Quem sou eu
Montezuma é um pseudônimo. Não me identificarei,
porque o que menos importa aqui é o meu
verdadeiro nome. Só o que tenho a dizer sobre a
minha pessoa é que moro no Distrito Federal e
trabalho com Tecnologia da Informação.
Aqui, me limitarei a analisar os vídeos:
1. “Chico Xavier: uma Farsa (10 Provas e Evidências contra
o Médium) - Parte 1” (
http://www.youtube.com/watch?v=7YJXSSlSHgo);
2. “Chico Xavier: uma Farsa (10 Provas e Evidências contra
o Médium) -- Parte 2” (
http://www.youtube.com/watch?v=tkBMFm3fPr0).
Prefácio
Antes de tudo, vale dizer que o rapaz desses vídeos afirmou
que apresentaria “10 provas e evidências que desmascaram
Chico Xavier”, todavia, não foi isso que ele fez. Ele não provou
coisa alguma que desmascarasse Chico Xavier. Ele apenas
levantou suposições de suspeitas, não provou, só especulou.
Especulação não é prova e nem evidência; é tão somente
hipótese; conjectura. Todos têm o direito de especular, mas
acusar sem provas, baseando-se tão somente em especulação,
é calúnia, pois todos são inocentes até que se PROVE o
contrário (in dubio pro reo) e quem acusa deve arcar com o
ônus da prova, entretanto, este jovem não agiu assim (neste
tribunal fajuto, que ele armou para saciar seus caprichos
juvenis).
Análise crítica das 10 provas
que desmascaram Chico Xavier.
1) Fotos falsas: Nesse caso, o jovem afirma taxativamente que a foto na
qual aparece Chico Xavier com Antônio Alves Feitosa e Otília Diogo em uma
suposta materialização ectoplásmica é a que mais o compromete. Sim,
realmente esta foto o compromete como cúmplice de um embuste, mas não
como o embusteiro. Existe um vídeo(1) onde o próprio Waldo Vieira fala
sobre isso e afirma que Otília Diogo tinha mediunidade de efeitos físicos,
mas era coisa rara de ocorrer, então, ela fraudava, mas Waldo Vieira faz
questão de frisar que Chico Xavier tinha mediunidade real, até porque ele
escreveu 17 livros em parceria com Chico Xavier. É fato que os fraudadores
foram Otília Diogo e Antônio Feitosa, que simularam notoriamente
mediunidade de efeitos físicos. Chico Xavier e Waldo Vieira foram, no
máximo, cúmplices. A cumplicidade de Chico Xavier, neste caso, não prova
que a sua mediunidade era uma farsa. O próprio jovem, em um
determinado momento do vídeo, afirma o seguinte: “A gente pode
ESPECULAR se Chico Xavier...”. Especular? Mas ele disse que apresentaria
provas, não especulações! Contudo, realmente, ele apenas especulou.
Portanto, estas fotos não desmascaram Chico Xavier.
Em suma: O rapaz só especulou.
2) Psicografias falsas (a receita solicitada pelo então repórter Hamilton
Ribeiro da revista Realidade em 1971): Ao falar da matéria da revista
Realidade, pelo repórter Hamilton Ribeiro, este jovem citou apenas um pequeno
trecho, que se refere a uma receita solicitada pelo supracitado repórter a uma
hipotética pessoa. Chico Xavier passou uma orientação espiritual e não uma
receita. Isto não prova fraude alguma (logicamente). Seria uma prova de fraude,
se Chico Xavier prescrevesse uma receita para um hipotético enfermo
(raciocinando logicamente). Porém, o insensato e capcioso acusador afirma que
“esta é a segunda grande prova que desqualifica a mediunidade de Chico Xavier”
(só porque ele quer). Em determinado momento do vídeo, o rapaz fala que, se
Chico Xavier psicografasse alguma coisa, a psicografia seria falsa, pois, segundo o
raciocínio deste jovem, nenhum espírito passaria alguma mensagem, já que o
pedido de receita era todo irreal. No entanto, a inexistência do enfermo não
sustenta este argumento, pois isto não seria empecilho para prescrição de uma
simples orientação espiritual, seja proveniente de um espírito ou não.
Possivelmente, a orientação tenha vindo em virtude da inexistência de um doente.
