Pacto da Redenção Algumas pessoas perguntam: Já que Deus é onisciente e, portanto, sabia que o homem ia pecar, por que não impediu que isso acontecesse? A resposta honesta é que não sabemos por que Deus não impediu o homem de pecar. Mas sabemos que o Criador não estava alheio à situação da criatura. Antes de criar o mundo ele já havia estabelecido uma aliança com o Filho para salvar o homem. Essa aliança é chamada de pacto ou aliança da redenção
Pacto da Redenção Algumas pessoas perguntam: Já que Deus é onisciente e, portanto, sabia que o homem ia pecar, por que não impediu que isso acontecesse? A resposta honesta é que não sabemos por que Deus não impediu o homem de pecar. Mas sabemos que o Criador não estava alheio à situação da criatura. Antes de criar o mundo ele já havia estabelecido uma aliança com o Filho para salvar o homem. Essa aliança é chamada de pacto ou aliança da redenção
Pacto da Redenção Nessa aliança o Filho “se colocou no lugar do pecador e incumbiu-se de fazer a expiação do pecado, suportando o castigo necessário, e de satisfazer as exigências da lei em lugar de todo o seu povo”. Baseado nesse pacto ou aliança da redenção, Deus estabeleceu como homem, agora pecador, um pacto de amizade e salvação, denominado pelos teólogos de pacto ou aliança da graça.
Pacto da Redenção No pacto da graça Deus oferece ao pecador a salvação e a vida eterna por meio de Jesus Cristo. Felizmente, o plano de Deus para o homem não se esgotava no Éden.
A obra redentora de Cristo Deus nutre um grande amor por nós. Mas ele não pode transigir com sua justiça. Ele não pode simplesmente fechar os olhos para o pecado do homem. A justiça exige reparação. Alguém precisa pagar pelo erro cometido.
A obra redentora de Cristo Mas Deus mesmo, movido pelo seu grande amor, providenciou um meio para a salvação do pecador. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, pua que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16). "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Rm 5.8)
A obra redentora de Cristo Chegada a hora própria, o Filho assumiu a natureza humana para sofrer em nosso lugar e nos redimir. "Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos" (GI 4.4).
A obra redentora de Cristo Jesus ofereceu ao Pai a perfeita obediência. Viveu uma vida absolutamente santa. E se entregou à morte na cruz para a nossa salvação. Ele não foi vitima, nem mártir. Pelo contrário, entregou-se livremente ao sacrifício para a nossa salvação. Ele mesmo declarou: "... eu dou a minha vida... Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também pua reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (Jo 10.17,18).
A obra redentora de Cristo Jesus morreu em nosso lugar. "Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades ; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Is 53.5). Por isso, Deus nos oferece a salvação pela graça, mediante a fé em Cristo.
A obra redentora de Cristo A salvação pela graça, mediante a fé em Cristo, parece subverter a ordem estabelecida. É natural pensar que aquele que erra deve permanecer acorrentado às consequências de seu erro. Como eximir da responsabilidade por seus erros os patifes que arruinaram tantas vidas? Na parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32), contada por Jesus, podemos ver tanto esse anseio de justiça como a solução para o dilema da impunidade.
Arrependimento e fé Jesus sofreu o castigo que nós devíamos sofrer. Ele pagou pelos nossos pecados. Ele é o único meio de salvação, o único caminho para o Pai. "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4.12). Mas a salvação não e automática. Para ser salvo, o pecador precisa arrepender-se de seus pecados e crer em Jesus Cristo.
Arrependimento e fé Arrependimento significa mudança de mente, envolvendo opinião, alvo, intenção e propósito. Por isso, o arrependimento pode ser definido como "a mudança produzida na vida consciente do pecador, pela qual ele abandona o pecado”. O arrependimento atinge nosso intelecto, nossas emoções e nossa vontade. Intelectualmente, ficamos convencidos de que o pecado gera degradação moral e nos faz culpados diante de Deus.
Arrependimento e fé Emocionalmente , ficamos tristes diante da convicção de que estamos desagradando a Deus. Então tomamos a decisão de abandonar o pecado e buscar o perdão divino e a purificação.
Arrependimento e fé O arrependimento, quando verdadeiro, leva o pecador a abandonar o pecado e a se voltar para Deus. Qualquer coisa parecida com arrependimento, se não levar o pecador a abandonar o pecado e se voltar para Deus, não é verdadeiro arrependimento, é tristeza mundana (2 Co 7.10). O autor da Epístola aos Hebreus escreveu que "Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura ( ... ) posteriormente, querendo herdara bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado" (Hb 12.16,17).
Arrependimento e fé O arrependimento de Esaú não era verdadeiro arrependimento; era apenas um sentimento de tristeza pela perda que havia sofrido. O verdadeiro arrependimento está focado no ato praticado, e não apenas nos resultados desse ato.
Arrependimento e fé O arrependimento de Esaú não era verdadeiro arrependimento; era apenas um sentimento de tristeza pela perda que havia sofrido. O verdadeiro arrependimento está focado no ato praticado, e não apenas nos resultados desse ato.
Conclusões Deus tem um plano para salvar o homem. Mas este plano não é uma anistia universal. Salvação só há em Jesus Cristo. "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4.12).
Conclusões Para ser salvo, o homem precisa reconhecer que é pecador; que nasceu em pecado e continua pecando; que os seus pecados são muitos e suficientes para expulsá-lo da presença de Deus, para condená-lo ao inferno.
Conclusões Precisa reconhecer que as suas boas obras são insuficientes para salva-lo. Que elas são insignificantes em quantidade e em qualidade. Além desse reconhecimento, o pecador precisa arrepender-se sinceramente de seus pecados e crer em Cristo para a sua salvação.
Conclusões Quem se arrepende de seus pecados e crê em Jesus Cristo como Salvador e Senhor, tema vida eterna. Jesus garantiu: "Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna , não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (Jo 5.24). Observe que Jesus disse: "tema vida eterna" e não "terá a vida eterna". Ele usou o presente, e não o futuro
Conclusões E o apóstolo João escreveu o seguinte: "Aquele que temo Filho tem a vida; aquele que não temo Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus" (1 Jo 5.12,13).
Bibliografia Básica SPROUL, R.C. Verdades Essenciais da Fé Cristã . São Paulo: Cultura Cristã, 2015. NASCIMENTO, Adão Carlos e MATOS, Alderi de Sousa. O que todo presbiteriano inteligente precisa saber. Santa Bárbara do Oeste SP: SOCEP Editora, 2007. NASCIMENTO, Adão Carlos. A razão de nossa Fé. São Paulo: Cultura Cristã, 2015.