como o prato da juventude, que representa um tempo de liberdade.
Angu não é prato para se comer sozinho, não é para panelinhas; não se
come em silêncio, sem música, sem ruído. É receita que se acomoda
em panelões e reúne multidões. É o anti-solidão. É aquela comida que
encurta as distâncias, aproxima, aconchega, aquece. Relembrar o prato
da juventude significa recordar seus feitos, seus louros, seus méritos e
conquistas. O Angu do Gomes deu sabor, sustância e ritmo a uma geração
faminta por construir o mundo. O ritual de frequentar as carrocinhas
deixou memória, legado, patrimônio, história ....
Este livro é uma iniciativa 2.0, que agora será construído com
a participação de admiradores e interessados no lendário Angu do
Gomes. Por isso, não colocamos um ponto final. O angu é prato para ser
compartilhado, assim como o ambiente da internet, proporcionando
convívio e memória. Estamos famintos para solucionar esse angu
de caroço e ouvir novas histórias. Quanto mais gente meter a colher
nessa panela, a receita ficará ainda mais saborosa. Se você freqüentou
as barraquinhas e tem causos para compartilhar, envie e-mail para
[email protected] .