A-Celula-A-Unidade-Fundamental-da-Vida.pptx

gilnarisiasilva 6 views 13 slides Sep 16, 2025
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About This Presentation

Celula


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A Célula: A Unidade Fundamental da Vida Bem-vindos a uma jornada fascinante ao mundo microscópico das células! Esta apresentação irá guiá-lo através dos princípios fundamentais da biologia celular, desde a sua descoberta até as estruturas complexas que permitem a vida como a conhecemos. Compreender a célula é o primeiro passo para desvendar os mistérios da biologia, medicina e de todas as formas de vida.

O Estudo das Células e a Teoria Celular A Citologia: A Ciência da Célula A Citologia, ou biologia celular, é o ramo da biologia dedicado ao estudo das células, a sua estrutura, função e comportamento. Desde as observações pioneiras de Robert Hooke no século XVII, que cunhou o termo "célula" ao observar cortiça, até às técnicas de microscopia avançadas de hoje, a citologia tem sido fundamental para a nossa compreensão da vida. O desenvolvimento da microscopia permitiu aos cientistas mergulhar cada vez mais fundo na organização celular, revelando um universo de complexidade em miniatura. Este campo continua a evoluir, impulsionando descobertas em genética, desenvolvimento, doenças e biotecnologia. Os Pilares da Teoria Celular A Teoria Celular é um dos conceitos unificadores mais importantes da biologia moderna, estabelecendo que: Todos os seres vivos são formados por células. Quer seja uma bactéria unicelular ou um ser humano complexo, a célula é a unidade básica da organização biológica. Todas as funções vitais de um organismo ocorrem dentro das células, elas são as unidades funcionais dos organismos. Todas as células provêm de células preexistentes. Este princípio refuta a teoria da geração espontânea e destaca a continuidade da vida através da divisão celular.

Células Procariontes Células procariontes são células simples que não possuem núcleo definido, com seu material genético disperso no citoplasma . Elas são encontradas em bactérias e arqueas, e são caracterizadas pela ausência de organelas membranosas e pela presença de uma parede celular.

Célula Eucarionte Animal

Célula Eucarionte Vegetal

As Membranas Biológicas: O Modelo do Mosaico Fluido A Barreira Seletiva da Vida As membranas biológicas, também conhecidas como biomembranas, são estruturas essenciais que envolvem as células e as suas organelos, atuando como barreiras seletivas que regulam o que entra e sai. Constituidas de Lípidios e Proteinas. A sua organização é descrita pelo Modelo do Mosaico Fluido , proposto por Singer e Nicolson em 1972. Mosaico: Refere-se à combinação de diferentes componentes — principalmente fosfolipídios, proteínas, colesterol e glícidos — que formam a membrana. Fluido: Indica que os componentes da membrana não são fixos, mas estão em constante movimento lateral dentro da bicamada lipídica. Esta fluidez é crucial para a função da membrana, permitindo mudanças de forma, fusão e divisão. Os fosfolipídios formam a bicamada, com as suas cabeças hidrofílicas (amigas da água) viradas para o exterior e as caudas hidrofóbicas (aversas à água) para o interior. As proteínas estão inseridas ou associadas à bicamada, desempenhando papéis vitais no transporte, sinalização e adesão celular. O colesterol regula a fluidez da membrana, e os glícidos (ligados a lipídios ou proteínas) formam o glicocálix, importante para o reconhecimento celular.

Transporte Através da Membrana: Fagocitose e Pinocitose Além do transporte de pequenas moléculas, as membranas realizam processos complexos para internalizar grandes partículas ou líquidos, conhecidos como endocitose . Os dois tipos principais são: Fagocitose ("comer" celular): Este processo envolve a ingestão de partículas grandes, como bactérias, detritos celulares ou outras células. A membrana plasmática emite projeções, chamadas pseudópodes, que envolvem a partícula. Em seguida, as membranas dos pseudópodes fundem-se, formando uma vesícula grande chamada fagossomo , que é então levada para o interior da célula. Fagocitose é crucial para o sistema imunitário (macrófagos e neutrófilos) e para a alimentação em organismos unicelulares. Pinocitose ("beber" celular): A pinocitose é a ingestão de fluidos extracelulares e pequenas partículas dissolvidas. Neste processo, a membrana plasmática forma invaginações (dobras para dentro) que capturam o líquido e as substâncias nele contidas. As invaginações separam-se da membrana, formando pequenas vesículas de pinocitose que migram para o citoplasma. A pinocitose é um mecanismo comum para a absorção de nutrientes por diversas células. Estes processos de endocitose são vitais para a nutrição celular, defesa contra patógenos e manutenção da homeostase.

