A Condessa Paula Jovem, bela, rica, desencarnou aos 36 anos. A sua beneficência era inesgotável, mas não punha à público. Ajudava aos pobres, socorria com a delicadeza que eleva o moral ao invés de abaixá-lo. Sua posição e as altas funções de seu marido a permitiriam abusar, mas , ao contrário, ela economizava cada vintém para ajudar ao próximo menos favorecido, era bondosa e delicada com os empregados e todos a amavam muito. Um de seus familiares, após 12 anos de seu desencarne, abraçou o espiritismo e recebeu resposta a diversas perguntas que lhe foram dirigidas: “Tendes razão, meu amigo, em pensar que sou feliz; eu o sou, com efeito, além de tudo o que se possa exprimir e, todavia, estou longe ainda do último grau. Entretanto, estou entre os felizes da Terra, porque não me lembro de ter provado a tristeza real, Juventude, saúde, fortuna, homenagens, eu tinha tudo o que constitui a felicidade entre vós; mas o que é essa felicidade perto daquela que se saboreia aqui? Tal maravilhosos é o mundo onde estou, meu amigo, e onde chegareis infalivelmente seguindo o caminho reto”