e encheu-se de convivas a sala nupcial.” Mateus 22:9 e 10.
Este terceiro convite para o banquete representa a pregação do evangelho que tem como objetivo
alcançar o mundo inteiro, isto é, todos os povos e nações. De acordo com o texto bíblico, muitos daqueles
convidados também não tiveram respeito ao doador da ceia. Alguns deles pensavam tão somente em se
beneficiar das provisões do banquete, sem o mínimo desejo de honrar ao rei. É significativo o fato de que
bons e maus fizessem parte desta multidão de convidados. Tal qual a parábola do joio e do trigo, eles
permanecerão juntos até a ceifa ou recompensa final.
5. “Mas, quando o rei entrou para ver os convivas, viu ali um homem que não trajava veste nupcial; e
perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, sem teres veste nupcial? Ele, porém, emudeceu. Ordenou
então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e
ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” Mateus 22:11-14.
Era costume judaico que, durante os preparativos do banquete de casamento, o noivo e a noiva ficassem
afastados um do outro em locais diferentes. Estando tudo pronto para a festa, diz o relato bíblico que o rei
entrou para ver os convivas e conferir se cada um trajava a veste especial para as bodas. Nesta parábola
a veste nupcial é representada pelo caráter puro e imaculado dos verdadeiros seguidores de Cristo.
Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus (Apocalipse
3:18).
Entre os convidados o rei encontrou um que não trajava a vestimenta especial para o casamento. O
indivíduo foi amarrado pelos pés e pelas mãos e lançado nas trevas exteriores, onde haverá choro e
ranger de dentes. O texto deixa claro que aquele indivíduo foi expulso sumariamente sem direito ao
perdão divino. Entendemos que este fato está relacionado ao período do milênio, pois na fase atual, “se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E Ele é a propiciação pelos
nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” I João 2:1 e 2.
Entendemos que durante a fase do milênio o Senhor Jesus não atuará mais como nosso Advogado ou
Intercessor, conseqüentemente se qualquer pessoa pecar, morrerá
III – ATÉ QUANDO HAVERÁ O JOIO E O TRIGO?
Há uma questão que está causando enorme constrangimento para muitos estudiosos sinceros da Palavra
de Deus. Até quando conviverão juntos o joio e o trigo (Mateus 13:47-50), bem como os bons e os ruins
(Mateus 13:47-50)? Para a maioria dos cristãos os justos serão separados dos ímpios na volta de nosso
Senhor Jesus Cristo. No entanto, de acordo com as Sagradas Escrituras, a existência do joio e do trigo
em nosso planeta se estenderá até o “fim do mundo”. O termo “fim do mundo” não significa a destruição
literal da Terra, mas apenas o fim da presente era do pecado e da morte. A parábola do joio e do trigo nos
traz esta preciosa informação:
“Pois, assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. Mandará o Filho do
homem os Seus anjos, e eles ajuntarão do Seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam
a iniqüidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.” Mateus 13:41 e 42.
O mesmo fato é relatado na parábola da rede:
“Igualmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de
peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins,
porém, lançaram fora. Assim será no fim do mundo; sairão os anjos, e separarão os maus dentre os
justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.” Mateus 13:47-50.
Ao retornar, o Messias estabelecerá o Seu reino na Terra. Ele reinará durante mil anos e com Ele
reinarão todos aqueles que foram por Ele comprados com o Seu sangue, de toda a tribo, língua, povo e
nação (Apocalipse 5:9 e 10). Durante o milênio não haverá intercessor, pois o Messias estará governando
na qualidade de Rei e Ele “julgará com justiça os pobres, e decidirá com eqüidade em defesa dos mansos
da terra; e ferirá a terra com a vara de Sua boca, e com o sopro dos Seus lábios matará o ímpio.” Isaías
11:4.
No reinado milenar de Cristo existirão nações que continuarão procriando e povoando a Terra,
identificadas pela Palavra de Deus como sendo sobreviventes da grande batalha do Armagedom (Joel
2:31 e 32). Estas nações serão regidas com vara de ferro pelo próprio Messias (Apocalipse 19:15) e pelos
salvos (Apocalipse 2:26 e 27). Pessoas boas e más farão parte do reinado milenar de Cristo, por uma
razão muito lógica: o pecado e a morte continuarão existindo (Isaías 65:20). Satanás estará preso e será
lançado no abismo para que não mais engane estas nações. No final do milênio Satanás será solto da
sua prisão por um pouco de tempo e sairá a enganar as nações que ainda não tinham sido provadas por
ele, para ajuntá-las para a batalha contra a Jerusalém terrestre Todos os enganados por Satanás (joio)