidade, ricas mediações de aprendiza-
gem e criar uma cultura de altas e?pectativas, além de
incentivar a participação ativa e enga?ada dos alunos,
que, motivados, costumam responder positivamente
ao aprendizado, perceendo o papel do indivíduo nas
transformações dos processos histórico, político e éti-
co para o e?ercício pleno da cidadania, o que amplia as
possiilidades de sucesso acadêmico?
?om o propósito de orientar a escola para sua me-
lhor utilização, o material didático impresso do Sistema
?a?i de Ensino ?undamental – ?nos ?inais é dividido
em quatro ?adernos por ano de acordo com as seguin-
tes áreas do conhecimento? ?inguagens, ?atemática,
?iências da ?atureza e ?iências ?umanas? Em ?ingua-
gens, temos as disciplinas ?íngua ?ortuguesa, ?rte e
?íngua ?nglesa? em ?iências ?umanas, temos ?istória
e ?eografia, além de ?atemática e ?iências, que levam
o mesmo nome das respectivas áreas?
? ?anual do ?rofessor serve como apoio pedagógi-
co e traz sugestões para o plane?amento de aulas, mas
pode ser utilizado com total autonomia? Esperamos
que este material possa acompanhar você e os alunos
neste ano escolar e que durante essa tra?etória ocor-
ram e?periências de aprendizagem em-sucedidas?
A Pedagogia Afetiva
?artindo do pressuposto de que o vínculo de afe-
to é fundamental para o processo de aprendizagem e
construção de uma relação de qualidade entre alunos
e professores, foi realizada uma vasta revisão da lite-
ratura sore a ?edagogia ?fetiva, em que foram revisi-
tadas as hailidades e competências socioemocionais,
as descoertas trazidas pela ?eurociência e teorias de
ensino-aprendizagem (correntes educacionais??
?ssim, nossa proposta tem como ase os seguintes
campos?
?? ?ailidades socioemocionais e valores
??? ?ontriuições dos estudos da ?eurociência
???? ?orrentes educacionais
? taela da página seguinte traz a correlação en-
tre habilidades socioemocionais e valores? ?om ase
nela você poderá criar atividades que desenvolvam os
dois aspectos?
Ciências
4

Habilidades socioemocionais Valores do Sistema Maxi de Ensino
Correlação entre habilidades socioemocionais e
valores do Sistema Maxi de Ensino
Autonomia emocional Valores éticos da autonomia
Capacidade de gerenciar as emoções de maneira
equilibrada e independente do meio externo, de
pessoas e situações, promovendo a melhoria da
expressão afetiva em suas inter-relações em diversas
dimensões.
Comunicação
Valorização da diversidade de ideias
e das manifestações artísticas e
culturais
Capacidade de comunicar-se de maneira clara, assertiva
e com intencionalidade positiva. É uma forma de
expressão da afetividade. Críticas construtivas são
realizadas por meio de observações, e não de avaliações
pessoais, evitando-se as críticas generalistas, que
podem desencadear a defesa imediata sem análise ou
a autocrítica.
Flexibilidade
Solidariedade e respeito ao bem
comum
Capacidade de admitir erros, enganos e equívocos como
experimentos ricos para aprendizado pessoal, além de
considerar o ponto de vista alheio e aceitar mudanças.
Pensamento crítico
Direitos e deveres da cidadania, do
exercício da criticidade
Capacidade de analisar e avaliar cenários e situações,
comparar informações divergentes e desenvolver visão
pessoal e posicionamento com base nesses dados,
reconhecendo direitos e deveres pessoais e coletivos,
além de praticar a crítica reflexiva, buscando agir
positivamente.
Responsabilidade Responsabilidade
Capacidade de cumprir combinados com esforço
e persistência mesmo diante de obstáculos.
Demonstração de firmeza, organização e clareza na
realização do que é proposto.
Solidariedade
Solidariedade e respeito ao bem
comum
Capacidade de observar o mundo e de agir para mudá-lo,
compreendendo sistêmicas das quais faz parte e levando
em conta as necessidades das pessoas, contribuindo
para seu bem-estar, com o despendimento de tempo e
de recursos pessoais e/ou materiais.
e expresse suas emoções, justificando seu ponto de
vista, seguem algumas orientações:
? Elaborar um projeto de aulas que reflita as neces-
sidades e os desejos dos estudantes, seguido por
uma reflexão mediada pelo professor sobre as
ações necessárias para alcançá-los e os limites que
precisam ser estabelecidos.
? Desenvolver um painel com as conquistas signi-
ficativas do grupo de alunos, usando textos, ima-
gens e vídeos produzidos por eles.
? Com base em um problema resultante de uma ação
individual ou coletiva, apresentar um plano para
enfrentá-lo e colocá-lo em prática.
? Listar aspectos necessários para tomar decisões
éticas.
A seguir, são apresentadas duas situações para
auxiliar na tarefa prática. Observe que elas remetem
a conceitos importantes – interação e mediação. As
atividades podem ser realizadas em qualquer uma
das disciplinas que compõem o currículo. (Uma reu-
nião de professores em que sejam compartilhados as
práticas e os resultados do trabalho com os alunos
pode ser um excelente recurso de troca e formação
do grupo.)
1. Valor e habilidade socioemocional:
autonomia
Para a formação de um aluno autônomo, que consi-
ga comunicar assertivamente desejos e insatisfações,
que seja capaz de ouvir atentamente e com respeito co-
legas e professores, que esteja atento ao próprio corpo
Ciências
5

2. Valor e habilidade socioemocional:
responsabilidade
Para a formação de um aluno responsável, capaz de
cumprir com persistência combinados e propósitos, de-
monstrando firmeza, organização e clareza na realização
dos objetivos aos quais se propõe, seguem as orientações:
? Apresentar características de pessoas responsáveis.
? Incentivar um comportamento respeitoso consigo
mesmo e com o próximo em eventos coletivos, seja
em um trabalho em grupo, seja em uma apresenta-
ção para público externo.
? Analisar situações em que é necessário resistir à
frustração e desenvolver um plano com mais de uma
opção de solução.
Com relação às contribuições da Neurociência, desta-
camos a importância do trabalho com as funções executivas
(habilidades cognitivas necessárias para o controle e a re-
gulação de nossos pensamentos, emoções e ações). Essas
funções, quando exercitadas intencionalmente, por meio de
atividades e jogos, ampliam as possibilidades de êxito.
Quatro categorias compõem esse conjunto de habilida-
des – o controle inibitório, a memória de trabalho, a flexibi-
lidade cognitiva e a atenção.
Estudos indicam os benefícios resultantes da prática
da respiração plena (ou mindfulness), que pode ser com-
preendida como “estado mental particular que une atenção
focada no presente, consciência aberta e memória de si”
1
.
Mindfulness pode também ser entendido como um conceito
que vai além da meditação e que se traduz em um estado
de consciência no qual se está atento à experiência do mo-
mento. O exercício da atenção plena ajuda a desenvolver a
habilidade de interromper a elaboração cognitiva de emo-
ções negativas, a reduzir os sintomas de ansiedade, possi-
bilitando mais criatividade, aumento da resistência emocio-
nal e maior aproveitamento do que se faz.
1
LEAHY, R. Regulação emocional em psicoterapia. Porto Alegre: Artmed, 2013.
A prática da atenção plena é passível de ser rea-
lizada em sala de aula e consiste na manutenção do
foco na respiração e na observação do ritmo de ins-
piração e expiração, com o objetivo de perceber os
momentos em que a atenção se dispersa e, assim,
recuperá-la.
Para fazer esse exercício em sala, seguem algumas
orientações:
? Solicitar aos alunos que se sentem confortavel-
mente na cadeira, apoiando os pés no chão e colo-
cando as palmas das mãos abertas sobre as coxas.
? Explicar a eles que o exercício que farão a seguir,
de acordo com os comandos dados por você, tem
como objetivo recuperar a atenção e o foco, benefi-
ciando a consciência do momento presente. Infor-
mar que não se deve dormir durante a prática.
? Pedir ao grupo que preste atenção às badaladas
suaves que você fará usando um instrumento
como uma tigela de metal, um sino ou um objeto de
bronze. Combinar um tempo de 10 minutos inicial-
mente e pedir que a turma não seja interrompida
nesse período.
? Solicitar aos alunos que fechem os olhos e acom-
panhem o número de batidas que você dará, com
delicadeza, usando o objeto metálico. As batidas
deverão ser realizadas em um intervalo de tempo
regular. Empregando um tom de voz baixo, pedir
que contem o número de batidas, que pode variar
de 30 a 50. Nesse caso, o importante não é o nú-
mero, mas o fato de os alunos terem de se deter
em uma atividade que necessita de foco.
? Um minuto ou dois após as batidas terminarem,
solicitar que os alunos iniciem o processo de
“despertar” abrindo lentamente os olhos para a
retomada das atividades. Ao final das sessões,
você pode pedir a eles que compartilhem a expe-
riência que tiveram no decorrer do exercício.
Por fim, ressaltamos as correntes educacionais, que
partem do pressuposto de que os alunos aprendem por
meio de um rico processo de construção de conhecimen-
tos, como o de interação e o de mediação, resultado de
interações planejadas pelo educador e realizadas entre
os estudantes.
Ciências
6

Explorados por Feuerstein (2002)
2
, a partir de sua re-
lação com o fazer educativo, os conceitos de intenciona-
lidade, sentimento de competência, significado e meta-
cognição deverão ser praticados. Provavelmente, alguns
deles já são utilizados em sua prática pedagógica. Elabo-
rar uma lista relacionando esses conceitos às correspon-
dentes ações planejadas pode compor um rico quadro de
estratégias que integrarão o seu plano de intervenções
pedagógicas.
O Sistema Maxi de Ensino acredita que, por meio de
mediações de qualidade, o professor pode construir com
os alunos um caminho de aprendizagem significativa, que
considera as crianças e os jovens protagonistas de seu
processo, desenvolvendo a consciência de seus direitos e
deveres, em busca da excelência acadêmica e da autono-
mia cognitivo-afetiva.
Apresentação de boxes
e seções
A divisão das disciplinas do Sistema Maxi de Ensino
no Ensino Fundamental – Anos Finais é feita em Unida-
des, sendo cada uma dessas Unidades dividida em três
grandes blocos: teoria, sistematização e síntese.
Com relação à teoria, elaboramos diversos boxes e
seções cuja finalidade é motivar e incentivar a participa-
ção dos alunos na construção do conhecimento.
No tocante à sistematização, disponibilizamos ativi-
dades variadas que têm como objetivo levar os alunos
a apropriar-se do conteúdo trabalhado na Unidade. Em
cada uma das atividades é indicado para o professor o
grau de dificuldade por meio dos ícones a seguir.
Nível fácil Nível médio Nível difícil
Por fim, com a síntese pretendemos facilitar os estudos
por meio de um esquema visual do que foi abordado nas
aulas. Confira, a seguir, todos os boxes e seções do material.
Mundo digital
Sugestões de sites, objetos educacionais digitais
(OEDs) ou vídeos, por meio de um QR Code, para que os
alunos desenvolvam o hábito de utilizar esse meio para
o aprimoramento de seus conhecimentos e a ampliação
de seus horizontes.
2
DAS ROS, S. Z. Pedagogia e mediação em Reuven Feuerstein: o processo de mudança em adultos com história de deficiência. São Paulo:
Plexus, 2002.
Saiba mais
Curiosidades ou sugestões de livros que complemen-
tam o assunto que está sendo estudado na Unidade.
Conectando saberes
A proposta deste recurso é estabelecer relações in-
terdisciplinares entre os conteúdos.
Glossário
Definição de termos importantes da Unidade.
Biogra�a
Informações sobre personalidades importantes.
Jogo rápido
Atividades breves, sugeridas ao longo da teoria, para
avaliar o aprendizado do aluno quanto aos conceitos
estudados na Unidade (avaliação diagnóstica).
É verdade?
Este recurso traz uma afirmação, que pode ser ver-
dadeira ou falsa, relacionada ao conteúdo que está sendo
estudado. Para que o aluno justifique a resposta dada, ele
deve fazer uma pesquisa ou conversar com os colegas, por
exemplo.
Para que serve?
A proposta deste recurso é estabelecer uma relação
do que está sendo estudado com o cotidiano dos alu-
nos, facilitando a contextualização de conteúdos.
Você no Brasil
Seção disponível uma vez por Caderno em todas as
disciplinas. A proposta é valorizar uma região do Brasil
relacionando-a a um tema abordado na Unidade sobre
questões históricas, culturais, sociais, ambientais, so-
bre o mundo do trabalho, entre outras.
Investigando o assunto
Sugestões de pesquisas, com material simples, a
serem desenvolvidas na sala de aula, na escola ou no
laboratório.
Raio-X da obra
Tem como proposta a análise de uma obra de arte,
com destaque para pontos relevantes que guiam o
olhar dos alunos.
Ciências
7

Atividades e Tarefa
A seção de atividades, apresentada depois da teoria, é
dividida na subseção de tarefa, com o intuito de dividir o que
deve ser feito em sala de aula e o que deve ser feito em casa.
Maxi desa�o
Disponível apenas para 8
o
e 9
o
anos, esta seção su-
gere atividades do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) ou de vestibulares para que os alunos se apro-
priem das características dessas avaliações.
Você aprendeu
Seção de resumo, atraente do ponto de vista visual, com
formato de esquema ou mapa conceitual, para que os alu-
nos revejam os principais tópicos estudados na Unidade.
Para �nalizar
Disponível no final do Caderno, em cada disciplina,
esta seção sugere atividades para avaliação dos prin-
cipais conteúdos estudados em todas as Unidades do
Caderno. É apresentada em uma página frente e verso
para que os alunos realizem as atividades, recortem a
página (há uma linha na lateral com essa indicação) e
a entreguem para avaliação do professor. (Acompanha
uma autoavaliação.)
As disciplinas Língua Portuguesa e Língua Inglesa
apresentam os boxes e as seções listados anterior-
mente e também algumas especificidades. São elas:
Língua Portuguesa
Lendo o texto
Esta seção tem como objetivo apresentar um ou
mais texto(s) para os alunos, a fim de que leiam e inter-
pretem esse(s) texto(s) e reflitam sobre as informações
nele(s) presentes. Além disso, possibilita o estudo de
diferentes gêneros textuais.
Comparando textos
Seção facultativa, que tem como foco explorar a re-
lação entre textos, permitindo desenvolver um estudo
de comparação entre dois textos do mesmo gênero, ou
do mesmo assunto e, ainda, explorar a relação entre um
novo texto, que pode ser do mesmo gênero da Unidade
ou não, e o texto da seção Lendo o(s) texto(s).
Interagindo com o(s) texto(s)
Esta seção sempre aparecerá após a seção Lendo
o(s) texto(s) e tem como objetivo apresentar questões
para serem respondidas por escrito e/ou oralmente,
individuais e/ou em grupo. Por meio de diversas estra-
tégias de leitura (localização de informações, inferên-
cias, extrapolações, etc.), as questões deverão explorar
o sentido global e específico do texto, suas principais
características e a linguagem do gênero em estudo.
Ampliando a leitura
Seção facultativa, na qual é trabalhado um texto com-
plementar, conforme a necessidade do estudo desenvol-
vido. Como o título da seção informa, a ideia é ampliar o
trabalho com a leitura de textos, podendo comportar tanto
um trabalho de ampliação do mesmo gênero quanto com
um texto de outro gênero.
Explorando a linguagem
Esta subseção traz reflexões relacionadas aos as-
pectos estilísticos, linguísticos e semânticos dos estu-
dos da linguagem, podendo apresentar questões rela-
tivas às variedades linguísticas, com a possibilidade de
o aluno recorrer aos conhecimentos acumulados sobre
a língua, além de explorar novas possibilidades em di-
ferentes contextos. Além disso, considera os recursos
gramaticais sob a luz da expressividade e das funções
sociais representadas nos textos. Não é uma seção fixa
e será trabalhada de acordo com os recursos oferecidos
pelo texto da unidade. Localiza-se na seção Interagindo
com o(s) texto(s).
Praticando a oralidade
Esta seção propõe, aos alunos, trabalhar a oralidade
e relacioná-la com a escrita. Nela, poderão ser realiza-
das, por exemplo, atividades de apresentações em pú-
blico para o desenvolvimento da fala, da espontaneida-
de e do respeito aos turnos de fala. Essa seção pode ser
substituída pela seção Discutindo o assunto.
Discutindo o assunto
Esta seção pode aparecer em qualquer momento da
unidade e tem como objetivo promover uma discussão oral
a respeito de um tema, de um gênero textual e/ou de qual-
quer assunto pertinente aos estudos que estão sendo (ou
que serão) desenvolvidos. Essa seção pode ser substituída
pela seção Praticando a oralidade.
Trabalhando a língua
Esta seção aparece em todas as unidades e propicia
a ampliação do conhecimento a respeito dos aspectos
estilísticos, linguísticos e semânticos dos estudos da
Ciências
8

linguagem, podendo apresentar questões relativas às
variedades linguísticas, bem como às possibilidades
de uso da língua em situações reais de uso, explo-
rando os recursos gramaticais dentro de um contexto
social e dinâmico. Atendendo aos preceitos da BNCC,
esta seção efetiva um estudo que vai da gramática à
análise linguística.
Produzindo textos
Esta seção oferece aos alunos a oportunidade de
produzir textos conforme o gênero estudado em cada
Unidade. Para isso, antes de eles iniciarem a produção,
são retomadas as principais características do gênero
em questão, seguidas de orientações que auxiliam os
alunos a produzir seus textos.
Língua Inglesa
Atividades propostas ao longo da teoria cujo objeti-
vo é levar os alunos a participar ativamente da constru-
ção dos conteúdos.
Ao longo do material, há ícones de áudio e con-
versação, devidamente sinalizados no Livro do Aluno.
No caso dos áudios, disponíveis no Portal do Sistema
Maxi de Ensino, há orientação para o tipo de atividade
proposta: listening ou listening and reading. O ícone de
conversação indica uma atividade de speaking, sugeri-
da para ser realizada em duplas, grupos ou como apre-
sentação para a turma.
Ícone de áudio Ícone de conversação
O planejamento escolar e
a autonomia do professor
Planejar faz parte da ação humana. A todo momen-
to as pessoas fazem escolhas e tomam decisões que,
quando devidamente planejadas, lhes permitem ante-
cipar ações para alcançar propósitos.
Na escola, o planejamento nasce com base no esta-
belecimento de metas e objetivos definidos pelos gesto-
res, docentes e demais educadores, cabendo aos profes-
sores a seleção dos objetivos de aprendizagem e objetos
de conhecimento com os quais trabalharão.
O planejamento escolar acontece em diferentes ní-
veis de organização. No projeto político-pedagógico,
encontra-se o referencial teórico que norteia os pres-
supostos e as intenções do fazer pedagógico, além do
planejamento de ensino, que trata das ações de todos
os educadores – professores, coordenadores e demais
funcionários envolvidos na elaboração da proposta
educativa. Esse planejamento organiza, ainda, a dinâ-
mica escolar, desde o espaço físico destinado às diver-
sas atividades, passando pela distribuição das aulas
entre os diferentes segmentos, até a regulamentação
do sistema de avaliação. Anualmente, ele é avaliado e
reorganizado e pode sofrer modificações para o próxi-
mo ano letivo.
O planejamento da aula, as sequências didáticas e
o projeto constam do planejamento de ensino e con-
sistem em modalidades organizativas que sistematizam
o trabalho de ensino-aprendizagem, cuja importância é
destacada por possibilitarem ao educador, além de pla-
nejar e antecipar intervenções de qualidade com o seu
grupo de alunos, envolvê-los coletivamente na previsão
das produções e dos compromissos assumidos entre
ambas as partes.
Nos projetos, por exemplo, professor e grupo têm a
possibilidade de compartilhar o planejamento da tarefa
e sua distribuição ao longo do tempo previsto, discutir o
cronograma, ajustar as etapas, dividir as responsabilida-
des e o formato do produto final.
Nas sequências didáticas, a ordenação do trabalho,
no decorrer do período combinado, exige dos alunos
organização para sua realização, que pode variar em
função de sua rotina pessoal, de seu ritmo, de suas
facilidades ou dificuldades. Assim, alguns necessi-
tarão de mais auxílio e supervisão para as tarefas, e
outros demonstrarão mais facilidade em se organizar,
de modo que fiquem com tempo disponível para ati-
vidades recreativas. O importante nesse exercício é a
possibilidade da prática de diferentes formas de orga-
nização para posterior eleição da mais eficaz para cada
um dos estudantes.
O plano de aula bem elaborado, com atividades
previstas, pensadas e organizadas pelo educador,
permite-lhe um maior exercício da criatividade e a
possibilidade de experimentar novas saídas, fazer
acertos e mudar algumas rotas, dependendo da res-
posta do grupo. Somente com um traçado previsto é
possível sair dele quando se fizer necessário e exer-
citar a reflexão sobre as melhores escolhas para cada
turma ou aluno.
Ciências
9

O Sistema Maxi de Ensino ressalta a possibilidade de
o educador realizar mediações de qualidade, o que signi-
fica dizer, por exemplo, que é necessário prever a partici-
pação ativa do aluno, levando-o a se perceber como al-
guém capaz de aprender, revestindo a aprendizagem de
significado e compromisso. Do mesmo modo, do ponto
de vista do aluno, destacam-se o protagonismo, a cons-
ciência de seus direitos e deveres, a postura intelectual-
mente curiosa e as expectativas de alto desempenho e
excelência acadêmica.
Pode-se concluir, portanto, que, para alcançar o
que espera dos alunos, é necessário que o educador
se comprometa fortemente com o exercício rigoroso
do planejamento. A autonomia que o professor exer-
cita no cotidiano escolar, a partir de um plano de aula
bem elaborado e executado, é incentivo para que os
alunos também se entreguem ao cumprimento de
suas tarefas com empenho e responsabilidade, en-
volvendo-se cada vez mais com a construção do seu
papel de estudantes.
Assim, afirmar que a construção da autonomia do
aluno está diretamente ligada ao aprimoramento da
autonomia do professor implica reconhecer o planeja-
mento da ação pedagógica como instrumento impres-
cindível na perspectiva de construção de um ambien-
te de estudo favorável à aprendizagem, alicerçado em
relações de respeito, equidade, confiança e cooperação
entre seus protagonistas – alunos e professores.
A Base Nacional Comum
Curricular
Pela primeira vez na história do Brasil, a Base Na-
cional Comum Curricular vai definir as aprendizagens
essenciais a que todos os alunos têm direito na Edu-
cação Básica. Trata-se de um documento de caráter
normativo que define o conjunto orgânico e progres-
sivo de aprendizagens indispensáveis que todos os
alunos devem desenvolver ao longo das etapas e mo-
dalidades da Educação Básica, de modo que tenham
assegurados seus direitos de aprendizagem e desen-
volvimento, em conformidade com os preceitos do
Plano Nacional de Educação (PNE).
Algumas das principais mudanças que a BNCC traz são:
? Dez competências gerais norteadoras que contem-
plam aspectos cognitivos, sociais e pessoais a se-
rem desenvolvidos pelos alunos, como pensamento
científico, crítico e criativo, capacidade de argumen-
tação, autonomia e resiliência.
? Aprendizagem ativa: cada conhecimento está liga-
do a uma habilidade que permite ao aluno aplicá-
-lo a um fim. Há habilidades envolvendo processos
cognitivos mais sofisticados e ativos, como investi-
gar, analisar e criar, em contraposição a outros mais
passivos e simples, como lembrar e identificar. Isso
favorece o protagonismo do aluno dentro e fora de
sala de aula.
? Campo de experiências: constitui um arranjo curricu-
lar que acolhe as situações e as expe riências concre-
tas da vida cotidiana dos alunos e seus saberes, en-
trelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte
do patrimônio cultural.
? Progressão na aprendizagem: a progressão das
aprendizagens organizada ano a ano deixa mais
claro o que se espera que o aluno aprenda e fa-
vorece o desenvolvimento de habilidades mais
complexas, principalmente no Ensino Fundamen-
tal – Anos Finais.
A implementação da BNCC promove a igualdade e a
equidade nacional, ou seja, o direito de aprendizagem de
todos os alunos em todas as regiões do Brasil, seja em
escolas públicas, seja em escolas privadas.
Cabe destacar que a Base é diferente do currículo: ela
é a referência obrigatória para a elaboração dos currícu-
los nos estados e municípios, na rede federal e nas esco-
las particulares. No entanto, nada impede que as escolas
e redes de ensino diversifiquem os currículos, acrescen-
tando conteúdos e competências.
O material do Sistema Maxi de Ensino utilizou como
referência para a produção de conteúdos a versão final
da BNCC, homologada em dezembro de 2017 pelo Mi-
nistério da Educação (MEC). Também podemos identifi-
car, ao longo do material, alguns itens comuns, como a
área do conhecimento vinculada à disciplina, a unidade
temática que será trabalhada em cada Caderno, bem
como habilidades trabalhadas em cada Unidade. Na par-
te específica deste Manual, há um breve texto sobre cada
disciplina e a BNCC.
Convidamos todos os professores a fazer a leitura
completa desse documento disponível no link <http://base
nacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 26 mar. 2018.
Ciências
10

