A Santa missa detalhada em partes para os catolicos

ThiagoRamos567851 115 views 144 slides Aug 28, 2025
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About This Presentation

Este artigo fala sobre a santa Eucaristia


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A Santa Missa Parte por parte Paróquia São Luiz Gonzaga

O que é Liturgia? Liturgia é o culto público que o povo presta a Deus. É um ato público, serviço prestado, que acontece como um diálogo entre Deus e Seu povo. “N a Liturgia, Deus fala ao Seu povo, e Cristo continua a anunciar o Evangelho. Por outro lado, o povo responde a Deus com o canto e a oração”. (SC n33)

O que é a Santa Missa? A Santa Missa, também chamada de Eucaristia, é o memorial perpétuo da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.  A Santa Missa é a celebração do Mistério Pascal de Cristo, é o próprio Jesus quem nos convida a vivenciarmos tão grande mistério Exige de nós uma verdadeira preparação para bem participarmos dela!

Quais as origens da Santa Missa?

Relato da celebração da Santa Missa, feito por São Justino, Mártir, do século II (ano 155).

«No dia que chamam Dia do Sol , realiza-se a reunião num mesmo lugar de todos os que habitam a cidade ou o campo. Leem-se as memórias dos Apóstolos e os escritos dos Profetas, tanto quanto o tempo o permite. Quando o leitor acabou, aquele que preside toma a palavra para incitar e exortar à imitação dessas belas coisas.

Em seguida, levantamo-nos todos juntamente e fazemos orações por nós mesmos [...] e por todos os outros, [...] onde quer que estejam, para que sejamos encontrados justos por nossa vida e ações, e fiéis aos mandamentos, e assim obtenhamos a salvação eterna. Terminadas as orações, damo-nos um ósculo uns aos outros. Depois, apresenta-se àquele que preside aos irmãos pão e uma taça de água e vinho misturados.

Ele toma-os e faz subir louvor e glória ao Pai do universo, pelo nome do Filho e do Espírito Santo, e dá graças (em grego:   eucharistian )  longamente, por termos sido julgados dignos destes dons. Quando ele termina as orações e ações de graças, todo o povo presente aclama:  Amém.

Depois daquele que preside ter feito a ação de graças e de o povo ter respondido, aqueles a que entre nós chamamos diáconos distribuem a todos os que estão presentes pão, vinho e água " eucaristizados " e também os levam aos ausentes».

ESTRUTURA DA SANTA MISSA Ritos Iniciais LITURGIA DA PALAVRA LITURGIA EUCARÍSTICA Ritos Finais

A estrutura da Santa Missa é construída sobre dois grandes pilares: LITURGIA DA PALAVRA , precedida dos ritos iniciais, 2. LITURGIA EUCARÍSTICA , seguida dos ritos finais .

Ritos iniciais

Os ritos iniciais , precedem a liturgia da palavra e têm o caráter de exórdio, introdução e preparação. Sua finalidade é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia.

Divide-se em: a) Comentário inicial; b) Procissão e Canto de Entrada; c) Saudação e Acolhida; d) Ato Penitencial; e) Hino de Louvor; f) Oração do dia.

ENTRADA

A celebração começa com o canto de entrada , cuja finalidade é inserir os fieis no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros.

Não havendo canto de entrada, recita-se a antífona proposta no missal.

Chegando ao presbitério, o sacerdote, o diácono e os ministros saúdam o altar com uma inclinação profunda. Em seguida, o sacerdote e o diácono beijam o altar; e o sacerdote, se for oportuno, incensa a cruz e o altar.

SAUDAÇÃO

Executado o canto de entrada, o sacerdote junto com toda a assembleia, faz o sinal da cruz ; A seguir, pela saudação, o padre expressa à comunidade reunida a presença do Senhor.

É motivado o Sinal-da-cruz, sinal de nossa fé, por esse sinal fomos batizados e nos colocamos a serviço de Deus e dos irmãos. Pela Saudação o sacerdote acolhe os fiéis com as palavras dos apóstolos, que estão no Novo Testamento, isso congrega a Cristo desejando-os a paz.

Pe.: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do pai e a comunhão do espírito santo estejam convosco. T:  Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

ATO PENITENCIAL

O Ato Penitencial não tem caráter de sacramento de penitência e reconciliação, ou seja, não absolve os pecados. É um convite diante da misericórdia de Deus ao arrependimento, que perdoa pecados de caráter venial.

Pecado é toda ofensa a Deus, uma falta contra a razão, a verdade, a reta consciência, uma falta ao amor verdadeiro para com Deus, a si e ao próximo, são desejos contrários a leis eternas. Fere a natureza humana e ofende a solidariedade.

