A coluna jornalística

10,544 views 28 slides May 23, 2009
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jornalismo impresso
Professor mestre Artur Araujo
([email protected])
A coluna jornalística
Acesse o site: http://docentes.puc-campinas.edu.br/clc/arturaraujo/
Acesse o FTP: ftp://ftp-acd.puc-campinas.edu.br/pub/professores/clc/artur.araujo/

Tema do exercício de argumentação da
próxima quarta (29 de abril)
•Vamos fazer na próxima quarta-
feira um exercício de
argumentação. O tema do
exercício será a lei de imprensa.
•No dia sortearemossortearemos quem fará a
defesa e quem fará a crítica. Como será
aleatória, preparem-se para os dois viesespreparem-se para os dois vieses.

Seminários sobre reportagens
•Serão nos dias 11 e 15 de maio. Estamos a 17
dias do início dos seminários.
•Os estudantes devem se organizar em duplas
(haverá um trio já definido)
•A meta é fazer uma “engenharia reversa” da
apuração jornalística.
•A nota para a tarefa é até 3.
•O sorteio das apresentações será segunda-
feira.

A prova
•A prova será 22 de maio (sexta-feira).
Estamos a 28 dias da prova.
•Será uma prova com consulta.
•Cada um terá duas perguntas para dissertar.
•A nota máxima será 4.

Os temas da prova serão:
1.A reportagem narrativa
2.A reportagem
descritiva
3.A resenha e a crítica
4.A coluna jornalística
5.O jornal como modelo
de negócio
1.O dilema web X papel.
2.Edição e viés
ideológico
3.A coluna jornalística
4.A crônica
5.Quality papers e jornais
populares
6.Categorias do
jornalismo

A coluna
•A caracterização do colunismo
na imprensa brasileira dá margem
a ambigüidades. Há uma
tendência geral para chamar de
coluna toda seção fixa. Assim sendo, a coluna
abrange, segundo essa noção, o comentário, a
crônica e até mesmo a resenha.
José Marques de Melo

Colunas verticais,
horizontais...
•Historicamente, a coluna
originou-se dentro da antiga
diagramação vertical, em que as
matérias eram dispostas de cima
para baixo, passando, se necessário, à coluna
vizinha. Hoje, com a diagramação horizontal,
a coluna já não mais ocupa o espaço disposto
verticalmente e se alarga pelo espaço
fronteiriço. Por isso, é comum o uso da
palavra seção para denominar a coluna.
José Marques de Melo

Características gráficas
•As colunas mantêm um título
ou cabeçalho constante, e são
diagramadas geralmente numa
posição fixa e sempre na mesma
página o que facilita a sua localização imediata
pelos leitores".
José Marques de Melo

Furo, diferencial
das colunas
•Na verdade, a coluna cumpre hoje
uma função que foi peculiar ao
jornalismo impresso antes do
aparecimento do rádio e da
televisão: o furo. Procura trazer fatos, idéias e
julgamentos em primeira mão, antecipando-se
à sua apropriação pelas outras seções dos
jornais, quando não funciona como fonte de
informação.
José Marques de Melo

Os bastidores da notícia
•A coluna tem como espaço
privilegiado os bastidores da
notícia, descobrindo fatos que
estão por acontecer, pinçando
opiniões que ainda não se expressaram, ou
exercendo um trabalho sutil de orientação da
opinião pública.
José Marques de Melo

Espaço da subjetividade
•A coluna surgiu na imprensa
norte-americana, em meados do
século XIX, quando os jornais deixaram
de ser doutrinários e adquiriam feição
informativa. O público começou a
desejar matérias que escapassem do anonimato
redatorial e tivessem personalidade. Isso deu lugar ao
aparecimento de seções sob a responsabilidade de
jornalistas conhecidos, superando a frieza e a
impessoalidade do corpo do jornal, e originando
espaços dotados de valor informativo e de vigor
pessoal.
José Marques de Melo

Quatro tipos de coluna
•Coluna padrão
•Coluna miscelânea
•Coluna de mexericos
•Coluna sobre os bastidores da política
José Marques de Melo

Coluna padrão
•Dedicada aos assuntos editoriais
de menor importância,
reservando a cada um pouco mais
de um parágrafo, o que implica
um tratamento superficial, apenas
sugerindo tendências ou propondo padrões de
julgamento;
José Marques de Melo

Coluna miscelânea
•Combinação de prosa e verso,
foge ao padrão tipográfico
convencional, misturando tipos;
não se prende a nenhum assunto,
incluindo uma grande variedade de temas e
atribuindo uma certa dose de humor e
sarcasmo aos assuntos tratados;
José Marques de Melo