O raciocínio deste rapaz foi muito pueril! Reiterando: O que realmente
caracterizaria uma falsa psicografia, neste caso, seria se Chico Xavier prescrevesse
uma receita, e não uma orientação espiritual, para um hipotético enfermo em um
hipotético endereço. Entretanto, não foi isso que aconteceu. Por isso, o repórter
Hamilton ficou sem saber o que dizer ou pensar. É notório que este jovem tenta
impor a sua idiossincrasia a todo custo, mesmo que seja na base da distorção e da
calúnia.
Continua...
A matéria da revista Realidade é extensa e o capcioso jovem omitiu trechos muito
interessantes e que podem comprovar a mediunidade de Chico Xavier. Por exemplo:
“Posto o título, o transe terminou, e a sessão também. Chico abre os olhos, faz
massagens no globo ocular, descansa alguns segundos e, com sua voz mansa de
bispo antigo, começa a ler o que psicografou.
De repente estanca e se volta para dona Dalva:
- Tem alguém com gravador!
- Não tem, Chico. Já olhamos.
- Tem, sim! “Eles” estão dizendo!
Dona Dalva obedece. Faz uma revisão geral nas pessoas presentes e desconfia de
um deputado fluminense muito equipado com máquinas fotográficas. O homem se
assusta:
- Mas dona, o meu é gravador de bolso, minúsculo, que não faz o menor barulho –
como foi que a senhora descobriu?
Desligado o gravador, Chico recomeça a leitura. Ao fim, anuncia o autor: Emmanuel.
Um comentário geral:
- Que beleza! Graças a Deus.”.
Matéria completa da revista Realidade de 1971, pelo repórter Hamilton Ribeiro:
http://www.imagick.org.br/pagmag/turma2/xavier5.html
Em suma: O rapaz especulou mais uma vez e foi extremamente sofista.
3) EEG (EletroEncefaloGrama): O argumento deste jovem para desqualificar a
mediunidade de Chico Xavier com base em um EEG é tão pueril que chega a ser
risível. Os fenômenos ditos paranormais ainda são incógnitos à neurologia. O EEG
mede os níveis das descargas elétricas no cérebro e não a mediunidade. Quem
garante que, em um contato mediúnico, o cérebro de uma pessoa não sofre
alterações bioquímicas, que podem influenciar eletricamente a massa cefálica?
Quem é este rapaz para tirar conclusões a partir de uma análise estritamente
técnica de um EEG? O fato é que não há um registro sequer de algum ataque
epilético de Chico Xavier. As reações registradas pelo EEG só ocorriam nos
processos de transe mediúnico. Isto não determina estado patológico, mas
alteração mediante alguma força alheia, pois só ocorria nos estados de transe. Não
é preciso ser cientista neurológico para perceber que mediunidade não é doença e
que merece estudos mais sérios e aprofundados, pois é evidente que algo não
patológico atua no encéfalo durante o processo mediúnico. “No caso de Chico
Xavier, exames de eletroencefalograma apontaram mente sadia em estados
normais de consciência. Quando em transe, no entanto, o diagnóstico era outro:
epilepsia. Por razões inexplicáveis, as ondas cerebrais se alteravam nesses
instantes, mas ele não era, de fato, epiléptico. ““Mediunidade é um ‘talento’, não
tem nada a ver com religião, loucura, epilepsia ou misticismo”, afirma Facure”
(fonte: http://www.diaadiarevista.com.br/News/13/2746/mediunidade.aspx).
Continua...
Trecho da carta de Alexander Moreira-Almeida (Professor Adjunto de Psiquiatria e
Semiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora –
UFJF – Diretor do NUPES – Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da
UFJF) a Sérgio Gwercman (Diretor de Redação da Superinteressante): “Sobre o
eletroencefalograma, enviei para a repórter dados da Liga Brasileira de Epilepsia e
de vários pesquisadores enfatizando que não é possível fazer um diagnóstico de
epilepsia com base apenas neste exame e ainda menos com base em um
fragmento muito pequeno e sem descrição das condições em que ele foi realizado”.
Portanto, está óbvio que apenas um EEG não invalida a mediunidade de Chico
Xavier. Este foi um argumento muito fraco e parcial, que não evidenciou coisa
alguma contra Chico Xavier.
Este jovem é tão confuso em sua ânsia de prevalecer sua opinião, que, em alguns
momentos, ele acusa Chico Xavier de farsante, em outros, ele afirma que Chico
Xavier era doente mental e, em outros, ainda diz que era epilético. É totalmente
inconcebível alguém ser charlatão e desequilibrado mental ao mesmo tempo, e
também ser epilético, diga-se de passagem. O fato é que, até agora, ele não
conseguiu provar que Chico Xavier era embusteiro, doente mental ou epilético.
