A independência da américa espanhola

NeliaSallesNantes1 844 views 85 slides Sep 24, 2014
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A Independência da América
Espanhola:

•No início do século XIX, quando ocorreu o
choque entre a Revolução Industrial inglesa e
a Revolução Francesa, o império colonial
espanhol na América estava dividido, em
termos administrativos, em quatro vice-
reinados e quatro capitanias gerais.

•Os vice-reinados existentes eram Nova
Espanha ( México e parte do território
atualmente pertencente aos Estados Unidos),
Nova Granada ( Colômbia e Equador), Peru e
Prata ( Argentina, Uruguai, Bolívia e Paraguai).
As capitanias gerais eram Cuba, Guatemala,
Venezuela e Chile.

•Os cargos de vice-rei e capitão-geral eram
exercidos por representantes da Coroa que
vinham direto da Espanha. Todos os altos
postos da administração colonial eram
ocupados por espanhóis.

•A economia colonial baseava-se na
exportação de matérias-primas e, portanto,
era dependente do mercado externo
monopolizado pela metrópole através do
pacto colonial. A mineração baseava-se na
extração de ouro e prata e estava concentrada
no México e na Bolívia.

Sistema de Plantation:

•A agricultura tropical desenvolveu-se na
América Central e nas Antilhas, com base no
sistema de "plantation", ou seja, grandes
propriedades monoculturas, trabalhadas por
escravos.

Tabaco:

Escravidão Negra:

Cana de açúcar:

Ilhas do Caribe:

Escravidão Indígena:

Minas de Potosi:

•A pecuária concentrava-se principalmente no
México e no vice-reinado do Prata. O
comércio era praticado nas grandes cidades
portuárias, como Buenos Aires, Valparaíso,
Cartagena e Vera Cruz.

•A Espanha tinha o monopólio comercial entre
suas colônias e a Europa; isso afetava os
interesses econômicos da elite colonial, que
era obrigada a vender, a baixos preços, seus
produtos à metrópole comprar de as
manufaturas importadas por um preço muito
alto. Os comerciantes e industriais ingleses,
também estavam descontentes porque este
controle diminuía seus lucros.

•O fim do monopólio comercial interessava,
assim, tanto à elite colonial como à burguesia
inglesa, à medida que ambas aumentariam
seus lucros com a adoção do livre comércio.
Esta convergência de interesses foi um fator
decisivo para a vitória do movimento de
independência hispano-americano.

A sociedade na América Espanhola:

•Nessa época a sociedade colonial era formada
por uma população de dez milhões de
habitantes, divididos em diversas classes sociais.
Os brancos eram três milhões e trezentos mil e
classificavam-se em: chapetones e criollos. Os
chapetones (300 mil), eram os espanhóis natos
que, monopolizando o poder político,
dominavam os altos cargos da administração
colonial.

•Os criollos, cerca de três milhões, eram
descendentes de espanhóis nascidos na
América e formavam a elite econômica e
intelectual da colônia, à qual pertenciam os
latifundiários, comerciantes, profissionais
liberais e membros do baixo clero.

•Os mestiços, descendentes de espanhóis e índios,
eram cerca de cinco milhões e dedicavam-se ao
pequeno comércio e ao artesanato, enquanto os
índios, mais de dez milhões, constituíam a mão-
de-obra explorada na mineração e na agricultura.
Os negros, perto de oitocentos mil,
concentravam-se principalmente nas Antilhas e
formavam a mão-de-obra escrava utilizada nas
plantations tropicais.

•Os criollos e os chapetones dominavam e
determinavam a condução das relações
econômicas e políticas das colônias hispano-
americanas e era a eles que interessava a
ligação com a metrópole ou o rompimento de
laços com ela.

O Processo de Independência:
•Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola
inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A
grande maioria desses intelectuais era de origem
criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na
América desprovidos de amplos direitos políticos
nas grandes instituições do mundo colonial
espanhol. Por estarem politicamente excluídos,
enxergavam no iluminismo uma resposta aos
entraves legitimados pelo domínio espanhol, ali
representado pelos chapetones.

•Ao mesmo tempo em que houve toda essa
efervescência ideológica em torno do
iluminismo e do fim da colonização, a pesada
rotina de trabalho dos índios, escravos e
mestiços também contribuiu para o processo
de independência.

Bloqueio Continental:

•No final do século XVIII, a chegada de
Napoleão ao governo francês e a necessidade
britânica e norte-americana em aumentar
seus mercados consumidores influenciaram a
independência da América Espanhola. A
França, invadiu a Espanha (porque esta não
cumpriu o Bloqueio Continental),
desestabilizando a autoridade do governo sob
as colônias.

•Neste momento, o trono espanhol foi
ocupado por José Bonaparte, irmão de
Napoleão. Os colonos americanos, juraram
fidelidade ao legítimo rei da Espanha:
Fernando VII (que estava preso) e não
reconheceram a legitimidade do novo
governo.

•A partir de então, os assuntos da colônia
passaram, a ser coordenados diretamente
pelos cabildos, espécie de câmara municipal
integrada pelos colonos mais ricos: os criollos
(descendentes de espanhóis, nascidos nas
colônias).

