ACGHI normatização tecnicas-riscos laborais

FernandoSenechal1 19 views 20 slides Jun 18, 2024
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normas tecnicas


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ACGIH American Conference of Governmental Industrial Hygienists - Conferência Governamental Americana de Higienistas Industriais )

  A Conferência Governamental Americana de Higienistas Industriais (American Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH) é uma associação profissional de higienistas industriais e praticantes de profissões relacionadas, com sede em Cincinnati, EUA. Um de seus objetivos é promover a proteção dos trabalhadores, fornecendo informação científica oportuna e objetiva aos profissionais de saúde ocupacional e ambiental . História A Conferência Nacional Governamental de Higienistas Industriais (NCGIH) foi convocada em 27 de junho de 1938, em Washington-DC, originalmente limitada a sua plena adesão para dois representantes de cada agência governamental de higiene industrial. Em 1946, a organização mudou seu nome para a Conferência Governamental Americana de Higienistas Industriais (ACGIH) e ofereceu a adesão plena a todo o pessoal de higiene industrial dentro das agências, bem como aos profissionais de higiene industrial governamental, de outros países. Hoje, a participação é aberta a todos os profissionais em saúde ocupacional, ambiental e segurança industrial. Atualmente, a ACGIH concentra as suas energias em 11 comitês em uma variedade de tópicos: segurança e saúde agrícola,  instrumentos de amostragem de ar , bioaerossóis , limites de exposição biológica, computação, ventilação industrial, agentes infecciosos, empresas de pequeno porte,   TLVs  das substâncias química, limites de exposição ocupacional dos agentes químicos – TLVs e físicos.

Os limites de exposição ocupacionais TLVs e BEIs A ACGIH estabelece os limites de exposição ocupacional ( The  thresholdlimit value  - TLV ) para substâncias químicas, agentes físicos e índices de exposição biológicos ( BEIs ). Sem dúvida, um dos trabalhos mais conhecidos da ACGIH, são os limites de exposição para as substâncias químicas ( TLV- CS ), estabelecidos pelo Comitê em 1941. Este grupo foi encarregado de investigar, recomendar, e rever anualmente os limites de exposição a substâncias químicas. Tornou-se uma comissão permanente em 1944. Dois anos mais tarde, a organização aprovou a sua primeira lista com 148 limites de exposição, então referidas como concentrações máximas admissíveis. O termo “valores limite ( TLV )” foi introduzido em 1956. A primeira documentação dos valores-limite foi publicado em 1962. Uma nova edição é publicada a cada ano. A lista de TLVs de hoje inclui mais de 600 substâncias químicas e agentes físicos, bem como mais de 30 índices de exposição biológicos ( BEIs ) para produtos químicos importantes na indústria. O  TLVs e BEI  são desenvolvidos como diretrizes para ajudar no controle de riscos à saúde. Estas recomendações ou diretrizes são destinadas a prática de higiene industrial nos ambientes de trabalho durante as jornadas de trabalho e devem ser interpretadas e aplicadas apenas por uma pessoa treinada nesta disciplina.

ABREVIAÇÕES E SIGNIFICADOS (TLV 's)- Threshold Limit Values - Valores Limites de Exposição ( BEI)- Biological Exposure Indices - Exposição a agentes Biológicos " C" ( Ceiling ou Teto) -- Descrição vista em geral associada com um limite de exposição. Refere-se à concentração que não deve ser ultrapassada, nem por um instante. Pode ser escrita como TLV -C ou Threshold Limit Value -- Ceiling Doenças Ocupacionais ou Profissional; São aquelas decorrentes de exposição a substâncias ou condições perigosas inerentes a processos e atividades profissionais ou ocupacionais. Exemplo: silicose Doenças do Trabalho: S ão aquelas doenças que podem ser adquiridas ou desencadeadas pelas condições inadequadas em que o trabalho é realizado, expondo o trabalhador a agentes nocivos a saúde. Exemplo: dores de coluna em motorista que trabalha em condições inadequadas

NHO-01: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUIDO Dentre os agentes que agridem o trabalhador, o ruído excessivo tem recebido um grande destaque nas últimas décadas, já que é uma conseqüência do desenvolvimento das cidades. Segundo a Organização Mundial de Saúde (WHO, 1999), a partir de 55 decibéis os efeitos da poluição sonora já aparecem, tendo como sintoma um leve estresse e a partir de 70 dB em muitos indivíduos já aparecem os sintomas que indicam prejuízos à saúde. Muitas pessoas não percebem é que são os níveis de ruídos moderados os responsáveis por grande parte dos problemas auditivos. Isso porque eles são toleráveis e aparentemente adaptáveis pela audição humana, devido ao ritmo da vida moderna. Uma pesquisa realizada por Yorg e Zannin (2003) pode exemplificar este fato, quando várias pessoas foram questionadas se os níveis de ruído encontrados em seu ambiente laboral e/ou em seu ambiente urbano, produzia alguma espécie de incômodo, a resposta freqüente foi: "...Nós já estamos acostumados a estes ruídos, com o tempo a gente se acostuma...". Respostas dessa natureza demonstram claramente que a exposição contínua ao ruído não é mais considerada como algo incômodo. Os problemas causados por excesso de ruído, como fadiga, perturbação do sono, problemas cardiovasculares, perdas auditivas, irritabilidade, estresse, alergias, distúrbios 4 digestivos, úlceras, falta de concentração, entre outros, prejudicam a saúde e o bom desempenho nas atividades profissionais

