MÓDULO 4: A CRISTIANIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA 7º ANO PROFª MARCELA
Os jesuítas e a colonização Inicia-se em 1549: quando sete religiosos, liderados pelo padre Manuel de Nóbrega, chegaram a Salvador junto com o primeiro governador-geral do Brasil Tomé de Sousa.
Século XVII, os jesuítas organizaram vilas e fundaram algumas missões às margens do rio Amazonas. Exploraram as drogas do sertão – cacau, gengibre, castanha-do-pará, baunilha, guaraná, urucum, anil, entre outras
... Choque cultural O trabalho de evangelização foi lento e difícil. Grande resistência dos nativos. Muitos missionários foram mortos pelos nativos. Os religiosos retiraram os nativos de suas aldeias e impuseram um novo estilo de vida. Prioridade: acabar com a antropofagia e a poligamia.
Ensino dos jesuítas Além do trabalho com a catequização, os jesuítas dedicaram-se a educação dos colonos e dos filhos da elite local. 1554 foi fundado o Colégio de São Paulo de Piratininga.
O ensino jesuíta foi marcado por disciplina e severidade. A produção literária era proibida na colônia. Para que a catequização fosse realizada, era necessário que os indígenas aprendessem a língua portuguesa para a leitura de trechos bíblicos e o ensino da prática religiosa católica. A educação dos colonos era rígida. A disciplina era duramente cobrada. Em caso de desobediência a alguma norma ou mesmo no erro de alguma lição, os alunos eram punidos pelos jesuítas com castigos, muitas vezes físicos. O mais conhecido foi o uso da palmatória, um instrumento de madeira utilizado para bater na palma da mão dos alunos.
... Marquês de Pombal Primeiro-ministro de Portugal. 1759 determinou a expulsão desses religiosos de todo domínio português.
Conflitos entre jesuítas e colonos A falta de recursos para se adquirir mão de obra escrava africana levava os colonos a escravizar os indígenas.
Várias missões foram atacadas pelos bandeirantes, membros de expedições que percorriam o interior para escravizar indígenas e procurar metais preciosos .
Religiosidade colonial A religiosidade marcava o calendário oficial repleto de feriados santos comemorados com missas, festas e procissões.
A Igreja fazia parte da vida do indivíduo desde de seu nascimento – por meio do batismo – até sua morte, realizando os rituais de velório e enterro.