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A Rotina da Enfermagem no Dia a Dia Hospitalar

Este material apresenta uma visão ampla, prática e realista sobre o cotidiano da enfermagem dentro do ambiente hospitalar. A rotina da equipe de enfermagem é fundamental para o funcionamento adequado das instituições de saúde, garantindo cuidado contínuo, humanizado e seguro aos pacientes em todas as fases do atendimento.

O conteúdo aborda as principais atribuições do profissional de enfermagem no contexto hospitalar, desde a acolhida e admissão de pacientes, passando pela execução de procedimentos técnicos (administração de medicamentos, curativos, coleta de exames, controle de sinais vitais), até a organização do ambiente, registro em prontuários e trabalho em equipe multiprofissional.

Também são destacados pontos essenciais como:

Assistência direta ao paciente – cuidado individualizado e humanizado.

Controle e prevenção de infecções hospitalares – medidas de biossegurança e protocolos.

Gestão do tempo e organização da rotina – escalas, turnos e prioridades.

Comunicação eficiente – entre equipe, pacientes e familiares.

Desafios do dia a dia – sobrecarga, tomada de decisão rápida e necessidade de atualização constante.

A rotina da enfermagem hospitalar exige não apenas conhecimento técnico-científico, mas também empatia, resiliência e capacidade de lidar com situações de alta complexidade. Por isso, este material foi elaborado em uma linguagem acessível e didática, trazendo exemplos práticos e reflexões que ajudam estudantes e profissionais em formação a compreenderem melhor a realidade hospitalar.

Este conteúdo é recomendado para:
✔️ Estudantes de enfermagem e cursos técnicos na área da saúde.
✔️ Profissionais em formação que buscam se preparar para a prática hospitalar.
✔️ Professores que desejam recursos didáticos para enriquecer aulas e discussões sobre a profissão.

1. A Rotina da
Enfermagem no Dia
a Dia Hospitalar
Prof.ª NATHALIA HELOISA PAIVA Enfermeira – Técnica em Enfermagem
Especialista em Saúde da Mulher;
Atenção Primária à Saúde com ênfase em
Saúde da Família;
Gerontologia.

2. AUXILIAR DE ENFERMAGEM
ENFERMEIRO
Hierarquia na Enfermagem e no Hospital
DIRETORIA DO
HOSPITAL
TÉC. ENFERMAGEMAuxiliar de Enfermagem: atua em
atividades simples de higiene,
conforto, apoio.
Técnico de Enfermagem: executa
cuidados diretos (medicação, sinais
vitais, preparo de pacientes,
instrumentação).
Enfermeiro: coordena a equipe,
prescreve cuidados, supervisiona
técnicos e auxiliares, elabora escalas
e relatórios.
Diretor/Coordenação Hospitalar:
gestão administrativa, políticas e
protocolos.

3. Rotina Assistencial

4. Triagem e Atendimento Inicial
1.Acolhimento humanizado.
2.Coleta de dados: sinais vitais, queixas
principais.
3.Registro no prontuário.
4.Definição da prioridade
(urgência/emergência).

5. Organização e Funcionamento da Sala
de EnfermagemTeste diário de equipamentos.
Conferência de validade de materiais e
checagem da maleta de emergência.

6. Organização do posto de enfermagem
Ambiente limpo e organizado,
garantindo fluidez no trabalho.
Local apropriado para
armazenamento de materiais
específicos.
Disponibilidade de todos os artigos
necessários para executar
prescrições e a SAE
(Sistematização da Assistência de
Enfermagem).

7. Organização do posto de enfermagem
Materiais Necessários:
Balcão de prescrição para
realização da SAE.
Canetas, grampeador, furador de
papel, clips.
Livros de registros específicos de
cada rotina.
Escala de serviço.
Impressos de assistência ao
paciente.
Negatoscópio.
Pranchetas de prescrição e SAE.
Calendário anual atualizado.
Telefone com ramais.
Calculadora.
Computador.
Impressora.
Fax.

8. Organização do posto de enfermagem
Materiais Necessários:
Balcão de prescrição para
realização da SAE.
Canetas, grampeador, furador de
papel, clips.
Livros de registros específicos de
cada rotina.
Escala de serviço.
Impressos de assistência ao
paciente.
Negatoscópio.
Pranchetas de prescrição e SAE.
Calendário anual atualizado.
Telefone com ramais.
Calculadora.
Computador.
Impressora.
Fax.