É realizado por toda a assembleia, por meio de uma confissão geral , e concluído pela absolvição do sacerdote ( que não alcança pecados graves ). Aos domingos, particularmente, no tempo pascal, pode-se optar pela bênção e aspersão da água em recordação do batismo.

Se não foi incluído no ato penitencial, o 'Senhor, tende piedade’ (Kyrie eleison ) é rezado/cantado por todos, para implorar a misericórdia de Deus.

T:  Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. PE:  Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. T:  Amém! PE:  Senhor, tende piedade de nós. T:  Senhor, tende piedade de nós. PE:  Cristo, tende piedade de nós. T:  Cristo, tende piedade de nós. PE:  Senhor, tende piedade de nós. T:  Senhor, tende piedade de nós.

GLÓRIA

O Glória não é um hino trinitário, é CRISTOLÓGICO e muito menos se refere ao ato penitencial. É um louvor antiquíssimo da Igreja, que tem origem na Igreja do Oriente, cantado ou rezado nas solenidades, festas e domingos. Hoje é cantado em todos os domingos , com exceção no tempo da Quaresma e no Advento .

O texto deste hino (remonta ao século II) não pode ser substituído por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda a assembleia. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si.

ORAÇÃO DA COLETA

Ao convite do sacerdote ( Oremos ), este diz a oração que se costuma chamar “ coleta” , pela qual se exprime a índole da celebração. Esta oração costuma ser dirigida à Trindade Santa.

FESTA DE SÃO FILIPE E SÃO TIAGO Senhor nosso Deus, que todos os anos nos alegrais com a festa dos santos apóstolos Filipe e Tiago, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos associados à paixão e ressurreição do vosso Filho, para chegarmos à contemplação da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

R eúne numa só oração todas as orações e intenções dos fiéis e insere no mistério da celebração do dia. A pausa colocada depois que o sacerdote diz ‘oremos’ convida a assembleia a colocar suas orações: louvores e súplicas. Em seguida, de braços erguidos, o sacerdote eleva a Deus as nossas orações. O AMÉM É NOSSO SIM, ASSIM SEJA FEITO.

LITURGIA DA PALAVRA

Na liturgia da palavra a parte principal é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas; A LITURGIA DA PALAVRA DEVE SER CELEBRADA DE TAL MODO QUE FAVOREÇA A MEDITAÇÃO.

Integram-na também breves momentos de silêncio, pelos quais, sob a ação do Espírito Santo, se acolhe no coração a Palavra de Deus.

Convém que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a própria liturgia da palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homilia.

Primeira Leitura; b) Salmo responsorial; c) Segunda Leitura; d) Aclamação do Evangelho; e) Evangelho; f) Homilia; g) Profissão da fé (Símbolo – somente aos domingos, festas e solenidades); h) Oração dos fiéis (ou da comunidade ou universal) A liturgia da palavra divide-se em:

LEITURAS BÍBLICAS

As leituras conservam a unidade dos dois Testamentos e da história da salvação. Não é permitido trocá-las por outros textos não bíblicos. D evem ser proclamadas diretamente da mesa da palavra, no Lecionário, livro próprio da missa.

De forma geral, a Primeira Leitura é tirada do AT e a Segunda Leitura do NT, com exceção no Tempo Pascal e algumas solenidades , onde ambas as leituras são tiradas do NT. Após cada leitura, quem a leu profere a aclamação, respondida pelos demais . Palavra do Senhor/ da Salvação....

Geralmente a Segunda Leitura é composta pelas cartas de São Paulo, cartas apostólicas ou o livro do Apocalipse, no Tempo P ascal. Durante a semana é omitida. A Segunda Leitura nos domingos e solenidades mostra a experiência da Igreja Primitiva, a doutrina cristã e orientações práticas da vida de comunidade, favorecendo a viver na fé.

SALMO RESPONSORIAL

O salmo responsorial deve responder a primeira leitura e será cantado ou proclamado do lecionário.

De preferência, será cantado, ao menos no que se refere ao refrão. Se não puder ser cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a meditação da Palavra de Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Após a leitura que antecede o Evangelho, canta-se o Aleluia, conforme exigir o tempo litúrgico. Tal aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, por meio do qual os fieis acolhem o Senhor que lhes vai falar no Evangelho.

É um momento de louvor a Jesus que vai falar. Tal aclamação constitui um rito próprio, geralmente com estrofes da Palavra de Deus encontrados no próprio Lecionário com o refrão de aleluias, exceto na Quaresma.