Nota-se que, tal qual um fanático religioso, este rapaz tenta fazer os outros
engolirem as suas opiniões de qualquer jeito, sem provas consistentes. Lastimável!
Em suma: Mais uma vez este jovem só especulou e foi demasiadamente parcial.
4) Charlatanismo O. D. (Otília Diogo): Na falta de provas cabais que
desmascarem Chico Xavier, o rapaz retoma a questão das fraudes de Otília
Diogo. Está claro que o charlatanismo era de autoria e perpetrado por Otília
Diogo, mas o jovem caluniador tenta de alguma forma desqualificar a
mediunidade de Chico Xavier, associando ao charlatanismo de Otília Diogo.
Ele mesmo chega a afirmar que a farsa era de Otília Diogo. Outrossim,
referindo-se ao Chico Xavier, o jovem detrator afirma: “TALVEZ ele também
fosse parte dessa farsa”. Ou seja, o jovem acusador não tem nem certeza
do que fala, pois não tem provas concretas; ele tão somente supõe! Volto a
lembrar que ele disse que exporia 10 provas que desmascaram Chico Xavier
e não 10 especulações.
Uma coisa é ser cúmplice, outra é ser o embusteiro. Isto já foi bem
explicado anteriormente. Reiterando: O charlatanismo de Otília Diogo não
evidencia que a mediunidade de Chico Xavier era uma farsa.
Em suma: Mais especulações e nada de provas.
5) Depoimento (Waldo Vieira): Este depoimento de Waldo Vieira não
prova qualquer farsa na mediunidade de Chico Xavier, porque o próprio
Waldo Vieira confirma a veracidade da mediunidade de Chico Xavier (1).
Este rapaz mente descaradamente ao afirmar que Waldo Vieira alega que as
psicografias de Chico Xavier eram fajutas. O próprio Waldo Vieira escreveu
livros em parceria com Chico Xavier (eu já disse isso), ou seja, Waldo Vieira
não acusaria Chico Xavier de fraudar psicografias, pois estaria atirando no
próprio pé (é só pensar, mas parece que este jovem não sabe usar o seu
bestunto para isso, antes de especular). Waldo Vieira confirma sim a farsa
de Otília Diogo, não de Chico Xavier. Repetindo: Otília Diogo protagonizou a
fraude e não Chico Xavier. Isto é fato. Isto é inegável!
Mais uma vez, na falta de provas, o desesperado detrator retorna ao
assunto da fraude de Otília Diogo. Das 10 alegadas “provas” contra Chico
Xavier, até agora 3 foram somente sobre o charlatanismo de Otília Diogo e
apenas especulações contra Chico Xavier.
Em suma: Mais especulações contra Chico Xavier e nenhuma prova.
6) Depoimento (Amauri Pena): O capcioso detrator foi parcial mais uma
vez nesta suposta prova. Ele falou tão somente da acusação do sobrinho de
Chico Xavier, mas não falou o histórico de Amauri Pena, nem os motivos
que o levaram denegrir o tio e nem o seu desejo de pedir desculpas. Esta
acusação de Amauri Pena, sobrinho de Chico Xavier, teria muita relevância
se não existissem as declarações de pessoas próximas, rechaçando-o.
“O jornal Diário da Tarde, também de Belo Horizonte, visando uma melhor
cobertura, enviou um repórter a Sabará para entrevistar Amauri, que
entretanto, ainda se encontrava na capital mineira. O repórter procurou
então o delegado Agostinho Couto, que informou ser o jovem um alcoólatra
inveterado, “um desordeiro”, que já tinha sido apanhado tentando roubar
uma casa e fora expulso da cidade por várias vezes pelo policial. O pai de
Amauri, Jaci Pena, confirmou as acusações, complementando: “Meu filho é
um doente da alma. Todo mundo sabe disso. É dado a bebidas. Ontem
mesmo eu o apanhei caído no jardim no maior pileque. Chico conhece
Amauri. As declarações dele não alteram nada.” (Diário da Tarde. apud op.
cit., p. 140.)”.
Continua...
