A Integridade Da Bíblia

DimensaoCatolica 2,449 views 17 slides Dec 26, 2009
Slide 1
Slide 1 of 17
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17

About This Presentation

No description available for this slideshow.


Slide Content

1/16
Conhecer a Bíblia
Aula 3
A integridade da Bíblia
1.A Revelação divina
2.Os livros da Bíblia
3.A integridade da Bíblia
4.Livros inspirados e
verdade da Bíblia
5.O cânone das Escrituras
6.Santidade e unidade de
ambos os Testamentos
7.A interpretação da Bíblia
8.As ideias mestras da
Antiga Aliança
9.A Nova Aliança de
Cristo
10.A Escritura na vida da
Igreja
Aulas previstas:

2/16As línguas, o texto e a sua história
Os textos originais (autógrafos) da Bíblia – tal
como os da literatura clássica antiga – perde-
ram-se, não se conserva nenhum.
Conservamos alguma fonte documental? Sim,
conservam-se manuscritos, cópias dos originais
escritas à mão ainda que fosse mais exacto dizer,
“cópias de cópias”.

3/16As línguas da Bíblia
Os livros sagrados do AT foram escritos em três
línguas: hebreia, arameia e grega.
A maior parte, em hebreu; uma parte mínima em
arameu e dois deles, em grego, Sabedoria e
segundo livro dos Macabeus.
À excepção do original “arameu” do Evangelho
de São Mateus, o NT foi todo escrito em grego.
Contudo, o grego bíblico, não é o grego clássico,
mas sim a língua popular – a que se falava na
rua, poderíamos dizer -, chamada koiné (comum
ou vulgar), e foi usada no Oriente desde a época
de Alexandre Magno (século IV a.C.).
Existem hoje traduções da Sagrada Escritura praticamente em todas as línguas
da humanidade; estas são, certamente, necessárias e úteis, mas insuficientes.

4/16Os manuscritos, fontes documentais da Bíblia
Os assírio-babilónicos, por exemplo, empregavam
tábuas de argila fresca em que imprimiam sinais
com um ponteiro de madeira ou de metal, que dei-
xava uma impressão em forma de cunha - o nome
de cuneiforme – e que punham depois a secar ao
sol ou ao lume para que endurecessem.
Primitivamente, as folhas de papiro ou de perga-
minho uniam-se umas às outras em rolos.
O costume de coser as folhas por grupos de quatro
páginas – quaternion, palavra de que procede
caderno -, e que depois se agrupavam num volume,
data já do século II a.C.e foi particularmente propa-
gada pelos cristãos.
O material para escrever, desde os tempos antigos foi muito variado.

5/16
Para escrever sobre o papiro usava-se como instrumento o caule
da mesma planta; nos pergaminhos usava-se o tálamo, talo de
junco afiado e com uma fenda na ponta.
Até ao século XV d.C. com a intervenção e aparição da impren-
sa, a transmissão dum texto antigo fazia-se por cópias sucessivas,
pelo que o texto corria perigos múltiplos;
Os escribas ou copistas eram muitas vezes negligentes, ignoran-
tes …ou tão desejosos de fazer as coisas bem que chegavam a
“melhorar” à sua maneira o original que transcreviam.
Os manuscritos, fontes documentais da Bíblia
 Por exemplo, a distância entre a redacção e o primeiro manuscrito
conhecido de qualquer outro texto antigo é enorme: 1 400 anos pa-
ra as tragédias de Sófocles, bem como para Ésquilo; Aristófanes e
Tucídides; 1 600 para Eurípedes e Catulo; 1 300 para Platão e
1 200 para Demóstenes.
 Os textos bíblicos não são uma excepção: não possuímos nenhum
autógrafo bíblico, conhecemo-los pelas suas transcrições sucessivas,
das quais conservamos muitos milhares de manuscritos.

6/16Os manuscritos, fontes documentais da Bíblia
Entre os anos 1947 e 1956, com a descoberta
dos manuscritos bíblicos nas cavernas de
Qumrán, na ribeira ocidental do Mar Morto, abre-
-se um novo capítulo na história do texto
hebraico do AT.
Conhecem-se mais de 5 000 manuscritos gregos
do NT.
Costumam classificar-se em três grandes catego-
rias: os papiros, os minúsculos e os maiúsculos ou
unciais.
 Os papiros, pela sua antiguidade, são muito importantes na
história da transmissão do texto. O fragmento mais antigo
conhecido do NT, foi encontrado no Egipto e contém uns
versículos do Evangelho de São João (Jo 18, 31-33a. 37b-38);

datado do primeiro quarto de século II é o papiro Ryland, que
ostenta o nome do seu descobridor.
 Os minúsculos são todos posteriores ao século IX a.C.

