Administração aplicada à
Enfermagem
Enfermeiro Rogério Xavier
Especialista em CC/CME
Especialista em Gestão de CME
Especializando em Auditoria em Saúde
É a elaboração de um plano de ação com a finalidade
de assistir de maneira integral e da melhor forma
possível o paciente.
É o planejamento e a organização da assistência a ser
prestada.
Conceito
A origem da Administração se deu na antiga Suméria,
há 5000 a.c. Hoje essa região é conhecida como
Iraque.
No Egito também houve uma forte evidência de um
de um sistema econômico pensado na manutenção
administrativa.
E, na China em 500 a.c , a Constituição de Chow é
famosa pela concentração de regras e regulamentos
focados na administração pública.
A História da Administração
TAYLOR, Frederick Winslow (1856-1915). Engenheiro
norte-americano, Taylor é considerado o Pai da
Administração Científica.
Pai da Administração
A história da ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL iniciou-se
em 1931, com a fundação do INSTITUTO DA
ORGANIZAÇÃO REGIONAL DO TRABALHO - IDORT,
que contava com o Prof. Luiz S Lopes.
Em 1944, foi criada a FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS,
mantenedora da EASP- Escola de Administração de
Empresas de São Paulo.
Administração no Brasil
De acordo com a OMS, hospital é um organizador de
caráter médico-social, que deve garantir assistência
médica, tanto curativa como preventiva, para a
população, além de ser um centro de medicina e
pesquisa.
Hospital
Os primeiros de que se tem notícia foram construídos
em 431 a.C., no Ceilão (atual Sri Lanka), no sul da Ásia.
Dois séculos depois, o imperador Asoka criou, na
Índia, instituições especiais para tratar doenças
semelhantes aos hospitais de hoje.
Já na Europa, sua introdução coube aos romanos,
que, por volta de 100 a.C., ergueram locais,
chamados valetudinaria, para cuidar dos soldados
feridos em batalha.
História dos Hospitais
Mas foi só a partir do século IV, com o crescimento do
cristianismo, que os hospitais se expandiram.
Comandados por sacerdotes e religiosos, os
monastérios passaram a servir de refúgio para
viajantes e doentes pobres.
Esses lugares possuíam um infirmitorium, onde os
pacientes eram tratados, uma farmácia e um jardim
com plantas medicinais.
Foram eles que se tornaram modelo para os hospitais
modernos.
Na Idade Média, as ordens religiosas continuaram a
liderar a criação de hospitais – calcula-se que só os
beneditinos abriram mais de 2000.
É proporcionar atendimentos de saúde especializados
para promover a saúde, prevenir doenças e alcançar a
cura e reabilitação.
Função do Hospital
Atualmente, as funções e objetivos das organizações
hospitalares possuem como fim comum o
atendimento ao paciente, tendo como função
principal, proporcionar serviços de qualidade com os
recursos disponíveis adequados às necessidades da
sociedade, atendendo aos doentes, promovendo a
educação profissional, conduzindo a pesquisas e
exercendo a medicina preventiva e curativa.
A organização hospitalar possui infraestrutura de
instalações, equipamentos, instrumentais, médicos,
funcionários, recursos financeiros e especialmente os
clientes que ali se dirigem em busca de tratamento ou
consulta.
Para administrar adequadamente tais recursos, faz-se
necessário um gestor competente, capaz de entender
de pessoas, dinheiro, tecnologia e dos processos
necessários.
As organizações hospitalares têm buscado seus
processos de gestão, aumentando a competitividade,
através da eficiência e redução de custos, metas cada
vez mais buscadas pelos administradores
hospitalares.
Vale ressaltar que a redução de custos deve ser feita
sem que qualidade dos serviços prestados seja
perdida.
Hospitais Públicos administrados por autoridades
federais, estaduais e municipais;
Hospitais Privados conveniados ao SUS;
Hospitais Particulares com fins lucrativos e alguns
filantrópicos não financiados pelos SUS.
Divisão de Hospitais
Quase todos são financiados pelo poder público.
A maioria, 71%, são hospitais municipais e a maior
parte dos restantes são entidades estaduais.
O governo federal opera um número relativamente
pequeno de hospitais por meio do MS e do MEC.
Hospitais Públicos
Cerca de 70% das unidades privadas recebem
financiamento público.
Isso inclui a maior parte das instituições sem fins lucrativos
(filantrópicas e beneficentes) e cerca de metade dos
hospitais com fins lucrativos.
As instituições filantrópicas vinculadas ao SUS operam por
meio de convênios e são obrigadas a oferecer pelo menos
60% de seus leitos a pacientes do SUS.
A maioria dos hospitais privados financiados pelo SUS
também obtém fundos de fontes privadas em maior ou
menor extensão.
Hospitais Privados Conveniados ou
Contratados pelo SUS
Essas instituições, administradas e custeadas de
forma privada constituem cerca de 20% de todas as
unidades hospitalares e 30% de todos os hospitais
privados.
Hospitais Particulares com fins
lucrativos
Os hospitais brasileiros são classificados por porte,
segundo o número de leitos:
Pequenos (5 a 30),
Médios (50 a 150),
Grandes (151 a 500) e,
Especiais (acima de 500 leitos).
Divisão por Porte
O ambiente hospitalar ideal para o paciente e o seu
acompanhante é composto por diversos fatores, cada
um possui sua importância que vai desde a maneira
como tratar o paciente e sua família, até os objetos
que servem de suporte ao paciente e ao
acompanhante.
Ambiente Hospitalar
Os móveis hospitalares têm muita importância na
humanização do hospital, pois podem melhorar ou
piorar a experiência de seus usuários.
A mobília adequada pode promover a sensação de
acolhimento ao paciente e ao seu acompanhante.
Tanto um quanto o outro, se sentem melhor quando
entram em um quarto de internação hospitalar e se
deparam com móveis conservados e confortáveis
para passarem o tempo determinado de internação.
Não só a hotelaria é importante em um ambiente
hospitalar;
A Humanização;
Competências Médicas, Enfermagem, entre outras;
A Comunicação eficaz;
Segurança;
Alimentação balanceada;
Parque tecnológico,
Higienização.
No Brasil, o sistema de saúde é dividido em três
níveis:
Atenção primária: o primeiro nível de atenção, a
atenção básica e seus postos de saúde.
Neste nível são trabalhadas ações que visam a
promoção da saúde e prevenção de doenças, se
caracterizando como a porta de entrada para o
atendimento à saúde.
Níveis de Atenção
Nível secundário: envolve um tratamento
especializado nos hospitais com equipamentos de
média complexidade, oferecendo à comunidade o
atendimento com especialistas, como cardiologista e
pediatra.
Ex: UPAS, Clinicas Populares e Hospitais com
atendimento de Ambulatório
Nível terciário: envolve as superespecializações e os
equipamentos de última geração.
Neste nível são realizadas cirurgias e exames mais
invasivos.
ANVISA
Administração e Liderança em Enfermagem, Marquis
Bessie, Huston Carol. Artmed
Santiago,Cristhian henry. História da Administração
no Brasil. Fundação Getúlio Vargas, 1995.