(...) “Sem novos fatos que a alimentassem, a polêmica encerrou-se por si
só. Amauri Pena, ainda na condição de alcoólatra, veio a ser internado em
um sanatório na cidade de Pinhal, no interior do estado de São Paulo, tendo
vindo a falecer pouco tempo depois. Ainda de acordo com a pesquisa de
Souto Maior, o seu último desejo, algum tempo antes de falecer, foi o de
divulgar um documento com um pedido formal de desculpas ao tio, sem
que o conseguisse, uma vez que os então diretores da Federação Espírita
Brasileira decidiram adiar essa retratação sob a alegação de que os
adversários da Doutrina poderiam insinuar que Amauri fora forçado a se
arrepender (op. cit., p. 141)”. “Quanto às motivações de Amauri para as
declarações, Souto Maior cita duas hipóteses principais, ambas carecendo
de maior embasamento: a) a passional, segundo a qual Amauri pretenderia
impressionar e agradar uma jovem católica por quem estaria apaixonado; b)
a pecuniária, segundo a qual Amauri teria sido subornado por um padre
católico para desmoralizar Chico Xavier (op. cit., p. 141)”. (fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amauri_Pena).
Continua...
As declarações de Amauri Pena não se sustentaram, pois não foram comprovadas.
Não se pode julgar e muito menos condenar alguém se baseando tão somente nas
afirmações de apenas uma pessoa, sem evidências contundentes, ainda mais se esta
pessoa tiver conduta ignominiosa, como foi o caso de Amauri Pena. Toda acusação
ou declaração contra alguém deve ser comprovada para ser levada a sério, mas as
afirmações de Amauri Pena não foram comprovadas. Se as acusações de Amauri
Pena fossem verdadeiras, Chico Xavier não teria passado 75 anos psicografando e
publicado 451 livros, pois teria sido desmascarado e as declarações de Amauri Pena
teriam sido comprovadas nesse período de tempo (75 anos é tempo de sobra para
desmascarar qualquer embusteiro). Imagine se a justiça levasse em conta qualquer
acusação para condenar outrem, sem exigir provas! É comum parentes e amigos se
acusarem, se caluniarem, se ofenderem, etc., por motivos diversos. Todavia, sem
provas, não se pode levar a sério. Portanto, as declarações do sobrinho de Chico
Xavier não comprovaram e nem comprovam charlatanismo algum na mediunidade
de Chico Xavier.
Para saber mais sobre o assunto:
1. http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2005/03/310499.shtml
2.
http://www.apologiaespirita.org/apologia/artigos/001_A_Verdade_sobre_Chico_Xavier_e_a_Resposta_Espirita.pdf
Em suma: Este aspirante a sofista só especulou em cima de uma declaração sem provas.
7) Vida em Marte: De todas essas supostas provas, apenas essa acerca de
vida em Marte merece maior atenção, pois é um tema bem controverso, haja
vista que se trata de uma narração de um espírito (Maria João de Deus, mãe
de Chico Xavier) sobre uma excursão a Marte no plano espiritual, presente no
livro “Cartas de uma morta”. Nota-se que o espírito da mãe de Chico Xavier
fala de uma civilização em Marte, mas não deixa claro se tal civilização está
nos mesmos padrões vibratórios de nós outros (falo de partículas e
subpartículas constituintes da matéria). É nisso que reside a polêmica, pois já
foi provado matematicamente a existência de outras dimensões e universos
paralelos, completamente intangíveis para nós (a Ciência está começando a
engatinhar nessa área. Quem somos nós para dar certeza de algo?). Ou seja,
um espírito pode viajar por dimensões e universos paralelos sem sentir muita
diferença. Em suma, a psicografia em questão não afirma que existe vida em
Marte tal qual conhecemos, trata-se apenas do ponto de vista de um espírito
a partir de seu referencial: A Espiritualidade.
Continua...
Vida em Marte, nas obras de Chico Xavier, é literalmente muito controverso,
isto é, ainda não serve como prova sólida para desmascará-lo
mediunicamente, pois é justamente a controvérsia gerada que enfraquece a
contestação em questão. Toda prova, por si só, é integralmente irrefutável,
inquestionável, não dá margens a dúvidas, não gera polêmica. A prova
desfaz dúvidas, questionamentos e controvérsias. Prova que não se
enquadra nessas características não é prova, é apenas especulação. Uma
prova para desmascarar Chico Xavier, por exemplo, seria se ele tivesse
prescrevido uma receita ao hipotético enfermo inventado pelo repórter
Hamilton Ribeiro. Isto o teria desmascarado de verdade e seria realmente
uma prova, pois não seria passível de contestações, polêmicas e
questionamentos; seria integralmente irrefutável. Todavia, isto não ocorreu.
Provavelmente, durante seus 75 anos de psicografias, muitos devem ter
feito o mesmo que o repórter Hamilton Ribeiro para desmascarar Chico
Xavier, mas obviamente não alcançaram êxito.
Continua...
