Componentes : Lilia Noélia Rosinéia Lidinalva Sara Lobão
Contexto Histórico Meados do séc. XVII – autonomia política dos colonos Motivo : presença insignificante do governo português na colônia A crise econômica portuguesa forçou: uma centralização do poder político o aumento da exploração colonial Consequências : mudaram sua visão e atitudes em face da dominação portuguesa passaram a sentir-se como colonos explorados e empobrecidos pela Coroa
os colonos começaram a revoltar-se contra a nova política colonial Maranhão : o estado foi criado à época da Dinastia Filipina (atuais territórios do Maranhão,Ceará,Piauí,Pará e Amazonas. subordinava-se diretamente à Coroa Portuguesa com a crise açucareira e a expulsão dos holandeses da região todos esses problemas e o aumento da exploração por parte da Coroa deixaram muita gente revoltada foi nesse contexto que iniciou-se um movimento chamado “REVOLTA DE BECKMAN”
Revolta de Beckman Foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís em 1684.
Lideres da Revolta Manuel Backman Tomás Backman Jorge Sampaio Classes sociais Participantes Comerciantes Religiosos Donos de terras
Motivos: 1º motivo - Reivindicação por mais mão-de-obra,visto que não podiam escravizar os indígenas
A situação econômica baseava-se na exploração das drogas do sertão e nas lavouras dos colonos . As drogas do sertão eram extraídas com mão-de-obra indígena porém não escrava, uma vez que os índios, habitantes de missões jesuíticas , eram convencidos a fazê-lo por livre e espontânea vontade, a favor da comunidade onde viviam.
Nessa situação os jesuítas conseguiram determinar junto a Portugal a proibição da escravização indígena, causando a insatisfação dos colonos e opondo os dois grupos
2º motivo - Queriam o fechamento da Companhia de Comércio do Maranhão
O descontentamento da população, diante deste quadro, aumentava cada vez mais. Assim, chefiados por Manuel e Tomas Beckman , os colonos se rebelaram, expulsando os jesuítas do Maranhão, abolindo o monopólio da Companhia e constituindo um novo governo, que durou quase um ano.
Resultado do movimento: Prisão e condenação dos líderes da revolta; Nomeação do General Gomes Freire de Andrade a governador do Maranhão restabelecendo a ordem; Extinção da Companhia de Comércio do Maranhão; Retorno dos jesuítas às suas missões; o Maranhão continuou sendo dominado pelos portugueses, a condição colonial não foi questionada.
Classes mais carentes: A situação de pobreza do Estado do Maranhão continuou nos primeiros tempos do século XVIII. Na segunda metade desse século, sob o governo de Marquês de Pombal (1750 – 1777), tentou-se achar soluções para a região. Criação da Companhia de Comércio do Grão- Pará e Maranhão. A Companhia passa a estimular e financiar o plantio de algodão no Maranhão, aumentando significativamente a exportação do produto. A produção maranhense entra em declínio com o retorno das relações da Inglaterra com sua antiga colônia. Em 09 de julho de 1774, houve a extinção do Estado do Maranhão. Os jesuítas foram expulsos por Pombal desorganizando a coleta das “drogas do sertão”.
“Não resta outra coisa senão cada um defender-se por si mesmo; duas coisas são necessárias: revogação dos monopólios e a expulsão dos jesuítas, a fim de se recuperar a mão livre no que diz respeito ao comércio e aos índios.” Manuel Beckman (1684)