Fundação Universidade Federal do Rio Grande
Departamento de Ciências Fisiológicas
Setor de Farmacologia
ANALGÉSICOS, ANALGÉSICOS,
ANTITÉRMICOS E ANTITÉRMICOS E
ANTIINFLAMATÓRIOSANTIINFLAMATÓRIOS
Organização: Ana Luiza Muccillo-Baisch Organização: Ana Luiza Muccillo-Baisch
Colaboração: Daniela Marti Barros, Eli Sinnott Silva, Fernando Amarante Silva e Guiomar OliveiraColaboração: Daniela Marti Barros, Eli Sinnott Silva, Fernando Amarante Silva e Guiomar Oliveira
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
• infusão plantas da casca do salgueiro (Salix alba
vulgaris)
• 1838: Píria isolou ác. salicílico da salicina
• 1844: Cahours isolou ác. Salicílico do óle de
Gautéria (Wintergreen)
• 1860: Kolbe e Lautemann obtiveram por síntese
• 1897, 10 de agosto: Felix Hoffmann, químico
alemão, do laboratório do comerciante Friedrich
Bayer e do técnico em tinturaria Johann Weskott
extraiu a fórmula do aas
• 1899: Dreser introduziu o uso clínico do aas
• 1900: BAYER produz 4,2 toneladas
• 1919: marca pasaa domínio público
• 1994: consumo de 50 mil toneladas 1899: registro ASPIRIN
A= acetil
spir= flor spirea
in= novos medicamentos
Fundação Universidade Federal do Rio Grande
Depto de Ciências Fisiológicas
Setor de Farmacologia
FARMACOLOGIA DA DOR E DA INFLAMAÇÃO
Fisiopatologia da resposta inflamatória e dolorosa
Estímulo lesivo celular
(físico, químico, biológico
Lesão celular e liberação de
enzimas intracelulares
Liberação e ativação de
mediadores endógenos
cininas: histamina, prostaglandinas, 5-HT
peptídeos: angiot, subst P e BK
acidose tecidual
produção de íons K
+
e H
+
Ativação do sistema
do complemento
Resolução Cronificação
Amstrong, 1952, 1953
Keeke e Amstrong, 1964
Guzman et al.., 1962
Lin e Guzman, 1968
Rocha e Silva, 1964
Rocha e Silva e Garcia Leme, 1972
Vane, 1971
Lewis e Whittle, 1977
Ferreira e Vane, 1979
Higgs et al.,1980
Di Rosa et al., 1971
Higgs et al., 1980
Higgs e Flower, 1981
Mobarok e Morley, 1980
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
Sensibilização seletiva por substâncias
algésicas durante a inflamação: BK, 5-HT e PGs*
Reação inflamatória aguda
alterações morfofisiológicas
vasculares, infiltrado celular
*PGI
2
,PGE
1
, PGE
2
Fundação Universidade Federal do Rio Grande
Depto de Ciências Fisiológicas
Setor de Farmacologia
FARMACOLOGIA DA DOR E DA INFLAMAÇÃO
Sistema de termorregulação
Temperatura corporal
Receptores cutâneos
para frio e calor
Efetuadores
Centros Termorreguladores hipotalâmicos
(mediação e modulação: PGs, catecolaminas,
cininas, acetilcolina)
Fluxo sangüíneo
Glândulas sudoríparas
Ventilação pulmonar
Pirogênios endógenos
Leucócitos e outras células
Pirogênios exógenos
Microorganismos
Milton e Wendlant, 1971 (PGE
1
=febre)
Cooper et al., 1967
Jackson, 1967 (pirogênio endógeno)
Feldberg e Saxena, 1971 (PGE
1
=hipotálamo)
Vane, 1971 (aspirina inibe PGs)
Milton, 1982 (febre PGs abortivo)
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
Hipotálamo anterior: calor, sudorese, VD
hipotálamo posterior: frio, tremor, arrepios, VC
Mecanismo de ação
Inibição periférica e central da
atividade da enzima ciclooxigenase e
subsequente diminuição da biosíntese e
liberação dos mediadores da inflamação, dor e
febre (prostaglandinas).