R.: Aleluia, Aleluia, Aleluia! V.: Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis!

Na Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no lecionário. R.: Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor! V.: Oxalá ouvísseis hoje a sua voz. Não fecheis os corações como em Meriba !

PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO

É O PONTO ALTO DA LITURGIA DA PALAVRA. A própria liturgia ensina que se lhe deve manifestar a maior veneração , de honra especial. O Evangelho é lido pelo diácono ou pelo sacerdote.

É o momento de ouvirmos o próprio Cristo falar.

Em sinal de acolhida fazemos três sinais da cruz: N a fronte , pois ouviremos a Palavra e guardaremos na mente; N a boca , para proclamar a mensagem ouvida; N o coração , sinal de amor a Palavra que vamos vivê-la. NÃO SE FAZ O SINAL-DA-CRUZ DEPOIS DISSO.

HOMILIA

É um momento de reflexão, interpretação e atualização da Palavra de Deus.

É a ocasião de meditarmos e refletirmos a Palavra hoje e ver na pessoa do sacerdote o próprio Cristo que nos ensina.

É proferida pelo próprio sacerdote celebrante, ou um sacerdote concelebrante ou, ocasionalmente, a um diácono, NUNCA, PORÉM, A UM LEIGO. Em casos especiais e por motivo razoável a homilia também pode ser feita pelo Bispo ou presbítero que participa da celebração sem que possa concelebrar. É obrigatória aos domingos e festas de preceito, não podendo ser omitida, salvo por motivo grave. Após a homilia convém observar um breve tempo de silêncio.

CREDO

T ambém chamado de Símbolo Apostólico, pois o recebemos dos Apóstolos, é a ocasião mais bela da Liturgia da Palavra. É quando a assembleia cristã levanta e reza ou canta a sua fé. Essa atitude quer expressar a fé na Palavra proclamada e meditada, estando prontificados a pô-la em prática.

EXISTEM DUAS FÓRMULAS:

O Símbolo Apostólico , no qual mais usamos e é resumido: Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo. Nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos. Ressuscitou ao terceiro dia. Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

O Niceno -constantinopolitano , mais bem elaborado : Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, / de todas as coisas visíveis e invisíveis. / Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, / nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, / Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, / gerado, não criado, consubstancial ao Pai. / Por ele todas as coisas foram feitas. / E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: (aqui todos se ajoelhem) e se encarnou pelo Espírito Santo, / no seio da Virgem Maria, e se fez homem. (aqui todos se levantem) Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; / padeceu e foi sepultado. / Ressuscitou ao terceiro dia, / conforme as Escrituras, / e subiu aos céus, / onde está sentado à direita do Pai. / E de novo há de vir, / em sua glória, / para julgar os vivos e os mortos; / e o seu reino não terá fim. / Creio no Espírito Santo, / Senhor que dá a vida, / e procede do Pai e do Filho; / e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: / ele que falou pelos profetas. / Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. / Professo um só batismo para remissão dos pecados. / E espero a ressurreição dos mortos / e a vida do mundo que há de vir. - Amém.

Ao rezar o Credo , os fieis respondem à Palavra de Deus anunciada da Sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando a regra da fé através de fórmula aprovada para o uso litúrgico, recordar e professar os grandes mistérios da fé.

O SÍMBOLO É REZADO SOMENTE EM DOMINGOS, FESTAS E SOLENIDADES!

ORAÇÃO UNIVERSAL

E ncerra a Liturgia da Palavra, sendo um momento em que a Assembleia suplica a Deus pelas suas necessidades de maneira universal. Cabe ao sacerdote dirigir a oração. Ele a introduz com breve exortação, convidando os fiéis a rezarem e depois a conclui.

AS INTENÇÕES SÃO: pelas necessidades da Igreja; pelos poderes públicos; pela salvação de todo o mundo; pelos que sofrem; e pela comunidade local.

Outras preces podem ser agregadas de acordo com a ocasião (matrimônio, exéquias, festa de padroeiro, etc.). As intenções são proferidas sempre do ambão pelo diácono ou pelo leitor.

LITURGIA Eucarística

Na LITURGIA EUCARÍSTICA existe um vínculo muito estreito entre a LITURGIA DA PALAVRA e ambas formam uma unidade. O CRISTO PALAVRA FAZ-SE EUCARISTIA!

A LITURGIA EUCARÍSTICA é a parte central da Missa. Traz presente a última ceia, quando Cristo instituiu o sacramento eucarístico.

A Igreja dispôs toda a celebração eucarística de modo a corresponder às palavras e gestos de Cristo; Na preparação dos dons levam-se ao altar o pão e o vinho com água, enquanto os demais fieis fazem as ofertas materiais.