Referências
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola
reflexiva. São Paulo: Cortez, 2011.
BNCC. Disponível em: <http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc
-20dez-site.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2018.
DAS ROS, S. Z. Pedagogia e mediação em Reuven Feuerstein:
o processo de mudança em adultos com história de
deficiência. São Paulo: Plexus, 2002
.
HERNÁNDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do
currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um
caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed, 1998.
LARCHERT, J. M. O planejamento pedagógico e a
organização do trabalho docente. Disponível em:
<www.uepg.br/formped/disciplinas/Organizacao
Trabalho/DIDATICA.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2018.
LEAHY, R. Regulação emocional em psicoterapia. Porto
Alegre: Artmed, 2013.
NÓVOA, A. Para uma formação de professores construída
dentro da profissão. Revista de Educação, Lisboa, 350,
2009.
(Org.). Profissão professor. Porto: Porto Editora,
2014.
PERRENOUD, P.; THURLER, M. G. As competências para
ensinar no século XXI: a formação dos professores e o
desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Ensino Fundamental
Áreas do conhecimento
Áreas do conhecimento
Competências específicas de área
Competências específicas de componente
Objetos de conhecimentoUnidades temáticas Habilidades
Anos Iniciais Anos Finais
Competências gerais da BNCC.
Ensino Fundamental
Áreas do conhecimento
Língua Portuguesa
Arte
Educação Física
Língua Inglesa
GeografiaMatemática Ciências
História
Linguagens Matemática Ciências da Natureza Ciências Humanas
Áreas do conhecimento da BNCC.
Ciências
11

A BNCC e Ciências
A BNCC aborda, na unidade temática Terra e Uni-
verso, as principais características dos corpos celes-
tes, suas composições, localizações, dimensões, mo-
vimentos e as forças que atuam entre eles, além de
compreender como se deram os conhecimentos e o
processo evolutivo da Astronomia desde as civilizações
antigas até os tempos atuais.
A disciplina de Ciências da Natureza, nesse eixo
temático, abordará a explicação de fenômenos envol-
vendo o planeta Terra, a Lua e o Sol, com o intuito de
relacionar esses fenômenos com as visões geocêntrica
e heliocêntrica.
Nesse contexto, os alunos compreenderão me-
lhor a evolução da Terra, do Sol e da Via Láctea e te-
rão condições de refletir sobre a posição desses astros
no Universo.
Habilidades da BNCC
contempladas no Caderno 1
? (EF08CI12) Justificar, por meio da construção de
modelos e da observação da Lua no céu, a ocorrên-
cia das fases da Lua e dos eclipses, com base nas
posições relativas entre Sol, Terra e Lua.
? (EF08CI13) Representar os movimentos de rotação
e translação da Terra e analisar o papel da inclina-
ção do eixo de rotação da Terra em relação à sua
órbita na ocorrência das estações do ano, com a
utilização de modelos tridimensionais.
? (EF09CI14) Descrever a composição e a estrutura
do Sistema Solar (Sol, planetas rochosos, planetas
gigantes gasosos e corpos menores), assim como
a localização do Sistema Solar na nossa Galáxia (a
Via Láctea) e dela no Universo (apenas uma galáxia
dentre bilhões).
? (EF09CI15) Relacionar diferentes leituras do céu e
explicações sobre a origem da Terra, do Sol ou do
Sistema Solar às necessidades de distintas cultu-
ras (agricultura, caça, mito, orientação espacial e
temporal, etc.).
Objetivos
? Descrever a história da Astronomia, relacionando
os principais eventos astronômicos e as teorias so-
bre a origem do Universo, fundamentadas no mé-
todo experimental.
? Descrever a teoria do surgimento do Universo
(big-bang) e explicar a expansão do Universo (lei
de Hubble).
? Identificar e relacionar os astros luminosos e os as-
tros iluminados.
? Explicar, por meio de imagens e/ou modelos tridi-
mensionais, a localização e os movimentos do pla-
neta Terra e da Lua no Sistema Solar.
? Discutir os principais avanços tecnológicos no cam-
po da Astronomia, citando os equipamentos utili-
zados em conquistas espaciais ao longo da história:
telescópios, radiotelescópios, satélites artificiais,
sondas espaciais, ônibus espaciais, estações espa-
ciais, entre outros.
? Compreender a relação entre as fases da Lua e os
fenômenos observados na Terra, como as marés e
os eclipses.
? Constatar que os movimentos e as posições dos
astros (Sol, Terra e Lua) contribuem para a ocorrên-
cia de fenômenos naturais aqui na Terra: as fases
da Lua, o fenômeno das marés e os eclipses (lunar
e solar).
Sugestão de aulas
Prezado professor, disponibilizamos, a seguir, algu-
mas sugestões de condução das aulas, que podem ser
adaptadas de acordo com a realidade de sua escola e
de suas turmas. Cabe a cada professor identificar a me-
lhor maneira de conduzir as aulas, dos momentos de
explicação, de resolução e de correção das atividades
propostas. Portanto, essas sugestões podem ajudar a
organizar o planejamento e andamento das aulas ao
longo do ano letivo. Boas aulas!
Parte específica
Ciências
12

Unidade
Quantidade
de aulas
Aulas Estratégias
CADERNO 1
1:
Astronomia
e origem do
Universo
8
1
? Abordar “Modelos de organização dos astros” (geocêntrico,
heliocêntrico e modelo atual).
? Atividades: 1 e 2.
? Tarefa: 1, 2 e 6.
2
? Abordar “Formação do Universo” e “Teoria do big-bang”.
? Atividades: 3.
? Maxi desafio.
3
? Abordar “Astros luminosos” e “Astros iluminados”.
? Atividades: 4, 5, 6 e 7.
? Tarefa: 3, 4 e 6.
4 ? Abordar “Planetas e seus satélites naturais”.
5
? Abordar “Planetas rochosos e seus satélites” e “Planetas gasosos e
seus satélites”.
6
? Abordar “Galáxias” e “Constelações”.
? Atividades: 8 e 9.
? Tarefa: 5.
7
? Abordar “Força gravitacional”.
? Atividades: 10 e 11.
8
? Revisar o conteúdo e aplicar um teste de conhecimento referente à
unidade 1.
2:
Astronomia e
conquista do
espaço
8
1
? Abordar “Astronomia e conquista do espaço”, “Equipamentos utilizados
na Astronomia” e “Luneta”.
2
? Abordar “Telescópios ópticos”, “Grandes telescópios”,
“Radiotelescópios” e “Espectroscópios”.
? Atividades: 1
? Tarefa: 1
3 ? Abordar “Telescópios espaciais”.
4
? Abordar “Satélites artificiais”. Explicar a tipologia (classificação) dos
satélites artificiais.
? Atividades: 2 e 3
? Tarefa: 2
5
? Abordar “Estações espaciais” e “Sondas espaciais”.
? Tarefa: 3
6
? Abordar “Conquista do espaço”.
? Atividades: 4
7
? Revisar os conteúdos “Conquista do espaço”. Iniciar “Tecnologia
espacial”. Solicitar a resolução do Você aprendeu como atividade.
8
? Analisar com os alunos a seção Você aprendeu e realizar os respectivos
exercícios. Aplicar um teste de conhecimento referente à unidade 2.
Ciências
13

Unidade
Quantidade
de aulas
Aulas Estratégias
CADERNO 1
3: Planeta
Terra:
localização
no Sistema
Solar e
movimentos
8
1 ? Abordar “Localização da Terra no Sistema Solar”.
2
? Abordar “Movimentos da Terra”, “Rotação”, “Dia e noite na Terra” e “Sol
da meia-noite”.
? Atividades: 1 e 2.
? Tarefa: 1.
3
? Iniciar a aula com o Saiba mais.
? Solicitar um descritivo sobre o que os alunos compreenderam da aula.
4
? Abordar “Translação”, “Estações do ano” e “Solstício e equinócio”.
? Atividades: 3 e 4.
? Tarefa: 2, 3 e 4.
5
? Abordar os assuntos apresentados no Maxi desafio. Ao longo da aula,
oferecer todas as informações para que os alunos possam resolver
essa atividade.
6
? Abordar o quadro com o conteúdo sobre o ano bissexto.
? Corrigir o exercício do Maxi desafio.
7
? Revisar os conteúdos da unidade e resolver com os alunos os
exercícios da seção Você aprendeu.
8 ? Aplicar um teste de conhecimento referente à unidade 3.
4:
Fenômenos
causados
pelos
movimentos
da Lua
8
1 ? Abordar “Lua” e “Origem da Lua”.
2
? Abordar “Movimentos da Lua”.
? Maxi desafio: 3 e 4.
? Atividades: 1 e 9.
? Tarefa: 1 e 2.
3
? Saiba mais.
? Atividades: 2.
4
? Abordar “Fases da Lua” e “Lua nova”, “Lua quarto crescente”, “Lua
cheia” e “Lua quarto minguante”.
? Atividades: 2, 3 e 4.
? Tarefa: 3, 4 e 5.
5
? Abordar “Calendário lunar” e “Fenômeno das marés”.
? Maxi desafio: 1.
? Atividades: 5.
6
? Abordar “Eclipses”, “Plano de órbita da Lua e eclipses”.
? Atividades: 6, 7 e 8.
? Tarefa: 6.
? Maxi desafio: 2.
7
? Revisar as atividades referentes aos conteúdos sobre “Eclipses” e
“Plano de órbita da Lua e eclipses”. Corrigir as atividades solicitadas
como lição de casa.
8
? Revisar todos os conteúdos, realizando os exercícios da seção Você
aprendeu. Após a revisão, aplicar um teste sobre todo o conteúdo da
unidade 4.
Ciências
14

Na aula 6, recolher a síntese solicitada na aula ante-
rior do conteúdo de sites referentes aos planetas. Iniciar
a abordagem “Galáxias” e “Constelações”. Visitar os si-
tes sugeridos em Mundo digital. Solicitar a resolução dos
exercícios 8 e 9 da seção Atividades. Recomendar como
tarefa de casa o exercício 5 da seção Tarefa.
Na aula 7, corrigir a tarefa de casa: seção Tarefa,
exercício 5. Revisar os conteúdos sobre os conceitos
de “Galáxias” e “Constelações”. Iniciar a abordagem de
“Força gravitacional”. Abordar a biografia de Newton.
Apresentar um vídeo, se possível. Na sequência, abor-
dar a questão contida no Saiba mais. Solicitar a resolu-
ção dos exercícios 10 e 11 da seção Atividades.
Na aula 8, revisar o conteúdo, analisar com os alunos o
conteúdo da seção Você aprendeu e os respectivos exercícios.
Aplicar um teste de conhecimento referente à unidade 1.
Maxi desa&#6684777;o
Questão 1: Somente as afirmativas I e II estão corre-
tas. Os primeiros átomos foram formados nos minutos
iniciais depois do big-bang.
Unidade 2
Astronomia e conquista do espaço
Na aula 1, iniciar a abordagem sobre “Astronomia e
conquista do espaço”, “Equipamentos utilizados na As-
tronomia” e “Luneta”. Resolver a seção Jogo rápido. Pedir
aos alunos que assistam ao vídeo sobre Galileu Galilei,
indicado no boxe Mundo digital, e solicitar um relatório
de aula como tarefa.
Na aula 2, recolher a tarefa de casa: relatório sobre o
vídeo referente à vida de Galileu Galilei. Revisar os con-
teúdos “Luneta”. Iniciar a abordagem sobre “Telescópios
ópticos”, “Grandes telescópios”, “Radiotelescópios”, “Es-
pectroscópios”. Solicitar a resolução do exercício 1 da
seção Atividades. Nessa aula, pode ser apresentado um
vídeo breve sobre vida extraterrestre inteligente. Na se-
quência, fazer alusão ao conteúdo de Conectando sabe-
res. Solicitar aos alunos que façam uma tabela, na qual
deverão conter os tipos de telescópios estudados e
suas características. Recomendar como tarefa de casa
a resolução do exercício 1 da seção Tarefa.
Comentários e resoluções
das atividades
Unidade 1
Astronomia e origem do Universo
Na aula 1, abordar os conteúdos sobre “História da
Astronomia”. Discorrer sobre os “Modelos de organi-
zação dos astros” (geocêntrico, heliocêntrico e modelo
atual). Realizar em sala o experimento e responder a
questão da seção Investigando o assunto. Recomendar a
resolução dos exercícios 1 e 2 da seção Atividades. Lição
de casa: seção Tarefa, exercícios 1, 2 e 6.
Na aula 2, corrigir a tarefa de casa: seção Tarefa,
exercício 2. Revisar os conteúdos sobre os modelos geo-
cêntrico, heliocêntrico e modelo atual. Iniciar a aborda-
gem da teoria do big-bang. Resolver em sala o exercício
3 da seção Atividades. Recomendar como tarefa de casa
o exercício da seção Maxi desafio.
Na aula 3, corrigir a tarefa de casa: exercício da se-
ção Maxi desafio. Revisar o conteúdo sobre a teoria do
big-bang. Iniciar a abordagem sobre “Astros luminosos”
e “Astros iluminados”. Resolver em sala os exercícios 4,
5, 6 e 7 da seção Atividades. Recomendar como tarefa
de casa os exercícios 3, 4, 6, 7 e 8 da seção Tarefa.
Na aula 4, corrigir a tarefa de casa, seção Tarefa,
exercícios 3, 4, 6, 7 e 8. Revisar os conteúdos “Galáxias”
e “Constelações”. Iniciar a abordagem dos conceitos de
“Astros luminosos” e “Astros iluminados”. Iniciar a abor-
dagem de “Asteroides, meteoros e cometas”. Com os
alunos, assistir a um vídeo sobre o cometa Halley e so-
licitar como tarefa de casa um relatório sobre o que os
alunos compreenderam desse conteúdo.
Na aula 5, recolher a tarefa de casa: relatório sobre o
cometa Halley. Revisar os conteúdos sobre os conceitos
de “Asteroides, meteoros e cometas”. Iniciar a abordagem
de “Os planetas e seus satélites naturais”. Solicitar aos
alunos que façam duas tabelas: uma contendo os pla-
netas rochosos e as respectivas luas, e outra contendo
os planetas gasosos e seus satélites. Recomendar como
tarefa de casa o levantamento de sites na internet com
bons conteúdos sobre os assuntos da aula, a respeito
dos quais os alunos devem fazer uma síntese.
Ciências
15

Na aula 3, corrigir a tarefa de casa: exercício 1 da se-
ção Tarefa. Revisar os conteúdos “Telescópios ópticos”,
“Grandes telescópios”, “Radiotelescópios”, “Espectros-
cópios”. Discorrer sobre os observatórios astronômicos
e abordar o conteúdo da seção Você no Brasil. Resolver
a atividade contida no final dessa seção. Iniciar a abor-
dagem sobre “Telescópios espaciais”. Resolver a ativida-
de da seção Jogo rápido referente ao telescópio Hubble.
Como tarefa de casa, solicitar aos alunos que visitem,
se possível, o site oficial do Hubble e assistam ao vídeo
sobre os 25 anos do telescópio, indicado no Saiba mais.
Pedir um relatório do vídeo para a aula seguinte.
Na aula 4, recolher o relatório do vídeo sobre o te-
lescópio Hubble. Revisar os conteúdos “Telescópios es-
paciais”. Iniciar a abordagem sobre “Satélites artificiais”.
Explicar a tipologia (classificação) dos satélites artificiais.
Pedir aos alunos que, com base na tipologia, façam uma
tabela contendo a classificação e a função dos satélites.
Em virtude da complexidade do exercício do Maxi desafio,
ao longo da aula, oferecer todas as informações para que
os alunos possam resolvê-lo. Ler com calma a ativida-
de em questão e pedir aos alunos sua resolução. Para
finalizar a aula, solicitar a realização das questões 2 e 3
da seção Atividades. Recomendar como tarefa de casa o
exercício 2 da seção Tarefa.
Na aula 5, corrigir a tarefa de casa: exercício 2 da
seção Tarefa. Revisar os conteúdos sobre “Satélites
artificiais”. Iniciar a abordagem dos tópicos “Estações
espaciais” e “Sondas espaciais”. Discorrer sobre os
avanços tecnológicos que possibilitaram que as sondas
chegassem a Marte. Abordar o conteúdo do Saiba mais
e aproveitar a oportunidade para mencionar que a Nasa
pretende enviar, em 2030, uma nave tripulada para o
“Planeta Vermelho”. Recomendar como tarefa de casa a
resolução do exercício 3 da seção Tarefa.
Na aula 6, revisar os conteúdos “Estações espaciais” e
“Sondas espaciais”. Iniciar a abordagem do tópico “A con-
quista do espaço”, que constitui uma espécie de cronolo-
gia das conquistas na exploração espacial. Trabalhar com
linha do tempo para facilitar a abordagem, considerando
que há muita informação a ser repassada. Como curiosi-
dade, é possível analisar o conteúdo da boxe Biografia, que
se refere ao astronauta brasileiro Marcos Pontes. Solicitar
a resolução da questão 4 da seção Atividades.
Na aula 7, revisar os conteúdos “A conquista do es-
paço”. Iniciar o tópico “Tecnologia espacial”. Solicitar a
resolução da seção Você aprendeu como atividade.
Na aula 8, revisar o conteúdo, analisando com os
alunos a seção Você aprendeu e os respectivos exercí-
cios. Aplicar um teste de conhecimento referente à uni-
dade 2.
Unidade 3
Planeta Terra: localização no Sistema
Solar e movimentos
Na aula 1, iniciar a abordagem sobre “Localização
da Terra no Sistema Solar”. Apresentar aos alunos um
vídeo sobre a posição da Terra em relação ao Sol e aos
demais planetas no Sistema Solar. Solicitar relatório
sobre o vídeo a ser entregue no fim da aula. O relatório
deverá conter a posição de todos os planetas em ordem
crescente de distância em relação ao Sol. Sugestão:
“A assustadora Comparação da Terra com o Universo
conhecido”. Disponível em: <www.youtube.com/wat-
ch?v=7N0NRKtLWoQ>. Acesso em: 20 fev. 2018.
Na aula 2, recolher o relatório do vídeo “A assus-
tadora comparação da Terra com o Universo conheci-
do” ou sobre aquele indicado pelo professor. Revisar
os conteúdos “Localização da Terra no Sistema Solar”.
Iniciar a abordagem do tópico “Movimentos da Terra”,
explicando como ocorre o movimento “Rotação”. So-
licitar a resolução do Jogo rápido. Na sequência, dis-
correr sobre os tópicos “Dia e noite na Terra” e “Sol da
meia-noite”. Solicitar a resolução dos exercícios 1 e 2
da seção Atividades. Recomendar como tarefa a reso-
lução do exercício 1 da seção Tarefa.
Na aula 3, iniciar a aula com o Saiba mais: apresentar
aos alunos o vídeo disponível em: <www.youtube.com/
watch?v=fiqAyKOmoEI>. Acesso em: 20 fev. 2018. Na
sequência, solicitar um descritivo sobre o que os alunos
compreenderam dessa aula.
Na aula 4, corrigir a tarefa de casa: exercício 1 da
seção Tarefa. Revisar os conteúdos sobre o tópico “Ro-
tação” e os subtópicos “Dia e noite na Terra” e “Sol da
meia-noite”. Iniciar a abordagem do tópico “Translação”.
Na sequência, discorrer sobre os subtópicos “Estações
do ano” e “Solstício e equinócio”. Solicitar a resolução
dos exercícios 3 e 4 da seção Atividades. Recomen-
dar como tarefa a resolução dos exercícios 2, 3 e 4 da
seção Tarefa.
Na aula 5, corrigir a tarefa de casa: exercícios 2, 3 e
4 da seção Tarefa. Revisar os conteúdos sobre o tópico
“Translação” e os subtópicos “Estações do ano” e “Sols-
Ciências
16