Há trechos interessantes no livro em questão. Trechos que foram escritos em 1935 e
que somente na década de 70 e há aproximadamente 10 anos (a partir de 2011)
foram comprovados ou estão em vias de comprovação. A saber: “Há ali um sistema
de canalizações, mas não por obras de engenharia dos seus habitantes, e sim por
uma determinação natural da topografia do planeta”. Isto foi confirmado pela
primeira vez pelas sondas Viking I e II na década de 70. Outro trecho: “As águas
são muito mais raras. As chuvas quase que se não verificam, mostrando-se o céu
geralmente sem nuvens. Afirmou-me o protetor que grande parte das águas desse
planeta desapareceram nas infiltrações do solo, combinando-se com elementos
químicos das rochas, excluindo-se da circulação ordinária do orbe”. Há
aproximadamente 10 anos, sondas têm detectado indícios de água corrente na
superfície de Marte, mas a água parece escorrer e penetrar no solo, ficando apenas
as marcas. As sondas mais recentes, com equipamentos mais precisos, têm
detectado mais desses fenômenos em Marte (isso, sem falar num lago de água
congelada). Descobertas recentes, como as da sonda Mars Reconaissance Orbiter:
“Hoje é incontestável que existe água no solo de Marte - robôs de exploração
encontraram gelo ali. Também há provas de que a água ainda pode brotar do
subsolo para a superfície, ainda que ela rapidamente desapareça na fina e gelada
atmosfera do planeta vermelho” (fonte: http:
//info.abril.com.br/noticias/ciencia/%C3%89-encontrada-1-prova-de-lago-em-marte-18062009-0.shl
).
Continua...
“Metano foi encontrado na atmosfera marciana (foi detectado pela Mars
Express, através da NASA Infrared Telescope Facility, no Havaí, pelo
observatório internacional Gemini Sul, no Chile, pela Mars Express Planetary
Fourier Espectrómetro (PFS) etc.). O metano não é uma molécula estável
na atmosfera, ele desaparece depois de algumas centenas de anos. Então,
se ainda é muito presente, ele deve ser regenerado de alguma forma. Duas
são as possibilidades: ou atividade vulcânica ou produção bacteriana. Existe
também uma terceira hipótese: o metano pode ser gerado pelo impacto de
um cometa em Marte, mas ninguém encontrou qualquer sinal de colisão
recente na superfície, e mesmo assim ela não poderia ter produzido efeitos
mais duradouros. É difícil apoiar a primeira hipótese, porque a TES sobre
Mars Global Surveyor e Mars Odyssey sobre o Themis (sensores térmicos
com resolução de 100 metros) nunca detectou qualquer atividade vulcânica
em Marte. Depois, a segunda hipótese que é a mais provável, que parece
haver algum tipo de atividade biológica em Marte” (fonte:
http://desconstruindoarazao.blogspot.com/2009/08/vegetacao-em-marte.html
).
Continua...
Analisando, sem proselitismos, este fato e desconsiderando completamente
a mediunidade: É, no mínimo, muitíssimo interessante que, em 1935, Chico
Xavier tenha conjeturado ou sonhado com fatos e possibilidades que,
somente no século 21, nossas sondas robóticas detectaram no ambiente
marciano.
São essas controvérsias, geradas por descobertas recentes, que invalidam a
suposta prova anunciada por este desinformado detrator, contra a
mediunidade de Chico Xavier, através do livro “Cartas de uma morta”.
Em suma: O rapaz especulou novamente, baseando-se em
suas conjecturas e pouca informação.
8) Plágio ou criptomnésia: Mais uma vez, na falta de provas
contundentes e argumentos convincentes, o jovem retoma o tema do livro
“Cartas de uma morta” como se fosse outra suposta prova. Aqui, ele cita a
alegação de que Chico Xavier teria escrito o livro “Cartas de uma morta”
plagiando o livro “Urânia”, de Camille Flammarion. Entretanto, ambos os
livros falam da mesma coisa, ou seja, não poderiam ser muito diferentes.
Por exemplo: Se Fulano escreve sobre as pirâmides egípcias e Sicrano faz o
mesmo. Quais seriam as diferenças? Ambos falariam das mesmas coisas.
Fulano não diria que a pirâmide de Quéops tem 10 lados e Sicrano não diria
que ela tem 8. Se você pedir para duas pessoas, em lugares diferentes,
descreverem o mesmo objeto, as descrições seriam iguais. Todos que
visitam o Cristo Redentor fazem narrativas parecidas. Filmes e livros sobre a
segunda grande guerra são muito similares, mas por que ninguém fala que
um plagiou o outro ou houve criptomnésia? Como se pode constatar, este
argumento de plágio não se sustenta, é pura especulação.