Na ORAÇÃO EUCARÍSTICA , rendem-se graças a Deus por toda a obra da salvação e as oferendas tornam-se Corpo e Sangue de Cristo; Pela fração do pão e pela comunhão os fieis recebem o Corpo e o Sangue do Senhor de um só pão e de um só cálice, do mesmo modo como os apóstolos, receberam das mãos do próprio Cristo.

A LITURGIA EUCARÍSTICA SE DIVIDE EM: Preparação das Oferendas; 2. Oração Eucarística; 3. Rito da Comunhão.

PREPARAÇÃO DAS OFERTAS

É o momento em que os fieis apresentam diante do altar os dons do pão e do vinho, que irão se tornar o corpo e o sangue de Cristo. O gesto de oferecer expressa a entrega da própria vida, para que, unida à de Cristo transforme-se em oferenda agradável a Deus;

Após a apresentação das oferendas o padre lava as mãos como forma de estar totalmente purificado antes de iniciar a oração eucarística;

O sacerdote prepara o altar colocando nele o corporal, o purificatório, o missal e o cálice, a não ser que se prepare na credência. A seguir, trazem-se as oferendas, que podem ser levadas pelos fieis, até o sacerdote. O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar.

O pão e o vinho são depositados sobre o altar pelo sacerdote, proferindo as fórmulas estabelecidas; O sacerdote pode incensar as oferendas colocadas sobre o altar e, em seguida, a cruz e o próprio altar. Em seguida, o sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, como rito de purificação.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERTAS

Depositadas as oferendas sobre o altar e terminados os ritos que as acompanham, conclui-se a preparação dos dons e prepara-se a Oração Eucarística com o convite aos fieis a rezarem com o sacerdote, e com a oração sobre as oferendas.

Orai, Irmãos, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai Todo-Poderoso. Ass.: Receba O SENHOR por tuas mãos este sacrifício, para glória do Seu Nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO EUCARíSTICA

É O CENTRO E PONTO CULMINANTE DE TODA A CELEBRAÇÃO ! O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na oração e ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo. A ORAÇÃO EUCARÍSTICA exige que todos a ouçam respeitosamente e em silêncio.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II PREFÁCIO Pe : O Senhor esteja convosco. T: Ele está no meio de nós. Pe : Corações ao alto. T: O nosso coração está em Deus. Pe : Demos graças ao Senhor, nosso Deus. T: É nosso dever e nossa salvação.

Ação de graças  - o sacerdote, em nome de todo o povo santo, glorifica a Deus e lhe rende graças por toda a obra da salvação ou por um dos seus aspectos, de acordo com o dia, a festividade ou o tempo.

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele é a vossa palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso salvador e redentor, verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria. Ele, para cumprir a vossa vontade e reunir um povo santo em vosso louvor, estendeu os braços na hora da sua paixão a fim de vencer a morte e manifestar a ressurreição. Por ele os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:

Santo  - aclamação pela qual toda a assembleia, unindo-se aos anjos, louva a Deus.

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

Pós-Sanctus  - Depois de falar da criação e de sua queda, passa à história da aliança com o povo de Israel, mediante a instrução por meio dos profetas. Dessa memória feliz passa à anamnese do Novo Testamento, com a rica cristologia histórica, da encarnação a Pentecostes. Como se vê, o Pós-Sanctus prolonga o louvor do Santo, enfatizando também a santidade de Deus

 Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.

Epiclese  - a Igreja implora por meio de invocações especiais a força do Espírito Santo para que os dons oferecidos pelo ser humano sejam consagrados e que a hóstia imaculada se torne a salvação daqueles que vão recebê-la em comunhão.

Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e † o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

Consagração - pelas palavras e ações de Cristo, se realiza o sacrifício que Ele instituiu na última Ceia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue sob as espécies de pão e vinho, e entregá-los aos apóstolos como comida e bebida, dando-lhes a ordem de perpetuar este mistério.

Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Anamnese  - a Igreja faz a memória do próprio Cristo, relembrando principalmente a sua bem-aventurada paixão, a gloriosa ressurreição e a ascensão aos céus.

EIS O MISTÉRIO DA FÉ! T: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Oblação  - a Igreja, em particular a assembleia atualmente reunida, realizando esta memória, oferece ao Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada.

Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

Epiclese sobre o povo  - o Espírito Santo é invocado sobre a assembléia reunida, para que todos os fiéis ao comungar se tornem um só corpo. 