tício e equinócio”. Considerando-se a complexidade do
exercício do Maxi desafio, ler com calma a atividade em
questão e pedir aos alunos sua resolução, oferecendo
todas as informações para que possam resolvê-lo.
Na aula 6, iniciar a aula abordando o quadro sobre o
ano bissexto. Corrigir o exercício do Maxi desafio.
Na aula 7, revisar os conteúdos da unidade e resol-
ver com os alunos os exercícios da seção Você aprendeu.
Aula 8, aplicar um teste de conhecimento referente
à unidade 3.
Maxi desa&#6684777;o
Questão 1: Nos solstícios de verão, os dias são mais
longos e as noites mais curtas. Já nos solstícios de in-
verno, os dias são mais curtos e as noites mais longas.
Unidade 4
Fenômenos causados pelos
movimentos da Lua
Na aula 1, iniciar a abordagem do tópico “Fenômenos
causados pelos movimentos da Lua”, discorrendo sobre a
“Lua”. No Saiba mais, abordar o processo de afastamen-
to da Lua em relação a nosso planeta e, com os alunos,
assistir ao vídeo sugerido no Caderno. Solicitar uma des-
crição a respeito do vídeo. Na sequência, abordar a teoria
sobre a “Origem da Lua”. O boxe Mundo digital traz um
vídeo interessante sobre essa mesma temática.
Na aula 2, revisar os conteúdos “Lua” e “Origem da
Lua”. Iniciar a abordagem do tópico “Movimentos da Lua”.
Solicitar a resolução dos exercícios 3 e 4 do Maxi desafio.
Em seguida, pedir aos alunos que resolvam os exercícios
1 e 9 da seção Atividades. Para casa, recomendar as ati-
vidades 1 e 2 da seção Tarefa.
Na aula 3, corrigir os exercícios da seção Tarefa. Re-
visar os conteúdos sobre “Os movimentos da Lua”. As-
sistir com os alunos ao vídeo do Saiba mais e solicitar
desse conteúdo um relatório descritivo. Solicitar o exer-
cício 2 da seção Atividades.
Na aula 4, iniciar a abordagem do tópico “Fases da
Lua”. Analisar os subtópicos: “Lua nova”, “Lua quarto
crescente”, “Lua cheia” e “Lua quarto minguante”. Pedir
aos alunos que resolvam o Jogo rápido. Solicitar a realiza-
ção dos exercícios 2, 3 e 4 da seção Atividades. Recomen-
dar como tarefa os exercícios 3, 4 e 5 da seção Tarefa.
Na aula 5, corrigir os exercícios da seção Tarefa. Re-
visar os conteúdos “Fases da Lua”. Iniciar a abordagem
do tópico “Calendário lunar” e, em seguida, “Fenômeno
das marés”. Solicitar a resolução da atividade contida
na seção Jogo rápido. Em seguida, discutir os assuntos
abordados na seção Para que serve? e no Saiba mais. Se
possível, assistir ao vídeo com os alunos. Solicitar a rea-
lização do exercício 1 do Maxi desafio. Por fim, realizar o
exercício 5 da seção Atividades.
Na aula 6, revisar os conteúdos “Calendário lunar” e
“Fenômeno das marés”. Abordar os conteúdos “Eclip-
ses”. Realizar com os alunos a atividade do Investigando
o assunto. Abordar a questão do “Plano de órbita da lua
e eclipses”. Solicitar a realização dos exercícios 6, 7 e
8. Para casa, solicitar a realização dos exercícios 6 da
seção Tarefa e 2 do Maxi desafio.
Aula 7, revisar os conteúdos “Eclipses” e “Plano de
órbita da Lua e eclipses”. Corrigir as atividades solicita-
das como lição de casa.
Na aula 8, revisar os conteúdos da unidade 4. Rea-
lizar os exercícios da seção Você aprendeu. Após a revi-
são, aplicar um teste sobre todo o conteúdo da unidade.
Maxi desa&#6684777;o
Questão 1: O enunciado requer que aluno escolha
um fim de semana em que as noites estejam ilumina-
das pela Lua durante o máximo de tempo possível. A
ilustração mostra as fases da Lua e as datas mais pró-
ximas para a ocorrência de lua cheia (2 de outubro), que
coincidem com os dias 29 e 30 de setembro.
Questão 2: Observando as fotos do eclipse, a pessoa
deverá estar na região de penumbra. Quanto mais pró-
ximo o observador estiver da região de sombra, maior
será o eclipse, ou seja, menor a possibilidade de ver o
Sol. Observadores nas regiões II e V veem uma área
maior do Sol do que observadores nas regiões III e IV.
Observadores nas regiões II e III veem a parte esquerda
do Sol e observadores nas regiões IV e V veem a parte
direita do Sol.
Sugestões de leitura
Canal Nerdologia. Disponível em: <www.youtube.com/
user/nerdologia>. Acesso em: 10 jan. 2018.
Canal SpaceToday. Disponível em: <www.youtube.com/
channel/UC_Fk7hHbl7vv_7K8tYqJd5A>. Acesso em: 5
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Curso de Astronomia da USP. Disponível em: <www.
youtube.com/watch?v=Mr97PrJZCag&list=PLxI8Can9yA
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Ciências
17

CURSO Origens da vida no contexto cósmico.
USP. Disponível em: <www.coursera.org/learn/
origensdavida>. Acesso em: 22 fev. 2018.
RUFU, R.; AHARONSON, O. ; PERETS, H. B. A multiple-
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Referências
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COLÉGIO Marista. Disponível em: <http://
colegiomarista.org.br/rosario/arq/arquivo/geo%20
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20 fev. 2018
GALANTE, D. et al. Astrobiologia: uma ciência emergente.
São Paulo: Tikinet Edição; IAG/USP, 2016.
LOPES, S. Investigar e conhecer: ciências da natureza 6º-. 2.
ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
PEREIRA, A.M; WALDHELM, M. ; SANTANA, M. Projeto
Apoema - Ciências - 6º- ano. 2. ed. São Paulo: Editora do
Brasil, 2015.
PREFEITURA da cidade do Rio de Janeiro. Disponível
em: <www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/969240/DLFE-
209207.pdf/1.0>. Acesso em: 20 fev. 2018.
ROQUE, I. R. (Editora responsável). Jornadas.cie:
ciências, 6º- ano: ensino fundamental. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 2016.
SOMENTE exercício. Disponível em: <http://
somenteexercicios.blogspot.com.br/2017/05/unir-
questao_58.html>. Acesso em: 20 fev. 2018.
USBERCO, J. et al. Companhia das ciências - ciências
da natureza, 6º- ano. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
<http://colegiomarista.org.br/rosario/arq/arquivo/
geo%201%C2%BA%20TRIMESTRE.pdf>.
Anotações





Ciências
18

Objetivos
Descrever a história
da Astronomia,
conhecendo os
eventos astronômicos
desde a origem do
Universo, abordando
fatos e relatos da
teoria do Universo
geocêntrico e
do Universo
heliocêntrico,
incluindo o método
experimental.
Descrever a teoria
do surgimento do
Universo (big-bangç,
e, por meio de
um experimento,
explicar a expansão
do Universo (lei de
?ubble.
?dentificar a diferença
e relacionar? astros
.-dptnono,zroler. oç,
e astros iluminados
(planetas, satélites
naturais, asteroides,
meteoros e
fndrl oçA,ptf.-ptcn,
noções básicas
de constelações e
galáxias.
1
Astronomia e
origem do Universo
UNIDADE
 História da Astronomia
É por meio da Astronomia que se estuda a constituição, a posição e o movimento
dos astros no Universo. Não se sabe ao certo quando a humanidade começou a se
interessar pelos astros e pelas leis que os regem. Pesquisadores, ao estudar regiões
arqueológicas onde habitavam povos mais antigos, observaram sinais relacionados
com a Astronomia desde a Pré??istória, como algumas pinturas rupestres.
Professor, explicar o conceito de Astronomia e sua origem: como, quando e onde surgiu. Remeter-se, no início
da discussão, às civilizações antigas. ?nfatizar a a?rangência e a importância do con?ecimento dessa ciência
para a ?umanidade. ?encionar as ciências afi ns e seus avanços da origem até a atualidade, o que pode ser feito
de maneira cronológica, por meio de uma lin?a do tempo.
?aldec? Alves?valdec?alves.?logs
Pintura rupestre com imagens do Sol.
Na Pré??istória, o homem vivia como nômade e, para sobreviver, procurava
alimentos que a nature?a o?erecia, colhendo?os, caçando?os ou dedicando?se à
pesca. Assim, surgiu a necessidade de se orientar pelos movimentos dos astros
do céu, pois por meio deles era possível ter uma noção de tempo ?orientação tem?
poral? e de locali?ação ?orientação espacial?. Acredita?se que a Astronomia tenha
surgido para atender às necessidades das antigas civili?ações.
Posteriormente, essas comunidades primitivas passaram a usar cavernas como
moradias e nelas começaram a registrar suas observações por meio das denomi?
nadas pinturas rupestres.
?enômenos celestes ligados às estações do ano e às atividades agrícolas da
época ?oram encontrados nessas pinturas em paredes de cavernas do ?gito, da
?esopotâmia e de várias outras partes do mundo. ?uitos desses desenhos têm
mais de ?? mil anos e retratam observações diurnas e noturnas, envolvendo o ?ol
e a ?ua em várias posições.
Pintura
rupestre
?esenhos ?eitos
pelas comunidades
primitivas em
super?ícies
rochosas, sobretudo
em paredes e tetos
de cavernas.
Professor, consulte as
?a?ilidades da ???? con-
templadas neste caderno
no ?anual do Professor
Ciências
262

Ao perceber que o céu podia auxiliá-lo na previ-
são das condições climáticas, além de ser um fiel
marcador do tempo, o ser humano construiu obser-
vatórios rústicos ?ssas estruturas nada mais eram
do que enormes pedras, posicionadas de maneira
adequada, para que se pudesse marcar a posição
de certos astros e principalmente a variação da po-
sição do ?ol durante o ano ? mais famoso desses
observatórios pré-históricos é ?tonehen?e, que
existe até ho?e na ?n?laterra ?á outros parecidos
pela ?uropa
Albo/Shutterstock
Stonehenge, estrutura pré-histórica que provavelmente
era utilizada pelas antigas civilizações como observatório
astronômico.
Maxi_EF2_8º_Cad1_CIE_LA_F003
 Modelos de organização dos astros
?om base na observação do céu, estudiosos elaboraram teorias diferentes a
respeito da or?ani?ação e do movimento dos astros
Modelo geocêntrico
?itá?oras de ?amos ?????-??? a??, filósofo e matemático ?re?o, acredita-
va que os planetas, o ?ol e a ?ua eram transportados por esferas separadas da
que carre?ava as estrelas ?omo a ?erra estaria no centro, esse seria o primeiro
modelo ?eocêntrico
Aristóteles ????-??? a??, filósofo ?re?o, afirmava que a ?erra estava no centro
do ?niverso, e que a ?ua, o ?ol e os demais planetas ?iravam em torno dela ?ssas
afirmações de Aristóteles foram defendidas por cientistas e pela sociedade em ?e-
hp-onthodsaçtoçedntõontavopnphecçedecçeopvvadoehpdotvodtqadecçtvoutvopvçhtvê
?ambém na ?récia, no ano ??? d?, o astrônomo ?láudio ?tolomeu reforçou a
ideia desse modelo ? conceito de que a ?erra era o centro do ?niverso perdurou
por muito tempo e ficou conhecido na Astronomia como a teoria do ?niverso ?eo-
cêntrico ou ?eocentrismo A contribuição mais importante de ?tolomeu foi uma
representação ?eométrica do ?istema ?olar
Modelo geocêntrico de?endido por
?ristóteles e ?láudio ?tolomeu.
e?rodução/?iblioteca?A?brosia?a??Milão??Itália
Ciências
263

Galileu Galilei
Nascido na cidade de Pisa, na Itália, no ano de 1564, foi o primeiro cientista a
.ouzuMsçdIho a tdaGdGêFGçuIGeospN ds dGzsC çsçd.IdIho a dGêFGçuIGeoszdé.Gd
se basea?a na obser?ação e no le?antamento de fatos científicos con?ecidos
como suposições ou ?ipóteses? ?pós considerar al?umas obser?ações feitas,
o cientista tentou, por meio de experimentos, compro?ar ue suas ?ipóteses
esta?am certas?
?o tomar ciência da in?enção do telescópio na ?olanda, ?alileu o estudou, bem
como pro?etou e construiu al?uns modelos com maior poder de alcance? ?m
161?, publicou suas obser?ações sobre a ?ua e os planetas e demonstrou a
utilidade do telescópio?
No ano de 1615, ?alileu ?alilei foi denunciado à Inuisição e, pela defesa da
ideia do uni?erso ?eliocêntrico, foi declarado ?ere?e? ?ssa ideia era contrária
à ?isão ?eocêntrica adotada pela I?re?a? No decorrer do ?ul?amento, ele foi
ameaçado e obri?ado a mentir, ne?ando o ue tin?a descoberto e afirmado?
?le escapou da morte ao assinar em público um documento ue ne?a?a sua
teoria? No entanto, ele foi banido para a cidade de ?rcetri, onde permaneceu
preso em sua casa?
?m 164?, em ?lorença, na Itália, morreu aos ?? anos? ?m 1???, a importância
de seu trabal?o foi recon?ecida pela I?re?a, pelo Papa ?oão Paulo II, ue l?e con?
cedeu o perdão, ?5? anos após sua morte? No ?no Internacional da ?stronomia,
em ????, o ?aticano prestou uma ?omena?em a esse importante cientista?
Biografi a
Estátua de Galileu Galilei, localizada na 
Galeria Uffizi, em Florença, Itália. 
Elena Korn/Shutterstock
Modelo heliocêntrico 
proposto por Nicolau 
Copérnico.
Modelo heliocêntrico
?ristarco de ?amos ??1????? a????, também da ?récia, foi o pioneiro
a declarar ue eram a ?erra e os outros corpos celestes ue ?ira?
?am em torno do ?ol, e este encontra?a?se no centro do ?ni?
?erso? ?sse modelo ficou con?ecido como ?eliocêntrico? No
entanto, essa teoria não foi bem aceita na época, caindo
no esuecimento?
?epois de muitos anos, al?uns estudiosos re?
tomaram o modelo ?eliocêntrico, como Nicolau
?opérnico ?14???154??? ?le também su?eriu ue
a ?erra não esta?a parada no centro do ?ni?erso,
mas mo?ia?se com outros astros ao redor do ?ol?
?ssa no?a ?isão de ?ni?erso, com o ?ol no centro,
ficou con?ecida como a teoria do uni?erso ?elio?
cêntrico ou ?eliocentrismo ?do ?re?o, helio ? ?ol?? ?
sistema proposto por Nicolau ?opérnico colidia com as
crenças da época e foi re?eitado pela I?re?a ?atólica, ue
adota?a a teoria ?eocêntrica de Ptolomeu?
?m meados de 16??, com base em suas obser?ações com o uso
de telescópios, ?alileu ?alilei ?1564?164?? retomou o conceito de ?ni?erso ?eliocên?
trico de ?opérnico? ?alileu participou do a?anço da ?istória da ?stronomia ao utilizar
a luneta e compro?ar ue o modelo ?eliocêntrico de ?opérnico esta?a correto?
Por confirmar e defender a proposta de ?opérnico, ?alileu foi acusado de ?e?
re?e pelo ?ribunal da Inuisição? ?i?rou?se da acusação ao assinar, em público, um
documento em ue ne?a?a sua teoria orbital , como ?ocê pode ler na bio?rafia de
?alileu a se?uir?
Sol
V
I
I.
M
e
rcúrio:r
e
v
o
l
u
ç
ã
o
e
m
80
dias
V
I
.
V
ê
n
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:
revolução
e
m
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m
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s
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s
V
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o
IV.M
arte:revolução
e
m
?
a
n
o
s
III.?ú?iter:revoluçãoem
?
?
a
n
o
s
II.
Saturno:revoluçãoem
?
0
a
n
o
s
I.
Es?eraimóveldasestrelasfi ?a
s
Ciências
264

Modelo atual
Ao longo do tempo, graças ao aperfeiçoamento dos instrumentos de observa-
ção do céu, constatou-se que o modelo heliocêntrico era verdadeiro e que o Sol
estava localizado no centro do Sistema Solar.
ontudo, inicialmente o modelo em questão não fazia distinção entre ?niverso
e Sistema Solar. ? modelo atual fundamenta-se no pressuposto de que o Sol é
uma estrela entre tantas outras que e?istem no ?niverso.
ou valq eqllq qebqec-uqebod o uocqpo ,qp-oõfebi-õo bauvmu eço qlb? bobapã
mente correto, porque o Sol de fato é o centro do Sistema Solar, mas não se cons-
titui como o centro do ?niverso. ?sso só foi constatado graças ao aperfeiçoamento
dos instrumentos de observação do espaço.
É verdade?
? ?niverso está
se e?pandindo
mais rápido do que
os astrônomos
imaginavam. ?e
acordo com dados
obtidos pelo telescópio
espacial ?ubble, da
?asa, o ?niverso
está crescendo de
?? a ?? mais rápido
do que se esperava.
Sendo assim, o espaço
está se e?pandindo
com tanta rapidez
que poderá dobrar
a distância entre a
nossa galá?ia, a ?ia
?áctea, e as galá?ias
vizinhas em ?? bilhões
de anos.
?erdade ou mito?
AlexLMX/Shutterstock
Modelo atual de organização do Sistema Solar. A ilustração não representa as proporções de tamanho 
dos planetas e as distâncias entre eles e o Sol.
 Formação do Universo
omo o ?niverso surgiu? ?á tempos o homem busca responder a essa questão,
e várias teorias surgiram para tentar e?plicá-la.
Teoria do big-bang
Atualmente, o modelo mais aceito pelos cientistas para e?plicar a origem do
?niverso é o do big-bang. ?sse modelo propõe que o início de tudo foi há cerca de
?? bilhões de anos, com um ponto infinitamente quente e denso que sofreu uma
rápida e?pansão muito intensa de energia. ?esse evento, originou-se a matéria, e
com ela a formação de estrelas, galá?ias, planetas e demais corpos celestes. Acre-
dita-se que, desde a “grande e?plosão”, essa e?pansão manteve-se de maneira
contínua, permanecendo até os dias de ho?e.
Apesar de e?plicar como se deu o surgimento do ?niverso, o modelo do big-bang
não responde a questionamentos referentes ao que havia antes e nem prevê o que
pode acontecer com o ?niverso. ?or volta de ????, algumas observações em rela-
ção ao afastamento das galá?ias foram interpretadas como evidências da e?pan-
são do ?niverso. ?utra descoberta, em ????, reforçou a teoria de que realmente
houve o big-bang? a radiação cósmicade fundo, uma radiação residual, bem fraca,
resultado da e?pansão inicial, e que ?á era prevista pelos cientistas que trabalha-
vam com esse modelo.
Conectando
saberes
A radiação cósmica
de fundo é um
e?emplo de uma
classe de fenômenos
denominados
fenômenos
ondulatórios, pois
a eles sempre está
associado algum
tipo de onda. As
ondas associadas
à radiação cósmica
são capazes de se
moverem no espaço
vazio. A ondulatória
será estudada na
disciplina de ?ísica,
no ?nsino ?édio.
Ciências
265

Investigando o assunto
Expansão do Universo
Para termos uma ideia de como o Universo está se expandindo, vamos fazer um experimento
simples.
Materiais necessários
•um balão (bexiga);
•canetas coloridas.
Procedimentos
1)Com as canetas, pinte vários pontos no balão, ue representarão as galáxias.
2)Comece a enc?er o balão de ar, assoprando?o. ?sso representará a expansão do Universo.
?bserve? à medida ue o balão se expande, os pontos ue você pintou se afastam, pois a distância entre
eles aumenta. ?ssas distâncias aumentadas podem ser medidas com uma régua, representando, assim,
o afastamento das galáxias, conforme a expansão do Universo.
Agora responda
?e ue maneira é possível relacionar esse experimento à expansão do Universo?
Da mesma maneira que os pontos do balão se afastam enquanto ele se expande, muitos astrônomos acreditam que desde
o big-bang o Universo continua se expandindo.
 Jogo rápido
? observação do movimento do ?ol nascendo no ?este e se pondo no ?este, reforçaria a constatação
de ue o modelo do ?istema ?olar é ?eliocêntrico ou geocêntrico? ?ssa constatação seria correta?
A observação indicaria que o Sol se move ao redor da Terra, portanto, o modelo geocentrista. o entanto, essa constatação não
seria correta, pois o movimento observado é visto do referencial da Terra. Se observado de um referencial externo, o Sol é que se
move. Uma analogia é o movimento de um carro, quem está dentro dele vê as coisas indo para trás, quem está fora, vê o carro
indo para frente.
Ciências
266

 Estudo dos astros
Astros luminosos
As estrelas são astros do Universo que produzem
luz própria, motivo pelo qual são chamadas de astros
luminosos. O Sol é uma estrela, um astro luminoso
que, por ser o mais próximo da Terra, nos atinge com
sua luz e seu calor.
Apenas uma parte muito pequena da energia des
prendida do Sol chega até nosso planeta, so? a ?orma
de luz e calor. ?ssa energia é responsável pelos ?enô
menos meteorológicos que acontecem aqui na Terra,
como os ventos, as tempestades, a evaporação das
águas e a ?ormação das chuvas.
Todos os corpos celestes do Universo, como as
estrelas, os planetas, os satélites e os cometas, são
chamados de astros e existe no Universo uma enorme
quantidade deles, com ?ormas, tamanhos e composi
ções di?erentes.
?ependendo da capacidade ou incapacidade de gerar luz, esses astros são classi?i
cados como luminosos ou iluminados ?não luminosos?, con?orme você vai ver a seguir.
Astros iluminados
Os astros iluminados ou não luminosos são aqueles que não têm luz própria.
?les ?rilham porque re?letem a luz das estrelas. A Terra e outros planetas, os saté
lites naturais, como a ?ua, os asteroides, os meteoros e os cometas, são exemplos
de astros iluminados.
Asteroides, meteoros e cometas
Os asteroides são astros não luminosos de ?ormação rochosa e metálica, que, em
comparação com o tamanho da Terra, são ?em pequenos. ?stimase que tenham se
?ormado durante a origem do Sistema Solar, há aproximadamente ?,? ?ilhões de anos.
Os meteoros são ?locos sólidos, constituídos de ro
cha ou de metal, ou dos dois ?untos ?rocha e metal?.
?uando passam muito perto da Terra, são atraídos
por sua ?orça gravitacional e penetram na atmos?era
em grande velocidade. Ao entrar em nossa atmos?era,
os meteoros se aquecem em virtude do atrito com o
saqlçrd,mdrl.mé,md.sa•o,l,lRsçra.ãsa•o,ls.mdslmsls •
mos?era. ?aso isso não ocorra, o meteoro se divide em
alguns pedaços e atinge o solo terrestre. ?esse caso,
passam a se chamar meteoritos.
boléru, solotrléraçrolé,e,o ,olçarR,m.,m ,old,ld.•
versas regiões do Sistema Solar. ?or causa da grande ex
tensão de suas ór?itas elípticas, esses astros demoram
muito tempo para dar uma volta completa ao redor do Sol.
Sol, a estrela do Sistema Solar.
Triff/Shutterstock
Mundo digital
?ara conhecer
detalhes so?re a
origem do Sistema
Solar e a hipótese
ne?ular, acesse
?conteúdo em
português de
?ortugal??
Representação de um cometa, na qual é possível 
observar o núcleo, a cabeleira e a cauda.
Triff/Shutterstock
Ciências
267

À medida que se aproximam do Sol, inicia-se o processo de volatilização de
partes que constituem os cometas, considerando-se que seu núcleo, de poucos
quilômetros de diâmetro, é formado basicamente por muito gelo, poeira e peque-
nas pedras. Os gases e grãos saem do núcleo e formam uma nuem a sua olta.
??amamos essa nuem de cabeleira ?ou coma? do cometa. ?arte dessa cabeleira
forma uma cauda longa, que pode ter mil?ões de quilômetros.
Planetas e seus satélites naturais
O Sol é o astro luminoso que ocupa o centro do Sistema Solar. ?m decorrên-
cia da distância, ele não ilumina igualmente todos os planetas. Os planetas mais
próximos recebem maior quantidade de lu? e os mais distantes recebem menor
quantidade de lu?.
?o caso do Sistema Solar, oito planetas orbitam em torno do Sol. ?lguns deles são
formados de roc?as e minerais e denominados planetas roc?osos, como ?ercúrio,
?ênus, ?erra e ?arte. Os outros planetas do Sistema Solar são formados por gases
e, por isso, denominados planetas gasosos, como ?úpiter, Saturno, ?rano e ?etuno.
É importante retomar o conceito de planetas? corpos celestes considerados
grandes que descreem uma órbita ao redor de uma estrela.
Volatização
?assagem rápida
de um corpo do
estado líquido para
o estado gasoso?
apori?ação.
Saiba mais
?or sua massa
ser ??? e?es
mais densa que a
da ?erra, a força
graitacional
de ?úpiter é
potencialmente
dominante para
atrair corpos
celestes menores,
lmLs•mod RmoanpRo
atua como uma
espécie de escudo
para os planetas
com menor
massa. ?ara os
cientistas, pela
•uJpak/dtJtr/rah
eptoímRst  tçopo•sepo
em nosso planeta
t isposldmtt‘• Ro
sem a presença de
?úpiter.
shooarts/Shutterstock
Sol e os planetas do Sistema Solar. Representação artística sem escala.
Netuno
Urano
Saturno
Júpiter
Marte
Vênus
Mercúrio
Terra
?m ????, a ?nião ?stronômica ?nternacional ????, em inglês? definiu que, para
eakhcJ/paV/úhuoh/eVkNhra•ahNkdtV/khNhUNJúhVakho/ee/heu titapVahc/k/hSuah/hck‚ckt/h
graidade o deixe arredondado e ter limpado os corpos menores ?como asteroides
e cometas? de sua órbita.
?ssim, ?lutão, que ?aia sido descoberto em ???? e
era considerado o nono planeta do Sistema Solar, dei-
xou de pertencer a essa categoria e passou a ser classi-
ficado como planeta-anão por ser muito pequeno e por
estar muito afastado do Sol, entre outros fatores.
Os satélites naturais são astros iluminados que or-
bitam em torno dos planetas. ?om exceção de ?ercú-
rio e ?ênus, os demais planetas do Sistema Solar têm
pelo menos um satélite natural. ? ?ua, por exemplo, é
o satélite natural da ?erra.Lua, satélite natural da Terra.
Attimi di Natura/Shutterstock
Ciências
268

Galáxias 
Galáxias são aglomerados de corpos celestes,
poeira cósmica e nuvens de gás que se mantêm
relativamente próximos pela ação da força gravi-
tacional existente entre eles. No Universo, existem
milares de galáxias, cada uma delas formada por
?ilões de estrelas. ?las têm forma e tamano va-
riados. ? galáxia de que fa? parte o planeta ?erra é
a ?ia ?áctea.
A Via Láctea, galáxia onde está o Sistema Solar,
apresenta a forma espiral.
Alex Mit/Shutterstock
?m ????, a União ?stronômica ?nternacional ???U? denominou e mapeou, com limi-
tes ?em esta?elecidos, ?? constelações. ?s constelações visíveis nos emisférios sul
lcrexslcátecoLãlxlrsláScnegecfenRcdeolcflxcr ácn xs ácnlVláslácoeácoeLáclgLáã?xLeáu
Representação da constelação Cruzeiro do Sul.
Constelações
?e você o?servar o céu com ?astante atenção, em uma noite estrelada, per-
ce?erá que algumas estrelas parecem estar ?em próximas umas das outras,
apesar de, na realidade, existir uma distância ?em grande entre elas. ? esse
con?unto de estrelas, aparentemente próximas, damos o nome de constelação.
??serve, na ilustração a seguir, como um o?servador vê na esfera celeste as
estrelas aparentemente próximas.
Ao olhar para a esfera celeste, o oser?ador ?ê as estrelas no mesmo plano, o ?ue não é a posição real delas.
observador
esfera 
celeste
Ciências
269

 Isaac Newton
fi ?
?m ?os maiores cientistas ?a ?istória ?a ??mani?a?e? ?m se?s est?-
?os, Newton afirmo? ??e, assim como acontece a??i na ?erra, no ?ni-
?erso e?iste ?ma força ?e atração entre os cor?os (?lanetas, satélites,
estrelas, etc?? a força ?a gra?i?a?e? ?or ter contri??í?o com a ciência
e am?lia?o se?s ?ori?ontes, Newton é consi?era?o ?m gran?e gênio?
Biografia
Força gravitacional
?omo ?ocê ?á sa?e, to?os os cor?os celestes ?o ?istema ?olar estão em mo-
?imento ao re?or ?o ?ol? O ??e mantém esses cor?os “?ni?os”? ?ara enten?er
esse e o?tros fenômenos ??e ocorrem no ?ni?erso e a??i na ?erra, ?ocê ?recisa
con?ecer o ??e é a força ?a gra?i?a?e? ?ara começar a est??ar esse ass?nto, é
necessário com?reen?er os conceitos ?e massa, matéria e cor?o?
?assa é a ??anti?a?e ?e matéria conti?a em ?m cor?o? ?atéria é t??o o ??e
oc??a l?gar no es?aço, isto é, t??o o ??e tem ?ol?me e massa? ? matéria forma
as estrelas, os ?lanetas, o ar, a ág?a, o cor?o ?os seres ?i?os e t??o o ??e e?iste
no nosso ?laneta e fora ?ele? ???o o ??e é forma?o ?or matéria rece?e o nome ?e
cor?o, isto é, cor?o é ?ma ?arte ?a matéria?
?o?a matéria tem a ?ro?rie?a?e ?e atrair e ser atraí?a ?or o?tra matéria? ?ssim,
??anto mais matéria ?m cor?o ?is?õe, maior é a força ?e atração ??e ele e?erce
so?re os ?emais cor?os? ? essa força ?e atração entre os cor?os ?á-se o nome ?e
força ?a gra?i?a?e o? atração gra?itacional?
?ara sentir a força ?e atração ?a gra?i?a?e ?e ?m cor?o, é ?reciso ??e ele ?oss?a ?ma
massa m?ito gran?e, como é o caso ?a ?erra em relação aos cor?os em s?a s??erfície?
No ?istema ?olar, o ?ol atrai os ?lanetas, e os ?lanetas atraem os satélites? ?
força ?a gra?i?a?e tam?ém ?e?en?e ?a ?istância? ??anto mais ?ró?imos ?ois cor-
?os esti?erem, maior será a força ?e atração entre eles, e ?ice-?ersa?
A visualização das constelações é diferente em cada região do planeta e varia durante o ano.
Benjamin Marin RubioShutterstock
Professor, esse
conteúdo serve para
o aprofundamento da
aula e para torná-la
mais interessante,
pois contém alumas
curiosidades sobre a
história de ?e?ton e a
macieira?
???NI??É?IO ???????
???I??É?IO ?O???? ???I??É?IO ???????
Mundo digital
?ara ?ocê con?ecer
mais so?re a
?istória ?e Newton
e a macieira, e ?ara
i?entificar ?e ??e
forma ela ?o?e
estar relaciona?a a
se?s est??os, não
?ei?e ?e conferir?
R
e
produção??nstitutode?

n
c
i
a
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M
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r
s
id
a
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e
d
e
?
a
m
b
rid

e
,
?
?
?
?
Ciências
270

1Cláudio Ptolomeu, astrônomo grego, defendeu,
em 142 d.C., um modelo de organização dos as-
tros que era apoiado pelas crenças da época,
principalmente pela ?gre?a Católica. ?ntre as afir-
mati?as a seguir, qual ?ocê considera correta, de
acordo com o modelo defendido por Ptolomeu?
a) ? modelo ptolomaico propun?a que o ?ol gira?a ao
redor da ?erra e todos os outros planetas gira?am
ao redor do ?ol.
b) ?icolau Copérnico, no século ???, propôs que a
?erra era o centro do sistema planetário, proposta
que era contrária à de Ptolomeu.
c) ? sistema planetário proposto por Ptolomeu trazia
a ideia de que a ?erra era o centro do ?ni?erso e os
demais astros gira?am a seu redor.
d) ? proposta de Ptolomeu era a de um ?ni?erso
simples? o ?ol estaria no centro e os demais pla-
netas girariam a seu redor.
2??ser?e a imagem a seguir. ?ela, está repre-
sentado um modelo de organização dos astros
ou modelo de ?ni?erso. ?ual é o nome desse
modelo? ?oi proposto por quem? ?sse modelo
foi aceito por todos os segmentos da sociedade
da época?
A imagem está representando o modelo heliocêntrico,
primeiramente proposto pelo fi lósofo grego Aristarco de
Samos. Essa teoria não foi bem acolhida na época, em
aonsmmg,nádladldnoáPdpãslaslusaorsliosng,Pmánsleordlcimoéd
?atólica. Após ?m tempo, ?icola? ?opérnico retomo? a ideia
de Aristarco e fi nalmente ?alile? ?alilei conseg?i? constatar
??e esse seria o modelo correto de disposição dos astros no
Sistema Solar.
3? big-bang ?“grande e?plosão”? é recon?ecido
pelos cientistas como o e?ento que deu origem
ao ?ni?erso. ?ma o?ser?ação astronômica que
está de acordo com essa teoria é?
a) o mo?imento de rotação da ?erra.
b) o afastamento entre as galá?ias.
c) o mo?imento de apro?imação de estrelas.
d) o mo?imento de translação da ?erra.
4Complete a sentença a seguir com a pala?ra
correta.
? ?ol é um astro l?minoso , por
produzir luz própria. ?á os planetas e demais
corpos celestes que refletem a luz são deno-
minados astros il?minados . ?oda
a energia, calor e luz do ?istema ?olar ?êm do
Sol .
5? ?ol, como astro luminoso do ?istema ?olar,
ilumina igualmente todos os planetas? ?ustifi-
que sua resposta.
?ão, os planetas ??e estão mais pró?imos do Sol recebem
maior ??antidade de l??. ?s mais distantes, por s?a ?e?,
recebem menor ??antidade de l??.
6?ual é a diferença entre astros luminosos e as-
tros iluminados?
Astros l?minosos – são a??eles ??e têm l?? própria.
Astros il?minados – não têm l?? própria, refl etem a l??
??e recebem do Sol.
?esposta? ?
?esposta? ?
Atividades
Ciências
271

7Vamos supor que um dia o Sol desaparecesse
de repente e sua luz deixasse de ser emitida,
não chegando, portanto, a nosso planeta. Se
você fosse um sobrevivente desse aconteci-
mento, e olhasse para o céu, veria
a)a ?ua e as estrelas.
b)somente a ?ua.
c)somente as estrelas.
d)completa escuridão.
8?s constelações são
a)con?unto de planetas.
b)con?unto de estrelas.
c)con?unto de galáxias.
d)con?unto de astros iluminados.
9? que são galáxias?
Galáxias são conjuntos de estrelas, nuvens de gás e poeira e
outros corpos celestes, unidos pela força da gravidade.
10?uando lançamos uma bola para cima, ela sobe
por causa da força de lançamento. ?or um breve
momento, que os olhos quase não conseguem
perceber, a bola para no ar e depois desce em
direção ao solo, devido à força da gravidade.
?sso ocorre porque, embora este?a sendo exer-
cida uma força que impulsiona a bola para cima
?o fato de ser arremessada na vertical?, há em
sentido contrário uma força que atrai a bola no-
vamente para o solo. ?om base nesse entendi-
mento, conceitue atração gravitacional.
Força da gravidade ou atração gravitacional é o nome da força
de atração entre os corpos. É a propriedade segundo a qual
toda matéria tem de atrair e de ser atraída por outra matéria.
11?omplete
?ara sentir a
força de atração
da gravidade de um
corpo ,
é preciso que ele possua uma
massa
muito grande, como é o caso da ?erra em rela-
ção aos corpos em sua superfície.
 Tarefa
1?m relação ao ?niverso, assinale a opção correta.
a)? espaço que envolve o mundo em que vivemos,
e é ocupado por bilhões de astros, é o espaço
geográfico.
b)?em todos os astros do ?niverso se movimentam.
c)?urante o dia e durante a noite, percebemos no
céu uma porção de pontinhos luminosos.
d)?o imenso con?unto de astros e galáxias chama-
mos de ?niverso.
2Sobre os modelos geocêntrico e heliocêntrico,
analise as afirmativas e assinale V ?verdadeiro?
ou F ?falso?.
FSistema dos gregos a ?erra, os planetas, o Sol e as
estrelas estavam incrustados em esferas que gira-
vam em torno da ?ua.
•?tolomeu supunha que a ?erra se encontrava
no centro do ?niverso e os planetas moviam-se
em círculos, cu?os centros giravam em torno da
?erra.
•?opérnico defendia a ideia de que o Sol estava em
repouso no centro do sistema e que os planetas
?inclusive a ?erra? giravam em torno dele em órbi-
tas circulares.
3?ssinale a opção correta.
a)?s planetas têm luz própria.
b)?s planetas giram em torno dos satélites.
c)?s estrelas têm luz própria.
d)?s satélites giram ao redor do Sol.
4?ssinale a opção incorreta.
a)?s planetas não têm luz própria. ?xemplos de pla-
netas ?erra, ?úpiter, Saturno e ?arte.
b)?s planetas giram em torno do Sol. ?xemplos de
planetas ?ercúrio, Vênus, ?erra e ?rano.
c)?s estrelas têm luz própria e iluminam os pla-
netas, satélites, entre outros astros do Sistema
Solar.
d)?s satélites têm luz própria e giram ao redor do
Sol. ?xemplo de satélite natural ?ua.
?esposta? ?
?esposta? ?
?esposta? ?
?esposta? ?
?esposta? ?
Ciências
272

5Assinale a alternativa correta.
a)A formação da Terra ocorreu no mesmo momento
em que se formou o Universo.
b)A Via Láctea é a única formação de galáxia dentro
do Universo.
c)vSçfdS1S S2méb Sol,tod Ssom,tfSsfSçél,op Sçfd tz
d)O big-bang é a única ex?licação ?ara a formação do
Universo.
e)A Terra é o ?laneta mais ?róximo do ol.
6Além do ol e dos ?lanetas e seus satélites? que
outros cor?os celestes fa?em ?arte do istema
olar?
Além do Sol, também fazem parte do Sistema Solar os
planetas-anões, os asteroides e os cometas.
7?esquise e de?ois relacione os números às res?
?ectivas lacunas? de acordo com a res?osta cor?
res?ondente.
1.Astro luminoso
2.Via Láctea
3.?ru?eiro do ul
4.ç ,1dé,ol
5.?ometas
3?onstelação vista no ?emisfério sul
5?or?os iluminados ?resentes no istema olar
1?or?o celeste que tem lu? ?ró?ria
2?aláxia onde se locali?a o istema olar
4Astros iluminados que or?itam em torno dos
?lanetas.
8a?emos que a?esar de ?arecerem ?róximas
umas das outras? as estrelas na verdade são mui?
to distantes entre si. ?ual é a ex?licação ?ara essa
im?ressão que temos ao o?servar o céu?
Observamos as constelações na abóbada celeste e
as estrelas ??e a compõe parecem estar todas à mesma
distância da ?erra. ?ão podemos ver, sem o ?so de
instr?mentos, ??e elas estão a distâncias m?ito diferentes.
?esposta? ?
???V??? A Teoria do ?ig ?ang ou grande ex?losão? ocorrida a a?roximadamente ?? ?il?ões de anos? é
uma das teorias que ex?lica a origem do universo.
?esse contexto? analise as afirmativas a seguir.
?. ?o momento da ex?losão todas as ?artículas da matéria se encontravam em um estado de dis?
sociação com?leta e ?ermanente? em função do calor extremo. ?sse momento ?ode ser consi?
derado como o “caos ?rimordial”.
??. Logo a?ós a ocorrência do ?ig ?ang o universo se ex?andiu e? como consequência? a tem?eratura
começou a ?aixar.
???. ?erca de ? mil?ão de anos de?ois da grande ex?losão formaram?se os ?rimeiros átomos.
Assinale?
a)se somente a afirmativa ? estiver correta.
b)se somente as afirmativas ? e ?? estiverem corretas.
c)se somente as afirmativas ? e ??? estiverem corretas.
d)se somente as afirmativas ?? e ??? estiverem corretas.
e)se todas as afirmativas estiverem corretas.
?esposta? ?
Maxi desafio
Ciências
273

Você aprendeu
Nesta unidade você estudou:
•a história da Astronomia e os modelos de organização dos astros;
•a teoria do big-bang e sua relação com a origem do Sistema Solar;
•diferenças e características dos astros luminosos e não luminosos;
•rmd,LsçoSitdrmarmfsçOrmUçrAdortdsirvmLrçrmspmrpoçspmasmêdpo ,rmêsvrçá
1. Astronomia 2. Modelos 3.Big-bang 4. Astros
1Astronomia
?efina Astronomia:
É por meio da Astronomia que se estuda a constituição, a posição e o movimento dos astros no Universo.
2?odelos
? ?ue defendia o modelo geocêntrico?
O modelo geocêntrico defendia que a Terra estava no centro do Universo os demais planetas giravam em torno dela, assim
como a Lua e o Sol.
3Big-bang
Atualmente a teoria mais aceita para e?plicar a origem do ?niverso é a do big-bang ?odavia? por tra?
tar?se de uma teoria? é difícil para a ciência comprovar se o fenômeno da “grande e?plosão” realmente
ocorreu ?om ?ase nesses pressupostos? escreva uma evidência ?ue reforça a possi?ilidade de ?ue a
teoria este?a correta
O afastamento das galá?ias, decorrente de um processo de contínua e?pansão que se mantém, o que constitui uma evidência.
4Astros
?omplete:
? Sol é uma estrela ? um astro luminoso ?ue? por estar pró?imo
da ?erra? nos atinge com sua lu? e seu
calor á
Ciências
274

Objetivos
Discutir os principais 
avanços tecnológicos 
no campo da 
Astronomia, citando 
os equipamentos 
utilizados em 
conquistas espaciais 
ao longo da história, 
como telescópios, 
radiotelescópios, 
satélites artificiais, 
foguetes espaciais, 
sondas espaciais, 
ônibus espaciais, 
estações espaciais, 
entre outros. 
2
Astronomia e
conquista do espaço
UNIDADE
 Equipamentos utilizados na Astronomia
Desde a Antiguidade, o ser humano já tinha a curiosidade de explorar o Universo.
Porém, foi percorrido um longo caminho para que se atingisse o desenvolvimento
de inúmeras tecnologias destinadas à o?servação do céu, as quais contri?uíram
para que, na atualidade, fosse possível reali?ar conquistas mais complexas, como
viagens tripuladas ao espaço.
?oi alcançado grande avanço na história da Astronomia por meio das invenções,
nos séculos ??? e ????, das lunetas e dos telescópios, respectivamente.
?oje em dia, os astrônomos estudam o Universo utili?ando, além de telescó?
pios potentes, outros instrumentos, como satélites artificiais, supercomputadores,
sondas e ôni?us espaciais. ?ssas tecnologias foram desenvolvidas para que se pu?
desse tentar conhecer e compreender como o Universo funciona. Ademais, esse
desenvolvimento tecnológico permitiu seu uso no nosso dia a dia, facilitando nossa
vida, como você verá adiante.
A ampliação do conhecimento do espaço ainda é possível graças ao lançamen?
to de satélites, sondas e ôni?us espaciais que vêm sendo aprimorados pelo ser
humano nos últimos anos. A seguir, veremos alguns instrumentos usados pelos
cientistas para a exploração do espaço no decorrer dos tempos.
Luneta
?oi um dos primeiros instrumentos utili?ados
para o?servação do céu. É um instrumento com?
posto de um tu?o com lentes que, em conjunto,
fornecem uma imagem ampliada. ?sse equipa?
mento foi criado para o?servações de o?jetos que
estão a grandes distâncias do o?servador.
Imagem da luneta 
utilizada por Galileu 
Galilei para observar 
a Lua. 
Artur Balytskyi/Shutterstock
?xistem vantagens em investir em pesquisa e desenvolvimento de equipamen?
tos para explorar o espaço? ?uais?
Professor, deixar que os alunos exponham o que já conhecem sobre esse assunto, questionando-os
póõilugófóuappóuéó,lulpsriuil rgaóhr,óuruhóppóugósa,arhó•
 Jogo rápido
Professor, consulte as
habilidades da B??? con-
templadas neste caderno
no ?anual do Professor
Ciências
275

Um dos primeiros cientista a pu-
blicar os resultados de suas obser-
vações astronômicas seguindo
o método científico moderno foi o
italiano Galileu Galilei (1564-1642).
m 16??? Galileu desen?ol?eu uma
luneta ?untando duas lentes em um
tubo e? posteriormente? utili?ando-
-a para fa?er obser?ações da ?ua e
descre?er suas crateras.
Galileu teria aperfeiçoado a lu-
neta? instrumento ?ue pro?a?el-
mente? apesar das contro?érsias?
teria sido? de fato? in?entado pelo
alemão ?ans ?ippers?e? (15??-
-161?)? ?ue trabal?a?a na fa-
bricação de lentes de óculos na
?olanda? sendo essa sua efeti?a
contribuição para confeccionar o
e?uipamento.
Telescópios ópticos
sses e?uipamentos são instrumentos de obser?ação astronômica? semel?an-
tes às lunetas? porém com maior capacidade de ampliação. ?uitos telescópios uti-
li?am espel?os? em ?e? de lentes? para a captura e ampliação das imagens. ?uanto
maior o diâmetro do espel?o? maior a ?uantidade de lu? captada e mel?or a ?uali-
dade da imagem obtida.
?o ?rasil? o maior telescópio óptico está no ?aboratório ?acional de ?strofísica
(???)? em ?ra?ópolis (?G).
Reprodução/lna.br
Telescópio óptico localizado no Laboratório Nacional de
Astrofísica (LNA), em Itajubá (M)?
Telescópio óptico localizado no obser?atório Lo?ell, ??A?
Lissandra Melo/Shutterstock
DeAgostini/Getty Iages/?iblioteca ?acional ?entral? ?lorença? Itália.
?epresentações da Lua feitas por alileu, com base em
suas obser?ações com a luneta?
Conectando
saberes
? ?stronomia foi
um dos estudos
mais importantes
para a ci?ili?ação
inca. ? cidade inca
de ?ac?u ?icc?u
foi completamente
construída de
acordo com o ?ol. ?
?emplo do ?ol era
um obser?atório
astronômico e
seu relógio do sol
indica?a não só
os dias do ano?
mas também o
início e o fim de
cada estação. ?ara
a?uela sociedade?
?stronomia?
religião e
agricultura esta?am
profundamente
entrelaçadas.
? ci?ili?ação inca
será estudada
na disciplina de
?istória.
Ciências
276