Fagocitose e Pinocitose

O Citoplasma da Célula Eucariótica: Núcleo e Mitocôndrias O Núcleo: O Centro de Comando da Célula O núcleo é a organela mais proeminente e distintiva das células eucarióticas, atuando como o centro de controlo das atividades celulares e o repositório do material genético. É envolvido por um envelope nuclear duplo, que possui poros nucleares, permitindo a comunicação seletiva entre o núcleo e o citoplasma. No interior do núcleo, encontramos: Cromatina: Uma rede de DNA e proteínas (histonas) que se condensa em cromossomos durante a divisão celular. A cromatina é o local onde a informação genética é armazenada e regulada. Nucleoplasma: O gel que preenche o interior do núcleo, análogo ao citosol do citoplasma. Nucléolo: Uma estrutura densa dentro do núcleo, responsável pela síntese de RNA ribossômico (rRNA) e pela montagem das subunidades ribossômicas. As principais funções do núcleo incluem: Armazenamento e proteção do DNA. Replicação do DNA e transcrição de RNA. Regulação da expressão genética, controlando a síntese de proteínas e, consequentemente, todas as atividades celulares.

Mitocôndrias As Mitocôndrias: As Centrais Energéticas da Célula As mitocôndrias são organelos vitais, frequentemente descritas como as "centrais energéticas" da célula. Possuem uma estrutura única com duas membranas: Membrana Externa: Lisa e permeável a pequenas moléculas. Membrana Interna: Altamente pregueada em cristas mitocondriais, o que aumenta a sua área de superfície para a realização de reações químicas. É nesta membrana que ocorre a cadeia transportadora de eletrões. Matriz Mitocondrial: O espaço interno, contendo enzimas, DNA mitocondrial (mtDNA) e ribossomas próprios. A presença de DNA e ribossomas sugere uma origem endossimbiótica das mitocôndrias, onde uma bactéria aeróbica foi "engolida" por uma célula eucariótica ancestral. A principal função das mitocôndrias é a produção de ATP (adenosina trifosfato) , a moeda de energia da célula, através da respiração celular . Este processo catabólico quebra moléculas orgânicas (como glicose) na presença de oxigénio para gerar uma grande quantidade de ATP, essencial para praticamente todas as atividades celulares, desde a síntese de proteínas até a contração muscular.

O Citoplasma da Célula Eucariótica: Retículo Endoplasmático Retículo Endoplasmático (RE) Uma complexa rede de membranas interconectadas que se estende por todo o citoplasma. Existem dois tipos: RE Rugoso (RER): Coberto por ribossomas na sua superfície externa, é especializado na síntese de proteínas que serão secretadas, inseridas em membranas ou entregues a outras organelas (como o Complexo de Golgi). Também participa no controlo de qualidade de proteínas. RE Liso (REL): Sem ribossomas, está envolvido na síntese de lipídios (incluindo esteroides e fosfolipídios), metabolismo de carboidratos, detoxificação de drogas e venenos (especialmente no fígado) e armazenamento de íons cálcio. Ribossomas Pequenas partículas formadas por RNA ribossômico (rRNA) e proteínas. Não são rodeados por membrana. Podem estar livres no citosol ou ligados ao retículo endoplasmático rugoso. São as "fábricas de proteínas" da célula, onde ocorre a síntese de proteínas (tradução do RNA mensageiro em cadeias de polipeptídeos). Os ribossomas livres sintetizam proteínas que permanecerão no citosol, enquanto os ligados ao RER sintetizam proteínas destinadas à secreção, inserção em membranas ou organelos específicos. Complexo de Golgi (CG) Consiste em pilhas de sacos membranosos achatados chamados cisternas (os dictiosomas). Atua como um centro de modificação, empacotamento e distribuição de proteínas e lipídios sintetizados no RE. Recebe vesículas do RE contendo proteínas e lipídios. Processa e modifica estas moléculas (ex: glicosilação). Empacota-as em novas vesículas, direcionando-as para os seus destinos finais, seja para secreção para fora da célula, para outras organelas (como lisossomas) ou para a membrana plasmática. Lisossomas Pequenas vesículas membranosas que contêm enzimas digestivas (hidrolases ácidas). São os "centros de reciclagem" da célula. A sua principal função é a digestão intracelular de: Macromoléculas absorvidas pela célula (via endocitose). Organelos desgastados (autofagia). Partículas estranhas, como bactérias. As enzimas lisossomais funcionam melhor em ambientes ácidos, mantidos por bombas de prótons na membrana do lisossoma. Se um lisossoma rebentar, as enzimas são inativas no pH neutro do citosol, protegendo a célula de autodigestão.

