Agrotoxico e meio ambiente -3ºA

profmariateresa 3,540 views 34 slides Mar 27, 2016
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Projeto @ BIO 2016


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E.E. PROF°LUIZ GONZAGA RIGHINI 2016 AGROTÓXICOS E MEIO AMBIENTE

Objetivo: refletir sobre o impacto do uso de agrotóxico ao meio ambiente e a saúde humana. Além disso ,avaliar alternativas para tentar reverter /amenizar tal impacto.

O que é?

Segundo a legislação vigente, agrotóxicos são produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, utilizados nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, pastagens, proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais.

Para que serve? O agrotóxico visa alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos. Também são considerados agrotóxicos as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

Tipos : Inseticidas: Destinados ao controle de insetos, ácaros, nematóides e moluscos. formam 3 grandes grupos, os organoclorados, os organofosforados e carbamatos e as piretrinas . Fungicidas: Usados no controle de doenças causadas por fungos, bactérias e vírus. Herbicidas: Destinados ao controle de plantas daninhas. Têm como grupos mais importantes Paraquat , clorofenoxois e dinitrofenóis. Dentre eles os organoclorados são os que mais persistem no meio ambiente, chegando a permanecer por até 30 anos. São absorvidos por via oral, respiratória e dérmica, e atingem o sistema nervoso central e periférico. Provocando câncer e por isso foram banidos de vários países.

  Como surgiu ?

Estes produtos foram desenvolvidos durante a Primeira Guerra Mundial e extremamente utilizados na Segunda Guerra Mundial, como arma química. Após o término da guerra, estes passaram a ser usados como defensivo agrícola. O primeiro composto dessa classe, denominado DDT, foi fabricado em 1874 por Othomar Zeidler ; contudo, foi apenas em 1939 que Paul Muller evidenciou suas propriedades inseticidas. A partir de então, o DDT era a principal arma no combate contra o mosquito disseminador da malária, até descobrir-se que ele, assim como todos os organoclorados, é um composto cancerígeno, teratogênico e cumulativo no organismo.

No período pós-guerra, os vencedores programavam uma ampliação dos seus negócios, partindo das indústrias que se desenvolveram durante a guerra, sendo encontrada dentre elas, a indústria química. Havia fome na Europa, surgindo então a “revolução verde”, que tinha como objetivo Foi então que surgiu a “revolução verde“, que visava promover a agricultura, gerando comida para os famintos do mundo.  Esta política levou a uma grande contaminação ambiental, sem que a fome fosse extinta. Hoje, 1/5 das crianças não ingerem a quantidade suficiente de calorias e proteínas que necessitam. E cerca de 2 bilhões de pessoas terceira parte de humanidade sofrem de anemia. A cada ano 30 milhões de pessoas morrem de fome no mundo e 800 milhões sofrem de subalimentação crônica. Hoje a maioria dos países tentam reverter a situação .

NO BRASIL

A “revolução verde” chegou ao Brasil em meados da década de 60. Foi implantada através de imposição das indústrias de agrotóxicos e do governo brasileiro: o financiamento bancário para a compra de semente só saia se o agricultor comprasse também o adubo e o agrotóxico. Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, no Brasil, esse crescimento foi de 190%, de acordo com dados divulgados pela Anvisa.

Saúde humana

A saúde humana é afetada pelos agrotóxicos de três maneiras: durante sua fabricação, no momento da aplicação e ao consumir um produto contaminado. Independentemente da forma de contato, os efeitos são extremamente perigosos. Problemas neurológicos, como o Mal de Alzheimer, estão associados à exposição a inseticidas organofosforados , assim como o desenvolvimento de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças. A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) considera esse composto como possível carcinogênico.

A EPA afirma que o efeito do pesticida depende do principio ativo nele presente. Os sintomas podem variar, desde irritação da pele, até problemas hormonais e o desenvolvimento de câncer. Em 2007, pesquisadores descobriram, depois de realizarem um levantamento, que a maioria dos estudos revela a associação entre a exposição a agrotóxicos e o desenvolvimento de linfoma não-Hodgkin e leucemia. Para as grávidas, o risco é dobrado. Pesquisadores apontam para as fortes evidências que ligam o contato com pesticidas a problemas durante a gestação, como a morte de fetos, defeitos de nascença, problemas de desenvolvimento neurológico, diminuição do tempo de gestação e pouco peso do bebê.

Contudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) assegura que apenas 1/6 dos acidentes são oficialmente registrados e que, aproximadamente, 70% dos casos acontece em países em desenvolvimento, com os organofosforados representando 70% das intoxicações agudas. Os agrotóxicos têm feito vítimas fatais, além de provocar aborto, malformação fetal, suicídios, câncer, dermatose, entre outras doenças. De acordo com a OMS, ocorrem 20.000 óbitos/ano devido à manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas, nos países em desenvolvimento, como o Brasil.