Em suma: O ansioso sofista especulou de novo sobre um
tema que já havia especulado antes.
9) Depoimentos diversos: O depoimento de Maurício Lopes não invalida
a mediunidade de Chico Xavier, pois não tem o respaldo de seus pais. No
site obraspsicografadas(2), Vítor Moura pergunta ao Maurício e este
responde, a saber: “No dia 19/07/2008, perguntado se eu poderia utilizar
seu depoimento para este blog e se ele poderia disponibilizar a carta, disse:
Você até pode usar meu depoimento, mas a carta é minha mãe quem tem e
eu não tenho como lhe fornecer algo que não é meu”. Como se pode ver,
Maurício não disponibilizou nem uma fotocópia da carta (isto é muito
suspeito). Maurício contou esta história/estória, mas não apresentou
evidência alguma (sempre a ausência de provas e evidências reais). É claro
que a carta não seria uma prova cabal, mas seria uma evidência de sua
existência real. Não desmascararia Chico Xavier, mas o seu conteúdo e a
grafia poderiam esclarecer mais um pouco a questão. Todavia, Maurício não
forneceu a carta e nem sequer se deu ao trabalho de pedir para sua mãe
tirar uma fotocópia da mesma. Isso não seria um bicho-de-sete-cabeças!
Continua...
No mesmo obraspsicografadas, Vítor Moura insiste com Maurício, mas
obtém outra negativa: “Disse-lhe que bastaria a transcrição da carta, e ele
respondeu em 22/07/2008: É que não tenho acesso à carta. É algo muito
pessoal da minha mãe… Coisa que ela guarda a sete chaves…”. Por que a
mãe de Maurício guardaria a sete chaves uma carta que ela tinha suspeitas
sobre a veracidade? Por que não poderia tirar umas simples fotocópias? Por
que a mãe ou o pai de Maurício não confirmou publicamente a declaração
de seu filho? É tudo muito suspeito! Não dá para ter como prova cabal
contra a mediunidade de Chico Xavier.
Chico Xavier recebia, em média 500 pessoas por sessão, a maioria ficava do
lado de fora. Portanto, imagine Chico Xavier e seus assistentes coletando
informações dessas pessoas; entrevistando dezenas ou até centenas de
pessoas diariamente. Imagine que teriam de anotar, pois seria inviável
memorizar. Imagine Chico Xavier tendo que ler e memorizar tanta
informação, para depois incluir nas psicografias, sem esquecer, errar e nem
trocar informações. Imagine o tempo despendido só nesta tarefa de coleta
e memorização. Além disso, ainda teria que ter tempo para escrever livros,
receitas, fazer caridade, visitar amigos, aconselhar, etc. Haja pique! Haja
memória!
Continua...
Chico Xavier teria de ser um superdotado com leitura e escrita dinâmica, ser
mestre em leitura fria e pastiche, possuir memória fotográfica e ter mais
preparo físico que um maratonista, e se conservar assim para além da
terceira idade, pois Chico Xavier psicografou até quando bem idoso. Seria
quase um super-herói de estórias em quadrinhos; quase um x-man. Se
Chico Xavier era doente mental, como alega o sofista do vídeo, então ele
não poderia ser superdotado e nem o poderoso chefão de uma sinistra rede
de espiões, como também alega o ansioso sofista. Isto seria paradoxal!
Uma grande quantidade de pessoas buscava mensagens psicografadas por
Chico Xavier: “Lembro que, na maioria das vezes, as cartas eram para
pessoas que estavam do lado de fora do centro. As cartas do Chico sempre
tinham um remetente e um destinatário. Então íamos gritando o nome pela
multidão, ‘carta de cicrano para fulano’, até acharmos para quem era a
mensagem. Era impressionante ver a emoção daquelas pessoas” (fonte:
http://www.sidneyrezende.
com/noticia/80401+100+anos+de+chico+xavier+amigo+do+medium+fala+sobre+ajuda+da+psicografia
).
Continua...
É curioso o fato deste capcioso sofista ateu, que se julga cético, respaldar-
se nas declarações de Waldo Vieira, que é espiritualista. Contudo, Waldo
Vieira jamais desqualificou a mediunidade de Chico Xavier.