O Citoplasma da Célula Eucariótica: Peroxissomas e Cloroplastos Peroxissomas: Os Oxidadores Celulares Os peroxissomas são pequenas organelas membranosas, esféricas, que contêm enzimas oxidativas. A sua principal função é a realização de reações oxidativas, que geram peróxido de hidrogénio (H2O2) como subproduto. Apesar de o H2O2 ser tóxico para a célula, os peroxissomas contêm a enzima catalase, que rapidamente o decompõe em água e oxigénio, tornando-o inofensivo. As funções dos peroxissomas incluem: Oxidação de Ácidos Graxos: Desdobram ácidos graxos de cadeia longa em moléculas menores que podem ser transportadas para as mitocôndrias para produção de energia. Detoxificação: No fígado e nos rins, os peroxissomas detoxificam substâncias nocivas, como álcool e outras toxinas, convertendo-as em produtos menos perigosos. Metabolismo de Lipídios e Aminoácidos: Participam em diversas vias metabólicas relacionadas a esses compostos. Apesar de se parecerem com lisossomas, os peroxissomas são diferentes na sua origem e conteúdo enzimático. São essenciais para a saúde celular, e disfunções peroxissomais podem levar a doenças genéticas graves. Cloroplastos: Os Fotossintetizadores (Células Vegetais) Os cloroplastos são organelas fascinantes encontradas em células vegetais e algas, sendo os locais onde ocorre a fotossíntese . Assim como as mitocôndrias, possuem uma estrutura de membrana dupla e o seu próprio DNA e ribossomas, o que reforça a teoria da endossimbiose. A sua estrutura interna inclui: Membrana Externa e Interna: Delimitam o cloroplasto. Estroma: O fluido que preenche o interior do cloroplasto, onde ocorrem as reações da fase escura da fotossíntese (Ciclo de Calvin). Tilaóides: Discos membranosos achatados que contêm a clorofila e outros pigmentos. É nos tilacóides que ocorrem as reações da fase luminosa da fotossíntese (conversão de luz solar em energia química). Grana: Pilhas de tilacóides. A fotossíntese é o processo pelo qual a energia luminosa é convertida em energia química na forma de glicose, utilizando dióxido de carbono e água. Este processo é fundamental para a vida na Terra, pois produz o oxigénio que respiramos e é a base da cadeia alimentar para a maioria dos ecossistemas.

O Citoplasma da Célula Eucariótica: Vacúolos e Centríolos Vacúolos: Armazéns Multifuncionais Presentes principalmente em células vegetais, os vacúolos são grandes sacos membranosos que podem ocupar até 90% do volume celular. Em células animais, os vacúolos são geralmente pequenos e temporários. Nas células vegetais, o vacúolo central desempenha várias funções cruciais: Armazenamento: Armazena água, nutrientes, íons, pigmentos e produtos residuais. A acumulação de pigmentos nos vacúolos é responsável por muitas das cores de flores e frutos. Manutenção da Turgidez: Ao absorver água, o vacúolo expande-se e empurra a membrana plasmática contra a parede celular, criando pressão de turgor. Esta pressão é vital para manter a rigidez da célula vegetal e para o suporte estrutural da planta. Digestão: Atua de forma semelhante aos lisossomas, contendo enzimas hidrolíticas para a degradação de macromoléculas e o reciclagem de componentes celulares. Detoxificação: Pode isolar e armazenar substâncias tóxicas, protegendo o resto da célula. Centríolos: Organizadores da Divisão Celular Os centríolos são estruturas cilíndricas encontradas na maioria das células animais e em algumas células de plantas inferiores, mas ausentes em plantas superiores e fungos. São geralmente encontrados em pares, organizados perpendicularmente um ao outro, formando o centrossoma , uma região próxima ao núcleo. Cada centríolo é composto por nove tripetos de microtúbulos arranjados num padrão de anel. Embora a sua função exata na divisão celular ainda esteja a ser investigada, sabe-se que: Organização dos Microtúbulos: Os centríolos atuam como centros de organização de microtúbulos (MTOCs), que são essenciais para a formação do citoesqueleto. Fuso Mitótico: Durante a divisão celular (mitose e meiose), os centríolos duplicam-se e movem-se para polos opostos da célula, onde organizam o fuso mitótico. O fuso mitótico é uma estrutura de microtúbulos que separa os cromossomas duplicados, garantindo que cada célula filha receba um conjunto completo de cromossomas. Formação de Cílios e Flagelos: Em células com cílios e flagelos (estruturas de locomoção), os centríolos podem formar os corpos basais que dão origem e ancoram estas estruturas.
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