podia soar mais suave. – Deus haveria de mandar Seu único Filho para morrer
por mim e por vocês. Cerca de quatro mil anos depois da Criação, nasceu uma
criança segundo as profecias anunciadas. Nasceu de uma virgem, viveu entre os
humildes. Ele Se chamava Jesus. Percorreu toda a Palestina e falou do amor de
Deus. Realizou inúmeras maravilhas, milagres inexplicáveis, curas impossíveis.
Andou sobre as águas, acalmou tempestades, sorriu com as crianças, pregou a
paz, amor e redenção. No fim, foi traído, crucificado e verteu Seu inocente sangue
como aquela ovelha que Adão matou em seu lugar. Depois de três dias, Ele
ressuscitou e ascendeu ao Céu, onde está preparando lugar para cada um de nós.
E em breve voltará para buscar aqueles que responderem afirmativamente a uma
única pergunta: “Você Me aceita como seu único Salvador e Redentor?” Se você
aceitar a morte de Cristo como substituto para sua morte eterna, e dizer em seu
coração: “Sim, eu aceito”, você está aceitando Jesus como seu Salvador, e é isso
que significa ser cristão. Crer que Jesus é o predito Filho de Deus, que morreu em
seu lugar.
Não poderia existir um herói maior do que Jesus. Pedro estava acostumado
com histórias heróicas, personagens incríveis que venciam a batalha contra o mal.
Mas, ouvir sobre o Filho de Deus, foi maravilhoso. Seu coração, iluminado pelo
Divino Espírito, entendeu que aquela não era uma mera ficção de seus livros ou
gibis. Jesus existiu e, de fato, morreu por ele.
– Sr. José – chamou Pedro. – Por que Deus não mandou um anjo para morrer
no lugar de Jesus?
– Pegue a Bíblia, Pedro – disse o Sr. José. – Abra em João 1 e leia os versos
1 a 4 para nós.
O garoto começou a procurar pelo livro, enquanto Ana fazia o mesmo com
sua Bíblia. Após quase um minuto, leu na Nova Tradução na Linguagem de Hoje:
– “Antes de ser criado o mundo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava
com Deus e era Deus. Desde o princípio, a Palavra estava com Deus. Por meio da
Palavra, Deus fez todas as coisas, e nada do que existe foi feito sem ela. A
Palavra era a fonte da vida, e essa vida trouxe a luz para todas as pessoas.”
– Quem é a Palavra? Quem estava com Deus? – perguntou o Sr. José. – Ana,
leia o verso 14 do mesmo livro.
– “A Palavra Se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de
verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que Ele
recebeu como Filho único do Pai” – leu a garota com seu livro aberto na página
que continha o verso 14.