O pseudocético deste vídeo fala de mensagens padronizadas às pessoas
que Chico Xavier não tinha informações (“nem todas as pessoas
conseguiam ter uma audiência com Chico Xavier”), afirmando que muitas
dessas pessoas ficavam decepcionadas com a padronização nas psicografias
(“repetição de mensagens”). Por fim, sem ter como comprovar a sua
afirmação, ele garante somente com suas próprias palavras que isso é
verdade e fala que é só pesquisar (ele tergiversa e sai pela tangente: “e
isso daí é um fato conhecido; se vocês procurarem, vocês vão ver”). Ele
sequer apresenta algum link ou reportagem que confirme cabalmente as
suas colocações. Falou em depoimentos diversos, mas só apresentou o
depoimento de Maurício Lopes e sem as devidas comprovações que
corroborariam com as declarações de Maurício. Falou que muitas pessoas
ficavam decepcionadas com psicografias padronizadas, mas não mostrou
um depoimento com comprovações reais de tais padronizações. O sofista
falou muito, foi prolixo e não provou coisa alguma mais uma vez.
Continua...
Vale acrescentar que a grande maioria dos que buscavam mensagens
psicografadas por Chico Xavier só informavam, no máximo, seus nomes e o
da pessoa falecida: “Entramos numa sala com cem pessoas. Eu entrei
sozinha. A gente ficava na fila e Chico Xavier, sentado no birô. Ele
perguntava somente quem era a pessoa de quem se queria receber a
comunicação, meu nome e do meu marido”, recorda Edite.”. (...) “O
chamado foi claro: ‘Marcos Emanuel quer falar com a sua mãe Edite
Teixeira Nunes’.”. (...) “A mensagem esclarecia e dava detalhes sobre as
circunstâncias da morte, sobre a qual o médium não teve nenhuma
informação anterior.”. (...) “Para Edite, não há dúvidas de que a autoria da
carta era de seu filho. “A mensagem tinha a letra e a assinatura do meu
filho. Falava o nome da noiva, da avó, nas cidades de Recife, Caruaru,
Arcoverde, Campina Grande. Nada disso Chico sabia”, assegura ela. O texto
cita ainda o retrato da noiva encontrado em cima da mesa de cabeceira do
quarto onde ele morreu. “Parecia que eu estava ouvindo ele falar. Foi
muito emocionante”, lembra, enumerando as provas de veracidade.”.
(fonte:
http://www.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/especiais/chico_xavier/cartas.shtml
)
Continua...
Documentário “As Cartas Psicografadas por Chico Xavier”:
http://www.quiosqueazul.com.br/2010/11/as-cartas-psicografadas-por-chico.html
Um pequeno testemunho sobre Chico Xavier:
http://www.sidneyrezende.com/noticia/80279+100+anos+de+chico+xavier+ele+e+um+enigma+conta+biografo+do+medium
Para saber mais: http://www.youtube.com/watch?v=0r3b2Rvj2HQ
Em suma: Depoimentos sem comprovações não passam de meras especulações.
10) Histórias Diversas: Antes de qualquer coisa, o rapaz só contou
1(uma) história. Mais uma vez este capcioso pseudocético contou parte da
história, não foi imparcial tal qual um verdadeiro cético. O médico psiquiatra
que analisou o “caso dos espíritos armados de revólver”, dr. Alberto Lyra,
espírita, também tinha outro ponto de vista sobre esta questão, segundo a
matéria do jornalista Hamilton Ribeiro, a saber: “Um espiritualista, o mesmo
dr. Alberto Lyra, ex-presidente do Instituto Paulista de Parapsicologia e ex-
presidente da Sociedade Brasileira de Teosofia, analisando o mesmo
episódio: - O patológico não exclui, nem deforma, o fenômeno paranormal,
ou sobrenatural. Eu acredito na existência dos espíritos, e pode muito bem
tudo ter-se passado conforme o relato de Chico Xavier” (fonte: http:
//www.imagick.org.br/pagmag/turma2/xavier5.html). Foram as palavras do
dr. Alberto Lyra, mas o capcioso detrator não mencionou este trecho, só
para prevalecer a sua opinião (atitude típica de um fanático). Vê-se que o
psiquiatra reconheceu indiretamente as limitações da medicina de então na
área psi. Na época desta matéria da revista Realidade, não existiam estudos
e pesquisas sérias e aprofundadas sobre mediunidade e transtornos mentais
e neurológicos tais como epilepsia e esquizofrenia, mas atualmente a
história é outra.
Continua...
Hoje em dia, existem muitos estudos e pesquisas que apontam
similaridades e diferenças entre distúrbios neurológicos e mentais e a
mediunidade.
