A FILOSOFIA VEDANTA E O YOGUE VIVEKANANDA
Era uma vez um pregador da filosofia Vedanta (2000 a.C.)
conhecido como Chico Taquara (1840-1916), o qual viveu em São
Thomé das Letras, uma pequena cidade localizada na Serra da
Mantiqueira, em Minas Gerais. A unidade de existência é um dos
grandes temas da Vedanta e um pilar essencial da sua filosofia. Todas
as coisas visíveis estão mergulhadas num oceano de vida e unidas por
uma substância mental. O que quer que vemos e o que
experimentamos é apenas uma manifestação dessa eterna unidade.
Não há nenhum lugar onde nós, infinitos em nossa natureza, não
existimos, porque somos uma unidade com tudo, e a pessoa que vive
do outro lado do oceano ou no plano astral está ligada a cada um de
nós e estamos neste mundo ligados uns aos outros. Embora o conceito
de unicidade possa ser intelectualmente atraente, sem dúvida é muito
difícil colocá-lo em prática, porque é preciso vê-lo como existência real,
e só quem pode ver a unidade entente completamente o que é a
unidade da vida. Não é difícil experimentarmos um sentimento de
unidade com as árvores, com o mar e com céu, mas essa experiência
ainda pode ser apenas intelectual. A unidade da vida é visível, pode ser
vista com os olhos da mesma forma que vemos uma planta. A unidade
não se experimenta, se vê, ela é observável. Não se trata de um
sentimento, de um sentir, de uma empatia com o outro. “O Ser está em
toda parte”, diz o Isha Upanishad. “Aquele que vê todos os seres no
Ser, e o Ser em todos os seres, não odeia ninguém. Para quem vê a
unicidade em todos os lugares, como pode haver decepção ou
ESPIRITISMO com Marco Aurélio Rodrigues Dias
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