Estudos estimam que aproximadamente 25 milhões de trabalhadores agrícolas de países pobres sofram com algum tipo de intoxicação causada por exposição a agrotóxicos. Há diversas situações comprovadas como no caso de que duas grandes empresas multinacionais que firmaram acordo em 2013 para indenização da ordem de R$ 200 milhões envolvendo cerca de mil trabalhadores contaminados por substâncias cancerígenas, entre 1974 e 2002, numa fábrica de pesticidas em Paulínia, no interior de São Paulo. Uma pesquisa feita pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em 12 países latino-americanos, revelou que o envenenamento por produtos químicos, especialmente o chumbo e os pesticidas, simbolizam cerca de 15% de todas as doenças profissionais notificadas.

Impactos ambientais

De maneira geral, os pesticidas são tóxicos, independentemente de qual composto é usado, sendo uns menos, e outros mais danosos à saúde humana e ao meio ambiente. Um dos problemas mais comuns é a contaminação do solo, de lençóis freáticos e de rios e lagos. Quando o agrotóxico é utilizado, ele chega ao solo e a chuva, ou o próprio sistema de irrigação da plantação, facilita a chegada dos pesticidas aos corpos de água, poluindo-os e intoxicando toda vida lá presente. Um bom exemplo de como esse tipo de produto tóxico funciona pode ser observado em inseticidas, como os organoclorados e organofosforados . Ambos são bioacumulativos , o que significa que o composto permanece no corpo do inseto ou de um peixe após sua morte. Se algum outro animal se alimentar de um ser contaminado, também ficará intoxicado, e assim sucessivamente, aumentando o alcance do problema.

O uso de pesticidas, inclusive, contribui com o empobrecimento do solo. Estudos mostram que a utilização de pesticidas reduz a eficiência da fixação de nitrogênio realizada por micro-organismos, o que faz com que o uso de fertilizantes seja cada vez mais necessário. Os pesticidas também favorecem o surgimento de pragas progressivamente mais fortes, através de um processo de “seleção natural”, em que os animais mais resistentes aos agrotóxicos tomam o lugar das espécies mais suscetíveis. Esse processo também acaba garantindo a manutenção da produção de agrotóxicos.

Outros problemas que já foram percebidos por estudos são a diminuição do número de abelhas polinizadoras e a destruição do habitat de pássaros em ambientes onde pesticidas são utilizados. A degradação do meio ambiente tem consequências a longo prazo e seus efeitos podem ser irreversíveis. Em escala planetárias, existem mais de 2 trilhões de toneladas de resíduos industriais sólidos e cerca de 350 milhões de toneladas de detritos gerados por ano.

Fiscalização

Atualmente, cabe ao Ministério da Saúde o controle de agrotóxicos, enquanto que o controle ambiental cabe ao Ibama. O governo transmite todos os dados ao Ministério da Agricultura. No ano de 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou o programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), visando monitorar o comprimento da legislação sobre o nível permitido de resíduos agrotóxicos nos alimentos, o uso de quais produtos é permitido em cada colheita, e garantir que produtos como frutas, verduras e legumes cheguem à mesa do consumidor brasileiro com qualidade e segurança. Em casos de uso de agrotóxicos acima do permitido pela ANVISA, os órgãos responsáveis pelas áreas da agricultura e meio ambiente, são acionados para rastrear e solucionar o problema. As medidas tomadas em relação aos produtores são de orientação para utilização de boas práticas agrícolas.

Alternativas

Todos esses problemas se tornam especialmente importantes para o Brasil por tratar-se de uma das principais fronteiras agrícolas do planeta. Por isso, é importante discutir alternativas saudáveis aos agrotóxicos. Uma das possíveis alternativas para a substituição de agrotóxicos são os biopesticidas . De acordo com a EPA, o termo se refere a produtos feitos a partir de micro-organismos, substâncias naturais ou derivados de plantas geneticamente modificadas, que façam controle de pestes. Para o consumidor final, a situação é mais complexa, já que é difícil saber se o produtor utilizou ou não biopesticidas na sua lavoura. A opção é escolher, preferencialmente, alimentos orgânicos e sempre lavar frutas, legumes e verduras, independentemente da sua procedência.

A pressão popular também é importante. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida é uma organização que trata do assunto. maiores informação no Site da campanha ; http://www.contraosagrotoxicos.org/ DICA: assista o documentário :O veneno esta na mesa , criado por esta campanha.

Conclusão : A utilização de agrotóxicos está comprometendo toda a humanidade e a vida na Terra.

Fontes: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/29/politica/1430321822_851653.html http://www.mma.gov.br/seguranca-quimica/agrotoxicos O que são agrotóxicos? | Cultivando.com.br http://www.infoescola.com/ecologia/agrotoxicos/ http://www.coladaweb.com/biologia/alimentos/agrotoxicos-o-veneno-nosso-de-cada-dia http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1441-os-problemas-causados-pelos-agrotoxicos-justificam-seu-uso.html http://www.contraosagrotoxicos.org/

PROF ª : MARIA TERESA IANNACO GREGO 3º ANO A ALUNAS : KETLYN MAYLA SANTOS SILVA / Nº 22 RAYLLA DE SOUSA OLIVEIRA / Nº 27 THAINA YURI MEDEIROS BRITO / Nº 32
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