A morte: transição para a vida espiritual

felipelisboag 975 views 19 slides Nov 23, 2017
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About This Presentation

Material que trata do momento da transição da vida física para a vida espiritual, na visão da Doutrina Espírita


Slide Content

A morte - visão espíritaA morte - visão espírita
O Céu e o Inferno – Segunda
parte – Cap. I

Espiritismo
Espiritismo é uma luz
Gloriosa, divina e forte,
Que clareia toda a vida
E ilumina além da morte.
É uma fonte generosa
De compreensão compassiva,
Derramando em toda parte
O conforto d’Água Viva.
É o templo da Caridade
Em que a Virtude oficia,
E onde a bênção da Bondade
É flor de eterna alegria.
É árvore verde e farta
Nos caminhos da esperança,
Toda aberta em flor e fruto
De verdade e de bonança.
É a claridade bendita
Do bem que aniquila o mal,
O chamamento sublime
Da Vida Espiritual.
Se buscas o Espiritismo,
Norteia-te em sua luz:
Espiritismo é uma escola,
E o Mestre Amado é Jesus.
Casimiro Cunha – Parnaso de Além
Túmulo

A última viagem
•A certeza na vida futura não exclui as apreensões quanto à
passagem desta para a outra vida.
•Há muita gente que teme não a morte, em si, mas o momento
da transição.
•Sofremos ou não nessa passagem? Por isso se inquietam, e
com razão, visto que ninguém foge à lei fatal dessa transição.
•Podemos dispensar-nos de uma viagem neste mundo, menos
essa. Ricos e pobres, devem todos fazê-la, e, por dolorosa
que seja a franquia, nem posição nem fortuna poderiam
suavizá-la.

O que sucede a alma no instante da
morte?
●Volta a ser espírito, isto é, retorna ao mundo dos espíritos,
donde se apartara momentaneamente.
Livro dos espíritos, questão 149.
●A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de
uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições
necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução.

●Quando encarnado, (...) o
Espírito se acha preso ao
corpo pelo seu envoltório
semi-material ou perispírito.
A morte é a destruição do
corpo somente, não a desse
outro invólucro, que do
corpo se separa quando
cessa neste a vida
orgânica.
O que sucede a alma no instante da
morte?

O que sucede a alma no instante da
morte?
A extinção da vida orgânica
acarreta a separação da alma em
conseqüência do rompimento do
laço fluídico que a une ao corpo,
mas essa separação nunca é
brusca. O fluido perispiritual só
pouco a pouco se desprende de
todos os órgãos, de sorte que a
separação só é completa e
absoluta quando não mais reste
um átomo do perispírito ligado ao
uma molécula do corpo.

O desprendimento da alma no instante
da morte
●O sofrimento que acompanha a morte decorre do estado de
aderência do perispírito ao corpo, e que tudo o que possa
facilitar a diminuição desse estado e acelerar a separação
torna a passagem menos penosa. Enfim, que se o
desprendimento se verificar sem nenhuma dificuldade, a
alma não experimenta nenhuma sensação desagradável.
●Nesse momento a alma experimenta um entorpecimento que
paralisa momentaneamente as suas faculdades e neutraliza,
pelo menos em parte, as suas sensações

O desprendimento da alma no instante
da morte
●A perturbação pode, pois, ser considerada como um fato
normal no momento da morte. Sua duração é
indeterminada, pois ela varia de algumas horas para
alguns anos. À medida que ela se dissipa a alma se sente
na situação de um homem que acorda de um sono profundo.
●O estado moral da alma é a causa principal que determina
a maior ou menor facilidade de desprendimento. A
afinidade entre o corpo e o perispírito decorre do apego do
Espírito à matéria.

O desprendimento da alma no instante
da morte
●Separação do perispírito
com o corpo mais difícil e
demorado.
●Chega ao máximo no
homem que concentra todas
as suas preocupações na
vida e nos prazeres
materiais que ela oferece.
●Sofre mais.
●Separação do perispírito
com o corpo mais fácil e
rápida.
●É quase nula naquele cuja
alma purificada se identifica
por antecipação com a vida
espiritual.
●Sofre menos.