•O autogoverno dos cabildos representava, ao
menos na prática, a quase que total
autonomia dos colonos no que diz respeito às
decisões sobre as questões pertinentes à
América Espanhola. Estes homens estavam
governando no lugar do rei da Espanha e seus
representantes. E foi justamente neste
cenário que as elites coloniais deram início às
lutas pela independência.

•Com a derrota de Napoleão e as resoluções do
Congresso de Viena, todos os governantes
submetidos por Bonaparte foram novamente
levados ao poder. Fernando VII, por exemplo,
voltou ao trono espanhol e reativou o
absolutismo no país.

Fernando VII:

•Em relação às suas colônias, tentou retomar o
controle dessas regiões, retirando toda a
autonomia conquistada por seus nativos
durante o período marcado pelo autogoverno
dos cabildos. Apresentava-se, então, mais um
fator motivador para o fortalecimento dos
movimentos emancipacionistas.

•Liderados pelas elites criollas, tais
movimentos contaram com pequena
participação popular. Evidentemente que
revoltas populares chegaram a ocorrer, como,
por exemplo, o movimento liderado pelos
padres Miguel Hidalgo e José Morellos no
México, e a rebelião organizada por Tupac
Amaru na região do Peru.

Padre José Maria Morelos:

Padre Miguel Hidalgo:

Tupac Amaru:

•No entanto, todas elas foram combatidas não
apenas pelas autoridades espanholas, mas
também pelas elites criollas. As
independências da América espanhola
aconteceram em momentos diferentes,
basicamente ao longo das três primeiras
décadas do século XIX.

•Em todos os casos, a participação dos
“Libertadores da América” foi fundamental.
Estes homens eram importantes líderes locais
que coordenaram diversos movimentos de
independência.

•Simón Bolívar, José de San Martín, Bernardo
O’Higgins e José Sucre foram quatro desses
libertadores que, junto com as elites criollas,
fundamentaram o surgimento dos primeiros
países livres no território da América
Espanhola.

As Independências:
•Do Vice-Reino do Prata surgiram outros três
países: Argentina, Uruguai e Paraguai. O
Paraguai libertou-se sem guerras em 1811 e
passou a ser governado por José Gaspar
Rodrigues de Francia. O Uruguai, invadido por
Portugal em 1816 e anexado ao Brasil com o
nome de Província Cisplatina, só se tornou
independente em 1828.

José Gaspar Rodriguez de Francia:

•Na Argentina as lutas foram lideradas por José
de San Martin.

San Martin:

•Do Vice-Reino de Nova Granada surgiram
Venezuela, Colômbia e Equador, libertados
por Simón Bolívar, respectivamente, em 1817,
1819 e 1822.

Independência da Venezuela:

•O Vice-Reino do Peru deu origem a três
países: Peru, Chile e Bolívia.

Simon Bolívar – El Libertador:

José Sucre – Bolívia:

Bernardo O’Higgins – Chile:

México:

Augustín Itúrbide:

•A conquista da independência veio em 1821,
liderada pelo general Augustín Itúrbide, que
se proclamou imperador. Obrigado a
renunciar em 1823, foi condenado à morte. O
México tornou-se então uma República
federal independente.

•Diante da revolta generalizada, o rei espanhol
Fernando VII chegou a pedir ajuda a Santa
Aliança (organização da qual a Espanha
participava e que dizia que tinha o direito de
intervir nas colônias). Mas os Estados Unidos e
a Inglaterra se opuseram à intervenção e
reconheceram a independência das colônias
espanholas.

•A Posição dos EUA pode ser resumida na
política estabelecida, em 1823, pelo
presidente James Monroe, a chamada
Doutrina Monroe, que declarava "a América
para os americanos". A Inglaterra era movida
por interesses econômicos, já que os novos
países podiam representar mercado seguro
para seus produtos.

•Sem a ajuda da Santa Aliança, o domínio da
Espanha na América chegou ao fim. Em 1825,
após a guerra de independência, apenas as
ilhas de Cuba e Porto Rico permaneceram sob
o domínio espanhol.

Pan Americanismo:

As consequências das
Independências:
•Em 1826, Bolívar convocou os representantes
dos países recém-independentes para
participarem da Conferência do Panamá, cujo
objetivo era a criação de uma confederação
pan-americana.

Simón Bolívar:

•O sonho de Bolívar de unir politicamente a
América Espanhola chocou-se com os
interesses das oligarquias locais e com a
oposição da Inglaterra e dos Estados Unidos, a
quem não interessavam países unidos e
fortes. Após o fracasso da Conferência do
Panamá, a América Latina fragmentou-se
politicamente em quase 20 pequenos Estados
soberanos, governados pela elite criolla.

•A divisão política e a manutenção das
estruturas coloniais contribuíram para
perpetuar a secular dependência econômica
latino-americana, agora não mais em relação
à Espanha, mas em relação ao capitalismo
industrial inglês.

•As jovens repúblicas latino-americanas,
divididas e enfraquecidas, assumiram
novamente o duplo papel de fontes
fornecedoras de matérias-primas essenciais
agora à expansão do industrialismo e de
mercados consumidores para as manufaturas
produzidas pelo capitalismo inglês.
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