Grandes telescópios
O Brasil participou, ao lado de outros países, de
dois projetos para a construção de grandes telescó-
pios ópticos.
No primeiro projeto, chamado Observatório Ge-
mini, oram construídos dois telescópios idênticos?
um chamado Gemini Norte, instalado a ? ??? metros
de altitude, no ?avaí ?inaugurado em ?????? e ou-
tro denominado Gemini ?ul, instalado a ? ??? m de
altitude, nos ?ndes chilenos ?inaugurado em ?????,
com espelho de ?,? metros de diâmetro cada um.
O segundo projeto, chamado ?elescópio ?O??,
oi para construir um telescópio com espelho de
?,? metros, a ?,? mil metros de altitude em relação
ao nível do mar, no ?hile ?inaugurado em ?????.
?sses telescópios têm a capacidade de ornecer
observações de alta ?ualidade. Os astrônomos bra-
sileiros esperam ter bons resultados, a?endo cres-
cer o estudo da ?stronomia no Brasil por meio da
acessibilidade a esses e?uipamentos.
Radiotelescópios
?ão instrumentos utili?ados para e?aminar o céu
e não usam lentes ou espelhos nem possuem aber-
tura para observação direta. Os radiotelescópios o-
ram inventados em meados do século ??. ?ão constituídos de grandes antenas
parabólicas, ?ue captam sinais de ondas de rádio provenientes do espaço. Os sinais
captados são emitidos pelos corpos celestes, possibilitando aos astrônomos loca-
li?ar sua origem, identiicar suas características e até construir sua imagem, com o
au?ílio de computadores.
Em primeiro plano, o telescópio óptico Gemini Norte,
localizado no norte do Havaí.
Meister Photos/Shutterstock
Telescópio óptico SOAR, localizado no Chile.
Meister Photos/Shutterstock
Radiotelescópio do
Oservatório Astronômico
Nacional, localizado em
?ees, na Espanha.
Javi Az/Shutterstock
Ciências
277

Você no Brasil
Laboratório Nacional de Astrofísica
O Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) foi o primeiro laboratório nacional
implementado no Brasil, em 1985. em s?a sede locali?ada na cidade de ?ta??bá, no
s?l do estado de ?inas ?erais, onde se encontra s?a administração central.
O LNA tem como missão plane?ar, desen?ol?er, promo?er, operar e coordenar os
meios e a infraestr?t?ra para fomentar, de modo cooperada, a astronomia obser?
?acional brasileira. ?ara c?mprir essa missão, ?ma das ati?idades e?ec?tadas pelo
LNA é o de pro?edor de ser?iços sofisticados para o desen?ol?imento de ati?idades
de pes??isa na área da astronomia.
?a? parte da administração do LNA a operação do Obser?atório do ?ico dos ?ias
(O??), locali?ado entre os m?nicípios s?l?mineiros de Bra?ópolis e ?iran??ç?, onde
está sit?ado o maior telescópio e?istente em nosso país.
 Minas Gerais: Itajubá - observatórios 
astronômicos
Unidade temática:
erra e ?ni?erso.
Objeto do conhecimento:
Astronomia e c?lt?ra.
Habilidade:
(EF09CI15) ?elacionar diferentes leit?ras do cé? e e?plicações sobre a ori?em da
erra, do ?ol o? do ?istema ?olar às necessidades de distintas c?lt?ras (a?ric?lt?ra,
caça, mito, orientação espacial e temporal etc.).
Minas
Gerais
A Bandeira de
?ta??bá foi instit?ída
pela Lei ??nicipal
n. ???, de ? de
de?embro de 19??,
pelo prefeito L?i?
?arlos i?re ?aia.
O estandarte
ita??bense ostenta
ao centro o
brasão da cidade,
simboli?ando o
?o?erno m?nicipal,
e o triân??lo
representa a própria
cidade. rês fai?as
partem dos ?értices
desse triân??lo,
simboli?ando a
irradiação do ?oder
??nicipal a todos
os ??adrantes do
território m?nicipal
e às terças assim
constit?ídas,
representando
as propriedades
r?rais e?istentes no
território ita??bense.
?isponí?el em?
????.ita??ba.
m?.?o?.br?pmi?
bandeira.p?p?.
Acesso em?
?? fe?. ??18.
IBGE.
Observatório do Pico dos Dias, onde está abrigado o maior telescópio do Brasil. 
Cadu Rolim/Fotoarena
Ciências
278

Um dos objetivos do LNA é a popularização da astronomia no Brasil, difundindo conhecimento e ofe-
recendo sua infraestrutura para receber instituições, escolas ou ?rupos? ?oi criado o ?bservatório no
?elhado ??n??, projeto destinado à divul?ação e ensino da Astronomia de maneira correta?
? LNA é responsável pelo ?erenciamento da parte brasileira no ?bservatório ?emini e do ?elescópio
??A?, ambos consórcios internacionais, cujos telescópios estão instalados no ?avaí e ?hile, como você
já sabe? Além disso, o LNA desenvolve e?uipamentos para a observação astronômica e contando com
uma ampla infraestrutura de laboratórios?
?uitos estudos realizados por pes?uisadores brasileiros têm contribuído si?nificativamente para o
desenvolvimento da Astronomia e Astrofísica internacional? ?sses trabalhos envolvem a busca de maio-
res informações sobre os planetas e o ?istema ?olar, a e?ploração mais profunda do Universo, passando
por meio interestelar, estrelas, a?lomerados de estrelas, ?alá?ias e a?lomerados de ?alá?ias?
? desenvolvimento da Astronomia em nosso país se deve, além do fato de possuirmos o telescópio
do LNA, ao acesso ?ue nossos astrônomos têm obtido aos ?randes telescópios internacionais, ?raças a
projetos muito bem delineados e de relevância científica e?pressiva? ?omo os projetos são avaliados por
uma comissão ?ue analisa o mérito científico e não o país de ori?em do projeto, os pes?uisadores brasi-
leiros têm conse?uido acesso a ?randes telescópios em diversos países, principalmente aos telescópios
americanos e europeus instalados no ?hile e aos telescópios instalados em satélites em órbita da ?erra,
como o telescópio espacial ?ubble?
?omo já foi comentado anteriormente, o Brasil, a partir de ????, passou a contar com o telescópio de
???m de diâmetro ??A? no ?hile, com ??? de participação brasileira? ? Brasil tem uma parcela de ?? de
participação nos dois telescópios de ? metros de diâmetro, um no ?avaí, e o outro no ?hile, do projeto
?emini, patrocinado por a?ências nacionais de apoio à pes?uisa? ?ssas iniciativas contribuem para asse-
?urar a continuidade do desenvolvimento da Astronomia em nosso país?
Trabalho em grupo
?eúna-se com seus cole?as de sala para resolver as atividades propostas a se?uir?
a)?ocê já visitou al?um observatório astronômico ou um planetário? ?e a resposta for sim, descreva sua
e?periência?
b)Na sua re?ião, e?iste al?uma instituição desse tipo? ?aça uma pes?uisa?
c)?á tinha conhecimento sobre o LNA e seus projetos de pes?uisa em Astronomia?
d)?es?uise os consórcios internacionais de ?ue o Brasil participa? ?bservatório ?emini e ?elescópio ??A??
e)?or ?ue não e?istem ?randes telescópios instalados no Brasil?
Professor, se possível, aplicar essa atividade com acesso à internet. Instruir os alunos a pesquisarem nos sites:
• LNA (http:lnapadrao.lna.?rdivul???
• IA? (???.ia?.usp.?rastronomia??
• INP? (???.inpe.?r??
• ?epartamento de Astrofísica – ????? (http:astro.if.ufr?s.?r?
Ciências
279

Espectroscópios
Os astrônomos conseguiram descrever a composição química de vários plane-
tas e estrelas, como o Sol, que é basicamente constituído de hidrogênio e hélio
?omo os pesquisadores sabem a constituição de uma estrela sem nunca ter
chegado perto de uma?
?ara conhecer a composição química dos astros, os cientistas analisam, por
meio de um aparelho chamado espectroscópio, a lu? emitida por eles e que chega
até nós ?ssa análise compara a lu? emitida pelo corpo celeste com resultados
e?perimentais obtidos com elementos químicos e?istentes na ?erra ?ssim, é pos-
apr/bde/m/ stoi didkvscvatUlvdóupstkidevdiam vdóu/d/amisvadvéa/ rioev•
Telescópios espaciais
?ssim como os radiotelescópios, que daqui do nosso planeta conseguem cap-
tar in?ormações de estrelas e outros corpos celestes, os telescópios espaciais são
instrumentos que viabili?am a obtenção de imagens ampliadas de corpos celestes
situados a anos-lu? de distância
?sses equipamentos são lançados no espaço, onde teoricamente não e?iste in-
ter?erência de componentes presentes na atmos?era terrestre, como poeira e va-
por de água, sendo capa?es de captar imagens mais nítidas
?tualmente, muitas in?ormações são obtidas por meio dos telescópios espa-
ciais, entre os quais o mais conhecido é o ?ubble, que orbita a ?erra desde ????
Saiba mais
O telescópio
espacial ?ubble
é uma das
melhores criações
do ser humano
para e?plorar o
?niverso ?cesse
os links a seguir
e aprenda mais
sobre esse
equipamento
?antástico
Site o?icial do
?ubble?
?ídeo dos ?? anos
de atividade do
telescópio espacial
?ubble?
Telescópio espacial Hubble.
Vadim Sadovski/Shutterstock
?e que ?orma um telescópio espacial como o ?ubble consegue suprimento de
energia para manter-se em ?uncionamento?
Um telescópio espacial como o Hubble utiliza a energia solar, captada pelos painéis acoplados em sua 
estrutura. 
 Jogo rápido
Ciências
280

Satélites artificiais
Os satélites artificiais são objetos construídos
por seres humanos e que giram em torno de corpos
celestes. Esses equipamentos enviam uma série
de informações para as bases que ficam na Terra.
uanto a sua função? os satélites podem ser?
•satélite de comunicação – cria canais de co?
municação para televisão? telefone? rádio? in?
ternet? etc.?
•satélite meteorológico – au?ilia na previsão do tempo?
•satélite de posicionamento – mostra a posição de aeronaves? navios ou pes?
soas em qualquer parte do mundo?
•satélite ambiental – monitora desmatamentos e queimadas?
•satélite de observação – é usado pelos astrônomos para monitorar os astros.
Estações espaciais
?ma estação espacial é um laboratório no espa?
ço? orbitando a Terra. ?ela? os astronautas podem
ficar por longo tempo estudando o espaço e reali?
?ando muitas outras atividades científicas.
Em ????? os russos colocaram no espaço a esta?
ção espacial ?ir. ?or ter apresentado vários proble?
mas técnicos e em virtude do alto custo de sua ma?
nutenção? essa estação espacial? que esteve “ativa”
por ?? anos? foi desativada em ????.
?o ano de ????? teve início a construção da Es?
tação Espacial ?nternacional ?International Space
Station ? ????? projeto desenvolvido por ?? países? in?
clusive o ?rasil? que atualmente não está participan?
do do projeto. ? participação do nosso país envolveu
a produção de alguns equipamentos para a ???? que
nos garantiu o direito de participar das missões da
estação espacial e de enviar o astronauta brasileiro
?arcos ?ontes ao espaço? em março de ????.
Sondas espaciais
?s sondas espaciais são espaçonaves não tripuladas que coletam informações
de corpos celestes. ?eralmente são equipadas com dispositivos que permitem o
envio de dados? por meio de sinais de rádio? para os cientistas na Terra. ?lgumas
são projetadas para pousar nos planetas e obter informações sobre sua superfície?
outras entram apenas na órbita deles para fotografar. ?s sondas mais modernas
têm a capacidade de se locomoverem sobre a superfície do astro.
?s informações obtidas pelas sondas ajudam a monitorar o clima? planejar missões
espaciais? descobrir as características e peculiaridades dos astros analisados? etc.
Satélite orbitando a Terra.
3Dsculptor/Shutterstock
Modelo da estação espacial Mir.
Stefan Ataman/Shutterstock
Estação Espacial Internacional.
Marc Ward/Shutterstock
Ciências
281

Voyager
A sonda Voyager 1, lançada pela Nasa (sigla em in-
glês de National Aeronautics and Space Administration –
Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço)
em de setem?ro de 1???, ?oi a primeira sonda a
o?ter imagens detal?adas de ?úpiter e de ?aturno e
de seus satélites naturais? Essa sonda ainda está em
?uncionamento e é o e?uipamento mais distante da
?erra, pois ultrapassou as ?ronteiras do ?istema ?olar
em agosto de ??1?? Na Voyager 1, e?istem discos de
ouro contendo dados so?re a locali?ação do ?ol, além
de imagens e sons da ?erra, caso algum dia ela se?a
encontrada por alguma ci?ili?ação e?traterrestre?
Curiosity
Em agosto de ??1?, um ?ipe-ro?ô c?amado ?uriosity pousou com sucesso na
super?ície de ?arte? Esse e?uipamento, um la?oratório mó?el com ?, metros de
comprimento, coletou dados e?tremamente importantes so?re o terreno marciano,
?otogra?ando e analisando roc?as e o clima local? ? ?uriosity a?udou os cientistas a
desco?rirem, por e?emplo, ?ue ?arte ?á te?e condições de a?rigar ?ida micro?iana?
Ônibus espaciais
?s ôni?us espaciais ?oram ?eículos com tecnologia ?ue permitia seu retorno à
?erra, pro?etados e usados pela Nasa? A ?unção desses e?uipamentos era lançar
satélites, ser?ir de na?e em missões tripuladas, dar manutenção nos aparel?os
em ór?ita no espaço e rea?astecer a Estação Espacial ?nternacional? ? primeiro
ôni?us espacial ?oi lançado em 1??1 e o último reali?ou sua derradeira missão
em ??11?
?s ?eículos espaciais reutili?á?eis começaram a ser construídos em 1??? ?
Enterprise ?oi o protótipo e te?e o o??eti?o de ?a?er testes aerodinâmicos e de
mano?ra?ilidade do ôni?us espacial?
Protótipo
?rimeiro produto
desen?ol?ido
para um pro?eto,
geralmente em
?ase de testes?
Representação da
sonda Voyager 1 no
espaço.
Reprodução/nasa.gov
Robô Curiosity explorando
a superfície de Marte. Os
elementos desta imagem
foram fornecidos
pela asa.
Triff/Shutterstock
Ciências
282

Os ônibus espaciais são talvez as máquinas mais complexas já construídas pe-
los seres humanos. Esses equipamentos lançaram e posicionaram dierentes sa-
télites na órbita da ?erra. ?raças a eles? oi possível realizar manutenções e reparos
no telescópio espacial ?ubble? um dos maiores e mais bem-sucedidos já criados e
que revolucionou o estudo da ?stronomia.
?o total? a ?asa abricou cinco ônibus espaciais ??olumbia? ?hallen?er? ?iscover??
?tlantis e Endeavour?? que cumpriram diversas missões no espaço. ?e todas elas?
duas? a ?hallen?er e a ?olumbia? oram destruídas em acidentes? que constituíram as
piores tra?édias da história da exploração espacial.
?tualmente? os ônibus espaciais não operam mais. ? última missão oi realizada
em julho de ????? pela nave ?tlantis.
 Conquista do espaço
O ser humano sempre oi ascinado pelo céu? mas por muito tempo não teve
condições de buscar inormações sobre o que existia no ?niverso. ?oi preciso
esperar até que o desenvolvimento tecnoló?ico permitisse via?ens ao espaço e
a exploração dele.
?o im dos anos ????? o ser humano começou a lançar no espaço satélites artii-
ciais? telescópios orbitais e sondas para exploração espacial. ?epois de al?uns anos?
começaram as missões tripuladas? que culminaram com a che?ada à ?ua. ?oda essa
exploração trouxe mais conhecimento sobre o ?istema ?olar e proporcionou o de-
senvolvimento de recursos tecnoló?icos que hoje são usados no dia a dia na ?erra.
?o ano de ????? oi lançado no espaço o primeiro satélite artiicial russo? cha-
mado ?putni? ?. Ele icou em órbita ao redor da ?erra por ?? dias e deu ? ??? vol-
tas em torno de nosso planeta. ?uatro anos depois?
em ????? o astronauta soviético ?uri ?a?arin oi o
primeiro ser humano a viajar no espaço? na cápsula
?osto? ?. Esse oi o primeiro voo tripulado no espa-
ço e? em ? hora e ?? minutos? deu uma volta com-
pleta ao redor da ?erra.
Em ????? oi lançado o primeiro satélite de co-
municação colocado em órbita? o ?elstar? que man-
dava sinais para a transmissão de pro?ramas de
televisão.
Ônibus espacial Atlantis no momento de seu lançamento
ao espaço.
Everett Historical/Shutterstock
Astronauta da Nasa, Robert Curbeam, trabalhando na Estação
Espacial Internacional durante a missão STS-? da ?isco?er?.
Reprodução/nasa.gov
Saiba mais
Em ????? o
objetivo da sonda
?n?i?ht é perurar
o solo marciano
até che?ar a ter
on/•itg gcgse
vi• a stSseocncee
obter amostras do
subsolo do planeta.
?om o mesmo
objetivo? em ?????
a espaçonave ?ars
?over será enviada
a ?arte. ?or im?
em ????? a ?asa
enviará ao planeta
a espaçonave
tripulada ?anned
?ission to ?ars.
Representação do satélite Sputni? no espaço.
AuntSpray/Shutterstock
Ciências
283

O projeto americano de exploração do espaço co-
meçou a dar resultados em 1968, com a divulgação
de uma foto da Terra vista do espaço pelo astronau-
ta Willian nders, ?ue estava a ?ordo da espaçonave
pollo 8?
?m ano depois, em 1969, a ?asa enviou à ?ua
uma nave espacial c?amada pollo 11? ?oi a primeira
ve? ?ue o ser ?umano pisou em solo lunar? Os astro-
nautas ?eil rmstrong e ?d?in ?u?? ldrin pisaram
na ?ua no dia ?? de jul?o de 1969?
?m 19??, foi lançada a ????a?, primeira estação
espacial, ?ue or?itou por um ano e depois caiu no
deserto da ustrália? Três anos depois, em 19?6, as
sondas ?i?ing 1 e ?i?ing ? pousaram na superfície de
?arte com o o?jetivo de encontrar vestígios de vida?
O ro?ô ?ojourner foi lançado em 199? em ?ar-
te? ?ra movido a energia solar e, apesar de pe?ueno,
carregava um la?oratório a ?ordo? o tocar em uma
pedra do solo marciano, col?ia dados de sua compo-
sição e os enviava à Terra?
 Tecnologia espacial
?ara tornar realidade a exploração do espaço, muita tecnologia precisou ser de-
senvolvida, e grande parte dela é aplicada em nosso dia a dia?
Os satélites de comunicação, por exemplo, transmitem sinais de T? de todas as
partes do mundo, e os satélites de navegação sustentam o sistema GPS de nave-
gação, entre outras aplicações?
tecnologia por trás de exames de tomografia, telefones celulares, controles
remotos, fornos micro-ondas e até mesmo dos fec?os de velcro é resultado do
desenvolvimento da tecnologia impulsionada pela stronomia?
?uitos dos recursos de ?ue dispomos ?oje não seriam possíveis sem a tecno-
logia desenvolvida para explorar o ?niverso?
?ortanto, é evidente ?ue a exploração do ?niverso, além de gerar con?ecimento
científico, tornou-se responsável por uma grande expansão tecnológica ?ue mu-
dou nossa vida na Terra?
GPS
O ?istema de
?osicionamento
?lo?al funciona
por meio de
satélites em ór?ita
ao redor da Terra,
fornecendo ao
usuário dados
so?re sua posição
geográfica?
Mundo digital
?eja como funciona
a tomografia
computadori?ada,
usada na reali?ação
de exames médicos?
Marcos Pontes
?arcos ?ontes nasceu em ?auru, em 11 de março de 196??
?estacou-se na astronáutica ?rasileira como tenente coronel
da ?orça érea ?rasileira ????? ?oi o primeiro astronauta ?ra-
sileiro em uma missão espacial? ?ordo da nave ?ussa ?o?u?
T?-8, na ?ual em?arcou em ?9 de março de ???6, viajou
até a ?stação ?spacial ?nternacional ?????, onde reali?ou oito
experimentos relacionados à microgravidade, retornando em
8 de a?ril, a ?ordo da nave ?o?u? T?-??
Biografia
Lucas Rizzi/Shutterstock
Astronauta na missão de aterragem lunar (Lua). Os 
elementos desta imagem foram fornecidos pela Nasa.
Castleski/Shutterstock
Ciências
284

1O que são telescópios ópticos?
São instrumentos de observação astronômica que utilizam
espelhos para capturar e ampliar as imagens.
2Os satélites artificiais que estão na órbita da
Terra são usados para pesquisas científicas,
telecomunicações e coleta de imagens. Dis
ponibili?am informações de locali?ação, como
o ???, ou meteorológicas, para a pre?isão do
tempo, monitoramento de queimadas ou des
matamento. ?o que se refere às informações
meteorológicas a que se tem acesso por meio
dos satélites, é correto afirmar que?
a)podem contribuir para redu?ir os danos causados
por e?entos atmosféricos, como furacões e gran
des tempestades.
b)promo?em o controle pleno das forças naturais
com ações pre?enti?as.
c)a?udam a diminuir o risco de ocorrência de desas
tres naturais como terremotos e enc?entes.
d)permitem que a ação de e?entos atmosféricos
se?a acompan?ada, com inegá?eis benefícios prá
ticos em casos de catástrofes naturais pre?isí?eis.
3Obser?e a figura e responda à questão.
ó
rbita
do
satélite
sinal
sinal
satélite artificial
antena
transmissora
antena
receptora
?omo é possí?el uma ligação telefônica entre o
?rasil e o ?apão?
A antena transmissora localizada no Brasil emite o sinal em
direção ao satélite e este repassa para a antena receptora no
?apão promovendo assim a comunicação entre os dois países.
4O astronauta ?arcos ?ontes foi o primeiro bra
sileiro a ?ia?ar com destino à?ao??
a)?ua.
b)?arte.
c)telescópio ?ubble.
d)?stação ?spacial ?nternacional.
 Tarefa
1Os astrônomos reali?am di?ersos estudos so
bre o ?ni?erso, buscando, entre outras coisas,
identificar as características das estrelas. ?omo
são corpos que emitem lu?, as diferentes estre
las são analisadas de acordo com o tipo de lu?
que emitem. ?ue equipamentos os astrônomos
mais utili?am para essas análises?
São usados os telescópios e os espectroscópios.
2?uais são os tipos de satélites artificiais?
?les podem ser de comunicação meteorológico de
posicionamento ambientais ou de observação astronômica.
3?omplete?
?s sondas espaciais são
espaçonaves não tripuladas
que coletam informações de corpos celestes.
?esposta? A
?esposta? ?
Atividades
Ciências
285

(PUC-SP) Na segunda metade do século XX, o ser humano obteve uma grande conquista: o laneta
ôde ser visto em sua totalidade? ?esse modo, ode-se agora ter ideia mais recisa da ocorrência e
distribuição dos recursos naturais, assim como monitorar as modi?icações em todos os territórios, num
intervalo de temo muito equeno? ?oram os sensores remotos colocados na órbita terrestre a rinci-
al inovação técnica que roiciou essa amliação do olho humano?
Alguns satélites em operação
Satélite Altitude (km) Função Ciclo orbital Área coberta
Landsat 5 ???
?ecobrimento da
suer?ície ara usos
múltilos
?? dias ?ai?a de ??? ?m de largura
Spot ???
?ecobrimento da
suer?ície ara usos
múltilos
?? dias
?uas ?ai?as de ?? ?m de
largura
Noaa ? ??? ?eteorológico ?? horas ?ai?a de ? ??? ?m
Goes ?? ??? ?eteorológico ?? minutos ?odo o hemis?ério
?eia atentamente as a?irmações abai?o:
?? ?nalisando-se a tabela, nota-se que os satélites têm ?unções di?erenciadas e abrangência escalar dis-
tinta? Com relação à abrangência escalar, alguns, como no caso do ?andsat e do Sot, recobrem áreas
menores em suas tomadas de vista, mas suas imagens ermitem observações mais detalhadas?
?? ?s satélites que recobrem a suer?ície terrestre ermitem que ve?amos, or meio de suas ima-
gens, um con?unto de ?enômenos, que no nível do solo, só veríamos ?ragmentariamente e com um
alcance territorial diminuto, tais como, desmatamentos, queimadas, ?ormas de relevo, rocessos
de sedimentação, de erosão, ocuações humanas etc? ?té ?enômenos que não são visíveis a olho
nu, como saúde das grandes ?ormações vegetais e umidade do solo?
?? ?s satélites odem ser incluídos entre os instrumentos que o ser humano utili?a ara rever al-
guns ?enômenos naturais, tais como os climáticos, e revenir-se de suas consequências? ?sso or-
que ele ode observar a evolução dos ?enômenos em intervalos equeníssimos de temo (como
no caso do ?oes)? ?ssim, tem-se ideia mais recisa da evolução de um ?uracão, or e?emlo?
?ssinale a alternativa que contém a(s) a?irmação(ões) correta(s)?
a)?odas são corretas?
b)Somente a ? e a ? são corretas?
c)Somente a ? e a ? são corretas?
d)Somente a ? é correta?
e)Somente a ? e a ? são corretas?
Resposta: A
Maxi desafio
Ciências
286

Nesta unidade, você estudou:
•os equipamentos utilizados na observação e no estudo do Universo;
•a história sobre a relação do desenvolvimento da tecnologia espacial e a conquista do espaço pelos
seres humanos.
Você aprendeu
1•et.Lu n
? que é luneta?
Luneta é um instrumento composto de um tubo com lentes que, em conjunto, fornecem imagem ampliada. Esse equipamento foi
criado para observações de objetos que estão a grandes distâncias do observador.
2?adiotelescópios
? que são os radiotelescópios?
São instrumentos dotados de grandes antenas parabólicas, que captam sinais de onda de rádio provenientes do espaço sideral.
3?elescópios espaciais
?ual é a vantagem que o telescópio ?ubble tem em relação aos telescópios terrestres?
?m telescópio espacial como o ?ubble consegue captar imagens de locais além das fronteiras que con?ecemos. ?ão sofre as
interferências causadas por elementos presentes na atmosfera terrestre, no modo que as imagens do ?niverso captadas por esse
tipo de equipamento são as mel?ores.
4?ecnologias espaciais
?lém do conhecimento cientí?ico, cite e?emplos de aplicações no nosso dia a dia de tecnologias desen?
volvidas para a e?ploração do Universo.
?s tecnologias desenvolvidas para a e?ploração do ?niverso possibilitaram a transmissão de sinais de ?? pelos satélites de
comunicação, o desenvolvimento do sistema de ??S pelos satélites de navegação e da tecnologia que fundamenta e?ames de
tomografia. ?lém disso, telefones celulares, controles remotos, fornos micro?ondas e até mesmo dos fec?os de velcro são resultados
do desenvolvimento da tecnologia impulsionada pela ?stronomia.
1. Lunetas 2. Radiotelescópios
3. Telescópios 
espaciais
4. Tecnologias
espaciais
Ciências
287

Habilidade
da BNCC
(EF08CI13)
Representar os 
movimentos de 
rotação e translação 
da Terra e analisar o 
papel da inclinação 
do eixo de rotação da 
Terra em relação à sua 
órbita na ocorrência 
das estações do 
ano, com a utilização 
de modelos 
tridimensionais.
3
UNIDADE
Planeta Terra:
localização no Sistema
Solar e movimentos
 Localização da Terra no Sistema Solar
Os astros que observamos no céu não estão parados. Eles realizam diversos
movimentos. Os planetas giram ao redor de si mesmos e ao redor do Sol. Seus
satélites giram em torno de si mesmos, em torno do Sol e ao redor dos planetas
A trajetória, ou seja, o caminho que um astro percorre ao redor de outro, é de
nominada órbita. O movimento da ?erra ao redor do Sol, por e?emplo, ?orma uma
órbita elíptica denominada órbita terrestre. Os outros planetas do Sistema Solar
também têm órbitas elípticas e, assim como a ?erra, cada um deles gira ao redor do
Sol, dentro de sua própria órbita.
Órbita elíptica
?rajetória de um
astro ao redor do
Sol, em ?ormato
não circular,
mas como um
círculo achatado,
chamado de elipse.
Representação esquemática de órbitas elípticas dos planetas ao redor do Sol.
?omo vimos na unidade anterior, a ?erra está localizada no Sistema Solar. Ao
redor do Sol, orbitam oito planetas, além de outros corpos celestes.
?osso planeta é o terceiro mais pró?imo do Sol e apresenta um satélite natural?
a ?ua. Essa distância do Sol ?az com que o planeta ?erra apresente, quanto à luz
e à temperatura, condições adequadas para que haja água em sua ?orma líquida,
essencial à vida.
A ?erra apresenta ?orma es?érica, ligeiramente achatada nos polos. Embora o
diâmetro entre polos seja di?erente do medido no Equador, do espaço não é possí
vel perceber o achatamento da ?erra.
Ciências
288

 Movimentos da Terra
A Terra realiza os movimentos de rotação, em torno dela mesma, e de transla-
ção, ao redor do Sol.
Rotação
Considerando o eixo imaginário, chamado de eixo terrestre, que se estende do
polo norte ao polo sul, podemos veriicar que a Terra apresenta uma inclinação.
?ssa é sua posição enquanto or?ita em torno do Sol.
? movimento que a Terra realiza em torno do seu próprio eixo ?como o de sen-
tar em um ?anquinho giratório e girar nele sem sair do lugar? é denominado rota-
ção. ?esse movimento, a Terra gira do oeste para o leste.
A velocidade do movimento de rotação da Terra pode chegar a ?,? mil?m?h, ou
???m?s. É como se osse possível dar uma volta na quadra da sua casa ou em um
campo de ute?ol em menos de um segundo.
Além disso, há uma dierença entre as velocidades o?servadas nos polos e na
linha do equador? nas áreas onde o raio terrestre é maior, como no equador, a veloci-
dade tam?ém é maior, e vai diminuindo em direção aos polos.
Dia e noite na Terra
? movimento de rotação da terra tem duração de ?? horas, ?? minutos e ? se-
gundos, aproximadamente ?? horas, correspondendo a um dia terrestre. ?or conta
de seu eixo de inclinação, os raios de luz solar incidem somente em uma parte do
planeta durante a rotação, enquanto a outra ica à som?ra.
polo norte
polo sul
diâmetro equatorial
diâmetro polar
12 714km
12756 km
C
h
o
n
e
s
/S
h
u
tte
rs
to
c
k
Imagem da Terra vista do espaço e esquema mostrando sua forma arredondada.
? que aconteceria se a Terra deixasse de realizar o movimento de rotação?
Resposta pessoal. Proessor? dei?ar que os alunos teori?em so?re quais seriam as consequências
do ato antes de passar para os pró?imos tópicos. ?spera?se que os alunos analisem e che?uem à
conclusão de que os dias e noites durariam meses? e assim a ?ida no planeta seria insustentá?el.
 Jogo rápido
Ciências
289

Chamamos de dia o período em que a Terra é iluminada pelo Sol e de noite o
período não iluminado. Em virtude do movimento de rotação da Terra, acreditou-se
que ela estaria no centro e o Sol é quem girava a seu redor, como afirmou o modelo
heliocêntrico.
Em decorrência do ei?o de inclinação da Terra, há diferenças nos períodos ilumi-
nados e não iluminados. ?o o?servamos a figura acima, perce?emos que os raios
solares iluminam metade do planeta, mas a sua inclinação determina que a maior
parte de um dos polos se?a iluminada? nesse caso, o polo norte, e o polo sul não.
?odemos verificar essas diferenças ao longo do ano? quando é verão em um dos
hemisférios, o período em que está iluminado prevalece em relação ao período em
que não está. ?o hemisfério oposto, por sua ve?, os dias são mais curtos do que as
noites, o que caracteri?a o inverno.
?á pró?imo à linha do equador, em menores latitudes, os períodos iluminados
e não iluminados têm apro?imadamente a mesma duração ao longo do ano, pois a
incidência de raios solares é a mesma durante a rotação da Terra.
?s outros planetas do Sistema Solar tam?ém apresentam o seu próprio movi-
mento de rotação, com períodos de dia e de noite. ? diferença entre eles consiste
no período necessário para que esses planetas completem uma volta em redor de
seu próprio ei?o. ?úpiter, por e?emplo, leva ? horas e
?? minutos. ? período de rotação de ?ercúrio, por
sua ve?, equivale a ?? dias terrestres.
Sol da meia-noite
? Sol da meia-noite é um fenômeno que ocorre
por conta da inclinação do ei?o de rotação da Ter-
ra. ?urante alguns dias do verão, nos polos ou em
regiões pró?imas, o Sol permanece na linha do ho-
ri?onte, mesmo durante a noite. ?o inverno, essas
regiões tam?ém apresentam dias escuros, pois o
Sol não chega a nascer.
circulo polar
Antártico
equador
círculo polar Ártico
raios solares
trópico de
Capricórnio
trópico de Câncer
eixo imaginário da Terra
Representação do dia e da noite na Terra, considerando 
a incidência dos raios solares. 
polo norte
equador
polo sul
ângulo de inclinação
eixo de rotação da Terra
sentido do
movimento
Representação do eixo de rotação da Terra, 
mostrando sua inclinação em relação a sua órbita ao 
redor do Sol e o sentido do movimento de rotação.
Sol brilhando no horizonte durante a noite na Noruega.
Harvepino/?utterstoc?
Conectando
saberes
?atitude é a distância
de qualquer ponto
da Terra em relação
à linha do equador,
linha imaginária,
que separa os
hemisférios norte
e sul.
Esse conteúdo
será estudado
na disciplina de
?eografia.
Ciências
290

Translação
Translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol, em uma órbita
elíptica, com velocidade de aproximadamente 108 mil m??? ?om essa velocidade,
seria possível ir do ?rasil até o ?apão em cerca de 10 minutos, ou, ainda, seria pos?
sível ir de São ?aulo até ?rasília em menos de 1 minuto?
?urante esse percurso, ?á o a?astamento desses dois astros e o eixo de rotação
da Terra mantém?se inclinado em aproximadamente ?? ?raus em relação à lin?a
perpendicular ao seu plano orbital, sempre apontando para uma mesma re?ião?
?om essa velocidade, a Terra demora, em média, ??? dias e al?umas ?oras para
dar uma volta completa em torno do Sol, ou se?a, um ano?
Mundo digital
?e?a no link o
?enômeno natural
con?ecido como
“sol da meia?noite”?
Plano orbital
?e?ião ima?inária
?ormada pela
tra?etória do corpo
celeste em torno
de sua estrela?
Hemisfério
?ada uma das
metades do
?lobo terrestre,
divididas pela lin?a
do equador? ?
?emis?ério norte
está acima da lin?a
até o polo norte,
e o ?emis?ério sul
está abaixo da
lin?a até o polo sul?
Esquema do movimento de translação da Terra, mostrando a órbita da Terra em torno do Sol, ligeiramente
elíptica. No detalhe, é possível observar a posição do eio terrestre em relação ao plano orbital do movimento.
plano da órbita terrestre
órbita terrestre
Terra
Sol
eixo
terrestre
linha
perpendicular
ao plano
da órbita
6 ??8
plano da órbita 
terrestre
Estações do ano
? inclinação do eixo de rotação da Terra, somada ao movimento de translação,
resulta nas estações do ano? ?odemos dividir esse período de um ano em quatro
estações? primavera, verão, outono e inverno?
?ara uma mesma época do ano, ou se?a, para uma mesma posição ocupada pela
Terra em sua órbita ao redor do Sol, o hemisfério norte e o ?emis?ério sul apre?
sentam estações do ano di?erentes? ?or que isso ocorre?
?lustração da Terra com a representação de seu eio de rotação e a incidência dos raios solares?
A2 hemis?érios sul e norte no mês de ?unho? B2 hemis?érios sul e norte no mês de de?embro.
raios solares
trópico de
Câncer
trópico de
Capricórnio
polo norte
polo norte
polo sul
polo sul
equador raios solares
A B
Ciências
291

Na ilustração anterior, em A, o hemisfério norte recebe maior incidência de raios
luminosos do que o hemisfério sul. Apesar de a Terra girar continuamente, o eixo
terrestre se mantém inclinado, e o hemisfério norte continua recebendo mais luz e
.es çTp pónip.eçe.aiçrgep p•iço pd pci,rtêlçr pd çaipip prd•içd pd pci,rtêlçr ptnsb
?á em B, o hemisfério sul recebe maior incidência de raios luminosos do que o
ci,rtêlçr pd çaiTptidm Tpidao Tp•iço pd ptnspiprd•içd pd pd çaib
?onsiderando?se como referencial o ?rasil, a fi?
gura A representa a Terra no mês de ?unho e a figura
B representa a Terra no mês de dezembro. Nos me?
ses de março e setembro, os dois hemisférios, nor?
te e sul, recebem incidência de raios solares iguais,
v rtpepsrdcepónipmr•rmip pmrepmepd raiplpep,it,epm p
irN paiççitaçibpSttr,Tpd p,utpmip,eçã Tplpvçr,e•içep
no hemisfério norte e outono no hemisfério sul. No
mês de setembro, por sua ez, é outono no hemis?
êlçr pd çaipipvçr,e•içepd pci,rtêlçr ptnsb
R p •iço Tp  tp mretp aidmi,p ep tiçp ,ertp s dz tp ip
,ertpónidaitbpR prd•içd Tpv çptnep•igTp tpmretpto p
mais curtos e mais frios.
Solstício e equinócio
?s dias que marcam o início do erão e do inerno são denominados solstícios.
? solstício do erão ocorre no dia mais longo do ano, ou se?a, em que o período
de iluminação pela luz solar é mais longo, geralmente no dia ?? de dezembro. ?
t sta€.r pm prd•içd plp pmrepm ped p. ,pepd raip,ertps dzeTpónip . ççipziçes,idaip
no dia ?? de ?unho. ? dia em que ocorre o solstício do erão no hemisfério sul é o
mesmo dia em que ocorre o solstício do inerno no hemisfério norte, e ice?ersa.
?s dias que marcam o início da primaera ou do outono são denominados equi?
nócios, quando os dias e as noites têm a mesma duração, ou se?a, ?? horas cada. ?
equinócio de primaera geralmente ocorre no dia ?? de setembro e o equinócio de
outono no dia ?? de março, podendo haer diferença de até um dia.
Dezembro
Junho
Março
Setembro
Representação esquemática do movimento de translação da Terra, 
indicando os meses em que ocorrem as quatro estações do ano.
Saiba mais
?ara saber mais
sobre solstício e
iónrd„.r Tp•rtraip
o site?
Ano bissexto
?omo imos há pouco, o moimento de translação da Terra lea cerca de ???
dias e ? horas. ? que fazer com essas ? horas que não entram no calendário?
?ara compensá?las, a cada ? anos, há o acréscimo de um dia no mês de
feereiro ?dia ??????, formando o ano bissexto, com ??? dias. ?omo saber se
um ano é bissexto?
?á algumas regras que permitem identificar se determinado ano é conside?
rado bissexto e assim fica fácil de ocê descobrir?
• o ano é diisíel por ??
• o ano terminado em ?? é diisíel por ???, além de ser diisíel por ?.
???? foi um ano bissexto? ???? ? ? 5 ??? 2 ???.
???? é um ano bissexto? ???? ? ? 5 ???,? 2 NÃ?.
???? foi um ano bissexto? ???? ? ? 5 ???? ???? ? ??? 5 ?,? 2 NÃ?.
???? será um ano bissexto? ???? ? ? 5 ???? ???? ? ??? 5 ? 2 ???.
Ciências
292

3Observe a figura abaixo.
Vamos supor que você morasse em uma cida-
de próxima ao ponto A, destacado na figura.
Com base no que você observou, no momen-
to em que a Terra se encontrasse na posição
apresentada, você estaria tomando café da
man?ã todo agasa??ado ou dormindo com a
temperatura do ar-condicionado ?igada no frio?
?ustifique sua resposta.
Estaria tomando café da manhã todo agasalhado, pois a fi gura
mostra que seria dia, devido à posição dos raios solares, e que
seria inverno no hemisfério sul, devido ao eixo de inclinação
da Terra.
4?xp?ique a diferença entre a duração do dia nos
so?stícios e nos equinócios.
Nos solstícios, os períodos de dia e de noite são diferentes? no
solstício de verão, os dias são mais longos que as noites? no
solstício de inverno, as noites são mais longas do que os dias.
Nos equinócios, por sua ve?, os dias e as noites têm a mesma
duração, ou se?a, ?? horas cada.
rotação da Terra
raios solares
círculo de iluminação
equador
A
1 A Terra não é um planeta qualquer! [...] Para dar-
-lhes uma ideia das dimensões da Terra, eu lhes direi
que, antes da invenção da eletricidade, era neces-
sário manter., para o con?unto dos seis continentes,
um verdadeiro e?ército de acendedores de lampião.
?sso ?a?ia, visto um pouco de lon?e, um ma?ní?ico
e?eito. [...] Primeiro vinha a ve? dos acendedores de
lampião da ?ova ?elândia e da Austrália. ?sses, em
se?uida, acesos os lampiões, iam dormir. ?ntrava por
sua ve? a dança de lampiões da china e da ?i?éria.
?epois vinha a ve? dos acendedores de lampiões da
?ússia e das Índias. ?epois os da Á?rica e da ?uro-
pa. ?epois da América. ? ?amais se en?anavam na
ordem de entrada, quando apareciam em cena. ?ra
um espetáculo ?randioso”.
?A??T-???PÉ??, Antoine de. O pequeno Príncipe, p. ??.
?sse fragmento, extraído da obra de ?ntoine de
?aint-?xupér?, reve?a uma ordem na i?uminação
da Terra. ?ua? é o nome do movimento que de-
termina essa ordem? ?uanto tempo dura esse
movimento?
? movimento descrito no fragmento é a rotação, em que a
Terra gira em torno de seu próprio eixo. ? rotação dura em
média ?? horas, ?? minutos e ? segundos, aproximadamente
?? horas, correspondendo a um dia terrestre.
2Você ?á deve ter ouvido fa?ar que, se aqui no
?rasi? é dia, no ?apão ou na C?ina é noite, pois
esses países estão “do outro ?ado do mundo”.
?ssina?e a afirmativa que exp?ica esse fato.
a) ? Terra gira ao redor de si mesma a cada ?? ?o-
ras, e o ?o? só consegue i?uminar metade da Terra
a cada rotação.
b) ? Terra gira em torno do ?o?, que só consegue i?u-
minar a Terra a cada trans?ação.
c) ? Terra não gira e o ?o? só consegue i?uminá-?a
a cada ?? ?oras, comp?etando o movimento de
trans?ação.
d) ? Terra não gira em um grande movimento e sem-
pre é dia e noite no mesmo ?ugar.
Atividades
?esposta? ?
Ciências
293

 Tarefa
1A que movimento está relacionado o período correspondente a um ano terrestre?
Ao movimento de translação da Terra em torno do Sol.
2Suponha que você tenha ganhado uma bolsa de estudos para um intercâmbio na Europa. Depois de
algum tempo de adaptação ao novo país? você percebe que os períodos iluminados dos dias são di?e?
rentes em relação àqueles de sua cidade natal? no ?rasil. Assinale a a?irmativa que e?plica o porquê
dessa di?erença.
a)? hemis?ério norte recebe sempre mais insolação que o hemis?ério sul.
b)? hemis?ério sul tem mais águas do que continentes.
c)A Europa tem relevo mais elevado do que as terras do hemis?ério sul.
d)? movimento de translação da ?erra e a inclinação do ei?o terrestre ?usti?icam a desigualdade de duração do
período de iluminação dos dias.
3As estações do ano ?oram denominadas como as conhecemos ?primavera? verão? outono e inverno? no
período do ?mpério ?omano? entre os séculos ? e ??. Assinale a alternativa que e?plica por que a ?erra
passa pelas estações do ano.
a)A inclinação do ei?o e o movimento de translação da ?erra não ocasionam o dia e a noite em nosso planeta nem
as estações do ano.
b)? movimento da ?erra em torno do Sol dura um ano. ? nome desse movimento é translação e a sua principal
consequência é a duração de um dia.
c)A ?erra apresenta as estações do ano por causa de seus dois movimentos? o de translação e o de rotação? e
também devido ao ei?o de inclinação em relação ao Sol.
d)A ?erra está em constante movimento. Ela gira em torno do Sol no movimento de translação? e as estações do
ano acontecem por causa desse movimento e do ei?o de inclinação.
Resposta: D
Resposta: D
???es?
A distribuição de energia solar? ou insolação? depende dos movimentos de rotação e translação da ?er?
ra. Esses movimentos são os responsáveis pela recepção do calor e? consequentemente? pela distribui?
ção da vida em torno do globo. ?onsiderando?se a importância da insolação e observando a ?igura acima?
não se pode di?er que?
a)o item A da ?igura demonstra o equinócio de ?rima?
vera no hemis?ério norte ou o equinócio de outono no
hemis?ério sul.
b)o item B da ?igura demonstra o solstício de verão no
hemis?ério norte ou o solstício de inverno no hemis?
?ério sul? que ocorrem por volta de ?? de ?unho.
c)a inclinação do ei?o de rotação da ?erra? em relação à
sua tra?etória em torno do Sol? é um dos ?atos que de?
terminam a ocorrência das estações do ano.
d)quanto mais nos a?astamos do equador? maior a inclinação com que os raios solares incidem na super?ície
terrestre e maior? portanto? a área aquecida pela mesma quantidade de energia? o que torna as temperaturas
mais bai?as.
e)no solstício de verão? o dia é mais curto e à noite é mais longa. ?o solstício de inverno? por sua ve?? a noite é
mais curta e o dia é mais longo.
Resposta: E
N
S
Trópico de Câncer
Trópico de Capricórnio
Equador
N
S
Trópico de Câncer
Trópico de Capricórnio
Equador
N
S
Trópico de Câncer
Trópico de Capricórnio
Equador
N
S
Trópico de Câncer
Trópico de Capricórnio
Equador
Raios solares
Raios solares
Raios solares
Raios solares
A B
C D
Maxi desafio
Ciências
294

Observe os tópicos estudados nessa unidade e complete o mapa conceitual a seguir.
•a localização da Terra no Sistema Solar;
•os diferentes movimentos que Terra realiza.
Planeta Terra
movimentos
translação
inclinação do eixotem
de
define
duração de
somada à
define
rotação dias e noites
estações do ano
1Terra
Qual é a localização da Terra Que fatores via?
bilizam a e?istência de vida em nosso planeta
A Terra está localizada no Sistema Solar. Sua distância do
tbg. Tin. obO. çqr. b. ãgivr i.-rffi. iãfrarv ré. çqiv b. c. gqn. r.
temperatura condições adequadas para que ?a?a á?ua em
aqi.TbfOi.g?çqeVié.raarvoeig.c.seVi,
2Tra?etória
Qual é o nome da tra?etória que a Terra e os ou?
fras gqVmefVs gerxarrep Va re.ar .a taqé
A tra?etória ou se?a o camin?o que um astro percorre ao
redor de outro é denominada ór?ita. ? movimento da Terra
ao redor do Sol por exemplo forma uma ór?ita elíptica
denominada ór?ita terrestre. ?s outros planetas do Sistema
Solar tam?ém têm ór?itas elípticas e assim como a Terra
cada um deles ?ira ao redor do Sol dentro de sua própria ór?ita.
3?otação
O Toe ã a pavupemfa .e rafV-óa .V nerrVé çoVq
ã a semfu.a .esse pavupemfaé
? movimento que o planeta realiza em torno de si mesmo
ou se?a em torno do eixo terrestre é c?amado de rotação.
?esse movimento a Terra ?ira do oeste para o leste.
4?ia e noite
??plique a relação do movimento de rotação da
Terra com o dia e a noite.
?or conta de seu eixo de inclinação os raios de luz solar incidem
abOrv r.rO.qOi.ãif r.Vb.ãgivr i.Vqfiv r.i.fb iuxbé.rvçqiv b.
a outra fica à som?ra. ??amamos de dia o período em que a
Terra é iluminada pelo Sol e de noite o período não iluminado.
5Translação
?efina o movimento de translação da Terra
çoVq V veqaxu.V.e .esse pavupemfaé
-fivagiuxb.í.b.ObseOrv b.çqr.i.-rffi.frigeni.rO. bfvb.Vb.tbgé.
em uma ór?ita elíptica com velocidade de aproximadamente
??? mil ?m??.
6?stações do ano
?omo são definidas as estações do ano
As estações do ano são definidas pela inclinação do eixo de
rotação da Terra e pelo movimento de translação da Terra.
Você aprendeu
Ciências
295

Objetivo e 
habilidade
da BNCC
Constatar que os
movimentos e as
posições dos astros
(Sol, Terra e Lua)
contribuem para
a ocorrência de
fenômenos naturais
aqui na Terra: as
fases da Lua, o
fenômeno das marés
e os eclipses (lunar e
solar)?
(EF08CI12)
?ustificar, por meio
da construção
de modelos e da
observação da Lua no
céu, a ocorrência das
fases da Lua e dos
eclipses, com base
nas posições relativas
entre Sol, Terra e Lua?
4
UNIDADE
Fenômenos
causados pelos
movimentos da Lua
 Lua
A Lua é um astro celeste rochoso com cerca de 3 450 km de diâmetro, quase um
terço do tamanho de nosso planeta. Ela é o astro mais próimo de nós, pois or?ita
ao redor da ?erra, sendo nosso satélite natural.
?ua distância média da ?erra é de aproimadamente 3?4 000 km, mas o que
pode ?ariar de acordo com os dias. Essa distância equi?ale a quase ?0 ?oltas ao
redor do planeta ?erra.
vovan/Shutterstock
Imagem noturna do céu com a Lua, as estrelas e as nuvens. Os elementos dessa imagem foram 
fornecidos pela Nasa.
?a Lua, não há atmos?era, o que in?ia?ili?a a presença de seres ?i?os. Além
disso, ela não dispõe de á?ua na ?orma líquida. A temperatura na super?ície da Lua
pode ?ariar, em média, de ?00 º? a –?50 º?. Essas características tornam impro?
?á?el a eistência de seres ?i?os em nosso satélite natural. ?e?a, a se?uir, essas e
outras características re?erentes à Lua.
Distância
Distância
Temperatura
Gravidade
1
4
120 ºC 150 ºC
58 ºC–89 ºC
6 k g
A Lua se localiza a
384 400 km de distância
da superfície terrestre.
1 k g
ôoeçmueç:usoeé
a gravidade na Lua
e?uivale a um se?to
da terrestre. ?ma
pessoa de 60 kgçTuç)umnéç
snç( néç10  k g.
A Lua tem apro?imadamente
um ?uarto do tamanho da ?erra.
A temperatura da Lua
varia de 2120 8C a 150 8C
?a ?erra a temperatura
am?iente varia entre
289 8C a 58 8C.
Ciências
296

Origem da Lua
Muitos astrônomos se dedicam a estudar a Lua e tentam descobrir como ela
teria se formado. A maioria desses cientistas concorda com a hipótese chamada de
grande colisão ou teoria do big splash. De acordo com essa teoria, um grande corpo
rochoso colidiu com a Terra há cerca de 4, bilhões de anos. ?le foi denominado
planeta Theia, do tamanho de Marte, e, ao colidir com nosso planeta, liberou uma
enorme ?uantidade de matéria, formando um disco de material orbitante a seu
redor. ?sse material foi se condensando e acabou por formar a Lua.
Mundo digital
? ?ídeo a seguir
ilustra a teoria da
grande colisão.
Representação da hipótese de formação da Lua.
Terra
asteroide
Lua
Terra
A teoria da grande colisão é a hipótese mais aceita sobre a origem da Lua. ?o
entanto, muitos pontos dessa teoria ainda não foram completamente entendidos,
e não se sabe se, no futuro, por meio de no?as descobertas, ela será confirmada ou
recusada pela ciência.
Movimentos da Lua
A Lua gira em torno do ?ol, ?unto à Terra, e?ecutando um mo?imento de trans?
lação e, à medida ?ue ela se mo?e ao redor de nosso planeta, é possí?el ?er sua
superfície iluminada. Ao orbitar em torno da Terra, a Lua fa? o mo?imento de re?
?olução. ?, ainda, ela gira em torno de seu próprio ei?o, reali?ando o mo?imento
de rotação.
? mo?imento de re?olução da Lua em torno da Terra, assim como seu mo?i?
mento de rotação, dura apro?imadamente ?? dias. Assim, ambos giram ao mesmo
tempo e no mesmo sentido, como ?ocê pode conferir no ?ídeo “?s mo?imentos da
Lua”, no bo?e Saiba mais. É por essa ra?ão ?ue ?emos sempre a mesma face da Lua,
en?uanto a outra face fica sempre oculta para os obser?adores da Terra.
?ara memori?ar os mo?imentos de nosso satélite natural, obser?e o ?uadro.
Lua
Movimento Detalhamento
Translação ?mo?imento ao redor do ?ol?
?omo a Lua acompanha a Terra, fa? o mesmo
percurso ?ue nosso planeta.
Translação ?re?olução ao redor da Terra?
Dura apro?imadamente ?? dias. É chamado,
por alguns autores, de re?olução.
?otação em torno seu próprio ei?o Dura apro?imadamente ?? dias.
Saiba mais
?ocê sabia ?ue a
Lua se afasta da
Terra cerca de 4 cm
por ano?
Acesse os links 
abai?o e entenda
melhor esse
assunto.
?eportagem ????
?ídeo?
Ciências
297

Fases da Lua
Pelo fato de os movimentos de rotação e translação terem a
mesma duração, como você já sabe, a Lua tem sempre o mesmo
lado voltado para a Terra, ficando oculto o outro.
Embora vejamos sempre o mesmo lado da Lua, ela muda de
aparência ao longo do tempo, em um ciclo que se repete todo
mês. bril?o da Lua nada mais é do que o refle?o da lu? do ?ol,
pois, assim como os planetas do nosso ?istema ?olar, ela não
tem lu? própria.
?ma pessoa na Terra visuali?a partes diferentes do mesmo lado
da Lua, iluminadas pelo ?ol enquanto ela se movimenta ao redor
da Terra. Essas mudanças no aspecto da Lua no céu, ao longo dos
dias, são c?amadas de fases da Lua.
?s fases da Lua ocorrem em função das posições relativas da
Terra, da Lua e do ?ol e dependem de como a face visível da Lua
está sendo iluminada pelo ?ol. ?ol sempre ilumina metade da
superfície da Lua, assim como sempre ilumina metade da Terra.
?o longo do mês, a cada dia, a Lua aparenta ter um aspecto
diferente do apresentado no dia anterior, porque ?á alternância
da parte iluminada ou não iluminada, que muda em decorrência
do movimento de translação da Terra e de seu próprio movimen?
to de revolução ao redor de nosso planeta.
s diferentes aspectos da Lua são classificados em quatro
fases? lua nova, lua quarto crescente, lua c?eia e lua quarto min?
guante.
Lua nova
?a fase nova, a Lua está locali?ada entre o ?ol e a Terra. ?ua
face visível não está iluminada, permanecendo escura, de modo
que, muitas ve?es, não conseguimos observá?la no céu noturno.
?os dias seguintes, a Lua tem aparência de um arco ilumina?
do, que é parte do seu lado visível que está iluminada pelo ?ol, e
pode ser vista no fim da tarde.
Os três movimentos da Lua.
Terra
translação
translação
rotação
Sol
Lua
Na lua nova, o disco lunar não é visível, pois a face da Lua iluminada pelo Sol não está voltada para a Terra.
Ciências
298

Lua quarto crescente
Como a posição da Lua muda em relação à Terra e ao Sol, a face visível começa
a ser iluminada e, após sete dias, quando metade dessa face está iluminada, a
Lua está na fase quarto crescente. O Sol sempre ilumina metade da esfera lunar
e, durante a fase quarto crescente, conseuimos visuali?ar somente a “metade da
metade” da porção iluminada por ele, isto é, um quarto da Lua. ?or isso, essa fase
rece?e o nome de quarto crescente.
Na lua crescente, apenas uma parte da face da Lua, iluminada pelo Sol, é visível da Terra.
Lua cheia
? cada dia aumenta a reião iluminada da face visível da Lua. ?la vai aumentan?
do radativamente e, após ?? dias do início do ciclo lunar, está totalmente ilumina?
da. ?ssa é a fase de lua c?eia. ?essa etapa, a Terra se locali?a entre o Sol e a Lua,
que sure no céu no começo da noite.
Lua cheia, quando toda a face da Lua, iluminada pelo Sol, é visível da Terra.
Lua quarto minguante
?ssa fase ocorre entre a lua c?eia e a pró?ima lua nova, na qual a face visível e
iluminada da Lua começa a diminuir proressivamente, até que somente a metade
de sua face visível fique iluminada. ?essa fase, a Lua aparece ?em mais tarde no
céu e pode ser vista tam?ém ao aman?ecer.
Ciências
299

Quando a Lua voltar a ficar totalmente escura, reinicia-se a fase de lua nova e
o ciclo lunar se repete. Um ciclo lunar completo é de aproximadamente 29 dias ou,
mais precisamente, 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 3 seundos. ?sso fa? com ?ue
cada fase da Lua tenha cerca de uma semana.
?e?a es?uema do ciclo lunar?
Calendário lunar
?esde a ?ntiuidade, o homem notou ?ue as fases da
ralá81áu1m1 10á2d0dáa0á2v2odáel auloá1á10ám1u?dnd8áu1aL
lares de tempo. ?essa época, o ser humano usava as fases
da Lua para medir o tempo e plane?ar viaens. ?s o?serva-
ções reali?adas pelo ser humano das fases da Lua, dos as-
ud8á1ándátevi1u8dán1ul0áduv10áld8ámuv01vud8á2lo1en?uvd8g
?tualmente, utili?amos o calendário reoriano, no
?ual as durações da semana e do mês são ?aseadas nas
fases da Lua.
? mudança na aparência da Lua ocorre diariamente e
podemos acompanhar suas fases ao lono dos dias. ?ara
sa?er ?uando cada fase ocorrerá durante um mês, podemos
consultar um calendário lunar, como o modelo ao lado.
FEVEREIRO 2018
Seg Te r Qua Qui Sex Sab Dom
1 2 3 4
99% visíve? 9?% visíve? 92% visíve? 8?% visíve?
4?% visíve?ú??imo ?uar?o??% visíve???% visíve? 3?% visíve? 28% visíve? 20% visíve?
?ua ?ova3% visíve?8% visíve?13% visíve? 1% visíve? 1% visíve? 4% visíve?
3?% visíve?2?% visíve?1?% visíve?10% visíve?
94% visíve?98% visíve??9% visíve?
1º ?uar?o ??% visíve? ?9% visíve?
8??? 9 10 11
1?141312 1? 1? 18
22212019
282?2?
23 24 2?
Calendário lunar de fevereiro de 2018.
iSE8x0IbSEIDRo8mSEIO18SxE83E2DR8OE8eE4R8OE8iSEo80VSx0IEOE83RV1891Vo8%8g0vsgRV8OE8íR22Ea
?s mudanças de fase da Lua são contínuas ao longo de cerca de ?0 dias.
cheia quarto minguantenova quarto crescente
Ciências
300

Fenômeno das marés
Você já deve ter observado nas praias que a faixa de areia ou a orla tem tama-
nhos variados, dependendo do período do dia. Por que será que isso ocorre?
o lon?o do dia, o nível do mar e da fo? de al?uns rios pode variar de duas formas?
•maré alta – quando os níveis estão mais altos?
•maré baixa – quando os níveis estão mais baixos.
Resposta pessoal.
Professor, antes de
abordar o assunto
“marés”, deixar que os
alunos exponham suas
opiniões em relação à
pergunta ao lado.
?s moradores de re?iões litorâneas, principalmente os pescadores, sabem des-
sa variação observando as fases da lua.
Você pode estar se per?untando? ? que as fases da ?ua têm a ver com as marés?
•hevrl-hemamlldveimlear,hre reinteração gravitacional entre a ?erra e o ?ol
e, de maneira especial, entre a ?erra e a ?ua. ?esmo que a atração da ?ua sobre o
nosso planeta não tenha influência notável nos continentes, o efeito dessa atração
?ravitacional da ?ua sobre os oceanos fica evidente nas marés. ? ?ol também exer-
ce influência sobre as marés, mas ela é bem menor, pois, apesar de ter uma massa
muito maior que a da ?erra e a da ?ua, nossa estrela está muito distante.
Interação
gravitacional
?enômeno
decorrente
da interação
das forças
?ravitacionais
de dois ou mais
corpos celestes.
Imagens de um mesmo local em horários diferentes, nas quais podem ser observadas as marés alta e 
baixa. 
Conectando
saberes
•heamlldáodhe
marinhas e
as marés são
as principais
responsáveis pela
dinâmica das á?uas
dos oceanos. s
á?uas oceânicas,
movidas pelas
marés, provocam
continuamente o
des?aste e a erosão
do relevo costeiro,
além de transportar
sedimentos que
se depositam ao
lon?o da costa.
?sse processo
cria diferentes
formas de relevo
ao lon?o do litoral,
como praias de
areia, restin?as,
man?ue?ais e ilhas.
?sse conteúdo
será estudado
na disciplina de
?eo?rafia.
abio ?olombini???er?o do fotógrafo abio ?olombini???er?o do fotógrafo
Ciências
301

Explique o motivo de a atração gravitacional da Lua sobre a Terra não exercer
nenhuma influência nos continentes.
A massa da Terra é muito maior que a da Lua. Logo, a atração que a Terra exerce sobre a Lua é 
maior do que a atração que a Lua exerce sobre a Terra.
O alinhamento do Sol e da Lua deixa as forças gravitacionais exercidas por am
bos na mesma direção. ?ssim? a altura máxima alcançada pela maré alta é maior?
sendo denominada maré viva. ?uando as posições desses dois astros são perpen
diculares em relação à Terra? as forças exercidas pelo Sol e pela Lua também são
perpendiculares. ?ssim? a altura máxima alcançada pela maré alta é menor? sendo
denominada maré morta.
 Jogo rápido
O esquema ilustra a formação de marés vivas e marés morta de acordo com o alinhamento entre Sol, 
Terra e Lua.
maré solar
lua nova lua cheia
maré lunar
maré lunar
maré solar
maré vivas
maré mortas
lua quarto
minguante
lua quarto
crescente
Terra
Terra
?evido ao movimento de rotação da Terra e da mudança de posição da Lua? ao
longo do dia? as marés altas e baixas se alternam. ?ortanto? durante as fases de lua
cheia e lua nova? nas quais o Sol e a Lua estão relativamente alinhados? a variação
do nível do mar entre a maré alta e a maré baixa é maior. ?á nas fases de quarto
crescente e quarto minguante? a variação do nível do mar é menor.
Para que serve?
Em virtude das
marés? o nível
do mar sobe de
maneira desigual
nas diferentes
regiões do ?rasil.
?o ?io de ?aneiro?
durante as marés
vivas? o mar pode
subir cerca de
???? metro. ?á na
cidade de ?elém?
no ?ará? pode subir
de ? a ? metros.
Saiba mais
?escubra como
a energia elétrica
pode ser gerada
com o movimento
das marés?
acessando o link a
seguir.
Ciências
302

Eclipses
Um dos fenômenos celestes mais incríveis é o eclipse. O verbo “eclipsar” signi-
fica ocultar. Em nosso planeta, ocorrem dois tipos de eclipse: o eclipse da ua ou
lunar e o eclipse do ?ol ou solar. ?uando falamos de eclipse lunar, é a ua ?ue se
“esconde”. ?á no eclipse solar, o ?ue se “esconde” é o ?ol. ?mbos os eclipses estão
diretamente relacionados às fases e ao alin?amento da ua com a ?erra e o ?ol.
Um eclipse pode ser parcial, ?uando a?ui da ?erra en?ergamos parte do astro
??ol ou ua?, ou total, ?uando a?ui da ?erra observamos o astro ??ol ou ua? total-
mente encoberto. Em um eclipse, formam-se regiões de sombra e penumbra.
Eclipse lunar
O eclipse lunar acontece na fase de lua c?eia. ?esse caso, a ua passa pela região
de sombra da ?erra. ?ssim, nosso planeta blo?ueia os raios solares ?ue iluminam a ua.
Sombra
É uma região onde
não ?á lu?.
Penumbra
É uma região
parcialmente
iluminada.
?uando a ?erra fica entre o ?ol e a ua e os observadores na ?erra não conse-
guem mais en?ergar a ua, di?emos então ?ue ocorreu um eclipse lunar.
?e acordo com o ângulo formado pelos três astros ??ol, ?erra e ua?, podemos
observar desde a formação de uma penumbra ?eclipse parcial? até o seu escureci-
mento total ?eclipse total?.
Representação de um eclipse lunar.
Sol luz solar
Terra
Luasombra
penumbra
Diferentes fases de 
um eclipse lunar.
JingyuWu/Shutterstock
Ciências
303

Eclipse solar
No eclipse solar, a Lua fica posicionada entre o Sol e a Terra. Esse fenômeno só
ocorre na fase de lua nova, em que a Lua bloqueia os raios solares que iluminam
parte da Terra.
Representação de um eclipse solar. 
Sol
luz solar Terra
Lua
sombra
penumbra
No eclipse solar, a sombra e a penumbra da Lua são projetadas na superfície da
Terra, total ou parcialmente.
m observador que se locali?a na re?ião de sombra, também c?amada de um?
bra, visuali?aria um eclipse total. ?á aquele observador que está locali?ado na re?
?ião de penumbra veria um eclipse parcial, e um terceiro observador, locali?ado na
re?ião iluminada da Terra, não veria o eclipse.
Diferentes fases de um eclipse solar.
m eclipse solar pode ser parcial para al?umas re?iões e total para outras. Esse
fenômeno ocorre pelo menos duas ve?es por ano, porém raramente acontece no
mesmo local da Terra.
Ciências
304

Investigando o assunto
Eclipses
Dependendo da região do nosso planeta onde a pessoa se encontra, ela pode observar um eclipse
parcial ou total (da Lua ou do Sol). Para entender como esse fenômeno ocorre, execute o experimen-
to ue segue.
Materiais necessários
• uma bola de isopor com diâmetro de mais ou menos ?? centímetros?
• uma bola de isopor com diâmetro de mais ou menos ? centímetros?
• duas varetas (ou palitos de c?urrasco)?
• uma caixa de sapatos c?eia de areia?
• uma lanterna.
Procedimentos
1.  ?spete as bolas de isopor nas varetas e coloue-as na caixa de areia, como mostra a ilus-
tração ao lado.
2.  ?bserve os desen?os e posicione as bolas de isopor nas direções indicadas. Se preferir, use
um suporte para apoiar a lanterna.
18- momento 28- momento
?bservação? ?sse experimento deverá ser executado em local escuro. Se não for possível, procure
um local pouco iluminado.
Agora, responda
1?o experimento, como os astros Sol, Lua e ?erra estão representados?
O Sol está sendo representado pela lâmpada, a Lua pela bola de isopor pequena e a Terra pela bola de isopor maior.
2?m ual momento do experimento você observou um eclipse solar?
No segundo momento, quando a Lua fi cou entre o Sol e a Terra.
3?ue característica de cada eclipse (lunar e solar) possibilita diferenciar os dois fenômenos?
A característica de cada eclipse lunar ou solar? que possibilita di?erenciar os dois ?enômenos é o bloqueio da lu? do Sol, na Lua e na
Terra. No eclipse solar, a Lua se entrepõe entre a Terra e o Sol, e sua sombra e penumbra são pro?etadas
na super?ície da Terra, total ou parcialmente. O eclipse lunar acontece quando a Terra fi ca entre o Sol e a Lua, de modo que nosso
planeta bloqueia os raios solares que iluminam a Lua, ou se?a, a Lua passa pela região de sombra da Terra. Ocorre na ?ase de lua c?eia.
?ro?essor, espera-se que as respostas dos alunos demonstrem a compreensão que eles têm a respeito
dos dois ?enômenos. Ciências
305

Plano de órbita da Lua e eclipses
Um plano de órbita consiste no caminho percorrido por um astro ao redor de outro. O plano de órbita
da Lua ao redor da Terra tem inclinação diferente do plano de órbita da Terra ao redor do Sol. Esses pla-
nos não coincidem senão raramente. Por isso, não ocorrem eclipses todos os meses.
Obsere a ilustração a se?uir?
O plano da órbita da Lua em torno da Terra não é o mesmo plano que o da órbita da Terra em torno do Sol.
O plano da órbita da Lua em torno da Terra não é o mesmo plano ?ue o da órbita da Terra em
torno do Sol.
Em outras palaras, só ocorrem eclipses ?uando a Terra, o Sol e a Lua se alinham, ?raças às diferentes
inclinações do plano de órbita da Terra ao redor do Sol e da Lua em torno da Terra.
Se ambas as órbitas estiessem no mesmo plano, haeria dois eclipses solares por mês. Um na lua
noa, ?uando ela fica entre o Sol e a Terra, e outro na lua cheia, ?uando a Terra está entre o Sol e a Lua.
bene sfe erellôm: dôoe môfeí: neaí ôroadíôí íeoslôí ô neaí ôroadíôí oéfslôíp uoôí í”e aí?ôaí ôm lôE
?iões relatiamente pe?uenas da Terra.
O lado oculto da Lua
bsmt?m rvsmsne nô osne eréoie: ôííô osne ns Oés féfrs ? aíie ns
Terra e recebe mais lu? solar do ?ue a face oltada a nosso planeta.
? Lua, como ?á imos, ?ira em torno de seu próprio ei?o e, portan-
to, tem um ciclo de dia e noite, de acordo com o ?ual cada parte da
sua superfície é iluminada pelo Sol por determinado período, a cada
?iro completo.
?omo ocê ?á estudou, o tempo para a Lua dar uma olta em torno de
ía ? e môíme dsls nsl éms eois se lônel ns bôllsp ,el ôííô meiae: ôos
nentnpILenoódpmr lirped pnp rm npInerp•daunónplninpodmmdplanoruné
? face da Lua irada para a Terra é chamada de lado pró?imo – cheia de
planícies. ? outra face, chamada de lado oculto ou distante, é toda esburacada e apresenta uma ?uanti-
dade muito ?rande de crateras formadas pelo impacto de asteroides.
Lado oculto da Lua. Imagem 
da Nasa.
Space Science Data Coordinated Archive/ 
Goddard Space Flight Center/NASA
Ciências
306

1A Lua faz diferentes movimentos. Os movimen-
tos de rotação e de translação são observados
em nosso satélite natural?
Sim, a Lua gira em torno de seu próprio eixo (rotação) e gira
ao redor da Terra (translação ou revolução) e faz translação,
com a Terra, em torno do Sol.
2Ao observar o céu noturno e limpo, durante al-
guns dias, podemos verificar diferentes fases
da Lua. Há uma relação entre a Lua, a ?erra e o
?ol ?ue e?plica essas diferentes fases da Lua?
Sim, as fases da Lua estão diretamente relacionadas a esses
três astros e suas posições no espaço. ? Lua or?ita a Terra,
?ue tam?ém se move tanto ao redor de seu eixo ?uanto ao
redor do Sol. ?s posições da Terra e da Lua determinam como
a incidência da luz solar infl uencia as fases da Lua.
3?o es?uema a seguir, a posição C da Lua corres-
ponde à lua nova. ?ndi?ue as fases da Lua nas
demais posições.
Terra
Lua
B
D
CA
A ? lua c?eia? B ? lua ?uarto crescente? D ? lua ?uarto
minguante.
4?eralmente, em noites de lua c?eia, nem preci-
samos de iluminação artificial para nos guiar em
meio à escuridão, pois somos orientados pela
luz desse corpo celeste. ?e onde vem o bril?o da
Lua? ?elacione sua resposta com o eclipse lunar.
? Lua refl ete a luz do Sol. ?o eclipse lunar, a Lua entra em
uma região de som?ra da Terra e, durante esse tempo, ela não
rece?e luz, e o ?ue conseguimos o?servar a?ui da Terra é
apenas uma penum?ra, no caso de eclipse parcial, ou uma
escuridão, no caso de eclipse total.
? relação é ?ue o eclipse lunar somente ocorre na fase de
lua c?eia.
5?m uma cidade do litoral, a prefeitura ?uer
construir um cais e, para isso, solicitou a a?uda
de um cientista durante o plane?amento. ?amos
supor ?ue esse cientista se?a você.
a) ?ara ?ue o mar não invada o cais, a prefeitura
precisa construí-lo mais distante do mar do ?ue
a maior distância alcançada pela água durante o
mês. ?ue fase da Lua deve ser analisada por você,
o cientista, para saber até onde a água alcança?
?ara o?servar até onde a água alcança, o local deve ser
visitado na lua c?eia ou nova, pois nessas fases a maré alta
é mais alta do ?ue nas outras duas fases da Lua.
b) ?ara ?ue o cais, durante a maré bai?a, não fi?ue
muito longe da água, em ?ual fase da Lua você
deve observar até onde o mar se retrai?
É necessário o?servar até onde o mar se retrai durante a
lua c?eia ou a lua nova, pois nessas fases a maré ?aixa é
mais ?aixa do ?ue nas outras duas fases.
Atividades
Ciências
307

6Observe as ilustrações a seguir e depois res-
ponda às questões.
a) Indique a ilustração que representa, respectiva-
mente, o eclipse lunar e o eclipse solar.
Eclipse B – lunar e Eclipse A – solar
b) Em qual deles, A ou B, para o observador localiza-
do na Terra, a ua dei?a de ser visível. E em qual
deles o ?ol dei?a de ser visível?
A Lua deixa de ser visível no eclipse B, pois no eclipse lunar
a Lua entra na sombra da Terra e não recebe luz solar para
iluminá-la, deixando de ser visível. O Sol deixa de ser
visível no eclipse A, no ual a Lua entra na ?rente da Terra,
impedindo os raios solares e ?ormando uma re?ião de
sombra, denominada penumbra. Se o observador estiver
nessa re?ião de sombra, o Sol deixará de ser visível.
7eia a seguinte a?irmativa? ?O eclipse solar só
ocorre na lua nova, enquanto o eclipse lunar só
acontece na lua c?eia”. ? a?irmação está corre-
ta? ?usti?ique.
Sim. O eclipse solar só acontece na lua nova, pois nessa ?ase
a Lua está alin?ada entre a Terra e o Sol. ? o eclipse lunar só
ocorre na lua c?eia, uando a Terra está alin?ada entre o Sol
e a Lua.
8?escreva uma semel?ança e uma di?erença en-
tre eclipse solar e eclipse lunar.
?os eclipses, a Lua, a Terra e o Sol estão alin?ados. ?o eclipse
solar, a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra. ?á no eclipse
lunar, a Lua se posiciona na sombra da Terra.
9?e analisássemos super?icialmente o ciclo lunar,
com as ?ases da ua e a posição dela, da Ter-
ra e do ?ol, poderíamos concluir que todo mês
?averia um eclipse lunar e outro solar, mas na
realidade não é isso o que acontece. ?or quê?
?sso não acontece porue os planos de órbita da Lua ao
redor da Terra e da Terra ao redor do Sol têm inclinações
di?erentes e não se alin?am com tanta ?reuência.
10?ual é a consequência do ?ato de os movimen-
LclrvurncLedãcrverAerurvurLne,loedãcrvcrleL?osLur
ao redor da Terra apresentarem o mesmo perío-
do de duração?
uOolriae?roõvOáOeaOvOtevOàaqOiaq- aOlOqaiqlOsvçlO
voltado para a Terra, fi cando o outro lado sempre oculto.
 Tarefa
1? ua, satélite natural da Terra, também está
em constante movimento. ?uais são os três
principais movimentos da ua?
? - ?ovimento de translação ao redor do Sol? como acompan?a
a Terra, a Lua ?az o mesmo percurso ue nosso planeta.
? - ?ovimento de translação ao redor da Terra? ? - ?ovimento
de rotação em teu próprio eixo.
Eclipse A
Eclipse B
Sol
Sol
cone de sombra
pro?etada pela Lua
cone de sombra pro?etada pela Terra
Terra
Terra
penumbra
umbra
Lua
Lua
Ciências
308

2 Não há nada de sombrio ou misterioso no “lado es-
curo” da Lua. Na verdade, muitas naves tripuladas e
não tripuladas – inclusive as famosas missões Apollo
e seus astronautas americanos – fotografaram e fil-
maram essa região do nosso satélite natural. Não
encontraram nada de es?uisito, somente pedras,
areia, crateras e montanhas. ? ratificaram o ?ue os
astrônomos ?á estavam carecas de saber? a Lua não
tem “lado escuro” nenhum, mas uma face ?ue nun-
ca é vista por ?uem olha a?ui da ?erra. A gente
vê sempre o mesmo lado da Lua por?ue a atração
gravitacional e?ercida pela ?erra forçou a ocultação
permanente da outra face. Ao longo do tempo, a
interação gravitacional entre os dois corpos celestes
fe? com ?ue o satélite ficasse trancado numa espécie
de sincroni?ação entre seus períodos de rotação ?o
giro da Lua em torno de si mesma? e translação ?a
volta ?ue ela dá ao redor do nosso planeta?. ?s dois
levam um pouco menos de ? semanas para serem
completados. É a duração do mês lunar.
?isponível em? ?https???super.abril.com.br?ciencia?a-lua-tem-um-
lado-escuro??. Acesso em? ?? maio ????.
Com base no texto apresentado, podemos ve-
rificar uma das maiores curiosidades que o ho-
mem tem a respeito da Lua e que o faz se ques-
tionar até hoje: Por que vemos sempre o seu
odaoãhgniãéhNãbldhãhsrdc.ãhclsniãheãhsdmsãhL”dh
contém a explicação para esse fenômeno?
“Ao longo do tempo, a interação gravitacional entre os dois
corpos celestes fez com que o satélite fi casse trancado em
uma espécie de sincronização entre seus períodos de rotação
(o giro da Lua em torno de si mesma) e translação (a volta que
ela dá ao redor do nosso planeta)? ?s dois levam um pouco
menos de ? semanas para serem completados”?
3?Cientistas do ?manhã-??? ? fi?ura representa
a Lua em diferentes posições de sua órbita ao
redor da ?erra?
TERRA
Raios solares
Lua
Começando pela lua nova, as fases da lua ocor-
rdohdohL”dhãridoéh
a) nova, crescente, cheia e min?uante?
b) nova, min?uante, cheia e crescente?
c) nova, cheia, crescente e min?uante?
d) nova, crescente, min?uante e cheia?
4?ual é a ordem de ocorrência das fases da lua, a
bnrslrhinhg”nheãtné
A ordem correta é? lua nova, quarto crescente, c?eia e quarto
minguante?
5 ?Cientistas do ?manhã-??? ?bserve a fi?ura a
se?uir?
Sol
? ?ol e a Lua têm ?rande influência nas marés,
mas a da Lua é maior porque está muito mais
próxima da ?erra? ?s duas fases da Lua que cau-
sam as marés mais altas são:
a) lua cheia e lua min?uante?
b) lua nova e lua crescente?
c) lua crescente e lua min?uante?
d) lua cheia e lua nova?
?esposta? ?
Ciências
309

1(Enem) Um grupo de pescadores pretende passar um final de semana do mês de
setembro, embarcado, pescando em um rio. Uma das exigências do grupo é que,
no final de semana a ser escolhido, as noites estejam iluminadas pela Lua o maior
tempo possí?el. ? figura representa as fases da Lua no período proposto.
Reprodução/ENEM
?onsiderando?se as características de cada uma das fases da Lua e o comporta?
mento desta no período delimitado, pode?se afirmar que, dentre os fins de sema?
na, o que melhor atenderia às exigências dos pescadores corresponde aos dias
a)?? e ?? de setembro.
b)?? e ?? de setembro.
c)?? e ?? de setembro.
d)?? e ?? de setembro.
e)?? e ?? de outubro.
2(Enem) ? figura abaixo mostra um eclipse solar no instante em que é fotografado
em cinco diferentes pontos do planeta.
Reproduções/ENEM 2000
?rês dessas imagens estão reprodu?idas abaixo.
?s imagens poderiam corresponder, respecti?amente, aos pontos?
a)???, ? e ??.b)??, ??? e ?.c)??, ?? e ???.d)?, ?? e ???.e)?, ?? e ?.
O enunciado requer
que aluno escolha um
fim de semana em
que as noites estejam
iluminadas pela Lua
durante o má?imo
de tempo possí?el? ?
ilustração mostra as
?ases da Lua e as datas
mais pró?imas para a
ocorrência de lua cheia
?2 de outu?ro?? que
coincidem com os dias
2? e ?0 de setem?ro?
Maxi desafio
Resposta? ?
O?ser?ando as ?otos
do eclipse? a pessoa
de?erá estar na
re?ião de penum?ra?
?uanto mais pró?imo
o o?ser?ador esti?er
da re?ião de som?ra?
maior será o eclipse?
ou seja? menor a
possi?ilidade de ?er o
?ol? O?ser?adores nas
re?iões ?? e ? ?eem
uma área maior do ?ol
do que o?ser?adores
nas re?iões ??? e ???
O?ser?adores nas
re?iões ?? e ??? ?eem a
parte esquerda do ?ol
e o?ser?adores nas
re?iões ?? e ? ?eem a
parte direita do ?ol?
Resposta? ?
Ciências
310

3(Olimpíada Brasileira de Astronomia-OBA) No Universo tudo gira sobre si mesmo.
Pode girar depressa como Júpiter onde o dia dura somente ? ?oras pode girar mais
devagar como a ?erra cu?o dia dura ?? ?oras. Até o ?ol gira sobre ele mesmo mas
tão devagar ?ue demora ?uase ?? dias. ?amos nos concentrar agora sobre a ?ua.
a) ?omo dissemos tudo gira sobre si mesmo mas a ?ua parece ?ue não gira sobre ela
mesma não a?inal sempre vemos ela com a mesma ?ace voltada para a ?erra. ?omo
você e?plica isso?
Parece que a Lua não gira sobre ela mesma, mas gira sim. Ela faz uma volta completa em 28 dias em
redor de si própria (rotação?. ?esse período, ela também completa uma volta ao redor da ?erra, por
isso parece que ela não fez o movimento de rotação.
b) ?e você ?icar sobre a ?ua (com roupa de astronauta claro a?inal lá não tem atmos?era
e você morreria) e ol?ando para a ?erra durante ?? dias você também veria o ?ol e
durante outros ?? dias você não veria o ?ol como você e?plica esta a?irmação?
? afi rmação está correta porque a Lua gira em torno dela mesma em 28 dias, ou se?a, essa é a
duração do dia lunar. ?endo assim, durante ?? dias é possível ver o ?ol e nos outros ?? não
é possível vê?lo.
4(Olimpíada Brasileira de Astronomia-OBA) ?obre o movimento lunar responda?
a) Os astrônomos sabem ?ue a ?ua leva cerca de ?? dias para dar uma volta completa ao
redor da ?erra. No entanto você pode ver a ?ua nascer no lado leste e se pôr no lado
oeste todo os dias isto é parece ?ue ela dá uma volta ao redor da ?erra todos os dias.
?omo você e?plica isso?
?sso se e?plica em virtude do movimento de rotação da ?erra.
b) ?upondo ?ue você morasse na ?ua ?ual seria a duração do dia lunar?
? dia lunar dura 28 dias terrestres, que corresponde ao mesmo tempo que a Lua precisa para fazer
o movimento de revolução (girar ao redor da ?erra?. Por isso, vemos sempre a mesma face da Lua.
5(Olimpíada Brasileira de Astronomia-OBA) Ao lado tem uma se?uência de ?otos
de um eclipse anular do ?ol similar ao ?ue ocorreu em ?evereiro de ???? e ?oi
visível como parcial também em grande parte do Brasil.
?olo?ue um X na única a?irmação correta sobre
o ?ue ocorre num eclipse do ?ol.
? A ?ua está entre o ?ol e ?erra.
Aterra está entre o ?ol e a ?ua.
O ?ol está passando entre a ?erra e a ?ua.
A ?erra está passando na ?rente do ?ol.
Um buraco negro está passando na ?rente do ?ol.
Ciências
311

Nesta unidade, você estudou:
•a hipótese de origem da Lua;
•os movimentos e as diferentes fases da Lua;
•a influência das fases da Lua na contagem de tempo (calendário lunar) e na formação das marés;
•os diferentes tipos de eclipses e suas particularidades?
1. Origem
2. Fases
3. Eclipse
1?rigem
?omo a Lua surgiu?
Acredita-se que um grande corpo rochoso colidiu com a Terra, há cerca de 4,5 bilhões de anos. Depois desse choque, o material
rochoso, de origem terrestre, formou um anel de material ao redor do planeta, e esse material foi se unindo, formando a Lua.
2?ases
?uais são as ?uatro fases da lua?
ãon,:hénm,ron,vonsuh,estdet:utm,ron,eót n,t,ron,vonsuh,c :êon:utá
3?clipse
?uanto à característica, o eclipse pode ser
parcial , ?uando a?ui da ?erra en?erga?
mos parte do astro (?ol ou Lua) ou
total , ?uando a?ui da ?erra o?servamos o astro
(?ol ou Lua) totalmente enco?erto?
?uanto ao tipo, um eclipse pode ser
solar ou lunar ?
No primeiro caso, a
Lua produ? som?ra so?re a
Terra ?
No segundo caso, a
Terra produ? som?ra so?re a
Lua ?
?m am?os os casos, o eclipse define regiões de
sombra e penumbra
so?re o astro (?erra ou Lua)?
Você aprendeu
Ciências
312

Para finalizar
1(Unir-RO) Em 1609, Galileu Galilei, pela primeira
vez na história, apontou um telescópio para o
céu? Em comemoração aos ?uatrocentos anos
?esse ?eito, o ano ?e ?009 ?oi consi?era?o, pela
O?U, o ?no ?nternacional ?a ?stronomia? ?en-
tre suas importantes o?servações astronômi-
cas, Galileu ?esco?riu ?ue o planeta ?úpiter tem
satélites? ?ual a importância histórica ?essa
?esco?erta?
a) E?istem corpos celestes ?ue não or?itam a ?erra,
o ?ue implica ?ue a ?erra po?eria não ser o centro
?o Universo?
b) ?omprovou a veraci?a?e ?a ?ei ?a Gravitação Uni-
versal ?e ?saac ?e?ton?
c) ?ermitiu a ?ohannes ?epler ?ormular suas leis ?a
mecânica celeste?
d) E?istem corpos es?éricos maiores ?ue o ?laneta
?erra, o ?ue implica ?ue a ?erra não é o único corpo
sóli?o ?o Universo?
e) ?ostrou ?ue as ?eis ?e ?e?ton são váli?as tam-
?ém para a interação ?ravitacional?
2(?olé?io ?arista) ?onsi?ere as a?irmativas, re?e-
rentes à in?luência ?a ?ua no planeta ?erra?
1? ? ?ua, o satélite natural e luminoso ?a ?erra,
?e?ine o calen?ário semanal, ?á ?ue as suas
?ases ?uram apro?ima?amente 1? ?ias?
?? Em suas ?ases ?heia e ?ova, ocorrem as marés
?e á?uas vivas ou marés altas, pois há a soma
?o po?er ?ravitacional ?esse astro com o ?ol?
?? Em suas ?ases ?rescente e ?in?uante, a ?ua
aparece parcialmente no céu, pois encontra-
-se enco?erta pela som?ra ?a ?erra?
?? O eclipse lunar ocorre ?uan?o a ?ua atin?e
o cone ?e som?ra pro?eta?o pela ?erra, na
?ase ?e ?ua ?heia?
?ela análise ?as a?irmativas, conclui-se ?ue es-
tão corretas apenas
a) ? e ???
b) ? e ???
c) ?? e ???
d) ??? e ???
e) ?, ?? e ????
3(?ientistas ?o ?manhã-R?) ? ima?em represen-
ta a ór?ita ?e um satélite ?e comunicação?
Órbita equatorial
Eles são ?eoestacionários, ou se?a, ca?a satélite
?e comunicação ?ica sempre acima ?e um mes-
mo local ?a ?erra? ?sso só é possível por?ue o pe-
río?o ?e translação ?o satélite em torno ?a ?erra
a) é maior ?ue o perío?o ?e rotação ?o nosso planeta?
b) é i?ual ao perío?o ?e rotação ?a ?erra?
c) é menor ?ue o perío?o ?e rotação ?a ?erra?
d) é i?ual ao perío?o ?e translação ?a ?erra?
e) é maior ?ue o perío?o ?e translação ?a ?erra?
4(U?????ism-?G)
[...] desde pequenos ouvimos que o Sol nasce no leste
e se põe no oeste. Nos livros, existem até aqueles dese-
nhos em que um homenzinho com os braços totalmente
Go-plmRvi-0iémp0Gir-iap óviEmRi-ER6EGiGiam,maGpimir6p-6lmi
na direção do nascer do Sol, o “leste”, para deduzirmos
) -imiEmpl-ié6aGi?iEmRRGiép-El-vimiR ,iEGRiamRlGRi-imim-Rl-i
na direção do braço esquerdo, oposta ao leste.
? detalhe é que a aplicação desse método, como nos
é apresentado pelo desenho tradicional, raramente
é Ea6mEGU
?isponível em? ?http???mi?re.me?r??S??. ?cesso em? ?? out. ????.
O ?ol nasce no leste e se põe no oeste somente
em ?ois ?ias ao ano?
a) no começo e no término ?o horário ?e verão?
b) no início ?o peri?eu e ?o apo?eu ?a ?erra?
c) no início ?o plantio e no início ?a colheita?
d) nos ?ias em ?ue o ?ol passa pelos polos?
e) nos e?uinócios ?e outono e primavera?
Resposta: A
Resposta: C
Resposta: B
Resposta: E
Ciências
313

I. Quando o Sol e a Lua estão em conjunção ou
oposição, suas ações se somam, amplian-
do a variação das marés.
II. Nas quadraturas, a variação das marés se
vEnqO-NEsNõqi.góNnuNFópô.góNótqFunuNFE,óN
Sol e pela Lua, em ân?ulo de ?? º.
III. No caso ?rasileiro, a amplitude das marés é
maior no litoral Sul e Sudeste do que nos
estados do Norte e Nordeste.
I?. ?s marés vivas, ou marés de sizí?ia, ocorrem
em período de lua c?eia ou nova.
?stão corretas apenas as airmativas
a) I e II.
b) I e III.
c) III e I?.
d) I, II e I?.
e) II, III e I?.
7??ientistas do ?man?ã-??? ?s i?uras represen-
tam dois eclipses.
Figura 1 Figura 2
Sol Sol
? ?i?ura ? e a ?i?ura ? representam, nessa ordem?
a) eclipse solar e eclipse lunar.
b) eclipse lunar e eclipse terrestre.
c) eclipse lunar e eclipse solar.
d) eclipse solar e eclipse terrestre.
Resposta: D
Resposta: A
Autoavaliação
?proveite este espaço para compartil?ar como oi seu rendimento escolar neste ?aderno. ?ocê ?os-
tou dos assuntos tra?al?ados? ?eve diiculdade ou icou com dúvidas so?re al?um assunto?
5????? Leia o te?to a se?uir?
No equinócio, Europa registra eclipse solar total. Fenô-
meno pode ser observado também na Ásia e África. O
eclipse foi total nas regiões árticas, porém, em países euro-
peus centrais, a cobertura ocorreu apenas parcialmente.
O dia ?? de março também marca o equinócio.
?isponível em? ???.?b.com.br ?cesso em? ?? de março de ????.
? manc?ete acima destaca a ocorrência de um
õEi?sEióNiuaqvu,-NnEiósôiunóNEfqôi?tôó
So?re suas características, analise os itens a se?uir?
?. ?uração do dia idêntica à da noite.
?. ?emisérios Norte e Sul rece?endo a mes-
ma quantidade de luz.
?. ?corre duas vezes ao ano.
?. ?aios solares incidindo perpendicularmente
à lin?a do ?quador.
?. Noites com duração prolon?ada de ?? ?o-
ras e dias mais curtos.
?stão corretos, apenas
a) ? e ?.
b) ?, ? e ?.
c) ?, ? e ?.
d) ?, ? e ?.
e) ?, ?, ? e ?.
6????-?S? ?s marés são alterações do nível das
á?uas dos oceanos e mares veriicadas em todo
o planeta. ?las intererem de maneira si?niica-
aôbuNiuNõóvsu.góNnupNtóvvEiaEpNsuv?aôsup-NiupN
rotas de nave?ação e na pesca. ?s variações
nas marés devem-se à atração lunar so?re as
á?uas, entretanto o Sol tam?ém e?erce inluên-
cia nesse enômeno. ?iante disso, são eitas as
se?uintes airmativas?
Resposta: E
Ciências
314
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