1.A Revelação divina
2.Os livros da Bíblia
3.A integridade da Bíblia
4.Livros inspirados e
verdade da Bíblia
5.O cânone das Escrituras
6.Santidade e unidade de
ambos os Testamentos
7.A interpretação da Bíblia
8.As ideias mestras da
Antiga Aliança
9.A Nova Aliança de
Cristo
10.A Escritura na vida da
Igreja
Aulas previstas:
Os mais importantes são os códices ou maiúsculos,
Entre os quais se destacam os seguintes:
Vaticano (B), do século IV
Sinaítico (S), também do século IV
1
2
Alexandrino (A), já é do século V3
Códice de Efrém (C), também do século V4
Os manuscritos, fontes documentais da Bíblia7/16

8/16Os manuscritos, fontes documentais da Bíblia
Mosteiro de Khirbet Qumran Região onde ficam as cavernas. Detalhe da 1ª gruta
Detalhe do jarro
Fragmentos do Rolo 1Q encontrado em Qumrán

9/16História do texto hebraico do Antigo Testamento
O primeiro termina no século I a.C. e caracteriza-se por se
encontrarem muitas variantes; quer dizer, diferenças entre
umas e outras cópias.. Trata-se, contudo, de modificações
acidentais breves que nunca alteram a substância do texto.
O segundo desenrola-se entre os séculos I a.C. e VI d.C. O
Hebreu, como em geral as outras línguas semitas escrevia-se
só com as consoantes.
Podemos dividir o longo caminho percorrido pelo texto hebraico através das diversas
transcrições em três períodos: o das flutuações do texto, o da fixação definitiva do
texto de consoantes, e, por último, o da fixação definitiva das vogais.

10/16História do texto hebraico do Antigo Testamento
O terceiro abrange os séculos VI a X d.C., quando se fixam
as vogais e outros sinais necessários para uma leitura segura
e correcta do texto sagrado.
Este trabalho foi realizado por uns tradutores ou copistas que
se conhecem com o nome de masoretas (de masar, transmitir,
ensinar).
A partir do século X, o Texto Masorético foi sempre escrito
segundo as normas da masora, quer dizer, todo o conjunto
de anotações críticas relativas ao texto sagrado feitas pelos
masoretas.
 A primeira edição católica foi a incluída na Bíblia Poliglota Complutense, patrocinada pelo
Cardeal Cisneros e publicada em 1520.

11/16História do texto grego do Novo Testamento
Os livros do NT e as suas cópias foram escritos em
papiro; e mais tarde em pergaminho.
A transmissão do texto grego do NT realizou-se de duas
maneiras:
 directamente, em códices e papiros;
 e indirectamente, através das versões citadas pe-
los Santos Padres e pelos escritores eclesiásticos.
 Já dissemos que conservamos mais de 5 000 manus-
critos gregos do NT e, além disso, ultrapassam os 10 000 o número de
manuscritos de versões antigas e são milhares as citações dos Padres da
Igreja. Um tal número de fontes documentais faz com que as variantes sejam
mais de 150 000.

12/16Crítica textual
Em relação aos clássicos da antiguidade, a Bíblia
encontra-se numa posição de indiscutível vantagem.
A crítica textual é a disciplina científica que reconstitui o
texto original a partir das fontes documentais disponíveis.
Pio XII já em 1943 escreve sobre a importância desta
ciência «para compreender com rectidão os escritos
dados pela inspiração divina».

13/16Crítica textual
Critério geográfico
Critério genealógico
Critério literário-estilístico
Os critérios seguidos para identificar o texto mais fiel ao original, podem
reduzir- se – pensando sobretudo no NT – a três:
 O texto bíblico, tal como hoje o possuímos, é em definitivo,bastante sólido e
seguro para servir de base à fé.

14/16As versões da Bíblia
Hoje lemos a Bíblia em traduções; só os exegetas é que recorrem ao texto original, à
grande edição hebraica de Rudolf Kittel (1951), ou à famosa Bibelanstall de Estugarda
(1967-1977),e tratando-se das edições gregas aos textos cristãos de Bover (1959),
Merk (1064), Nestle-Aland (1979), etc., onde se recolhem os resultados da crítica
textual.
 Entre as versões gregas a mais célebre
é a dos Setenta (LXX), feita no Egipto
nos séculos III-II a.C.
 Assim que apareceram os textos evan-
gélicos fizeram-se numerosas traduções
para outras línguas, em particular para
duas mais usadas nas comunidades
cristãs – o siríaco e o latim.

15/16As versões da Bíblia
 Entre as versões latinas merece atenção especial a
Vulgata, de São Jerónimo.
São Jerónimo viveu entre os anos 347 a 420, primeiro
em Roma e depois numa ermida solitária de Belém.
 A Vulgata, de São Jerónimo foi, até aos nossos dias, a
referência principal de outras versões e a que os
cristãos leram durante muitos séculos
.
 O êxito da Vulgata supôs o abandono das antigas
traduções latinas.
 Dez dias antes da conclusão do Concílio Vaticano II,
Paulo VI instituiu a Comissão Pontifícia para a Neovulgata, com a finalidade de dotar a
Igreja com uma edição latina da Bíblia para o uso litúrgico, que tivesse em conta o
progresso dos estudos mais recentes.

16/16Conclusões
Deus, que quis deixar-nos uns livros sagrados para que pudéssemos conduzir a
vida para Ele, velou amorosamente para que, apesar das vicissitudes da história
humana, a Igreja conservasse íntegro o depósito da Revelação contido na
Sagrada Escritura.
A sua integridade é um facto histórico, que podemos conhecer não só pelo
testemunho do Magistério eclesiástico, mas também seguindo a história do texto
sagrado, sobretudo através dos manuscritos das versões antigas.
A Bíblia oficial da Igreja Católica de rito latino é a versão latina da Neovulgata,
promulgada por João Paulo II (1979).
Portanto não podemos considerar a Neovulgata como uma versão mais, fruto do
trabalho de “peritos”, pois goza da garantia da autoridade da Igreja.

17/16Ficha técnica
Bibliografia
Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciación
Teológica de Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
Slides
Originais - D. Serge Nicoloff, disponíveis em www.agea.org.es (Guiones
doctrinales actualizados)
Tradução para português europeu - disponível em inicteol.no.sapo.pt