O Viático, ao passar desta vida, fortalecido pelo Viático do Corpo e Sangue de Cristo, mune-se do penhor da ressurreição, de acordo com as palavras do Senhor: "Quem se alimenta coma minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia" ( Jo 6,54).O Viático, se for possível, deve receber-se no contexto da Missa, a fim de que o doente possa comungar sob as duas espécies, uma vez que a Comunhão recebida como Viático é, na verdade um sinal especial da participação no mistério que se celebra no Sacrifício da Missa: o mistério da morte do Senhor e da sua passagem ao Pai. Devem receber o Viático todos os fiéis batizados, capazes de receber a Sagrada Comunhão. Com efeito, todos os fiéis em perigo de morte, seja qual for a origem desse perigo, são obrigados, por preceito, a receber a Sagrada Comunhão. Assim recomenda o cânone 921, § 2, do Direito Canônico: O s pastores, porém, devem vigiar para que não se adie a administração deste sacramento e para que os fiéis o recebam em plena consciência. Além disso, convém que o fiel, ao receber o Viático, renove a profissão de fé do Batismo, pelo qual recebeu a adoção dos filhos de Deus e se tornou herdeiro da promessa de vida eterna. São ministros ordinários do Viático: o pároco e seus cooperadores, o sacerdote, que tem a seu cargo o cuidado dos doentes nos hospitais, e o superior da comunidade religiosa clerical. Em caso de necessidade, administre o Viático qualquer sacerdote com a licença, pelo menos presumida, do ministro competente.