Coluna de mexericos
•Centralizada em pessoas,
principalmente as figuras da alta
sociedade, as personalidades
famosas, ou mesmo, no caso dos
pequenos jornais, às pessoas de destaque na
comunidade. Divulga confidências,
indiscrições, faz elogios, impõe sanções
comportamentais. Inicialmente voltado para o
high society, esse tipo de coluna subdivide-se
depois por ramos de atividades: cinema, teatro,
música, esporte, economia;
José Marques de Melo

Coluna sobre os
bastidores da política
•Variante da coluna de mexericos,
mas sem adotar a sua "tagarelice",
situa o leitor no mundo do poder,
mostrando-o na sua intimidade.
José Marques de Melo

A coluna, sob o
viés estrutural
•Do ponto de vista estrutural, a
coluna é um complexo de mini-
informações. Fatos relatados com
muita brevidade. Comentários
rápidos sobre situações emergentes. Ponto de
vista apreendido de personalidades do mundo
noticioso. Trata-se de uma colcha de retalhos,
com unidades informativas e opinativas que se
articulam.
José Marques de Melo

Você só “vale” se
sair na coluna
•Aparentemente a coluna tem
caráter informativo, registrando
apenas o que está ocorrendo na
sociedade. Mas, na prática, é uma
seção que emite juízos de valor, com sutileza
ou de modo ostensivo. O próprio ato de
selecionar os fatos e os personagens a
merecerem registro já revela o seu caráter
opinativo.
José Marques de Melo

Como se explica o
colunismo na imprensa?
•Vaidade
•Balão de ensaio
•Modelo de comportamento
José Marques de Melo

Vaidade
•O colunismo atende a uma
necessidade de satisfação
substitutiva existente no público
leitor. Já que a maioria das pessoas
está excluída do círculo reduzido dos
colunáveis (poder/estrelato), dá-se-lhe a
sensação de participar desse mundo, através
dos colunistas. Trata-se de uma forma de
participação artificial, abstrata. Participam sem
fazer parte. Acompanham à distância.
José Marques de Melo

Balão de ensaio
•O colunismo tem a função de "balão
de ensaio". Insinua fatos, lança idéias,
sugere situações, com a finalidade de
avaliar as repercussões. Isso se chama,
em linguagem jornalística, “plantar
notícia”. Da reação do público, estimulada por essas
informações sutis, depende muitas vezes a tomada de
decisões empresariais, políticas. Passado o impacto,
refeito o susto, o público as aceita com tranqüilidade.
Ou se as rejeita, fortemente, é o caso de adiá-las,
transferi-las para ocasião mais oportuna.
José Marques de Melo

Modelo de
comportamento
•Alimentando a vaidade das
pessoas importantes (do mundo
da arte, do espetáculo e da
política), o colunismo oferece ao
mesmo tempo "modelos" de
comportamento. Estimula o modismo,
incrementa o consumo, alimenta a esperança
dos que pretendem ingressar no "paraíso
burguês".
José Marques de Melo

Colunismo S/A
•No jornalismo norte-americano,
os grandes colunistas deixaram
de ser profissionais assalariados
por uma determinada empresa e
criaram seus próprios escritórios de
informação (espécies de agências noticiosas de
futilidades), que vendem as colunas para
jornais e revistas de diferentes cidades e
regiões onde são produzidas simultaneamente.
José Marques de Melo

Ibrahim Sued
•O colunismo floresce no Brasil
na década de 50.
•A figura dinamizadora do
colunismo social brasileiro foi
sem dúvida Ibrahim Sued, que atualizou a
cobertura da vida mundana dando-lhe uma
certa sofisticação.
José Marques de Melo

O estilo Sued
•Daí o modelo do colunismo de
Ibrahim Sued, que fez escola e
continua a influenciar tantos
seguidores que o reproduzem nos
grandes e pequenos jornais de todo o país.
•O assunto ameno - mulher moda, sociedade,
artes, literatura, política - é o que mais agrada
seus leitores.
José Marques de Melo

Ibrahim Sued
•Vamos ver o vídeo... é de 1978.

O colunismo se espraia
•Se no princípio o colunismo
restringia-se ao ambiente da alta
sociedade, hoje ele se alastra para
todas as áreas cobertas pelos
jornais diários. Onde há setores que
projetam personalidades e instituições,
o colunismo se estrutura e atua.
•Os tipos de colunas mais comuns na imprensa
brasileira são: coluna social, coluna política, coluna
econômica, coluna policial, coluna esportiva, coluna
de livros, coluna de cinema, coluna de televisão,
coluna de música etc.
José Marques de Melo
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