Administração Patrimonialista: coisa do passado?

Slides que falam sobre a Administração Patrimonialista vivida no século passado e que resquícios ainda são evidenciados nos dias de hoje.

1. Administração Patrimonialista   A Administração Patrimonialista teve o seu começo nos tempos de colônia e foi até 1930 . Nesta época, o que o Imperador falava era lei ! Inclusive, a seleção para os cargos públicos era escolhida por ele , que iam desde parentes até amigos . Consequência deste Nepotismo, veio a corrupção . Neste período, o patrimônio público se misturava com o patrimônio privado . Ninguém sabia de quem é quem. E neste tipo de administração o povo deveria servir ao Estado , e não ao contrário.

2. Administração Burocrática Com o seu início na era Getúlio Vargas , o saudoso presidente buscou intensamente acabar com essa mistura de patrimônio público e privado. Para isso, foi criado o DASP (Departamento Administrativo de Serviço Público) , que foi um órgão executor dessa nova forma de organizar a administração pública . Umas das primeiras atitudes deste departamento foi acabar com a indicação de familiares e amigos para assumirem cargos públicos. Mas como todo sistema não é perfeito, houveram os seus defeitos, como: Pouca eficiência Controle excessivo Os processos passaram a ser mais importantes que a própria execução do serviço. Consequência disso: Engarrafamentos em fiscalização em fronteiras. As cargas ficam muito tempo nos portos, esperando os documentos necessários para o transporte. O Brasil ficou em uma baixa posição em relação aos países mais competitivos.

3. Administração Gerencial Começou em 1995 e continua até nos dias de hoje . Com o então Presidente Fernando Henrique Cardoso , conjuntamente com o Ministro da Administração e Reforma do Estado Luís Carlos Bresser Pereira (que teve o seu mandato do  de  1995 a  31 de dezembro  de  1998 ), buscaram dar mais eficiência a máquina pública , descentralizando o aparelho regulatório e criando agências regulatórias, executivas e as organizações sociais. Deu mais autonomia e forma de responsabilização dos gestores , através da administração por resultados (que substituiria administração dos processos, que era característica da burocracia). Isso gerou a confiança em cada um dos gestores e seus processos. Uma das fortes características dessa administração foi que o Estado só deve executar as tarefas exclusivamente estatais.

4. Prebendas: são os cargos na administração que são conferidas individualmente e posteriormente renovadas, sem, todavia, se tornarem hereditárias. Sinecura  (do latim sine , "sem" e cura, "cuidado") é um tipo de emprego ou função, quase sempre em cargo público, e que praticamente não requer responsabilidade, trabalho ou serviço ativo . Historicamente, as  sinecuras  servem como instrumento de poder dos governantes, que as concedem em troca de favores políticos.