Ações de Competência em Informação - 2024 (1).pptx

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1. Ações de Competência em Informação Docente: Adriana Alcará Discente: Ana Cláudia Constantino UEL Londrina- 2024

2. Competencias en información en el marco del Plan Nacional de Lectura de Uruguay: acciones para la inclusión social María Gladys Ceretta é Doutora e Pós-doutora em Documentação pela Universidad Carlos III de Madrid – Madrid, Espanha. Professora da Universidad de la República (UdelaR) – Montevideo, Uruguay. Publicado na Revista Ibero-americana da Ciência da Informação. Localizada pela pesquisa na base de dados Oasisbr com a estratégia: ((competência em informação) AND (ações) AND (leitura))

3. Descrevendo o Plano e seu programa: Em 2006 a Direção de Educação do Ministério da Educação e Cultura em parceria com a Universidade da República (Uruguai) estabeleceram o objetivo de cooperar interinstitucional e fortalecer os laços em ações estratégicas favorecendo uma política pública de promoção da leitura no âmbito do Plano Nacional de Leitura.

4. Essa iniciativa visa, contribuir com o ensino de Biblioteconomia para as diferentes linhas estratégicas estabelecidas no Plano Nacional de Leitura, mas especialmente no que diz respeito à formação de promotores de leitura e à criação, desenvolvimento e fortalecimento de bibliotecas populares e/ou comunitárias em suas diversas dimensões.

5. Descrevem-se as estratégias implantadas para promover o desenvolvimento das competências em informação no marco do Plano Nacional de Leitura do Uruguai, como política pública de alcance nacional. O grupo responsável pela execução do programa é formado por professores, graduados e alunos do Instituto de Informação da Facultad de Información y Comunicación (FIC).

6. O objetivo geral da proposta de trabalho é contribuir para a formação de recursos humanos responsáveis por espaços de leitura, com o intuito de promover, articular e disseminar ações em prol da leitura. A populações-alvo são agentes que não pertencem ao ambiente educacional formal, que atuem em bibliotecas populares e comunitárias.

7. Baseado no modelo ANZILL, 2004 Recomenda seis padrões e exemplos para o desenvolvimento da CoInfo, discorrendo que a pessoa deve: Reconhece a necessidade de informação e determina a natureza e extensão da informação necessitada; Encontra a informação necessária efetiva e eficientemente; Avalia a informação criticamente e o processo de busca;

8. Baseado no modelo ANZILL, 2004 Gerencia a informação recuperada ou produzida; Aplica as informações para construir novos conhecimentos; Usa a informação com consciência e reconhece a existência de questões culturais, éticas, econômicas, legais e sociais no uso da informação. (Australian and New Zealand Information Literacy(ANZILL), 2004, apud ALMEIDA; MATA, 2023, p.7)

9. Requisitos dos lugares selecionados os responsáveis deveriam ser membros da comunidade, sem formação específica em leitura ou assuntos relacionados (sem professores, bibliotecários, sociólogos, psicólogos, etc.) o espaço de leitura deveria ter se beneficiado das coleções doadas pelo Plano Nacional de Leitura o interesse em formar promotores de leitura deveria se basear na existência de um espaço que pudesse demonstrar continuidade e trajetória e perspectivas de sustentabilidade ao longo do tempo.

10. O perfil desses recursos humanos é caracterizado pelo forte comprometimento e dedicação às suas comunidades. Em sua maioria, são voluntários e não possuem um alto nível educacional (não completaram o ensino fundamental). No entanto, têm plena consciência do significado da leitura para a formação das pessoas e, dentro de suas possibilidades, realizam diversas atividades para aproximar os membros de suas comunidades do espaço de leitura.

11. Descrição do processo Alguns acompanhamentos do processo de formação foram feitos à distância através das tecnologias. Os responsáveis pela formação conheceram de perto cada uma das situações para adaptar o programa planejado às necessidades e interesses específicos. Fizeram-se encontros presenciais organizados com base na técnica de seminário-oficina, mensalmente e ao longo de todo o ano.

12. Objetivos dos formadores de leitura Apoiar a organização técnica de espaços de leitura para sua transformação gradual em bibliotecas reais, com base nas coleções recebidas como doações Sensibilizar sobre a importância da ferramenta de leitura em suas mais diversas expressões e mídias Abordar a questão da leitura e as novas tecnologias de informação e comunicação. Desenvolver habilidades de informação como parte de ações estratégicas para promover a leitura; Trabalhar em diferentes estratégias para incentivar a leitura

13. Definições de Competência em Informação A autora traz a definição do Chartered Institute of LIBRARY and Information Professional (CILIP) (2004) refere-se à competência em informação como "saber quando e por que a informação é necessária, onde encontrá-la e como valorizá-la, usá-la e comunicá-la de forma eficaz e ética".