Legislação trabalhista Atualmente no Brasil, as condições do ambiente de trabalho são fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho ao editar as Normas Regulamentadoras ( NRs ). Essas normas estabelecem as condições mínimas de higiene e segurança que devem ser oferecidas pelos empregadores. Segundo a legislação trabalhista (BRASIL, 1994), todo indivíduo que trabalha ou trabalhará num ambiente com elevados níveis de pressão sonora deve ser submetido a exames audiométricos periódicos, para que o estado de sua audição seja avaliado. O primeiro exame audiométrico é realizado no momento da admissão e este exame é considerado como referencial, pois os exames posteriores serão comparados com ele. As normas trabalhistas indicam os valores máximos de tempo que um trabalhador pode estar submetido a níveis específicos de ruídos. Ruído De forma genérica, ruído é o som capaz de causar uma sensação indesejável e desagradável. Existem dois tipos de ruído: Ruído contínuo Ruído de impacto

Ruído contínuo : Ruído do ventilador, do motor de um ônibus, de um trator Ruído de impacto : Ruído de uma bomba, de um foguete de São João, de um martelo pregando prego

BARULHO

Fontes de ruído No meio ambiente o ruído é provocado por diversas fontes: Na rua: pelos motores dos veículos No ar: pelas turbinas e motores dos aviões No mar: pelos motores das embarcações Na floresta: pelas moto-serras No escritório: pelo ar-condicionado e impressoras Na discoteca: pelas caixas de som em alto volume Na sala de aula: pela conversa dos alunos No divertimento: no carnaval pelo som dos trios elétricos Na indústria: pelas caldeiras, motores, moinhos, geradores, máquinas, tornos etc. Os efeitos nocivos do ruído O ruído é um problema que acompanha o desenvolvimento da tecnologia e seus efeitos se fazem sentir tanto nos locais de trabalho , como nas comunidades.Em certas atividades do setor econômico como por exemplo indústrias metalúrgicas , siderúrgicas , oficinas , serviços de telefonia ou rádio comunicação etc. o aparecimento de doenças ocupacionais relacionadas ao ruído se manifesta com maior freqüência . As estatísticas indicam que trabalhadores que exercem atividades nas áreas acima citadas apresentam , em maior grau , perturbações auditivas .

EFEITOS FISIOLÓGICOS Alteração da produção hormonal Aumento da frequência cardíaca Fadiga muscular Perturbação do sono Constrição dos vasos sanguíneos Distúrbios gastrointestinais Perturbação da visão EFEITOS PSICOLÓGICOS Aumento das tensões Irritabilidade Agravamento de estados de angústia Aumento da apreensão Aumento do medo Redução da atenção Redução da concentração Exemplos de níveis de pressão sonora

Medidas de controle do ruído O controle compreende a adoção de medidas eficazes que amenizam o problema do ruído já existente. Controle do ruído na fonte: - Emissão: emprega-se mecanismos de isolamento, amortecimento; - Transmissão: emprega-se portas divisórias, enclausuramento , isolamentos, amortecimento de vibrações, silenciadores; Controle no receptor: Pode-se utilizar protetores auriculares, limitar o tempo de exposição e rotatividade dos trabalhadores. O trabalhador deve obrigatoriamente usar o EPI – equipamento de proteção individual Plug de inserção ou Concha, Abafador de ruído acoplado ao capacete.

Equipamento de Proteção Individual Faixas de atenuação esperada para protetores auriculares:

TABELA Níveis de pressão sonora em decibéis(NPS) e tempo de exposição máxima permitida para ruído contínuo ou intermitente ( Norma NHO 01, 1999, FUNDACENTRO ) NPS tempo de exposição Locais/ equipamentos 85 dB 8 hs solda elétrica 88 dB 4 hs usinagem peças 91 dB 2 hs tupias e prensas 94 dB 1 hs serra circular 97 dB 30 min caldeiraria 100 dB 15 min jato de areia, ar comprimido 115 dB* 28 seg martelete pneumático
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