E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

Intercessões  - pelas quais se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, que a oblação é feita por ela e por todos os seus membros vivos e defuntos, que foram chamados a participar da redenção e da salvação obtidas pelo Corpo e Sangue de Cristo.

Súplica pela Igreja Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa N., com o nosso bispo N. e todos os ministros do vosso povo.

Súplica pelos mortos (Nas missas pelos defuntos: corpo presente, sétimo dia… pode acrescentar) Lembrai-vos do vosso filho (da vossa filha) N., que (hoje) chamastes deste mundo à vossa presença. Concedei-lhe que, tendo participado da morte de Cristo pelo batismo, participe igualmente da sua ressurreição.

Súplica pelos mortos Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

Súplica pelos vivos e comemoração dos Santos Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, mãe de Deus, São José, seu esposo com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.

Doxologia final  - rezada somente pelo sacerdote, é confirmada pela assembleia, com um solene “amém” . O padre eleva o pão e o vinho consagrados, por quem sobe ao Pai, na unidade do espirito santo, o louvor de todo o universo celeste e terrestre.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre. T: Amém!

Você sabia? Amém  é um termo em  hebraico , utilizado para afirmar ou aderir a alguma coisa. Amém é uma interjeição que significa " certamente ", " verdadeiramente " e " assim seja ".

PAI NOSSO

A Oração do Pai-Nosso resume os anseios mais profundos do homem, tanto em sua dimensão espiritual como material;

Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer: Pai-Nosso...

O sacerdote profere o convite, todos os fiéis recitam a oração com o sacerdote, e o sacerdote acrescenta sozinho o embolismo, que o povo encerra com o: “Vosso é o Reino, o poder e a glória para Sempre”.

Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador. T:  Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!

RITO DA PAZ

Oração dita SOMENTE PELO SACERDOTE , por meio da qual a Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana. É somente aqui que se diz o “Amém”.

Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. T: AMÉM!

Então o Padre diz :  A paz do Senhor esteja sempre convosco. T:  O amor de Cristo nos uniu. PE:  Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus. A saudação entre os fieis há de ser sóbria e apenas aos que lhe estão mais próximos.

FRAÇÃO DO PÃO

O padre reproduz a ação de Cristo na última ceia. Este gesto significa que nós, sendo muitos, pela comunhão do único pão da vida, que é Cristo, formamos um único corpo;

O sacerdote parte o pão eucarístico, ajudado, se for o caso, pelo diácono ou um concelebrante.

O sacerdote coloca uma parte da hóstia no cálice, para significar a unidade do Corpo e do Sangue do Senhor. Enquanto isso entoa-se, o Cordeiro de Deus, respondido pelos fieis.

Trata-se de um momento em que toda a comunidade pede que o Cristo, conceda o perdão e a paz antes de todos receberem a comunhão;

COMUNHÃO

O sacerdote prepara-se por uma oração em silêncio para receber frutuosamente o Corpo e Sangue de Cristo. Os fiéis fazem o mesmo, rezando em silêncio.

A seguir, o sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico sobre a patena ou sobre o cálice e convida-os ao banquete de Cristo; e, unindo-se aos fiéis, faz um ato de humildade, usando as palavras prescritas do Evangelho.

"Senhor eu não sou digno(a) que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a)"

Enquanto o sacerdote recebe o sacramento, entoa-se o canto da comunhão que se estenderá à comunhão dos fieis.

Para encerrar todo o rito da Comunhão, o sacerdote profere a oração depois da comunhão , em que implora os frutos do mistério celebrado.

RITOS FINAIS

Nos ritos de encerramento temos breves comunicações, se forem necessárias; Saudação e bênção do sacerdote, que em certos dias e ocasiões é enriquecida e expressa pela oração sobre o povo, ou por outra fórmula mais solene;

A fórmula dessa bênção pode ser simples ou solene de acordo com a festa celebrada. Ressalta a bênção de Deus pela ação celebrada, que por si só é uma bênção a celebração.

“ITE MISSA EST” , é a antiga despedida na missa em latim, que significa “Vos sois enviados” ou “É o envio”. O “Ide em paz e o Senhor vos acompanhe” remete o envio a missão, porque tudo aquilo que ouvimos, meditamos e celebramos devem ser agora vividos.

A Missa termina e começa a Missão. Relembramos que desse modo não podemos sair da Igreja antes de sermos enviados.

Despedida do povo pelo diácono ou pelo sacerdote, para que cada qual retorne às suas boas obras, louvando e bendizendo a Deus;

O beijo ao altar pelo sacerdote e o diácono e, em seguida, a inclinação profunda ao altar pelo sacerdote, o diácono e os outros ministros.
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