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMTÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMTÓRIOS
Mecanismo da ação antinflamatória
• Bloqueio da formação de PGs por inibição da
COX (Vane, 1971)
• inibição da liberação de histamina (Lewis e
Whittle, 1977)
• diminuição da migração PMN e monócitos (Di
Rosa et al., 1971; Higgs et al., 1980)
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Mecanismo da ação analgésica
• Bloqueio da formação de PGs por inibição da
COX (Moncada et al., 1978; Ferreira e Vane, 1979)
• exceção aos fenamatos que possuem ação
antagonista sobre os receptores das PGs
(Moncada et al., 1978; Collier e Sweatman, 1968)
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Mecanismo da ação antitérmica
• Bloqueio da formação de PGs por inibição da
COX (Milton e Wendlant, 1971/ PGE como modulador
na regulação da temperatura e ação antipirética
relacionada com interferência na liberação de PGs;
Vane, 1971)
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
As ciclooxigenases
COX-1
•enzima essencial constitutiva
•encontrada na maioria das células e tecidos
•produção de PGs para manutenção de funções
fisiológicas
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
As ciclooxigenases
COX-2
•formação induzida processo inflamatório e
interleucinas - IL
1, IL
2 e TNF
•prostaglandinas que mediam inflamação, dor e febre
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
As prostaglandinas
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS
• estimulação da agregação plaquetária (TXA
2
)
• inibição (PGI)
• relaxamento vascular (PGE
2
, PGI)
• contração (PGF, TXA)
• contração brônquica (PGF
2
, LCT, LTD, TXA)
• relaxamento (PGE)
• proteção da mucosa gástrica (PGE
1
, PGI)
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
As prostaglandinas
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS
•manutenção do fluxo renal e regulação do metabolismo de
Na
+
e K
+
(PGE
1, PGI
2)
• indução contração uterina (PGE, PGF
2
)
• produção de febre (PGE
2
)
• hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor
• sensibilização das terminações nociceptivas periféricas
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
As prostaglandinas
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DAS PROSTAGLANDINAS
• estimulação uterina: aborto entr 12
a
e 20
a
semana
• ductus arteriosus: recém nascidos
• trato gastrintestinal: anti ulceroso
• agregação plaquetária: substituto da heparina
• impotência masculina: corpos cavernosos
• inibidores dos leucotrienos: asma
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
•absorção VO (estômago e intestino delgado)
–níveis plasmáticos em 30 min; pico em 2 horas
•fatores que influenciam a absorção:
–composição, velocidade de desintegração e dissolução,
–alimentos, pH, tempo de esvaziamento gástrico
•constante de dissociação ( pKa= 3,5)
–pH 2,5 - 91% não ionizada
–pH 4,5 - 91 % ionizada
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
(Farmacologia, Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
•distribuição: livres e ligados a proteína plasmática
(albumina)
•BHE, B placentária, líquido sinovial, peritoneal,
saliva, fezes, leite, suor
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
•metabolização e excreção
–esterases mucosa GI (hidrólise)
–conjugação com glicina e ácido glicurônico
Aspirina
ác. Salicílico
glicuronídeos ác. Saliciúrico
(15% urina) (75 % urina)
(10% salicilato free)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
•excreção renal
–influenciada pelos fatores relacionados ao pH urinário e
competição com outros ácidos orgânicos
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
•analgesia - dores leves a moderadas
–cefaléia, dismenorréia, mialgias, artralgias, neuralgias,
desconforto pós-operatório, pós-parto, cirurgias
odontológicas, procedimentos ortopédicos
•antitérmico (atenção síndrome de REYE)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
•antiinflamatório
•antiagregante plaquetário
•queratolítico
•revulsivo
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
–TGI, mais freqüentes com tratamento prolongado e
elevadas doses
–intolerância gástrica (dor, desconforto epigástrico,
náuseas, vômitos, anorexia)
–ulceração da mucosa com sangramento
–exacerbação na presença de etanol
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
–mecanismo proposto:
–acúmulo de altas concentrações de HCl e da substância na
mucosa
–liberação de O
2
, enzimas lisossômicas tecidos destruídos
–diminuição síntese PG da microvasculatura
»isquemia localizada
»anóxia celular
–diminuição síntese PG (PGE
1
e PGE
2
) moduladoras da
secreção
perda sangue: dose 4-5g/dia [120-350 ug], de 3 a 8
ml/dia (norma de 0,6 ml/dia)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
–nefrotoxicidade
•ingestão crônica de AAS, fenacetina e paracetamol
•21 a 28% incidência de necrose papilar e nefrite
intersticial nos pacientes artríticos
–AAS, paracetamol, pirazolônicos, ácido propiônico,
derivados do indol, paracetamol
•diminuição da função renal
–hepatotoxicidade
•aumento níveis de transaminase
•dose-dependente
•pct doenças do tecido conjuntivo
•reversíveis
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
•desequilíbrio ácido-básico
–doses terapêuticas:
•aumento consumo de O
2
e produção de CO
2
•aumento compensatório da
respiração
–[35 mg/100 mL ] : estímulo do centro respiratório
•hiperventilaçãop e alcalose respiratória
–[elevadas] : excreção compensatória de Bic Na, K e pH do
sangue tende a voltar ao normal, porém resultando alcalose
respiratória com diminuição capacidade tampão do sistema.
