o tucano, o jabuti e o leáo.
Veio o macaco, veio o galo,
o tatu e o paváo.
E toda a mata ficou
num vaivém adoidado.
Muito gato, muita
paca, muito pica-pau,
muito pato.
— Tem bala?
— Tem doce?
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— A caixa é do sapo — disse o pato. Auch |
— É sim, eu vi! — ajudou o jabuti.
— Viu nada, seu bobáo! ree
A caixa € do rei leáo! — Nao é! Nao él
— Deixa de papo. A caixa é do jacaré.
O dono da caixa é o sapo.
— 1
Cala a boca, seu boboca! — Cala o bico, seu bocudo!
Fala dali, fala de ca.
E ficou um bafafa.
O leáo, roxo de raiva, bufou:
— Eu sou o rei! O rei sou eu!
É tudo meu!
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La VAGUE
E deu um soco no pato,
uma patada no gato Wz
e no tucano bateu. SN
Atacou o jabuti, puxou Si
o rabo do galo e sacudiu „I ‘|
o papagaio.
Já o macaco, tomou cuidado.
E, no meio do bafafá, pegou a
caixa — muito sabido —, subiu
no cipó e fugiu do inimigo.
— Ra! Ra! Ra!
A caixa ficou comigo!
Agora tudo é meu!
Toda a banana,
toda a cocada,
a pipoca, o bolo,
o doce e a bala.
Oba! Lá vou eu!
Ai o macaco comiláo pulou em
cima da caixa.
Mexeu. Sacudiu. Cutucou.
E, com o dedo fino, puxou bem
rápido o pino.
7
6
Dai o macaco sabido ficou com o
pélo em pé.
Da caixa maluca náo saiu banana,
nem bolo, nem doce, nem bala...
Saiu uma careta de mola!
Eta macaco xereta!
SirAsso
A CAIXA MALUCA
As sílabas formadas com as letras m.p.c € €
compôem o ritmo desta história, cm que os animais se
comportam como um grupo de crianças disputando
algo que desconhecem. mas supócm ser valioso,
até a surpresa final, Um texto alegre.
que diverte a0 surpreender.