Yessayan, Pricila Página 2 de 3
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O filme retrata Nelson Mandela como uma pessoa (i.) autoconfiante - uma vez
que tomada uma decisão ou executado um plano de ação ele ia até o fim até alcançar
o seu objetivo, como manter o time de rugby; (ii.) capaz de liderar esforços para
mudança - conquistou o apoio dos seus pares ao explicar as suas motivações e a sua
visão para manter o time de rugby; (iii.) integra - convidou os funcionários do antigo
governo a continuarem em seus postos de trabalho e confiou que os guardas
treinados pela ISIS iriam protegê-lo. Para ele não importava qual a origem do
indivíduo, mas sim seus conhecimentos e habilidades; (iv.) otimista - é sempre
sorridente, apesar de sua história (ou por conta dela), acredita em um futuro melhor
para seus compatriotas. Entretanto, em momentos de fraqueza, busca em um poema
a motivação que precisa para seguir em frente; e (v.) cheio de empatia - sabe que ao
reconhecer o trabalho da Sra. Brits que lhe serve café e aprender os nomes de todos
os jogadores de rugby fará com que se sintam incluídos.
Já François, como o seu time, estava desmotivado e cansado do gosto da
derrota. Faltava-lhe autoconfiança e automotivação, quando o guarda lhe perguntou
se iriam ganhar deveria ter respondido com um sonoro "SIM", porém, disse apenas
que fariam o melhor. A sua evolução ocorre depois que encontra com Mandela e
recebe um desafio. Demonstra integridade ao dizer a sua equipe que devem mudar
de atitude indo contra a vontade deles e ao deixá-los fazer as suas próprias escolhas.
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Nelson Mandela atua como coach, questiona François para que ele reflita e
encontre um propósito. Estabeleceu uma meta clara: “vencer o campeonato mundial”
e com as ferramentas certas de motivação (unificar o país em prol da paz) e
incentivos (respeito dos compatriotas, reconhecimento mundial), aos poucos foi
tornando-se cada vez mais atingível.
Para incentivar François e colocar o seu plano em prática, utilizou a publicidade
para divulgar esta mensagem. Com o slogan "um time, um país" e ações como o dia
de treino com o time de rugby para crianças, procura comunicar que o país não tem
mais divisões e que a partir daquele momento estão todos unidos pelo amor ao
esporte. Inclusive ao assistir a reportagem, fala como aquela imagem representa todo
o conceito de sua campanha, muito mais que os números e gráficos.
No final do campeonato mundial, nos últimos sete minutos, o placar marca 12 à 9
e, de repente, a torcida começa a cantar o hino Nacional da África “Nkosi Sikelel'
iAfrika”. Então, o capitão chama os membros da equipe e diz “Levantem a cabeça, me