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
•desequilíbrio ácido-básico
–[acima de 50 mg/100 mL ] : depressão centros
respiratórios e hipoventilação + produção de CO2
•alcalose respiratória
•pCO2 aumentada
•[Bic] diminuída
•pH sangue diminuído
–acúmulo de ácido lático, pirúvico e cetoácidos por
interferência no metabolismo dos carbohidratos +
salicilatos ácidos:
•acidose metabólica
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
CONTRA-INDICAÇÕES
•pelos efeitos anticoagulantes
–terapia anticoagulante
–alterações na coagulação (hemofilia, hipoprotrmbinemia,
deficiência vitamina K)
–cirurgias
•pelos efeitos sobre aparelho GI
–úlcera péptica
–gastrite ou sangramento gastrintestinal
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Efeitos dos inibidores das COXs na indução de úlceras
gástricas e inibição do edema de pata contralateral de
ratos com artrite
COX-1 COX-2 COX-2/1
ID
50 úlcera (mg
-1
kg
1
dia)
ID
50 edema (mg
-1
kg
1
dia)
aspirina 32,4 198 6,1
piroxicam 1,07 0,76 0,7
indometacina 2,35 0,67 0,3
meloxicam 2,47 0,12 0,05
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
SALICILATOS
FARMACOCINÉTICA
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
CONTRA-INDICAÇÕES
•gravidez
–fechamento prematuro do ductus arteriosus
–gestação prolongada
–trbalho de parto prolongado
–risco sangramento materno
•febre crianças etiologia infecções varicela e
outros vírus tipo influenza
–síndrome de Reye (lesão hepática severa e encefalopatia
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Comparação entre seletividades dos AINES quanto as
ciclooxigenases (IC
50 em µM e razão IC
50)
COX-1 COX-2 COX-2/1
piroxicam 0,0005 0,3 600
indometacina 0,028 1,68 60
ibuprofeno 4,85 72,8 15
meloxicam 4,8 0,43 0,09
nimessulida 9,2 0,52 0,06
DFU >50 0,04 <0,001
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
DERIVADOS DA BUTANONA
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
–menor incidência de efeitos GI do que aspirina e outras drogas
–erupções cutâneas, cefaléia, tontura, zumbidos e prurido
SUBSTÂNCIAS
Nabumetona Reliflex ®
Proquazona ®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
DERIVADOS DO ÁCIDO CARBÂMICO
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
–inibidor PGs fraco
–mecanismo central analgésico noradrenérgico
–analgésico somente
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
SUBSTÂNCIAS
Flurpirtina Katadolon ®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
DERIVADOS DA FENOXIMETANOSSULFANILIDA
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
–inibidor PGs fraco
–mecanismo central analgésico noradrenérgico
–analgésico somente
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
SUBSTÂNCIAS
Nimesulida Scaflan®, Antiflogil®, Neosulida®, Sintalgin®
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Efeitos colaterais específicos
FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
Salicilatos úlcera péptica, sangue oculto nas fezes,
aas alterações visuais e auditivas,
distúrbios do equilíbrio
ácido-básico
Pirazolônicos úlcera péptica, leucemia, leucopenia,
fenilbutazona agranulocitose e anemia aplástica
oxifenilbutazona
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Efeitos colaterais específicos
FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
Oxicans reações GI, edema, sonolência, dor de cabeça,
meloxicam alterações dermatológicas
piroxicam
tenoxicam
Fenamatos
ác. Mefenâmico náuseas, vômitos, dor abdominal, úlcera péptica
e diarréia, anemia hemolítica
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Efeitos colaterais específicos
FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
Ác. Propiônico efeitos GI, cutâneos e sonolência, edema e
ibuprofeno aumento da uréia
cetoprofeno
naproxeno
flurbiporfeno
Indolacéticos dor de cabeça, vertigem, confusão, distúrbios
indometacina psíquicos (depressão grave, psicose,
sulindaco alucinações e suicídio), oculares e
gastrointestinais
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Efeitos colaterais específicos
FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
Ác. Acético efeitos GI, elevação de transaminases,
diclofenaco agranulocitose
cetorolaco
tolmetina
Aminofenóis reações em pele, neutropenia, trombocitopenia,
hepatotoxicidade (doses acima de 10 a 15 g)
Sulfonalídico efeitos GI, pele e SNC
nimesulida
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Efeitos colaterais específicos
FÁRMACOS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
Alcanonas efeitos GI, cefaléia, tontura e prurido
nabumetona
Etodolaco efeitos GI
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DOS
ANTIINFLAMATÓRIOS
•diarréia e hemorragia gastrointestinal
•dispepsia e úlcera péptica
•disfunção e falências renal ( necrose papilar aguda, nefrite
intersticial crônica, diminuição do fluxo sangüíneo renal e do
ritmo de filtração glomerular e da retenção de sal e água)
•inibição da agregação plaquetária e aumento do tempo de
sangramento
•alteração dos testes de função renal e icterícia
•interação com outras drogas
Fonte: Farmacologia ( Penildon Silva, 2002)
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
ANTIINFLAMATÓRIOS: PERSPECTIVAS PARA O FUTURO
•INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE
ROLIPRAN - patologias com alterações de linfócitos T ou
cininas (TNF), choque séptico, encefalomielite, esclerose
múltipla
•MECANISMO DE AÇÃO:
–Inibição liberação mediadores inflamatórios
–supressão migração de leucócitos
–inibição expressão células de adesão
–indução produção IL-10 (atividade inibitória)
–estimulação síntese e liberação esteróides e catecolaminas
–indução de apoptose
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOSANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS