Abordagem sócio cultural

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ABORDAGEM
SÓCIO-CULTURAL

CARACTERÍSTICAS GERAIS
Paulo Freire: referência nesse tipo de abordagem
Contra o ensino que apenas transmite dados, nomeado de
educação “bancária”, no qual o educando é apenas um
depósito de informações.
Ênfase: aspectos sócio-político-culturais; cultura popular
 Deve-se: possibilitar participação efetiva do povo enquanto
sujeito de um processo cultural;
Síntese: humanismo, existencialismo, marxismo entre outros
Sujeito ganha importância

CULTURA POPULAR
Preocupação surge após segunda Guerra Mundial
Nos países industrializados: valores povo em geral
Nos países do Terceiro mundo: camadas sócio-
economicamente inferiores (alfabetização de adultos)

HOMEM E MUNDO
Ambas categorias são consideradas conjuntamente
(abordagem interacionista) - ênfase no sujeito
Sujeito: entendido como elaborador e criador do
conhecimento;
Homem concreto: inserido num contexto histórico, é um ser
de práxis(ação e reflexão do homem sobre o mundo, com o
objetivo de transformá-lo).
Mundo: está aí para interagir com o sujeito;sofre
transformações pelo homem, é contextualizado

SOCIEDADE- CULTURA
Cultura = aquisição sistemática da experiência humana;
A participação do homem como sujeito na sociedade, na
cultura, na história, se faz na medida de sua
conscientização
A tomada de consciência, que se dá de forma lenta e
gradual, implica em questionamento de seu contexto
Contribui para a desmistificação do real, muitas vezes
colocado como natural, e não como produto da ação
humanas

CONSCIÊNCIA INGÊNUA
Simplismo na interpretação dos problemas
Conclusões são apressadas, superficiais.
É impermeável à investigação
Concepção científica: jogo de palavras
Tendência: considerar que o passado foi melhor
Subestima o homem simples; explicações são mágicas
É frágil na discussão dos problemas
O ingênuo parte do princípio que sabe tudo.
Pretende ganhar a discussão com argumentos frágeis, é
polêmico, e não pretende esclarecer.
Discussão: emocionalidades de que de criticidade

CONSCIÊNCIA CRÍTICA
Anseio de profundidade na análise de problemas.
Não se satisfaz com as aparências
 Reconhece que a realidade é mutável.
Situações ou explicações mágicas são substituídas por
princípios autênticos de causalidade.
Procura verificar ou testar as descobertas
 Não somente na captação, mas também na análise e na
resposta.
Repele posições quietistas; é intensamente inquieta
Torna-se mais crítica quanto mais reconhece em sua quietude
a inquietude, e vice-versa.
É indagadora, investiga, força, choca. Ama o diálogo, nutre-se
dele. Face ao novo, não repele o velho por ser velho, nem
aceita o novo por ser novo, mas aceita-os na medida em que
são válidos

EDUCAÇÃO
Deve ser precedida de uma reflexão sobre o homem
(redução objeto) e de uma análise do meio de vida desse
homem (educação pré-fabricada);
Contexto: deve ser considerado;
Importância na passagem das formas mais primitivas de
consciência para a consciência crítica;
Para Freire: tem caráter utópico

ESCOLA
Educação tem um caráter amplo e não só restrito à
escola;
Deve ser um local onde seja possível o crescimento do
professor e dos alunos;
É uma instituição que existe num contexto histórico de
uma dada sociedade

ENSINO-APRENDIZAGEM
Deverá procurar a superação da relação opressor - oprimido,
através de uma educação problematizadora com essência na
dialogicidade, superando a dicotomia sujeito -objeto.
Há horizontalidade na relação entre professor-aluno
Respeito pela autonomia, dignidade e identidade do
educando
Educador:
Deve trabalhar com a realidade concreta dos alunos;
Utilizar dados não como fatalismos, mas como forma de
modificar essa situação

ENSINO-APRENDIZAGEM
Deve ser consciente de seu inacabamento, pois através desta
consciência que busca sempre melhorar, aprimorar-se e
atualizar seus conhecimentos, deste modo, aperfeiçoa a
qualidade de sua atividade docente.
Avaliação: não considerada como prova de um conteúdo
decorado que, por vezes, não é compreendido, o importante é
o entendimento do que foi ensinado
 Busca-se: auto-avaliação do aluno, ou mesmo uma avaliação
mútua, incluindo a consciência do aprendizado tanto do
educando como do educador.

METODOLOGIA
Criar um conteúdo programático próprio e usar técnicas
tais como redução e codificação (dimensão da realidade
dos indivíduos);
Criação de situações existenciais.

SÍNTESE
Abordagem sócio-cultural assume dimensões amplas se
comparada as outras (tradicional, comportamentalista,
etc)
Não se restringe às situações formais do ensino-
aprendizagem
Ciência: não é considerada neutra, mas sim um produto
histórico
Educação: ato político
Conhecimento: transformação contínua e não
transmissão de conteúdos programáticos

SÍNTESE
Regulação da aprendizagem = sujeito como centro
Versus: comprovação de desempenhos com normas ou
critérios pré-fixados
Aspecto técnico da educação: não descartado; não
considerado independente, muito menos priorizado
Formas de conscientização de Freire ≠ de Piaget, tanto
da forma ontogênica, quanto da filogenética

REFERÊNCIA
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino:
as abordagens do processo.
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