9. Responsabilidades por Categoria
Enfermeiro
Toma ciência das necessidades diárias, semanais e mensais de
materiais.
Delega, orienta e supervisiona pedidos de materiais de escritório
realizados pelos auxiliares de enfermagem e/ou escriturário.
Garante a organização e manutenção do posto, realizada pelos
auxiliares de enfermagem e escriturários.
Supervisiona técnicos e auxiliares, assegurando a continuidade da
assistência.
Técnico de Enfermagem
Mantém a organização dos materiais assistenciais usados no cuidado
direto (ex.: seringas, agulhas, equipos, sondas).
Verifica diariamente a quantidade e validade dos insumos usados na
assistência ao paciente, comunicando o enfermeiro sobre reposição.
Zela pelo acondicionamento correto de medicamentos e materiais
esterilizados.
Auxilia o enfermeiro na atualização de impressos (registros de
prescrição, SAE, relatórios).
Contribui para a manutenção do ambiente limpo, descartando resíduos
nos coletores adequados.
Cumpre a escala estabelecida, mantendo disciplina e colaboração no
posto.
Auxiliar de Enfermagem
Confere os materiais existentes no setor e, de
acordo com a cota estabelecida, solicita reposição.
Encaminha o pedido ao setor responsável após
preenchimento e assinatura da unidade.
Recebe, confere e guarda os materiais de forma
organizada.
Mantém o posto em ordem durante todo o turno.
Zela pelo acondicionamento correto dos materiais.
Cumpre a escala de serviço pré-estabelecida.

10. Confecção da Escala
de Trabalho

11. Elaborada pelo enfermeiro,
mas envolve todos.
Deve estar visível e acessível.
Garante cobertura de plantão
e respeito à carga horária.

12. Limpeza e Organização de Artigos Não
Críticos e Semicríticos
Não críticos: contato apenas
com pele íntegra → limpeza
com água/detergente.
Semicríticos: contato com
mucosas → desinfecção ou
esterilização.

13. Registro e Relatórios

14. Registro individual: feito no prontuário ou
sistema eletrônico (claro, legível, objetivo).
Relatório de enfermagem: síntese do
plantão, intercorrências, procedimentos,
pendências.

15. Encaminhamento para Rede de
Atenção à Saúde
Quando o hospital não resolve o caso →
referência para outro nível (SAMU, atenção
especializada).
Técnicos auxiliam enfermeiros no
preenchimento e na condução do paciente.

16. Registro de Atestados

17. Conferência da validade, CID,
assinatura médica.
Importante para organização
do trabalho e afastamentos.

18. Sala de Esterilização
Limpeza rigorosa dos materiais.
Uso de EPI.
Autoclave para semicríticos.

19. Bloco Cirúrgico

20. Papel do técnico: preparo do
paciente, instrumentação, controle
de materiais.
Papel do enfermeiro: liderança da
equipe, checagem de protocolos de
segurança cirúrgica.

21. Passagem de Plantão

22. Garante a continuidade da
assistência sem perda de
informações.
Evita falhas de comunicação que
podem gerar erros e
comprometer a segurança do
paciente.
Deve ser feita de forma clara,
objetiva, ética e organizada.

23. Enfermeiro
Lidera a passagem de plantão, organizando
a equipe para transmissão de informações.
Registra e comunica dados sobre: pacientes
críticos, intercorrências do turno, condutas
médicas e de enfermagem, uso de
materiais/equipamentos e pendências.
Faz o repasse da escala (quem permanece,
quem entra, mudanças emergenciais).
Confere prescrições médicas e de
enfermagem em andamento.
Reforça protocolos de segurança
(identificação do paciente, medicação
segura, isolamento, risco de queda, etc.).
Responsável por validar o relatório de
enfermagem como documento oficial do
plantão.Técnico de Enfermagem
Relata de forma objetiva e cronológica o
cuidado prestado a cada paciente sob sua
responsabilidade.
Informa sobre: administração de
medicamentos, sinais vitais, procedimentos
realizados, mudanças no estado clínico,
intercorrências e cuidados pendentes.
Confere materiais e equipamentos utilizados
durante o turno (ex.: bombas de infusão,
oxigenoterapia, materiais de sondagem).
Auxilia na checagem da medicação preparada,
quando houver necessidade.
Recebe orientações do enfermeiro para
continuidade da assistência no próximo turno.

24. Boas Práticas na Passagem de Plantão
Realizar preferencialmente à beira leito, envolvendo o paciente
quando possível.
Manter sigilo e ética profissional.
Utilizar linguagem clara, sem termos vagos ou gírias.
Concluir sempre com espaço para perguntas do próximo
turno.

25. A enfermagem é o coração do hospital
“O cuidado de qualidade depende não só do conhecimento técnico, mas da rotina
bem organizada e da colaboração entre todos os profissionais.”