“Tentar explicar as manifestações espirituais através do estudo isolado do
cérebro é a mesma coisa que tentar entender o vôo do avião descartando
as leis da aerodinâmica. A própria física quântica vem provando que os
elementos que compõem o átomo passam para outras dimensões conforme
o ambiente que os rodeia, transformando a ciência materialista numa
ciência de possibilidades” (fonte:
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/414767).
Waldo Vieira, por exemplo, nunca afirmou que Chico Xavier fosse epilético
ou portador de algum tipo de enfermidade mental. Vale ressaltar que Waldo
Vieira é médico e conviveu próximo a Chico Xavier tempo suficiente para
saber se este era epilético ou não, ou possuidor de alguma moléstia mental.
Igualmente, outras pessoas, próximas a Chico Xavier, também nunca
declararam que ele fosse epilético ou doente mental.
Continua...
A parcialidade deste rapaz ao citar apenas o trecho incompleto da matéria
tira toda a credibilidade de suas declarações. Mais uma vez, ele especulou,
pois o parecer superficial do dr. Alberto Lyra, em 1971, não prova que Chico
Xavier era epilético e nem invalida a sua mediunidade. Para se constatar um
quadro epilético faz-se necessário uma série de exames, não apenas uma
análise aparente de sintomas similares. Se fosse assim, toda dor de barriga
seria gases. Além disso, o jovem sofista baseou-se apenas no parecer
incompleto de um psiquiatra em 1971. A psiquiatria evoluiu de lá para cá.
Este jovem enganador está muito defasado para sua época e idade! A
parcialidade e o excesso de sofisma deste rapaz caracterizam muita má-fé e
especulação, invalidando qualquer pretensa prova ou evidência.
Em suma: O jovem finalizou sem provar coisa alguma mais uma vez.
Realmente, provas verdadeiras desmascaram qualquer embusteiro.
Todavia, não foram provas.
Foram tão somente puras especulações.
Especulações não são provas.Especulações não desmascaram ninguém.
Portanto, Chico Xavier não foi desmascarado!
O rapaz está mais para fanático com grave dissonância cognitiva do que para
cético. Ele especulou, foi muito parcial e usou de muita má-fé. Disse que
apresentaria “10 provas e vidências que desmascaram Chico Xavier”, mas só
fez especulações já há muito repetidas e refutadas. Das 10 supostas provas,
ou melhor, pseudoprovas que desmascarariam Chico Xavier, 3 só
desmascararam Otília Diogo, 2 foram especulações iguais (sobre o livro
“Cartas de uma morta”), restando apenas 6, que não passaram de puras
especulações. Nada foi realmente provado contra a mediunidade de Chico
Xavier. Especulações não são provas! Especulações não desmascaram
ninguém! Portanto, em vez de “10 provas e evidências que desmascaram
Chico Xavier”, deveria ser ‘6 especulações contra Chico Xavier’ ou ‘6
pseudoprovas contra Chico Xavier’ ou, simplesmente, ‘O que eu penso sobre
Chico Xavier’. Na verdade, quem provou ser uma fraude foi ele, com seus
sofismas, calúnias e parcialidades, sem nada provar. Embromou, enganou e
não desmascarou Chico Xavier. Isto é charlatanismo!
Somente os tolos caem em todo esse engodo, armado por este charlatão!
Conclusão
Entrevista com David Nasser (então repórter da revista Cruzeiro)
confirmando a veracidade da mediunidade de Chico Xavier e demonstrando
arrependimento pelo que fez:
http://www.youtube.com/watch?v=sUdHI1UsZ-g
(4) Vídeo com declarações de Waldo Vieira acerca das materialização de
Otília Diogo:
http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/waldo-vieira-responde-a-dvidas-sobre-fraudes-de-chico-xavier-e-otlia-diogo
e
http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/waldo-vieira-acusa-chico-xavier-e-os-outros-mdiuns-de-uberaba-de-fraude
(2) Depoimento suspeitíssimo de Maurício Lopes contra Chico Xavier:
http://obraspsicografadas.haaan.com/2009/chico-xavier-um-impostor-depoimento-de-um-internauta
Atenção: É preciso averiguar antes de crer em qualquer coisa publicada.
Cuidado: O excesso de ceticismo oblitera o raciocínio e deixa de ser
ceticismo para tornar-se obscurantismo. Excesso de ceticismo é tal qual
excesso de religiosidade, e ambos conduzem ao fanatismo.