14. Definições de Competência em Informação E da American Association of School Libraries (AASL, 1998) que conceitua como "a capacidade de reconhecer a necessidade de informação e a capacidade de identificar, localizar, avaliar, organizar, comunicar e usar a informação de forma eficaz, tanto para a solução de problemas quanto para o aprendizado contínuo".

15. Contextualizando as dimensões da Competência em Informação

16. Dimensões da Competência em Informação (Vitorino; Piantola, 2011; Vitorino; De Lucca, 2020) Técnica Ética Política Estética

17. “Envolve habilidades necessárias no processo e busca da informação e resolução de um problema ou necessidade informacional.” (Oliveira; Vitorino, 2020, p. 72) “[...] uma atividade eminentemente prática, de caráter objetivo, que se revela na própria ação cotidiana.” (Vitorino; Piantola, 2011, p. 102) TÉCNICA diretrizes gerais para a organização de coleções de publicações; sistemas de empréstimo: características básicas;

18. TÉCNICA etapas do processo de credenciamento do desenvolvimento da competência em informação; conhecimento de diferentes tipos de recursos de informação; recursos de informação e TIC;

19. A ética, na competência é a capacidade de “[...] assumir uma postura crítica diante de determinadas informações, o que requer,na maioria das vezes, um julgamento de valor.” (Vitorino; Piantola, 2011, p.105) ÉTICA uso ético da informação; “[...] visa a participação nas decisões e nas transformações referentes à vida social, ou seja, ao exercício da cidadania.”(Vitorino; Piantola, 2011, p.104) POLÍTICA desenvolvimento da competência em informação e seu impacto na promoção da leitura

20. como fortalecer o vínculo entre a biblioteca e a comunidade; ESTÉTICA Relaciona-se ao aprendizado, à capacidade de criar significados e gerar conhecimento pela informação acessada. Revela elementos como: sensibilidade, criatividade e curiosidade(Orelo; Vitorino, 2020). conceitos básicos de leitura e sua importância na sociedade da informação e do conhecimento; estratégias para incentivar a leitura; conceito de biblioteca. Tipos de bibliotecas, com ênfase nas bibliotecas populares;

21. AS DIMENSÕES SÃO INDISSOCIÁVEIS, SIMULTÂNEAS, QUE SE COMPLEMENTAM E FORTALECEM A COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO

22. Conclusão Desse modo, reconhece-se a valiosa contribuição do Plano Nacional e o constante crescimento de políticas públicas que incentivam a leitura, exemplificado no modelo uruguaio. Nesta análise foi possível relacionar as práticas do projeto macro do Plano de Leitura do Uruguai com as dimensões da competência em informação, em favorecimento à práxis do bibliotecário.

23. Referências ALMEIDA, Eliéte Ribeiro; MATA, Marta Leandro da. Ações ou Programas de Competência em Informação nas Bibliotecas Universitárias Brasileiras. Brazilian Journal of Information Science : research trends. Marília, v.17, publicação continua,2023. DOI: 10.36311/1981-1640.2023.v17.e023012. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjis/article/view/14096/10954 . Acesso em: 10 maio 2024. CERETTA María Gladys.Competências em informação no marco do Plano Nacional de Leitura do Uruguai: Ações para a inclusão social. Revista Ibero-americana da Ciência da Informação, Brasília,v. 8, n. 1,p. 40-53,jan./jul.2015. DOI:10.26512/RICI.V8.N1.2015.1893. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/1893/1667 . Acesso em: 10 maio 2024.

24. Referências Oliveira, Alexandre Pedro; Vitorino, Elizete Vieira. A dimensão técnica da competência em informação. In: VITORINO, Elizete Vieira; DE LUCCA, Djuli Machado (org.). As dimensões da competência em informação : técnica, estética, ética e política. Porto Velho: EDUFRO, 2020. p. 71-126. Disponível em: https://edufro.unir.br/uploads/08899242/Capas%206/As%20Dimensoes%20da%20Competencia%20em%20Informacao.pdf . Acesso em: 14 maio 2024. ORELO, Eliane Rodrigues Mota; VITORINO, Elizete Vieira. A dimensão estética da competência em informação. In: VITORINO, Elizete Vieira; DE LUCCA, Djuli Machado (org.). As dimensões da competência em informação : técnica, estética, ética e política. Porto Velho: EDUFRO, 2020. P. 127-148. Disponível em: https://edufro.unir.br/uploads/08899242/Capas%206/As%20Dimensoes%20da%20Competencia%20em%20Informacao.pdf . Acesso em: 14 maio 2024. VITORINO, Elizete vieira. Dimensões da competência informacional. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 40 n. 1, p.99-110, jan./abr., 2011. Disponível em: https://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1328/1507 . Acesso em 13 maio 2024.

25. Obrigada! [email protected] Dúvidas?