O desprendimento da alma no instante
da morte
A rigor, não é dolorosa a separação da alma e do corpo. Na morte
natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em
consequência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é
uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.
(…) a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um
pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles
dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta
pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam,
não se quebram.
Livro dos espíritos – questão 155

Influência do gênero da morte sobre
as sensações da alma
●O desprendimento se opera
gradualmente.
●No homem cuja alma se
desmaterializou e cujos
pensamentos se
desprenderam da atração
das coisas terrenas;
●O desprendimento quase
que se completa antes da
morte real.
●No homem material e sensual, tudo
contribui para estreitar os laços que
ligam a alma à matéria.
●À aproximação da morte, o
desprendimento se opera também de
maneira gradual, mas através de
contínuos esforços.
●As convulsões da agonia revelam a luta
que o Espírito sustenta, tentando às
vezes romper os laços que o seguram
e de outras vezes apegando-se ao
corpo .
Na morte natural

Influência do gênero da morte sobre
as sensações da alma
●O Espírito, colhido de surpresa, sente-se
como aturdido, mas ao perceber que pensa
ainda, acredita-se vivo. Essa ilusão dura até
que ele possa tomar conhecimento de sua
nova situação.
●O Espírito toma o seu corpo fluídico pelo
seu corpo material.
●Apresenta uma variedade de nuanças que
dependem do caráter, dos conhecimentos e
do grau do desenvolvimento moral do
Espírito.
●É de curta duração para
aqueles de alma mais pura,
porque nestes sempre há um
desprendimento antecipado
que a morte, mesmo a mais
inesperada, vem apenas
completar.
Na morte violenta
●Para outros pode prolongar-
se durante anos.
●Pode ser muito penosa em
alguns casos de suicídio.

Vencendo o medo da morte
•O considerável número de pessoas
que temem a morte decorre da
ignorância que elas têm da vida no
além-túmulo.
•À proporção que o homem
compreende melhor a vida futura, o
temor da morte diminui;
•Uma vez esclarecida a sua missão
terrena, aguarda-lhe o fim calma,
resignada e serenamente.
•A certeza da vida futura dá-lhe outro
curso às ideias, outro fito ao
trabalho;

Vencendo o medo da morte
•A certeza de reencontrar seus
amigos depois da morte, de reatar
as relações que tivera na Terra, de
não perder um só fruto de seu
trabalho, de engrandecer-se
incessantemente em inteligência,
perfeição, dá-lhe paciência para paciência para
esperaresperar e coragem para suportarcoragem para suportar
as fadigas transitórias da vida
terrestre.

Vivendo bem para morrer bem
●O Espírito sofre tanto mais, quanto mais
lento for o desprendimento do
perispírito.
●A presteza do desprendimento
depende do grau de desenvolvimento
moral do Espírito.
●Para o Espírito desmaterializado, cuja
consciência é pura, a morte é apenas
um sono passageiro, sem nenhum
sofrimento, e o seu despertar é cheio de
suavidade.
O Céu e o Inferno – Seg. parte cap. I

Vivendo bem para morrer bem
●Se esforce pela própria
purificação, reprimindo as más
tendências, vencendo as paixões.
●A certeza na continuação da vida
após a vida.
●A paciência e a resignação diante
das dificuldades, provações e
desafios da vida;
●A caridade angaria amigos que
irão ajudá-lo na hora da transição.
O Céu e o Inferno – Seg. parte cap. I

Diante da morte de um ente querido
●Por meio da prece sincera, que é
uma forma de magnetização
espiritual, provoca-se uma
desagregação, mais rápida do fluido
perispiritual.
●Por uma evocação dirigida com
conhecimento e prudência, através
de palavras de benevolência e
encorajamento, tira-se o Espírito do
entorpecimento em que se encontra
e consegue-se ajudá-lo a
compreender mais rapidamente o
que se passa.
●Se for um Espírito sofredor,
provoca-se o
arrependimento que é o
único meio de abreviar os
seus sofrimentos.